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 29-ACIDEZ 
FEMININA
COISAS QUE ACONTECEM

NO WC DAS SENHORAS




A IMPRESCINDÍVEL TATY FERREIRA


* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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EDUCAÇÃO HÁ,

LUGARES NÃO














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FRANÇOISE



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ONTEM NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DINHEIRO VIVO"

Tem a certeza que quer
 comprar uma arma? 

Ouça as histórias que João Coutinho tem para lhe contar

Há uma loja no Lower East Side de Manhattam que tem armas para vender. Armas com uma história. Como a de uma criança de dois anos que estava no Walmart, abriu a bolsa da mãe, encontrou um revólver e atirou acidentalmente sobre a mãe, matando-a.

Esta é uma de nove histórias reais que português João Coutinho, diretor criativo da Grey de Nova Iorque, está a contar na campanha para a ONG States United to Prevent Gun Violence. "A nossa ideia tem como target pessoas que querem comprar armas e que acreditam que uma arma as torna mais seguras", diz em declarações ao Dinheiro Vivo. O objetivo é "faze-las pensar duas vezes. É constante as tragédias que envolvem armas, muitas vezes compradas para proteção", acrescenta.


Das 100 armas disponíveis na loja, os compradores foram confrontados no momento da compra com as histórias envolvendo armas com as mesmas características. Como a história de "um miúdo de 5 anos que encontrou um revólver no quarto dos pais e matou o irmão bebé com nove meses; ou a miúda de 9 anos que foi ao campo de tiro com o pai, e ao disparar a Uzi, o impacto foi tão forte que ela não conseguiu agarrar a arma e matou o instrutor; ou então o Adam Lanza, que foi à coleção de armas da mãe e matou mais de 20 pessoas na escola, em Sandy Hook, Connecticut", relata o diretor criativo, que faz dupla com Marco Pupo.

A obsessão norte-americana com armas pode parecer estranha aos olhos de um europeu, mas os números divulgados pela States United to Prevent Gun Violence dão conta da dificuldade em quebrar com esse ciclo. De acordo com um recente inquérito, seis em cada dez norte-americanos acredita que ter uma arma torna a sua casa mais segura.

As histórias contadas em Guns with History até podem parecer ter saídas de um filme, mas são reais. Tragédias recentes. E é esse lado inseguro e trágico com que os compradores são confrontados quando entram na loja em Nova Iorque. "Abrimos a loja no início de março em Lower East Side Manhattan. O realizador [Andrew Lane] é um especialista em câmaras escondidas - fez Whopper Freakout, Carrie Prank e Melting Pot da MTV, entre outras campanhas - tínhamos seis câmaras na loja e uma cá fora, escondida num furgão. Um ator (fantástico) e clientes que iam comprar uma arma pela primeira vez. Pessoas que queriam comprar ou estavam indecisas em comprar uma arma", descreve João Coutinho.

O efeito choque com a realidade teve um impacto profundo. "Mais de 65% saíram da loja sem querer mais comprar uma arma", diz o criativo português. Mas não em todos. "Havia outros que rebatiam sempre as histórias com argumentos de defesa das armas: 'guns don't kill people, people do" [as armas não matam, as pessoas]."

E as reações não se fizeram tardar nas redes sociais. Dividem-se entre os que consideram que a ação é 'life changing' (mudou a sua perceção de vida) e os outros que contestam a abordagem. O site American Freedom Fighters,descreve a experiência da loja como tendo traumatizado os clientes, por exemplo.

A iniciativa pro bono da Grey de Nova Iorque começou a ser trabalhada desde novembro. Cinco meses, muitas reuniões e muita burocracia depois para conseguir abrir (mesmo que temporariamente) uma loja de armas em Nova Iorque, onde há apenas uma loja e "é muito antiga". "As pessoas pensam que compram uma arma por segurança, e que não lhes vai acontecer nada, que é só para proteção. Todas essas histórias que contamos, mostram exatamente o contrário".

Guns with History tem direção criativa de João Coutinho e Marco Pupo, produção da Rival School Pictures, realização de Andrew Lane e pós-produção de The Mill.

* Fantástico este português.


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XXVI- O UNIVERSO
 
4- AS MAIORES EXPLOSÕES
DO UNIVERSO




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HOJE NO 
"RECORD"

Líderes mundiais de pares separam-se

Sara Errani e Roberta Vinci, líderes mundiais de pares e grandes dominadoras do circuito ao longo dos últimos anos, anunciaram esta quinta-feira a sua separação com efeitos imediatos, para concentrarem atenções nas respetivas carreiras individuais. 


Em pouco mais de três épocas, Errani e Vinci conquistaram 20 títulos, cinco dos quais em torneios do Grand Slam, e ajudaram a Itália a vencer a Fed Cup por duas vezes.

Comunicado das jogadoras:
“Após vivermos uma jornada fantástica nos últimos anos, que nos deu a oportunidade de alcançar resultados fantásticos, escrevemos este comunicado para informar da nossa decisão de terminar com a nossa parceria de pares.

Investimos muita energia, tanto física como mental, para alcançar os nossos objetivos, e estamos muito orgulhosas disso, mas sentimos agora a necessidade de respirar um pouco. O nosso objetivo é agora concentrar os esforços em singulares.

Como ainda números um mundiais de pares, estamos muito gratas pelo tempo que passámos juntas e queremos agradecer aos nossos fãs o apoio que nos deram um pouco por todo o Mundo. Foi um orgulho representar o nosso país.”

* Eram praticamente imbatíveis e jogavam com maestria.

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.6-HOME


O HOMEM SÓ CÁ ESTÁ HÁ 200 MIL ANOS


* Narração de "EDUARDO REGO"



** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Dirigente do Syriza diz que Governo de
. Passos está contra o povo português

O coordenador político do partido Syriza na região de Atenas afirmou que o Governo de Portugal age contra o seu próprio povo quando rejeita as propostas do governo grego na Europa.

"O povo de Portugal, o povo espanhol e os povos do sul da Europa em geral estão do lado do governo grego e os governos de Portugal e de Espanha estão contra o povo grego e contra os povos de Portugal e de Espanha. Porque a política que aplicam é contra os interesses do povo português, espanhol e, em geral, contra o sul da Europa", disse Stavros Karagkounis à agência Lusa, à margem de uma ação de campanha da Izquierda Unida (comunistas) em Córdoba, na região espanhola da Andaluzia, que realiza no domingo eleições regionais.
 
O Karagkador de sentenças

Karagkounis, antigo eurodeputado que coordena politicamente o partido de Alexis Tsipras na mais importante região da Grécia, a região da Ática, que engloba a capital grega, sublinhou que o Syriza está interessado "numa aliança do sul da Europa contra a lógica neoliberal da senhora Merkel, do senhor Schauble e dos seus aliados", em Espanha e em Portugal.

"O êxito do Syriza significa o êxito dos povos de Itália, de Espanha e de Portugal, isso é o que dizemos. No final são os povos que decidem, mas o que dizemos é que se o Sul consegue uma aliança com o mesmo programa político, com a mesma estratégia e uma aliança que tenha na cabeça que deve trabalhar pelo bem do povo e não dos bancos, neste caso então não só o Sul, mas também toda a Europa tem futuro", afirmou Stavros Karagkounis.

Por outro lado, reforçou o dirigente do Syriza, se os governos europeus seguirem "com a política da senhora Merkel e do senhor Schauble em poucos meses vamos assistir ao final da União Europeia como a conhecemos".

Sobre as eleições na Andaluzia, as primeiras autonómicas em Espanha este ano (e que podem significar o fim do bipartidarismo espanhol), Stavros Karagkounis disse que o Syriza "acredita que este é um momento histórico para o sul da Europa e para a Europa em geral".

"É uma mudança histórica no sul que pode influenciar toda a Europa. Com todas as batalhas que temos este ano, se o povo do Sul, os portugueses e os espanhóis - dentro de pouco meses - decidirem por partidos de esquerda, dão aos seus povos uma oportunidade de ter um futuro melhor", afirmou.
Para Karagkounis, "não há futuro com políticas neoliberais".

Pouco antes, Stavros Karagkounis tinha dado o seu apoio público ao candidato da Izquierda Unida na Andaluzia, Antonio Maíllo, o que levantou questões entre a imprensa que assistia ao ato, já que o Syriza tem tido no Podemos o seu aliado mais mediático em Espanha.

Stavros Karagkounis posou ao lado do símbolo da IU, afirmou que "uma imagem vale mais do que mil palavras", e mais tarde, à Lusa, desvalorizou.

"O Syriza é uma aliança muito grande, com aliados pequenos, grandes. Da esquerda, da esquerda radical, do socialismo. Mas há limites [não é uma aliança com qualquer um]. A ideia do Syriza pode aplicar-se em cada país como queiram os partidos políticos desse país, mas há uma ideia comum, de aliança. Alianças semelhantes podem governar Portugal, Espanha e, no final, podem governar toda a Europa", realçou.

Cerca de seis milhões de eleitores vão a votos no domingo para escolherem os 109 deputados do parlamento andaluz e o presidente da Junta da Andaluzia, naquela que é a primeira eleição do ano político em Espanha.

*  Karagkounis devia saber o que é um estado de direito e portanto não deve emitir opiniões sobre governos legitimamente eleitos e só aos cidadãos de cada país compete sancionar ou premiar os governos governos respectivos.
Karagkou sentenças de merda.



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ANTÓNIO COSTA

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Podemos duvidar 
do Fisco... 
até prova em contrário

História da lista VIP de contribuintes está mal contada desde o início e, por coincidência, ou não, surge directamente relacionada com os acessos indevidos à situação fiscal do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. 

O director-geral da Autoridade Tributária demitiu-se porque, afinal, há uma lista VIP de contribuintes que têm uma espécie de seguro contra acessos alheios e indevidos, e já se percebeu que a história não acaba aqui. Já sabemos como começou, com a demissão de Brigas Afonso, não sabemos como vai acabar.

Perante as primeiras denúncias de um técnico da administração fiscal, o secretário de Estado Paulo Núncio foi rápido a desmentir a existência de uma lista, mas foi lento a desencadear o que seria óbvio perante as dúvidas, para não dizer outra coisa. Foram necessários dias para que a Inspecção-Geral de Finanças apurasse o que está em causa. 

A demissão do director-geral é a confirmação implícita da existência de uma lista, do facto de não ser possível aceder aos dados de uns contribuintes, mas ser possível fazê-lo de outros. É um tratamento desigual, inaceitável, numa matéria que é da reserva da privacidade de cada um.

Paulo Núncio tem a responsabilidade política pela existência de listas de contribuintes de primeira e de segunda, não poderá simplesmente fechar o caso com a demissão de Brigas Afonso. É preciso novos esclarecimentos, no Parlamento também, é preciso saber se foi o director-geral a ordenar a criação das ditas listas ou se isso já existia antes da sua entrada em funções, há meia dúzia de meses. 

É preciso conhecer as conclusões da IGF. É preciso saber quem merecia um tratamento especial do Fisco e, até, se esses contribuintes tinham conhecimento disso.

Podemos duvidar da máquina fiscal? Sim, até prova em contrário.

DIRECTOR

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
18/03/15


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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugueses são dos mais infelizes 
com a sua vida na União Europeia

Só os búlgaros estão mais insatisfeitos com a sua vida do que os portugueses, de acordo com um inquérito divulgado esta quinta-feira pelo Eurostat. Os escandinavos são os que estão mais felizes.

O Dia Internacional da Felicidade é já amanhã, sexta-feira, mas não deverá haver grandes motivos para celebrar: os portugueses estão no grupo de cidadãos europeus menos satisfeitos com a sua vida. Numa escala de zero (nada satisfeito) a 10 (totalmente satisfeito), os portugueses atribuíram à sua satisfação com a vida uma nota de 6,2, que é, ex-aequo com Grécia, Chipre e Hungria, a segunda mais baixa na União Europeia. Pior, mesmo, só a Bulgária, com 4,8. Os dados são relativos a 2013.

A nota que os portugueses atribuem à sua satisfação com a vida está também abaixo da média europeia, de 7,1. Olhando às notas que os portugueses das diferentes faixas etárias atribuem, percebe-se que a nota baixa é muito influenciada pela insatisfação dos mais velhos. Os jovens dos 16 aos 24 anos são os mais satisfeitos e atribuem uma nota de 7,5, que depois começa sempre a descer: dos 25 aos 34 já é de 6,8, dos 35 aos 49 cai para 6,3, e dos 50 aos 64 recua para os 5,7.

O único aumento de satisfação ocorre nos portugueses entre 65 e 74 anos, que atribuem 5,9 à sua satisfação com a vida. Aqueles que têm mais de 75 anos dão uma nota 5,6, a mais baixa de todos os escalões. A tendência que se verifica em Portugal é comum a toda a Europa, com raras excepções escandinavas. Os vizinhos de Espanha dão 6,9 à sua satisfação com a vida.

É na Finlândia, Dinamarca e Suécia que há cidadãos europeus mais satisfeitos: os três países dão nota 8 à sua satisfação com a vida. E na Dinamarca e Suécia, os cidadãos acima de 65 anos, em idade de reforma, estão mais satisfeitos com a sua vida do que os jovens até aos 24. Logo a seguir vêm os austríacos e holandeses, com nota de 7,8.

Suíça rivaliza com a Escandinávia
O estudo do Eurostat avalia os níveis de satisfação em quatro outros países que não fazem parte da União Europeia. Na Suíça, a satisfação com a vida é similar à da Suécia: os suíços atribuem nota 8. Na Islândia e Noruega a nota é de 7,9, muito próxima do topo. Segue-se a Sérvia, com 4,9, um dos piores resultados.

É, portanto, no Centro e Norte da Europa que os cidadãos europeus estão mais satisfeitos com as suas vidas. Nas periferias, especialmente este e oeste, a satisfação é menor.

O estudo divulgado pelo Eurostat concentra-se no indicador de satisfação com a vida porque ele é "um indicador-chave de bem-estar subjectivo". "A satisfação com a vida é um conceito multi-dimensional que é muito moldado por vários factores sócio-demográficos, que conduzem a situações de vida distintas, bem como a diferentes expectativas e preferências", lê-se no destaque da publicação.

Surpreendentemente, ou não, não é o salário que mais contribui para os europeus estarem satisfeitos com a sua vida. "As condições de saúde são um dos factores determinantes na satisfação com a vida, à frente de outros factores como a posição financeira, a situação do mercado laboral ou as relações sociais", conclui o Eurostat.

*  A infelicidade em Portugal vem da subserviência ao poder.


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 OS ESTUDANTES 
SUL AFRICANOS E O
  LEGADO DO APARTHEID



* Uma produção "EURONEWS"


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I- O APERFEIÇOAMENTO

HUMANO

1 - BIOPODER




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HOJE NO
 "DESTAK"

Mapa do Cidadão para tablets e telemóveis vai localizar serviços públicos

O secretário de Estado da Modernização Administrativa, Cardoso da Costa, anunciou hoje o lançamento, em breve, do "mapa do cidadão", uma aplicação para tablet e telemóvel de localização dos serviços públicos. 
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"Um projeto a lançar em breve tem a ver com a proximidade física dos cidadãos em relação aos serviços públicos, chamado mapa do cidadão, que será uma aplicação para os telemóveis inteligentes, tablets e computadores, que permite saber onde estão os serviços públicos do país, de forma simples e direta", anunciou.

Cardoso da Costa falava na assinatura de protocolos com os onze municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) para a abertura de "espaços do cidadão", onde é feito o atendimento assistido de serviços públicos digitais. 

* O mapa também deve referenciar escolas, hospitais, tribunais e outros serviços públicos, desmantelados  por este governo e que obriga os cidadãos a peregrinações.

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Serge Gainsbourg

Lhomme à tête de chou


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HOJE NO 
"i"

Tribunal da Relação arrasa Sócrates 
no acórdão a que o i teve acesso

Acórdão de 66 páginas a que o i teve acesso questiona “amizade sem limites” entre Santos Silva e um “potencial insolvente” como Sócrates

Os juízes do Tribunal da Relação que negaram terça-feira o recurso a José Sócrates consideram que Carlos Alexandre seguiu a lei quando colocou o ex-governante em prisão preventiva. E adiantam que a alegação da defesa de que houve violação dos direitos é “completamente descabida”, uma vez que Sócrates foi confrontado com as suspeitas do Ministério Público aquando do interrogatório de Novembro.  
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No acórdão a que o i teve acesso, os desembargadores Agostinho Torres e João Carola afirmam que há fortes indícios da prática de crimes por parte de José Sócrates. Indícios com os quais a defesa pode até não concordar mas que estão devidamente fundamentados. Ao longo de 66 páginas afirmam que uma amizade como a de Sócrates e de Santos Silva é um “inexplicável comportamento fiduciário”. 
É por isso que classificam como “completamente inaceitável” o argumento de que a movimentação de milhões entre ambos era uma questão de amizade, alertando que ter uma vida de luxo com poucos rendimentos ultrapassa a esfera pessoal de cada cidadão e tem de dar origem a uma investigação: “Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vêm”.  
Potencial insolvente A relação entre Sócrates e Santos Silva ocupa grande parte do acórdão. 

Agostinho Torres e João Carola questionam de forma simples as elevadas movimentações financeiras entre o ex-primeiro-ministro e Carlos Santos Silva: “Diríamos, amizade sim, por que não? Mas tanto assim, também não! E amizade assim, por que razão? O arguido Carlos é um empresário, um homem de negócios. Até pode ser uma pessoa altruísta.  
Mas é empresário, vive de e para o dinheiro, para o reproduzir, multiplicar e ter lucros.” 
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 Sobre o argumento da defesa de que os montantes entregues a Sócrates pelo empresário eram empréstimos, os desembargadores dizem que nunca foi explicada pelos arguidos “a razão de tamanha amizade sem limites”, sobretudo quando do outro lado estava um “potencial insolvente”, como José Sócrates. “Qualquer cidadão normal ficaria estupefacto perante o deslumbre de tanto dinheiro dito ‘emprestado’ mas afinal sem intenção de retorno.  
Um verdadeiro milagre de altruísmo pelo amigo! O certo é que, seguramente, não deveria ter muito gosto ou interesse em correr riscos de investimento elevados, mesmo que por amizade, ainda por cima envolvendo uma pessoa como o arguido José Sócrates que, a ser verdade não ter outro património, então seria um potencial insolvente.”  
Com base em todos estes argumentos, o acórdão conclui que em causa não estava uma mera relação de amizade, mas sim uma relação em que Santos Silva seria um testa de ferro, como defende a investigação conduzida pelo Departamento Central de Investigação e AcçãoPenal: “Só assim se explica aquela ‘magnanimidade’ e beneficiação patrimonial”. 
O crime de tráfico de influência Os dois desembargadores referem que existem factos que poderiam sustentar a presunção de tráfico de influência, um crime pelo qual Sócrates não foi indiciado. Ainda assim o tribunal deixa claro que essa não é a sua função. Sobre as dúvidas levantadas pela defesa, no recurso, sobre o crime de corrupção por não haver prova suficiente aquando do primeiro interrogatório, os juízes esclarecem: “É realmente verdade que até ao interrogatório e imposição da medida de coação não estava feita ainda prova decisiva desta modalidade de ilícito criminal, conclusão esta que o próprio MP acaba por reconhecer.” 
Mas terá isso alguma relevância? Não, respondem. A prova “dependerá muito do resultado dos pedidos de cooperação internacional e do tipo de informações bancárias solicitadas à Confederação Helvética, no intuito de confirmar a natureza dos fundos geridos por Carlos Silva.” 
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Se assim é, porque não foram pedidos antes os dados à Suíça, para que aquando da detenção o Ministério Público tivesse já detalhes sobre a alegada prática do crime de corrupção por parte de Sócrates? Os investigadores salientam que de acordo com a lei daquele país todas as pessoas que são alvo de rogatórias têm de ser notificadas e se a rogatória fosse expedida antes da detenção Sócrates ficaria dessa forma a saber que estava a ser investigado. 
Ainda assim, para a Relação, o que havia na altura era suficiente para pressupor a existência desse crime. Outra das questões levantadas pela defesa de Sócrates neste recurso era o facto de se estar a falar em fraude fiscal quando os montantes em causa vieram para Portugal ao abrigo do Regime Extraordinário de Regularização Tributária, um programa de amnistia fiscal. Mas Agostinho Torres e João Carola concordam com a interpretação do Ministério Público, ou seja, a de que o dinheiro foi regularizado mas em nome de uma pessoa que não era a verdadeira titular. E é esta provável omissão do património por parte do ex-governante que constitui o crime de fraude fiscal. 
Perigo de fuga Ponto prévio: esta é a única parte em que o acórdão da Relação não corrobora da decisão de Carlos Alexandre por considerarem os desembargadores que não havia um forte perigo de fuga a curto prazo, quando foi determinada a prisão preventiva, em Novembro. Ainda assim, deixam claro que, mesmo não sendo iminente, havia motivos para que o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal temesse a sua fuga. “Tem enorme e reconhecida facilidade de deslocação para o estrangeiro, não apresentando indiciariamente problemas de natureza financeira, embora a sua liquidez dependesse da actividade e conluio do e com o arguido Carlos Silva”, sustentam. 
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O acórdão revela mesmo que, ainda que o arguido tenha regressado de França no dia em que foi detido, isso não significa que em momento posterior não pudesse fugir: “Ao arguido são conhecidas e públicas, excelentes relações políticas em África e, sobretudo, no Brasil e Venezuela”. 
Os juízes questionam mesmo – sem conseguir adiantar a resposta – se tal regresso não teria o objectivo de manipular ou ocultar provas. 
Além disso, adiantam os desembargadores, “trata-se de um arguido com manifesta capacidade intelectual e de relacionamentos multifacetados, ainda com alguns importantes apoios de relevância social e no tecido partidário, internamente e no exterior.” Também há considerações sobre a sua personalidade. Classificam-no como uma pessoa resiliente e determinada. 
O acórdão vai ainda buscar outros processos em que Sócrates esteve envolvido para justificar que o ex-governante enfrentou todas as situações adversas com “tenacidade”, acabando sempre por sair “incólume criminalmente”. 
Perigo de manipulação iminente A investigação não podia correr o risco de ser destruída numa altura em que já estava “num patamar demasiado importante”. É essa a convicção do Tribunal da Relação de Lisboa, que concorda com Carlos Alexandre sobre a existência de perigo de manipulação de documentos. 
“Os argumentos do MP e do juiz de instrução criminal assumem um enorme relevo e que está de acordo com uma visão inteligente e estruturada do caso”. E se, quanto ao perigo de fuga, acham que falta fundamentação, quanto ao de perturbação do inquérito consideram que essa questão não se coloca.  
Para o justificar lembram o facto de Sócrates ter escondido o seu computador pessoal na casa da vizinha, tentando assim dificultar o trabalho das buscas. A manipulação de provas teve supostos cúmplices – familiares e pessoas próximas –, segundo explica a Relação, que estão “ainda em liberdade”. 
Por todos estes motivos, e explicando que basta o perigo iminente de manipulação de prova para manter um arguido em preventiva, concluem os dois juízes que “a colocação do arguido em liberdade poria em sério risco a investigação”.  
O recurso de Sócrates O recurso apresentado pelos advogados João Araújo e Pedro Delille assentava em três pontos: argumentava que havia nulidades processuais relativas à audição e ao despacho de Carlos Alexandre; pedia a “impugnação da existência dos alegados fortes indícios dos crimes imputados” e sustentava também a “impugnação dos motivos alegadamente subjacentes, quer ao receio de perturbação da aquisição e conservação da prova, quer ao receio de fuga”. 

* Sem palavras.

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HOJE NO
 "A BOLA"
 
Cinco novidades nos convocados
 de Fernando Santos

A lista de convocados do selecionador português para o jogo com a Sérvia apresenta cinco novidades relativamente aos últimos encontros da Seleção Nacional com a Arménia e Argentina.
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Ventura, Antunes, Eliseu, Fábio Coentrão e Hugo Almeida são os novos nomes da convocatória de Fernando Santos, de onde saem Beto, Raphael Guerreiro, Adrien Silva, Tiago Gomes e Hélder Postiga, que tinham sido chamados para os últimos compromissos de Portugal.

Na conferência de imprensa desta tarde, o técnico luso revelou ainda que no dia 30 divulgará mais dez ou onze jogadores para a partida com Cabo Verde, que se realiza a 31 de março.

A Seleção Nacional defronta a Sérvia no próximo dia 29, às 19h45, no Estádio da Luz, a contar para o apuramento do Europeu de 2016.

Lista de convocados :

Guarda-redes: 
Anthony Lopes (Lyon), Rui Patrício (Sporting) e Ventura (Belenenses)

Defesas: 
Antunes (Dínamo Kiev), Bosingwa (Trabzonspor), Bruno Alves (Fenerbahçe), Cédric (Sporting), Eliseu (Benfica), Fábio Coentrão e Pepe (Real Madrid ), José Fonte (Southampton) e Ricardo Carvalho (Mónaco)

Médios: 
André Gomes (Valência), João Mário e William Carvalho (Sporting), João Moutinho (Mónaco) e Tiago (Atlético de Madrid)

Avançados: 
Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Danny (Zenit), Éder (SC Braga), Hugo Almeida (Kuban Krasnodar), Nani (Sporting), Ricardo Quaresma (FC Porto) e Vieirinha (Wolfsburgo)

* É uma selecção elaborada com lógica, desejamos o melhor.

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DOUTRO SÉCULO
 
"QUANDO O CIRCO

VINHA À CIDADE,

ERAM AS ATRACÇÕES"

SÉCULO XIX













SEMPRE FOMOS TÃO HUMANOS!

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"

Portugal participa em projecto 
europeude exploração de minerais
 em zonas subaquáticas

Portugal participa num projeto europeu de prospeção e exploração de minerais em zonas subaquáticas, no valor de 12,6 milhões de euros e que utilizará uma técnica mais segura e menos poluente, foi hoje anunciado.

Segundo um comunicado de um dos parceiros portugueses do projeto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores -- INESC), o projeto tem o financiamento do programa de investigação e desenvolvimento da União Europeia H2020 e será "uma oportunidade para explorar a riqueza dos recursos minerais subaquáticos na Europa".
 
A MERKEL ESTÁ LINDA
Com o nome VAMOS! (Viable Alternative Mine Operating System), o projeto tem uma duração de 42 meses e vai desenvolver um robô para exploração subaquática e o equipamento associado à recolha de materiais.

Vão ser feitos testes em depósitos de minerais em quatro lugares diferentes da União Europeia, três deles depósitos minerais submersos mas em terra e outro em alto mar.

"O protótipo baseia-se em técnicas de mineração em mar profundo, pelo que vai garantir uma opção mais segura e menos poluente para o aproveitamento económico de depósitos minerais que atualmente não são exploráveis por métodos tradicionais", diz o comunicado.

O projeto tem um consórcio de 17 parceiros de nove países. Na página oficial na internet explica-se que o fundamental para a abordagem do VAMOS! é o facto de a maioria dos depósitos de minerais na Europa estar em estratos aquíferos. E a técnica permite, diz-se, operar remotamente os equipamentos e não afetar o lençol freático local.

Jazidas atualmente inacessíveis, minas abandonadas ou alagadas e novas minas podem ser exploradas com este método, lê-se na página, na qual se lembra que a Europa tem exercido a atividade mineira ao longo dos anos mas que as zonas mais profundas ainda estão por explorar.
 
O HOLLANDE SEM LAMBRETA
As estimativas indicam, acrescenta-se, que o valor dos recursos minerais por explorar na Europa a uma profundidade entre os 500 e os mil metros é de cerca de 100 mil milhões de euros.

"A União Europeia consome entre 25 a 30 por cento da produção de metais no mundo, enquanto a extração de metais na União Europeia representa apenas três por cento da produção mundial", estimando-se que a Europa importa anualmente 200 milhões de toneladas de minérios, segundo a mesma página.

A título de exemplo a Europa depende do exterior em cerca de 74 por cento em relação ao cobre, em 86 por cento quanto ao níquel e em 100 por cento quanto a minerais como antimônio, cobalto ou tungsténio, entre muitos outros.

* É positivo diminuir a dependência da Europa, mas qual Europa, a dos banqueiros franceses e alemães ou a dos tesos, é que já ninguém acredita nos eurocratas?



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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Novo medicamento da Bial analisado 
pela Agência Europeia do Medicamento

Medicamento para Parkinson deverá ser o segundo medicamento da Bial totalmente desenvolvido em Portugal. A Bial já pediu à Agência Europeia do Medicamento que aprove o seu segundo medicamento. O Opicapone apresentou resultados positivos num ensaio clínico de fase III que envolveu 600 doentes de Parkinson, em 106 centros de estudo em diferentes países europeus, e que revelaram uma "diminuição significativa" do período de imobilidade dos doentes.
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De acordo com a farmacêutica liderada por António Portela, os mesmos testes mostraram que a toma diária de 50 miligramas de Opicapone "levou a uma diminuição significativa (duas horas) do período ‘off-time', que se caracteriza por um estado de profunda imobilidade dos doentes".

Com o Zebinix já disponível na maioria dos mercados europeus e nos Estados, a Bial investiu 200 milhões de euros no desenvolvimento do Opicapone, que está a ser trabalhado como "terapêutica adjuvante da levodopa, fármaco de eleição na terapêutica sintomática da doença de Parkinson".

Citado em comunicado, António Portela, CEO da BIAL diz que "o Opicapone vem oferecer uma nova esperança para médicos e pacientes". "Estamos orgulhosos da estratégia de longo prazo que implementámos, focada na Investigação & Desenvolvimento, e no programa de inovação terapêutica que permitiu desenvolver esta nova terapia", sublinha.

* Mais uma vez a inteligência portuguesa em destaque.


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