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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/04/2015
MARCELINHO LENDO CONTOS ERÓTICOS
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MARCELINHO LENDO
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Aviso aos Srs. Visitadores
Esta
inserção tem linguagem imprópria para ouvidos sensíveis ou "pudorentos". Mas como neste blogue quase todas as formas de expressão têm lugar, excluimos a calúnia e a grosseria, decidimos editar esta forma radical de contar estórias.
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Oxalá a vossa curiosidade
seja mais forte que o pudor
seja mais forte que o pudor
MARCELINHO LENDO
CONTOS ERÓTICOS
5- COMI A AMIGA DA MINHA IRMÃ
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A matemática do amor
Hanna Fry
A matemática do amor
Encontrar o parceiro perfeito não é fácil — mas será sequer
matematicamente provável? Numa palestra encantadora, a matemática Hannah
Fry mostra-nos os padrões da nossa busca pelo amor e dá-nos as suas
três Super dicas (comprovadas pela matemática!) para encontrarmos aquela
pessoa especial.
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PEDRO MARQUES LOPES
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IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/04/15
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A distração presidencial
1 Num debate, em
que estava, entre outros, Sampaio da Nóvoa, José Pedro Aguiar-Branco
perguntou aos intervenientes se faria sentido termos um presidente da
República.
Não tenho grandes dúvidas de que o ministro da Defesa
não advogará o regresso da monarquia nem a extinção da instituição
Presidência da República e, assim sendo, interpretei a pergunta como um
desafio à reflexão sobre o papel que o presidente desempenha no nosso
sistema político. Sobretudo, uma tentativa de perceber se o desenho
político e constitucional das suas funções coincide com as atuais
expectativas dos cidadãos. Ou seja, faz sentido andar toda a gente que
ocupa o espaço público, os políticos e demais intervenientes nos
processos de decisão sobre o bem comum, concentrada nas candidaturas à
Presidência da República? Sabendo que as políticas e os políticos servem
para resolver os problemas da comunidade, será que, havendo uma
campanha eleitoral para as legislativas em curso - e é evidente que a
quase seis meses das eleições já está ao rubro -, é no debate de quem
vão ser os candidatos a presidente da República que nos devemos
concentrar? É essa figura que vai ser decisiva nas importantes escolhas
que temos pela frente? Claro que ninguém ignorará que num cenário em que
muito provavelmente não existirá maioria absoluta e em que o próximo
presidente da República terá de lidar com uma solução de governo
potencialmente instável haverá necessidade dum árbitro competente, mas é
evidente que toda esta preocupação com o árbitro faz lembrar demasiado
aquelas equipas de futebol que se esquecem de jogar bem e depois
justificam os seus fracassos com a escolha dos juízes.
O
desprestígio da política e dos políticos e a crise que a democracia
representativa vive tem muitas razões, mas talvez a mais grave seja a
dissonância entre aquilo que são de facto os problemas dos cidadãos e as
preocupações que os seus representantes exibem - e é de justiça
acrescentar que esse desfasamento se alarga a quem no espaço público
reflete sobre o fenómeno político. Que pensarão os cidadãos sobre, por
exemplo, a oposição, quando o primeiro-ministro insinua que tentará, de
novo, trazer ao debate a questão da diminuição da TSU para as empresas, e
os principais dirigentes socialistas estão muito ocupados com Sampaio
da Nóvoa ou Guterres ou com outro presidenciável qualquer? Será que o PS
pensa que as pessoas estão mais interessadas em saber quem vai ser o
seu candidato a presidente do que o que quer fazer com a carga fiscal
sobre o trabalho?
Vem a propósito lembrar uma função presidencial
que, como muitas, não está explícita no desenho constitucional dos seus
poderes: a pedagogia democrática. A que, entre outros aspetos, deveria
servir para chamar à atenção para atropelos que se vão sentindo na
justiça ou na defesa de direitos fundamentais que estão a ser postos em
causa. Intimamente ligada a essa, seria avisado tentar evitar que
processos eleitorais se contaminassem. Que tentasse - conhecendo, no
caso de Cavaco Silva, como ninguém a política portuguesa - evitar que a
confusão entre processos eleitorais se instalasse. Bom, mas talvez a
confusão instalada aproveite a quem não queira falar da real situação do
país, talvez a distração ajude quem Cavaco Silva optou por
incondicionalmente apoiar, esquecendo o que deveria ser o seu papel de
moderador. Não acho que seja este o caso, mas que - com a colaboração
plena do PS - andamos a falar de alhos quando deveríamos estar a tratar
de bugalhos não me parece que existam dúvidas. Seja como for, o atual
presidente já há muito de facto se demitiu das suas funções, e de tal
forma que, provavelmente, tenha sido por isso que Aguiar--Branco se
lembrou de perguntar se faz sentido termos um presidente da República.
O
que, sobretudo, importa, e vale, é a profunda convicção de que os
portugueses sabem bem o que está em causa em cada uma das eleições. O
que os confunde é saberem que quem os devia representar parece não
saber. É ver que se perde um tempo desproporcionado a debater questões
que não são, no momento, as que importam para as suas vidas. Convém
mesmo falar do que lhes interessa. É que se não for assim pode ser que
eles se desinteressem de quem os quer representar, e aí, sim, teríamos
um enorme problema.
2 O jornalista João Bonifácio escreveu
um livro, Daqui não Sais Viva, sobre o caso Palito. A história do homem
que alvejou quatro mulheres, incluindo a sua filha e a ex-mulher,
matando duas.
É o relato muito aprofundado dum acontecimento que
durante semanas ocupou aberturas de televisões e primeiras páginas de
jornais, mas é muito mais do que isso. É o retrato da forma como
convivemos com a violência doméstica, da maneira como a toleramos e, no
fundo, a promovemos com o nosso silêncio. Como assistimos passivamente
aos maus-tratos de que, principalmente, as mulheres são vítimas. Não é a
história dum atentado numa terra longe dos principais centros urbanos: é
o retrato da nossa comunidade. Perturba, mas é um livro obrigatório.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
12/04/15
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6-HISTÓRIA
7-HISTÓRIA ESSENCIAL DE PORTUGAL
VOLUME V
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6-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME V
7-HISTÓRIA ESSENCIAL DE PORTUGAL
VOLUME V
O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que
maioritariamente não percebia patavina da história do seu país,
encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
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FONTE: SÉRGIO MOTA
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Alberto da Ponte aumentou €2 milhões
em salários com promoções
Ex-presidente da RTP explica medida com urgência de colmatar saídas. Das 250 promoções em 2014, metade foram no fim do mandato.
O anterior Conselho de Administração (CA)
da RTP, liderado por Alberto da Ponte, viabilizou em 2014 um aumento de
cerca de €2 milhões anuais em salários no operador público, na sequência
de promoções e requalificações profissionais de trabalhadores da
empresa. Segundo um levantamento feito pelo novo CA, presidido por
Gonçalo Reis, no último ano estes processos de evolução na carreira
abrangeram 250 pessoas. No ano anterior tinham sido apenas 25, com um
impacto inferior a €300 mil anuais na estrutura salarial da empresa.
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A GRANDE AQUISIÇÃO DE
ALBERTO DA PONTE
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Além de constatar que o número de requalificações na
RTP foi multiplicado por 10 em apenas um ano, o levantamento agora feito
identifica ainda outro aspeto: perto de metade destes processos - com
um custo anual na ordem do €1 milhão - foram aprovados pela anterior
administração nos últimos três meses em que esteve em funções. Ou seja,
entre novembro de 2014 e janeiro de 2015. Isto quando o Conselho Geral
Independente propôs formalmente ao Governo a destituição da equipa de
Alberto da Ponte no dia 1 de dezembro.
Ao Expresso, o novo presidente da RTP, Gonçalo Reis,
confirmou o resultado do levantamento feito a estes processos e revelou
já ter enviado uma carta sobre o assunto para o ministro da tutela,
Miguel Poiares Maduro, para "informar o acionista da RTP".
Além de "constatar os factos", Gonçalo Reis recusou
"fazer julgamentos de valor" sobre as opções da anterior administração.
"É normal que empresas como a RTP tenham profissionais e evoluir na
carreira ou a subir de escalão. Parto do princípio que houve
racionalidade nestas decisões", diz. Mas admite que "o padrão normal e
expectável" de requalificações na empresa teve um sobressalto no último
ano.
"Entre 2013 e 2014 as requalificações aumentaram de 25
para 250 e houve grande concentração dessas decisões entre novembro e
janeiro. São alterações que afetam o nosso ponto de partida", admite. "É
um constrangimento adicional, porque são ajustamentos com impacto
salarial", sintetizou.
Sobretudo porque, acrescenta, parte substancial destes
ajustes salariais terem ocorrido "depois da entrega do orçamento da RTP
para 2015". "Cerca de metade do valor total do impacto salarial, ou
seja, €1 milhão, é extra orçamental e vai ter impacto em 2015", diz.
Contactado pelo Expresso, Alberto da Ponte garante que
todas as promoções "tiveram razões de gestão" e foram "realizadas
segundo as regras" em vigor. E contextualiza o porquê do volume de
requalificações registadas no último ano. "Só em 2014 saíram 300 pessoas
dos quadros da RTP. Naturalmente foi necessário, de acordo com a lei,
reestruturar serviços e quadros que passaram a acumular novas
responsabilidades", resume.
Sobre o impacto salarial destas medidas, o
ex-presidente da RTP é taxativo. "O custo foi muito inferior à poupança
realizada com a saída de pessoas. Para perceber isto é preciso perceber
de gestão", defendeu, antes de deixar um recado à nova administração da
empresa. "Não percebo porque é que se está a discutir isto em público.
Se a nova administração precisa de tirar alguma dúvida, tem o meu número
de telemóvel e pode telefonar".
* Um administrador porreiraço!
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
Beira Baixa cresceu 31% entre 2008
e 2013, refere secretário de Estado
O secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, disse
hoje que a Beira Baixa registou uma evolução “absolutamente
extraordinária” entre 2008 e 2013, com um crescimento de 31%.
“A evolução desde 2008 a 2013, tem sido absolutamente extraordinária.
A Beira Baixa alcançou um volume total de exportações de quase 400
milhões de euros e teve um crescimento [nesse período] de 31% o que
equivale a 5,6% de crescimento médio anual”, referiu o governante.
Leonardo Mathias deslocou-se a Castelo Branco, onde presidiu à
cerimónia de tomada de posse dos novos orgãos sociais da Associação
Empresarial da Região da Beira Baixa (AEBB) para o triénio 2015-2017.
Segundo este responsável, a Beira Baixa enfrenta grandes desafios,
sobretudo, porque na última década (2003 e 2013), a população residente
reduziu em 8,4% e a região demonstra um nível de envelhecimento acima da
média nacional.
Leonardo Mathias aproveitou ainda a ocasião para explicar que os
grandes desafios do momento são a concorrência, a baixa do preço das
mercadorias, a exportação, a internacionalização e a iniciativa privada.
E, sobre as preocupações que o novo presidente da AEBB, José Gameiro,
deixou na sua intervenção (preços das portagens na autoestrada da Beira
Interior, o acesso à saúde e os impostos sem diferenciação positiva), o
governante disse que viu desafios de fora para dentro, mas não em
sentido contrário.
“Está na altura também de os empresários fazerem aquilo que fazem nas
suas empresas, que é pensarem neles e como é que podem evoluir e não
esperar que alguém resolva os problemas que estão lá fora”, sublinhou.
Leonardo Mathias explicou que o Governo tem um trabalho e o compromisso de investimento a cumprir.
Nesse sentido, recordou aos empresários presentes algumas medidas
importantes como a descida do IRC, que tem como objetivo fixar a taxa de
imposto nos 17% até 2017 ou dar estabilidade ao código fiscal do
investimento recentemente aprovado.
“E aqui posso falar de incentivos ligados à interioridade e regiões
desfavorecidas. Quando falamos que não há discriminação positiva, há.
Está no código fiscal do investimento”, adiantou.
O governante referiu ainda outras medidas como a manutenção do IRC a
zero para novas empresas, a redução do IRC de 50% no primeiro ano e de
25% no segundo ano, para trabalhadores por conta de outrém que iniciem
atividade por conta própria ou ainda a redução dos custos de contexto,
com a eliminação de “taxas e taxinhas”.
* O sr. secretário de estado tem alguma piada, mas não alegra, 80 milhões de exportações por cada ano é uma bosta para não dizer pior, a Beira Baixa está estrangulada pelas comunicações rodoviárias configurada no assalto das tarifas de circulação na A23, pelas ferroviárias que tem movimento de comboios incipiente e lento, de linha única a partir da fronteira com o Ribatejo, o "Intercidades" demora quase 4 horas de Lisboa à Covilhã e há dezenas de anos não há comboio desta cidade à Guarda. O sr. secretário de Estado que leve a sra. ministra da lavoura em passeio pelos terrenos agrícolas cheios de mato, uma vergonha.
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Primeiro contacto técnico do FMI
com um Tuga taxista
Hotel Tivoli ? Daqui, do aeroporto, é um tiro...
- Então o amigo é o camone que vem mandar nisto? A gente bem precisa. Uma cambada de gatunos, sabe?
- E não é só estes que caíram agora. É tudo igual, querem é tacho. Tá a ver o que é? Tacho, pilim, dólares.
Ainda bem que vossemecê vem cá dizer alto e pára o baile...
O nome da ponte? Vasco da Gama. A gente chega ao outro lado, vira à direita, outra ponte, e estamos no hotel.
- Mas, como eu tava a dizer, isto precisa é de um gajo com pulso.
Já tivemos um FMI, sabe? Chamava-se Salazar.
Nessa altura não era esta pouca-vergonha, todos a mamar. E havia respeito... Ouvi na rádio que amanhã o amigo já está no Ministério a bombar. Se chega cedo, arrisca-se a não encontrar ninguém.
É uma corja que não quer fazer nenhum.
Se fosse comigo era tudo prá rua. Gente nova é qu'a gente precisa.
O meu filho, por exemplo, não é por ser meu filho, mas ele andou em Relações Internacionais e eu gostava de o encaixar.
A si dava-lhe um jeitaço, ele sabe inglês e tudo, passa os dias a ver filmes.
A minha mais velha também precisa de emprego, tirou Psicologia, mas vou ser sincero consigo: em Junho ela tem as férias marcadas em Punta Cana, com o namorado. Se me deixar o contacto depois ela fala consigo, ai fala, fala, que sou eu que lhe pago as prestações do carro...
Bom, cá estamos. Um tirinho, como lhe disse.
O quê, factura? Oh diabo, esgotaram-se-me há bocadinho.
enviado por CAMY
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ESTE MÊS NA
"PC GUIA"
"PC GUIA"
Centro de dados EcoDataCenter com
. tecnologia da Schneider Electric
O EcoDataCenter é um novo centro de dados que está a ser construído
em Falun, Suécia, com a tecnologia Schneider Electric. Criado pela
empresa de energia Falu Energi & Vatten, com a colaboração da EcoDC
AB, o centro de dados contará com soluções e produtos da Schneider
Electric que irão contribuir para a sua eficiência energética.
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A
electricidade que irá alimentar o centro de dados provém de fontes de
energia renováveis, tais como energia solar, eólica e hídrica, bem como
de biocombustíveis secundários. O calor excedentário dos servidores e
equipamento de TI irá aquecer os edifícios em Falun através do sistema
de aquecimento do distrito.
Durante o Verão, a energia excedente
da central de produção de energia local servirá para alimentar as
máquinas que arrefecerão o novo centro de dados.
O primeiro dos três edifícios, num total com 23 250 m2, estará pronto durante o primeiro trimestre de 2016.
* A bem do ambiente.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Esta campanha de lingerie quer rivalizar com a Victoria's Secret
#Imnoangel pretende que as mulheres gostem mais do seu corpo e mudar a forma como a lingerie é vista
#ImNoAngel (Não Sou um Anjo) é o nome da nova campanha de lingerie
da Lane Bryant, uma marca norte-americana que comercializa tamanhos
grandes, e que mostra várias mulheres com diferentes corpos. Esta
campanha pretende mudar a forma como a lingerie e o "ser sexy" são vistos pela maioria das mulheres.
Ao The Telegraph, Linda Heasley, directora da Lane Bryant,
afirmou que a campanha #ImNoAngel "pretende dar poder às mulheres para
que gostem de cada parte do seu corpo. A Lane acredita que é sexy e quer encorajar as mulheres a serem confiantes e a mostrarem essa confiança à sua maneira".
As seis mulheres, Marquita Pring, Ashley Graham, Justine Legault, Elly Mayday, Candice Huffine e Victoria Lee, que participam nesta campanha, e que fazem promoção à colecção Cacique Intimates, definem o conceito de "ser sexy" nas mais variadas formas. Uma das modelos sumariza: "Tudo se resume à forma como te sentes".
O slogan da campanha faz, assim, referência aos anjos da
Victoria's Secrets e ao uso de modelos clássicos nas suas campanhas, que
tem sido muito criticado há vários anos pelo facto de as modelos não
representarem as mulheres reais.
* Sensacionais estas senhoras.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
De volta ao faroeste
Com as companhias europeias a recusarem-se a fornecer drogas aos estados executores da pena de morte, o Utah, o Wyoming e a Virgínia ponderam o regresso dos esquadrões de fuzilamento, da cadeira elétrica e da câmara de gás
É irónico que o slogan de uma das maiores companhias do mundo,
símbolo do "sonho" voluntarista e do poder global norte-americano - o
"Just do it", da Nike - se tenha baseado nas palavras de um condenado à
morte. "Let's do it", disse Garry Gilmore, quando, frente a um quinteto
de fuzilamento, em 1978, lhe deram dois minutos para as suas últimas
palavras - assim inspirando o publicitário Lan Wieden a criar o famoso
mote.
Gilmore foi o primeiro condenado à morte depois de uma moratória de
facto ter sido imposta pelos tribunais norte-americanos, durante dez
anos até 1976. Discutiam os doutos senhores das leis exatamente o que
constituía, ou não, um "castigo cruel e raro" - proibido pela oitava
emenda à Constituição dos EUA. Quando o Supremo Tribunal de Justiça
norte-americano se decidiu pela manutenção do castigo capital, Gilmore
foi morto numa antiga fábrica de conservas da prisão do Estado do Utah,
no deserto.
Pouco depois, em 1982, o Texas torna-se o primeiro estado a
executar alguém recorrendo ao mais "humano" método da morte
'medicalizada' - "limpa", "segura" - através da administração de três
drogas: um anestésico, um paralisante e uma droga que para a pulsação.
E, em 2000, praticamente todos os 32 Estados que ainda aplicam hoje este
castigo tinham banido as execuções a tiro, pelo menos enquanto primeira
opção.
Mas, na semana passada, o Utah aprovou o regresso dos fuzilamentos,
enquanto outros estados ponderam trazer de volta a cadeira elétrica e a
câmara de gás. O motivo? A escassez: primeiro foi a Hospira, companhia
do Illinois que produzia o tiopental, uma das drogas usadas, que, sob
pressão, anunciou que a deixaria de fabricar. Muitos estados viram-se
assim para a Europa, adquirindo antes uma droga chamada pentobarbital.
Mas a Lundebeck, a companhia dinamarquesa que a fabrica, protestou
contra o seu uso em execuções - e também deixou de a vender para os EUA.
Assim, os executores voltaram-se para outro tipo de drogas, não
verificadas pela FDA (Food and Drug Administration), ao mesmo tempo que
legislavam para que pudessem esconder a origem - duvidosa - dos
fornecedores dos venenos. E, neste processo, várias das execuções
realizadas proporcionaram verdadeiros filmes de terror: Dennis McGuire,
que confessou a violação e morte de uma jovem recém-casada, em 1989,
demorou 25 minutos a morrer, em janeiro de 2014. E houve vários casos
semelhantes: no episódio mais famoso, em 2009, Rommel Broom esteve duas
horas em sofrimento antes do governador do Ohio, Ted Strickland,
interromper a execução (continua, no entanto, no corredor da morte).
Demasiados erros
Agora, o Texas, o Ohio, o Utah, e outros estão prestes a esgotar as
suas reservas de pentobarbital, levando-os a aprovar legislação que faz
regressar os métodos mais antigos e "bárbaros" de matar: a câmara de
gás pode estar de regresso ao Wyoming, a cadeira elétrica à Virgínia. O
que por sua vez, põe a questão da pena de morte na ordem do dia, numa
altura em que as sondagens mostram que o apoio à pena de morte na
América está no seu ponto mais baixo das últimas décadas: apenas 60% da
população, quando, em 1994, eram 80% (isto segundo a Gallup, que afere
este apoio desde 1972).
Enquanto os americanos repensam o castigo capital, segundo o
relatório anual da Amnistia Internacional sobre a Pena de Morte, ele
caminha a bom ritmo para o desaparecimento - mesmo nos EUA, o número de
execuções efetivas tornou a baixar (de 39 para 35; ver infografia). De
resto, o relatório continua a apontar que o país que, na Europa, se pode
comparar à América (enquanto únicos países renitentes no seu respetivo
continente) é a... Bielorrússia, também conhecida como a última ditadura
estalinista da Europa.
As razões para a mudança na opinião que os norte-americanos têm
sobre a pena de morte são essencialmente práticas: nos últimos anos, os
testes de DNA vieram pôr em causa o próprio sistema de justiça, ilibando
quase duas dezenas de pessoas, em 151 casos conhecidos em que se
provou, ainda em vida, que o condenado à morte estava inocente.
Um dos últimos casos foi o de Kwame Ajamu (antes Ronnie Bridge) do
seu irmão, Wiley Brigde e de Ricky Jackson, de 17, 20 e 19 anos,
respetivamente, negros que foram falsamente acusados de matarem um homem
branco, em 1975, e passaram 39 anos na prisão (um recorde), à espera de
serem assassinados a qualquer altura (pelo Estado ou pela população
prisional). Foram todos libertados no final de 2014, depois da única
testemunha - Eddie Vernon, que estava a morrer - se ter arrependido de
ter entrado no "jogo de mentiras" das autoridades de Cleveland, Ohio, e
ter feito a confissão de última hora.
Uma justiça racista
Casos como o de Brigdeman provam que, vista da perspetiva do seu
sistema de justiça, a América, "Land of the free", é tudo menos livre.
De facto, os EUA têm 2,3 milhões de presos, quase tantos como a Rússia e
a China, duas campeãs do desrespeito dos direitos humanos, juntas.
Quando se compara a importância relativa da população prisional per
capita verifica-se que os EUA têm dez vezes mais presos do que as
sociedades democráticas europeias da França, Reino Unido e Alemanha -
que juntos têm sensivelmente a mesma população. São 751 detidos por cada
cem mil habitantes, que comparados, por exemplo, com os 151 da Espanha
ou os 63 do Japão, ficam muito mal na fotografia.
Os negros são parte altamente desproporcionada dos detidos na
América (quase 50% dos presos são negros, mas eles representam apenas
14% da população). Isto, num sistema em que o lobby privado que se
encarrega da gestão das prisões tem conseguido fazer passar, a nível
estadual, legislação que acaba com as reduções de penas por bom
comportamento, reduz a aplicação das circunstâncias atenuantes e alarga o
espetro dos crimes passíveis de cadeia.
Mais: a pena capital, nos EUA, é aplicada de forma que,
estatisticamente falando, se prova racista e preconceituosa: as
probabilidades de se ser condenado à morte por se matar um branco são
inúmeras vezes superiores às de se receber esse mesmo castigo por matar
um negro. Mas, de certa forma, ainda bem que o Utah quer de novo o
esquadrão de fuzilamento ou o Wyoming a câmara de gás. Como diz Rene
Denfeld, cuja profissão é a de investigar a credibilidade das provas em
casos de pena de morte: "O mito da execução 'humana' começou com as
injeções letais. Agora, o Utah tornou a sacar as armas e as execuções
passaram a ser reais outra vez. Isso significa que podemos voltar a
discuti-las."
* A pena de morte não passa de assassinato.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Governo diz ter 'dispositivo mais musculado'
para combater fogos florestais
O secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida,
considerou hoje que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios
Florestais previsto para 2015 "é um dispositivo mais musculado", que
conta com mais meios, formação e treino operacional.
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"Temos um dispositivo mais musculado para dar resposta às ocorrências
que vamos enfrentar. É um dispositivo que tem ficado cada vez mais
forte do ponto de vista dos meios e que tem sido reforçado do ponto de
vista operacional", alegou.
Depois de uma visita ao posto de comando montado para um simulacro de
incêndio florestal, que decorreu durante a manhã em Viseu, o
representante do Governo sublinhou que tanto os meios de combate aéreos
como os terrestres foram reforçados.
"Para este ano, mantivemos aquilo que foi o crescimento do
dispositivo do ano passado, em termos de meios aéreos: mais quatro, com
especial saliência o termos em permanência no dispositivo uma parelha de
meios aéreos anfíbios de asa fixa, para além de dois médios, em
acréscimo ao que tínhamos em 2013, totalizando 49 meios aéreos",
informou.
Do ponto de vista do dispositivo terrestre, João Almeida aludiu a um
reforço de 17 equipas e a decisões "focadas no que são os problemas
diagnosticados, como, por exemplo, aquilo que é o recrutamento no
distrito de Viana do Castelo, com mais três equipas de intervenção
permanente".
De acordo com o secretário de Estado da Administração Interna, para
além do reforço de meios no terreno, tem havido uma evolução em termos
de formação e treino operacional.
"A preparação das forças, o capacitar todos os meios que estão à
disposição e a capacidade de decidir de forma certa, de intervir de
forma certa, é tão importante como a quantidade de meios que temos
disponíveis. Felizmente temos evoluído nos dois pontos", sustentou.
No seu entender, quando se prepara uma nova época, é essencial "pensar para além dos meios e todo o planeamento de meios".
"É fundamental também trabalhar aquilo que é a formação, o treino
operacional, a capacidade do saber fazer no terreno. É isso que temos
estado a trabalhar, num planeamento que é feito desde o fim de uma época
até ao início da seguinte", destacou.
João Almeida sublinhou a importância dos exercícios como o que
aconteceu hoje em Viseu e em outros distritos do país, que permitem
trabalhar cenários próximos do real para depois haver capacidade de
resposta dos meios e de todos os agentes de protecção civil.
Sobre os primeiros incêndios do ano, o representante do Governo admitiu que "o nível de resposta foi muito adequado".
"Nos dias mais difíceis deste ano, faz agora uma semana, a resposta
ainda sem estarmos na Fase Bravo [segunda fase mais crítica de combate
aos fogos florestais] foi uma resposta muito adequada, com uma
capacidade de mobilização muito possante do ponto de vista de todos os
meios", concluiu.
* Não temos razões para acreditar no sr. secretário de Estado mas se efectivamente este ano, a extensão dos incêndios for menor em condições normais de verão, saberemos reconhecer que estávamos enganados.
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