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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/06/2015
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5- O MARKETING
DA LOUCURA
VENDER DOENÇAS A PESSOAS SÃS, PREOCUPADAS
Os psiquiatras dizem--nos que a forma de resolver comportamentos indesejáveis é alterando a química cerebral com um comprimido.
Mas
ao contrário de um medicamento comum como a insulina, os medicamentos
psicotrópicos não têm uma doença alvo mensurável para tratar, e podem
transtornar o equilíbrio delicado dos processos químicos que o corpo
precisa para funcionar bem.
Não obstante, os psiquiatras e as
companhias farmacêuticas têm usado estes medicamentos para criar um
mercado enorme e lucrativo.
E eles têm feito isto nomeando cada
vez mais comportamentos indesejáveis como "perturbações médicas" que
requerem medicação psiquiátrica
Mas será que estas realmente se deviam chamar doenças?
A questão é portanto:
Como
é que os medicamentos psicotrópicos, sem uma doença alvo, sem poderes
curativos conhecidos e uma lista longa e extensa de efeitos secundários,
se transformam no tratamento indicado para todo o tipo de distúrbios
psicológicos?
E como é que os psiquiatras que apoiam estes medicamentos conseguiram dominar o campo do tratamento mental?
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Os "retratos da liberdade" das
mulheres que tiram as burcas ao
escapar do Estado Islâmico
"Todas
as mulheres que já vi, assim que saem das zonas do Estado Islâmico,
arrancam e depois atiram com esta vestimenta, como se materializassem o
seu sentimento de liberdade", explica o fotojornalista.
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Nas
zonas do Iraque e da Síria controladas pela organização terrorista
Estado Islâmico, as mulheres são obrigadas a usar burcas negras que as
cobrem completamente, e vivem num clima de opressão.
Ao chegar à região de Rojava, tendo conseguido escapar do território, estas duas mulheres tiraram as burcas ainda nos carros que as resgatavam, e foram fotografadas por Jack Shahine, que partilhou as imagens na sua conta do Twitter.
"Quando chegam às zonas controladas pelos curdos, elas deitam ao chão as burcas negras e exprimem a alegria de se sentirem de novo livres", explica o fotojornalista Jack Shahine ao Huffington Post.
*Muita coragem!
Ao chegar à região de Rojava, tendo conseguido escapar do território, estas duas mulheres tiraram as burcas ainda nos carros que as resgatavam, e foram fotografadas por Jack Shahine, que partilhou as imagens na sua conta do Twitter.
"Quando chegam às zonas controladas pelos curdos, elas deitam ao chão as burcas negras e exprimem a alegria de se sentirem de novo livres", explica o fotojornalista Jack Shahine ao Huffington Post.
*Muita coragem!
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* Não concordamos com Vasco Lourenço, Bruno de Carvalho é um caso de polícia, porque de maluco não tem nada.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Vasco Lourenço:
«Bruno de Carvalho é um caso
de psiquiatria»
O antigo membro do Conselho Leonino Vasco Lourenço
teceu críticas a Bruno de Carvalho, nomeadamente sobre a condução do
processo que terminou no despedimento de Marco Silva, que faz o coronel sentir-se "envergonhado" com o clube.
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"Bruno
de Carvalho é um caso de psiquiatria. Não o apoiei nas eleições e
manifestei a minha preocupação no caso de ser eleito. Agora estava
relativamente satisfeito com muitas das ações que tem desenvolvido, mas
começo a temer que aquele meu receio venha a ser uma realidade",
comentou Vasco Lourenço a Record.
* Não concordamos com Vasco Lourenço, Bruno de Carvalho é um caso de polícia, porque de maluco não tem nada.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Alemanha é país da UE com "maior exploração" de trabalhadores portugueses
O Sindicato da Construção de Portugal apontou, esta sexta-feira, a Alemanha como "o país da União Europeia onde há maior desregulação e exploração" de trabalhadores portugueses do setor, assegurando que serão cinco mil os operários nacionais nesta situação.
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"Neste momento os trabalhadores
portugueses que lá estão são mais explorados do que em Portugal. Em
Portugal, um operário qualificado ganha 545 euros, na Alemanha um
operário alemão qualificado ganha 3.200 euros, no mínimo, mas os
portugueses estão lá a ganhar 900 euros", afirmou o presidente do
sindicato, Albano Ribeiro, em declarações à agência Lusa.
Segundo o dirigente sindical -
que durante este mês se deslocará a Berlim, Leipzig e Estugarda, na
Alemanha, para acompanhar a situação dos trabalhadores portugueses --
são "muito graves" as "condições sociais e laborais" em que se encontram
muitos dos operários nacionais que para lá emigraram na sequência da
"maior crise de sempre" vivida pelo setor em Portugal.
"Há trabalhadores que ganham 900 euros a viver em barracas e em carrinhas, para mandar dinheiro para a família em Portugal. Já tenho algumas imagens com as condições em que estão a viver, mas vamos trazer mais documentos da Alemanha" evidenciando os "baixos salários" e a "falta de instalações sociais", referiu.
De acordo com Albano Ribeiro, nos últimos cinco anos terão emigrado para a Alemanha cerca de 15.000 trabalhadores portugueses da construção e, se muitos foram através de empresas "idóneas", recebendo "praticamente o mesmo que os trabalhadores alemães", serão cerca de 5.000 os que, por terem saído por intermédio de angariadores de mão-de-obra, se encontram agora num "mercado paralelo".
"Eles vão através de angariadores, que recebem das empresas locais bem mais do que os 900 euros que pagam aos trabalhadores portugueses", disse, considerando que a atual situação é "bem pior" do que a da primeira geração de emigrantes portugueses na Alemanha, que na altura o fizeram "por iniciativa própria e não através de angariadores".
* Merkel trata os países periféricos como se fossem do terceiro mundo. Mas a grande culpa é partilhada por Passos Coelho e Paulo Portas que atiraram para a miséria centenas de milhar de portugueses, a situação de quase esclavagismo dos emigrantes nacionais tem dois cúmplices associados, convém não esquecer.
"Há trabalhadores que ganham 900 euros a viver em barracas e em carrinhas, para mandar dinheiro para a família em Portugal. Já tenho algumas imagens com as condições em que estão a viver, mas vamos trazer mais documentos da Alemanha" evidenciando os "baixos salários" e a "falta de instalações sociais", referiu.
De acordo com Albano Ribeiro, nos últimos cinco anos terão emigrado para a Alemanha cerca de 15.000 trabalhadores portugueses da construção e, se muitos foram através de empresas "idóneas", recebendo "praticamente o mesmo que os trabalhadores alemães", serão cerca de 5.000 os que, por terem saído por intermédio de angariadores de mão-de-obra, se encontram agora num "mercado paralelo".
"Eles vão através de angariadores, que recebem das empresas locais bem mais do que os 900 euros que pagam aos trabalhadores portugueses", disse, considerando que a atual situação é "bem pior" do que a da primeira geração de emigrantes portugueses na Alemanha, que na altura o fizeram "por iniciativa própria e não através de angariadores".
* Merkel trata os países periféricos como se fossem do terceiro mundo. Mas a grande culpa é partilhada por Passos Coelho e Paulo Portas que atiraram para a miséria centenas de milhar de portugueses, a situação de quase esclavagismo dos emigrantes nacionais tem dois cúmplices associados, convém não esquecer.
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RICARDO ARAÚJO PEREIRA
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IN "VISÃO"
04/06/15
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Anéis de ouro a um tostão
O 'Momento Mastóideo', que me orgulho de ter cunhado, ocorre sempre que uma tia da província se deixa impressionar pela erudição de um rico filho
Assistiu-se esta semana, na imprensa portuguesa, a mais um
"Momento Mastóideo". O "Momento Mastóideo", que eu assinalo sempre que
posso, é inspirado naquele passo do filme "A Canção de Lisboa" em que
Vasco Santana, já reformado da vida boémia, responde a todas as questões
do exame de medicina, incluindo à última, e mais difícil, sobre o
esternocleidomastóideo. "Rico filho! Ele até sabe o que é o mastóideo!",
comenta uma das tias da província, muito impressionada. O "Momento
Mastóideo", que me orgulho de ter cunhado, ocorre sempre que uma tia da
província se deixa impressionar pela erudição de um rico filho.
Esta semana, a tia da província foi o jornal Público. Três quartos da
primeira página de domingo eram dedicados a um trabalho sobre linguagem
corporal. O título era: "Os gestos que traíram os protagonistas do caso
BES". Por baixo, dizia: "Um especialista em linguagem corporal analisou
os depoimentos na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES e
chegou a conclusões surpreendentes." As conclusões surpreendentes são,
em resumo, estas: todos, ou quase todos os inquiridos mentiram à
comissão ou, pelo menos, não disseram tudo o que sabiam. Peço ao leitor
que contenha a surpresa. Imagino os espasmos violentos que experimenta
nesta altura. A culpa foi minha, que não o preveni para o assombro que
ali vinha.
O rico filho é Rui Mergulhão Mendes (RMM), "especialista em apurar a
veracidade de testemunhos através da linguagem corporal", a quem o
Público pediu para analisar os depoimentos de Ricardo Salgado, Carlos
Costa e outros. O jornal avisa que o especialista é "formado no Body
Language Institute, de Washington". (Rico filho! Ele até estudou num
instituto localizado no estrangeiro!) Quem desejar saber mais sobre este
instituto deve dirigir--se ao site de Janine Driver, chamado "Lyin'
Tamer" ("A Domadora de Mentirosos"), que é a fundadora, presidente e
proprietária do prestigiado instituto. O site inclui um vídeo de um
talk-show diurno em que Driver é convidada para dar conselhos acerca da
linguagem corporal de senhoras que pretendem engatar cavalheiros em
bares. E tem também uma ligação para o Body Language Institute, que
promete "Cursos certificados para potenciar a confiança, o carisma e a
carreira". Vê-se que RMM concluiu o curso com aproveitamento, porque
apresentar-se como "especialista formado no Body Language Institute, de
Washington" gera muito mais carisma do que dizer que se frequentou umas
aulas ministradas por uma autora de livros de auto-ajuda. De acordo com o
Público, os especialistas em linguagem corporal são tão importantes que
"os canais de televisão norte-americanos convocam regularmente peritos
na análise da linguagem não-verbal para comentarem, em horário nobre, os
casos mediáticos". (Ricos filhos! Eles até são convidados para falar
nas televisões da América! E em horário nobre!) Não admira, por isso,
que a análise de RMM tenha detectado, segundo o Público, "muitos
indícios de mentiras, inverdades, omissões, lapsos linguísticos e
incongruências". Como é evidente, eu, que ainda hoje não sou capaz de
distinguir uma mentira de uma inverdade, quis saber mais sobre o estudo
do especialista.
O método de detecção de mentiras (e também de inverdades) consiste na
análise de "micro-expressões". RMM observou "assimetrias nas
sobrancelhas" de Álvaro Sobrinho, "desaparecimento corporal" em Ricardo
Salgado, um "leve levantamento do lábio superior" em Carlos Tavares, um
"fechar mais prolongado dos olhos" em Zeinal Bava, um "microtoque no
nariz" de Paulo Portas e um "levantamento assimétrico de um dos cantos
da boca" em Granadeiro. Quase todos os inquiridos recorreram ao
igualmente suspeito "acto de ventilar". No entanto, o especialista
dedicou a maior parte da sua atenção a comichões. Neste ponto, o Público
pergunta, e bem: "Como distinguir uma simples comichão, normal, de um
sinal emocional?" RMM tem experiência em destrinçar comichões e não se
atrapalha: "Não há comichões por acaso. Os micropruridos que aparecem na
cara surgem por indicação do nosso cérebro. Pica-nos ali e não é sem
querer. Porque é que tocar no nariz está tão associado à questão da
mentira? Porque irrigamos mais sangue e a extremidade do nariz é mais
sensível e o sangue jorrou ali ou faltou (...). E faz comichão. (...)
Quando ocorre um pico de comichão e nós coçamos, geramos uma sensação de
acalmia, é uma forma micro de nos pacificarmos (...)." Para uma pessoa
que, como eu, passa grande parte do dia a coçar-se, esta revelação é
perturbadora. Eu minto quando estou a ler, minto a ver televisão, por
vezes minto até a dormir.
RMM avança ainda com uma descoberta que escapou a todos, incluindo
aos deputados da comissão que, distraídos com insignificâncias como o
conteúdo dos testemunhos, também já tinham deixado passar em claro a
maior parte das comichões: "Há um pormenor curioso: Portas e Salgado iam
rigorosamente vestidos da mesma forma, com a mesma gravata, o mesmo
casaco, a mesma camisa. O que nada nos diz sobre linguagem corporal, mas
não deixa de ser interessante." Muito, muito interessante. Acabo,
aliás, de fundar o Instituto da Indumentária Equivalente, cujo objecto
de estudo é, precisamente, a influência da alfaiataria nas comissões de
inquérito. Fico à espera do telefonema do Público. Temos primeira página
para o próximo domingo.
IN "VISÃO"
04/06/15
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Falido Dolce Vita Coimbra à venda
por 58,6 milhões de euros
O falido centro comercial Dolce Vita Coimbra foi
posto à venda por 58,6 milhões de euros, menos quase 20 milhões do que o
total de créditos reconhecidos no processo de insolvência apresentado
pela espanhola Charmartín, que tem em curso a liquidação judicial de
quase todos os seus activos em Portugal.
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Depois dos Dolce Vita do Porto e de
Vila Real, assim como o Monumental, em Lisboa, chegou a vez do Dolce
Vita Coimbra. Em processo de insolvência, não tendo sido apresentado
plano de recuperação – nem pela proprietária, a espanhola Chamartín, nem
por algum dos credores -, o centro comercial anexo ao Estádio Cidade de
Coimbra seguiu para liquidação.
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Colocado no mercado pelo gestor judicial desta falência, o anúncio da
venda do Dolce Vita Coimbra refere como valor base de alienação 58,6
milhões de euros, montante que fica 19,2 milhões de euros abaixo do
total da dívida reconhecida em sede de processo de insolvência.
Cerca de 77,4 milhões dos 77,8 milhões de euros de créditos
reconhecidos pertencem à LSREF3 Octopus Investments, sociedade que
pertence à "private equity" norte-americana Lone Star, a mesma que
adquiriu recentemente a empresa responsável pelo desenvolvimento do
"resort" de Vilamoura.
Serão admitidas propostas tanto para a compra como para a dação em
cumprimento dos activos. Ora como a avaliação do empreendimento é
inferior aos créditos da LSREF3, que estão garantidos por hipoteca, "a
dação em cumprimento apenas poderá ser realizada a favor de credores
hipotecários de primeiro grau" – ou seja, à sociedade da Lone Star.
Entretanto, o Dolce Vita Porto, situado junto ao Estádio do Dragão,
recebeu uma única proposta de compra – não se conhece o nome da entidade
investidora, mas sabe-se que terá superado o valor mínimo de licitação
de 41,5 milhões de euros, bastante abaixo dos 111 milhões de euros de
dívida. Já o Dolce Vita Douro, localizado em Vila Real, que acumulou uma
dívida de 64,3 milhões de euros e que estava à venda por 43,4 milhões
de euros, não recebeu qualquer proposta de compra, pelo que deverá
voltar em breve novamente ao mercado.
O centro comercial Dolce Vita Monumental, em Lisboa, também vai ser
posto à venda, tendo entrado em processo de insolvência com uma dívida
de 79,1 milhões de euros. Todos estes Dolce Vita têm como credor
hipotecário a LSREF3.
* A história diz-nos que os impérios nunca foram eternos, as megalomanias também não.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Autoridade da Concorrência
não se opõe à privatização da EGF
A Câmara de Loures informou hoje que já foi notificada pela Autoridade da Concorrência (AdC) de que este regulador não se opõe à operação de aquisição do capital da Empresa Geral de Fomento (EGF) pela SUMA.
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O projeto de decisão da AdC, agora comunicado aos municípios, surge depois de em fevereiro deste ano este regulador ter desencadeado uma "investigação aprofundada" ao processo de privatização da EGF, mais concretamente à aquisição daquela empresa pelo consórcio SUMA, liderado pela Mota-Engil.
Em setembro de 2014, o Governo anunciou que o consórcio tinha vencido o concurso para a privatização de 95% do capital da EGF.
* A EGF é uma importantíssima empresa na gestão dos resíduos sólidos, privatizá-la é condená-la a uma gestão de lucro fácil que não se coaduna com o propósito actualmente em vigor. O governo quer arrecadar dinheiro custe o que custar para mais acções de "ingenharia" financeira.
Temos de saber olhar para as empresas numa prespectiva de futuro, somos contra a privatização da TAP por ser uma empresa de referência. A EDP e a REN deixaram de ser portuguesas para pertencerem em grande percentagem ao estado chinês, a PT é gaulesa, a ANA idem.
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HOJE NO
"i"
"i"
Tony Blair nomeado para combater
o antissemitismo na Europa
O antigo chefe de governo tinha acabado de concluir o seu trabalho como enviado especial da União Europeia para o Médio Oriente.
O antigo
primeiro-ministro britânico, Tony Blair, foi nomeado responsável
máximo do Conselho Europeu da Tolerância e Reconciliação (ECTR). A
organização europeia tem como missão combater o racismo, o
antissemitismo e a xenofobia. Tony Blair sucede ao antigo presidente da
Polónia, Aleksander Kwasniewski, na liderança de uma entidade que conta
com a colaboração de José Maria Aznar.
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Num comunicado, o antigo enviado
especial da União Europeia para o Médio Oriente mostrou satisfação pela
nomeação do presidente Moshe Kantor. Tony Blair disse que "o trabalho
que temos pela frente é crucial porque ainda existem injustiças,
discriminações e formas de violência no continente", tendo acrescentado
que "os sinais de extremismo e antissemitismo provocados por algumas
forças nacionalistas ameaçam os valores da liberdade, igualdade e desejo
de paz".
O presidente do ECTR, Moshe Kantor,
justificou a escolha devido à intervenção do antigo chefe de governo em
vários conflitos internacionais, bem como nas catástrofes humanitárias
da Serra Leoa e Kosovo. O responsável da entidade europeia enalteceu o
trabalho realizado que contribuiu para o desenvolvimento das populações.
* É que nem havia homem mais geitoso para o lugar, explicamos, Tony Blair, Aznar e Durão Barroso foram os três acólitos de serviço de George W. Bush quando a pretexto de posse de armas nucleares, resolveu destruir o Iraque.
Tony Blair que sempre apoiou as atrocidades do exército israelita contra os malvados dos árabes, é "semitista doutorado" apto para dizer que Benjamin Netanyahu é um querubim pacifista injustamente vilipendiado pelas ONG's que no terreno se horrorizam com a selvajaria dos extremistas israelitas.
Não temos qualquer complascência para com o extremismo religioso muçulmano, é igualmente horrível, só que a Europa não arranja nenhuma figura de topo que defenda os milhões de crentes de ALA, pacíficos e sem futuro.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Hóquei em patins
Henrique Magalhães excluído dos convocados para o Mundial
Henrique Magalhães, do Valongo, foi o preterido de
Luís Sénica na lista final de convocados para representar Portugal no
Campeonato do Mundo de hóquei em patins, a realizar em La Roche Sur Yon
(França), entre 20 e 27 de junho.
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Luís Sénica tinha chamado 11
jogadores para estágio, optando agora por excluir Henrique Magalhães da
lista final para disputar a competição.
Segundo o comunicado da federação, o jogador do Valongo fica de prevenção para qualquer eventualidade até ao início da prova.
Eis a lista de convocados:
Guarda-redes: Ângelo Girão (Sporting) e Pedro Henriques (Benfica);
Jogadores
de campo: Telmo Pinto (Valongo), José Rafael Costa (FC Porto), Valter
Neves (Benfica), Gonçalo Alves (Oliveirense), Hélder Nunes (FC Porto),
João Rodrigues (Benfica), Diogo Rafael (Benfica) e Jorge Silva (FC
Porto).
* Sucesso é o que desejamos!
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GO
Go é um jogo de tabuleiro para dois jogadores que se originou na China
há mais de 2.500 anos atrás. O jogo é conhecido por ser rico em
estratégia, apesar das suas regras relativamente simples. O problema
acima é considerado o mais difícil, e levou cerca de 1000 horas a um grupo de estudantes de alto nível para o resolver.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Açores vai criar bilhete intermodal para transporte aéreo, maritimo e terrestre
O presidente do Governo dos Açores, anunciou hoje a criação, "em
breve", de um bilhete único que vai permitir circular em transportes
aéreos, marítimos e terrestres, no âmbito do Plano Integrado de
Transportes no arquipélago.
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“Esta aquisição intermodal de transporte é um processo no
qual o Governo está a trabalhar e que esperamos que dentro em breve
possa, também, estar a produzir resultados em beneficio de todos aqueles
que necessitem de recorrer a todos esses meios de transporte”, afirmou
Vasco Cordeiro.
O presidente do Governo Regional falava na inauguração do Terminal de
Camionagem de Vila Franca do Campo, em São Miguel, infraestrutura
orçada em 281 mil euros, 15% dos quais comparticipados pela autarquia.
Vasco Cordeiro frisou que o Plano Integrado de Transportes visa
“melhorar a vida” dos residentes nas nove ilhas, mas também dos turistas
que visitam o arquipélago através da “integração das várias componentes
de transporte aéreo, marítimo e terrestre”.
No caso da criação do bilhete intermodal, o presidente do Governo
destacou o impacto desta medida, por exemplo, nas ilhas do Pico, Faial e
São Jorge, no grupo Central do arquipélago, dada a proximidade entre
elas.
Vasco Cordeiro lembrou "a alteração do modelo de acessibilidades
aéreas à região", que permitiu a introdução dos voos ‘low cost’, no qual
o Governo "se empenhou profundamente e trabalhou" de forma "muito
afincada" e que "está a produzir resultados" na economia açoriana e nas
populações.
“E se esse é um trabalho que, ao nível do transporte aéreo, está já a
produzir resultados, existem outras áreas, por exemplo ao nível do
transporte marítimo, onde queremos também imprimir estas melhorias, em
parceria (…) com aqueles que estão presentes neste setor, mas não
prescindido nunca daquela que é a responsabilidade e a obrigação do
Governo de promover as mudanças, as alterações e os aperfeiçoamentos que
entendemos que são necessários e que são úteis para os açorianos”,
sustentou.
Vasco Cordeiro voltou a destacar a quebra da taxa do desemprego nos
Açores e o crescimento da atividade económica e do turismo e construção
civil nas ilhas, mas disse que estes "bons indicadores" devem também
"servir como um incentivo" para "trabalharmos ainda mais".
“Há um ano atrás tínhamos 18% de taxa de desemprego. Hoje estamos na
casa dos 14%. Ainda é uma taxa muito elevada. É certo. Mas, é uma taxa
que prova que temos vindo a fazer um percurso, a tomar medidas e,
sobretudo, que essas medidas estão a produzir resultados”, afirmou.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, Ricardo
Rodrigues, salientou que embora não tenha sido um grande investimento
"em termos financeiros", a requalificação do Terminal de Camionagem tem
um impacto "muito significativo" para as populações do concelho,
salientando que pelo espaço passam "diariamente alguns milhares" de
passageiros.
O autarca socialista anunciou, ainda, um conjunto de investimentos
para o concelho, no âmbito da Carta de Obras Públicas da Região
Autónoma, em parceria com o Governo Regional.
Ricardo Rodrigues referiu-se, em concreto, ao "acesso ao Porto de
Pesca, cuja obra já foi lançada a concurso", a creche e ATL, em Ponta
Garça, "num espaço da Santa Casa da Misericórdia, numa parceria com o
Governo Regional" e a requalificação da proteção da costa, também em
parceria com o executivo açoriano.
* Estamos muito curiosos para saber como se conjuga um bilhete para transportes terrestre, marítimo e aéreo, pode ser revolucionário.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Guião para perceber as alteraçoes à
TSU prometidas por António Costa
PS reúne-se hoje numa Convenção Nacional para aprovar o programa eleitoral. Economistas do PS preparam novos argumentos para defender TSU e criticar medida de Passos Coelho.
António Costa vai mesmo avançar com a descida da Taxa Social Única
(TSU) para as empresas e trabalhadores. A medida mais polémica do
programa eleitoral levou os economistas do PS a preparar um novo
documento, conhecido hoje, sobre o impacto económico e orçamental.
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Com
este documento, os economistas justificam a medida face a dúvidas que
surgiram dentro do partido e atacam as soluções do Governo. Para o dia
em que começa a Convenção do PS para aprovar o programa que os
socialistas levam a votos, o Diário Económico preparou um guião para
perceber a redução da TSU.
Quanto desce a TSU dos trabalhadores?
No caso dos
trabalhadores, a redução é de quatro pontos percentuais (p.p.) e será
feita de forma gradual entre 2016 e 2018, ao ritmo de 1,5% em 2016, 1,5%
em 2017 e 1% em 2018. A partir de 2019, a medida é revertida à taxa de
0,5% por ano. Em 2026, a TSU dos trabalhadores volta a ser igual a hoje:
11%.
A quem se aplica?
A redução é aplicada apenas a trabalhadores com menos de 60 anos de idade.
Que impacto tem nas pensões futuras?
Descontos
inferiores, pensões mais baixas. "O cálculo do impacto desta medida nas
pensões varia entre 1,25% e 2,6%, mas só terá esta dimensão nas pensões a
pagar a partir de 2027. As pensões mínimas não serão afectadas por esta
medida", garantem os economistas.
E nas pensões que já estão em pagamento?
Não
afecta as actuais pensões. O PS rejeita cortes nas pensões actuais. O
cenário construído pelos economistas aponta para o congelamento das
pensões.
Que impacto tem a redução da TSU dos trabalhadores no rendimento disponível?
A
medida pretende aumentar o rendimento. Um trabalhador com salário bruto
de 625 euros este ano e que se aposente em 2038 terá um benefício
líquido de 15 euros. A aplicação da medida da taxa contributiva entre
2016 e 2026 provoca o aumento total do salário líquido de 2.009 euros
distribuído por 27 anos e uma redução da pensão de 1.994 euros em 17
anos. Estes cálculos pressupõem um crescimento anual dos salários igual a
0,9% e uma actualização das pensões de 1%. No entanto, nos próximos
quatro anos (a legislatura), a redução da TSU provoca um aumento do
rendimento disponível de 0,3 pontos percentuais.
E para as empresas, quanto desce a TSU?
Também
quatro pontos percentuais, dos actuais 23,75% para 19,75%. Porém, no
caso das empresas a redução da TSU não é automática. A redução ocorrerá
de forma gradual, à medida que se consolidam as fontes de financiamento
alternativas com o seguinte ritmo: 1,5 p.p. em 2016, 1,5 p.p. em 2017 e 1
p.p. em 2018. "Isto significa, que se irá acompanhar a execução
orçamental das formas alternativas de financiamento de forma que o
efeito conjugado da descida da taxa contributiva seja compensado pelo
acréscimo nas outras fontes de financiamento", dizem os economistas.
Que fontes de financiamento são essas?
São três: a
taxa de IRC que estava previsto descer, já não baixa. É criada uma nova
taxa de rotação que penaliza as empresas que mais despedem, através de
um aumento da TSU e é introduzido um novo imposto sobre grandes
heranças. No primeiro relatório dos economistas, a previsão de receita
gerada por estas fontes de financiamento era de 440 milhões de euros.
A que empresas se aplica a redução da TSU?
A todas, mas apenas na parte das contribuições a cargo da empresa que dizem respeito a contratos permanentes.
Que impacto têm estas duas medidas na economia?
Os
economistas calcularam em 1.900 milhões de euros o estímulo à economia
decorrente da redução da TSU para os trabalhadores (1.050 milhões de
euros) e para as empresas (850 milhões de euros).
Em quanto melhoram o PIB e o emprego?
"Nos quatro
anos da legislatura, o conjunto de medidas tem um impacto positivo no
crescimento da actividade de 0,8 pontos percentuais do PIB e representam
uma redução da taxa de desemprego de 0.2 p.p. e um crescimento do
emprego de 0.6 p.p", dizem os economistas no documento. Os economistas
acreditam que o estímulo ao consumo e o impacto na actividade económica
permitirão criar cerca de 31 mil postos de trabalho em 2019.
Quanto custa a descida da TSU ao Orçamento?
Apesar
das novas fontes de financiamento, a redução da TSU não está totalmente
financiada e, por isso, há anos em que o impacto no défice é negativo.
"O impacto global no saldo das Administrações Públicas é nulo, com uma
ligeira deterioração em 2017 e 2018, mas com impacto positivo em 2016 e
em 2019", escrevem os economistas. Em 2016, o défice melhora em 158
milhões de euros, mas em 2017 agrava-se em 110 milhões de euros. No ano
seguinte, 2018, a descida da TSU volta a agravar o défice em 159 milhões
de euros, o equivalente a 0,1% do PIB. Este cálculo, que consta do
documento dos economistas conhecido hoje, é mais baixo do que o que foi
avançado pelo economista Mário Centeno, numa sessão pública feita há
mais de uma semana e que apontava para uma deterioração do défice de
0,25% do PIB. No último ano da legislatura, a baixa da TSU volta a ter
um impacto positivo nas contas públicas: 174 milhões de euros. Em quatro
anos, o impacto total é positivo, de 63 milhões de euros.
"Demonstra-se, desta forma, que, no curto e médio prazo, não há nenhuma
deterioração das condições financeiras do Estado justificada por estas
medidas", argumentam os economistas.
Que contas mais fizeram os economistas do PS?
Os
economistas avaliaram o impacto da medida do Governo para as pensões na
economia e no défice. O cenário estudado foi um corte nas pensões de
600 milhões de euros (ou seja, o ajustamento seria feito todo do lado da
despesa do subsistema). Os economistas prevêem que a medida tenha um
impacto recessivo na economia de 574 milhões de euros (queda do PIB de
0,4%) e alivia o défice.
Em 2016, o corte de 600 milhões de euros
beneficia o défice em 391 milhões de euros em 2016, 267 milhões de uros
em 2017, 231 milhões de euros em 2018 e 239 milhões em 2019.
* Para ler, pensar e amargar.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
ASPP fala em avanços nas negociações
. Discussão por salários e progressão na carreira.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considerou esta sexta-feira que houve alguns avanços na reunião com a tutela em matéria de salários e progressão na carreira, mas a ministra mantêm-se inflexível nos horários de trabalho e férias.
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A ASPP foi o primeiro sindicato da PSP a ser recebido na quinta-feira pela ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, no âmbito da terceira ronda negocial de alteração ao estatuto profissional da Polícia de Segurança Pública. Em declarações à agência Lusa, hoje, o presidente do maior sindicato da PSP, Paulo Rodrigues, afirmou que "houve três questões que ficaram aquém" das propostas apresentadas pelos sindicatos, designadamente a passagem automática à pré-reforma, as férias e os horários de trabalho.
Paulo Rodrigues contou que o Ministério da Administração Interna (MAI) aceita a passagem automática à pré-aposentação, mas exige que sejam reunidas duas condições: 55 anos de idade e 36 anos de serviço, quando os sindicatos propõem "uma coisa ou outra". Relativamente ao horário de trabalho, o MAI continua a manter a posição de que só aceita as 36 horas de trabalho para os elementos que estão em serviços operacionais.
E "nós consideramos que as 36 horas devem ser aplicadas a todos os profissionais da polícia", declarou. Quanto aos dias de férias, o MAI mantém também a posição de reduzir para os 22 dias, adiantou o sindicalista.
* A quem beneficiam as guerras?
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
BPP:
João Rendeiro absolvido
O antigo presidente do BPP, João Rendeiro, foi absolvido do crime de burla qualificada.
O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, e
outros dois ex-administradores da instituição, Salvador Fezas Vital e
Paulo Guichard, foram absolvidos do crime de burla qualificada.
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Apenas
Salvador Fezas Vital esteve presente na leitura do acórdão do processo
Privado Financeiras. João Rendeiro estava em Miami. O tribunal preferiu,
para não adiar mais uma vez o anúncio da sentença, dispensar o antigo
presidente do BPP de estar presente na audiência que foi agendada para 5
de junho, às 15h00, no Campus da Justiça, em Lisboa. A leitura do
acórdão já tinha sido duas vezes adiada.
Em declarações à RTP Informação, José Miguel Júdice, advogado
de João Rendeiro, afirmou que o cliente estava em Miami porque “já tinha
a viagem programada” e que “apenas se limitou a defender” Rendeiro.
Quando confrontado com um possível sentimento de impunidade por parte da
opinião pública, José Miguel Júdice respondeu: “Mal estará o dia em que
a opinião pública mandar nos tribunais”.
O Ministério Público
estava a acusar Rendeiro, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital de burla
qualificada em co-autoria. De acordo com o Departamento de Investigação
e Ação Penal (DIAP), os três ex-administradores tentaram atrair
investidores para um aumento de capital do veículo do BPP, Privado
Financeiras, que já estava aparentemente falido. Os investidores alegam
ter saído prejudicados em 40 milhões de euros.
Perante o tribunal,
os investidores afirmaram, em geral, que estavam cientes do risco de
perda total do capital aplicado neste produto, mas garantiram que foram
enganados quanto à operação de aumento de capital da Privado
Financeiras, explicando que foram persuadidos a contrair empréstimos com
penhor das contas junto do BPP para participar na operação proposta
pelos seus gestores de conta.
A verba captada foi usada para abater
créditos do veículo falido do BPP, nomeadamente, do JP Morgan (200
milhões de euros) e do próprio BPP (50 milhões de euros).
Nuno
Salpico, juiz que leu o acórdão, afirmou que a Privado Financeiras não
estava falida. Para Salpico, os arguidos confiavam nas ações do BCP e
que o aumento de capital não constituía nenhuma fraude, visto que “os
objetivos eram alcançáveis”.
* De certeza que a justiça tem de ser feita nos tribunais e não na opinião pública, mas ainda há pouco tempo a opinião pública motivou que o advogado Sá Fernandes se empenhasse na libertação de um inocente.
Apenas gostaríamos de saber onde a acusação falhou para que um dos grandes advogados portugueses, normalmente defensor dos muito ricos, pudesse construir defesa para ilibar João Rendeiro.
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