15/03/2015

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O QUE NÓS

TREINAMOS

  


TREINAR A MEMÓRIA PARA
APRENDER MAIS RAPIDAMENTE




* Uma produção "EURONEWS"


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6-FOLHOS
 

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 ACRESCENTA 41 ZÉ!


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MARCELINHO LENDO CONTOS ERÓTICOS

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 Aviso aos Srs. Visitadores

Esta inserção tem linguagem imprópria  para ouvidos sensíveis ou "pudorentos". Mas como neste blogue quase todas as formas de expressão têm lugar, excluimos a calúnia e a grosseria, decidimos editar esta forma radical de contar estórias.
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Oxalá a vossa curiosidade
seja mais forte que o pudor
 


 MARCELINHO LENDO
 CONTOS ERÓTICOS

1- COMI A SOPEIRA NA MINHA SALA


 
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5-FOLHOS
 




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A FÁBULA DA CORRUPÇÃO






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4-FOLHOS
 




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Andy Yen

Pensa que seu e-mail é privado?


Enviar uma mensagem de e-mail é como enviar um cartão postal, diz o cientista Andy Yen nesta palestra provocativa: Qualquer um pode lê-la. Mesmo que a criptografia, a tecnologia que protege a privacidade de comunicação por e-mail, exista. O problema é que até agora foi de difícil instalação e um aborrecimento usá-la. Ao mostrar o demo de um programa de e-mail que projetou com colegas no CERN, Yen argumenta que a criptografia pode ser simples a ponto de se tornar a opção padrão, fornecendo a verdadeira privacidade de e-mail a todos.

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3-FOLHOS
 


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LEONÍDIO PAULO FERREIRA

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O primeiro-ministro 
tem medo

A esquerda do PSF desconfia dele, a esquerda à esquerda dos socialistas abomina-o, a direita chama-o cínico e a extrema-direita vê nele um inimigo. Apesar de tanta hostilidade, Manuel Valls está prestes a completar um ano como primeiro-ministro francês e, a par da tentativa de recuperar a economia, combate como ninguém para evitar a derrota anunciada dos socialistas nas eleições departamentais marcadas para dia 22, com segunda volta no domingo seguinte. Determinação que o leva agora a diabolizar a Frente Nacional (FN), ao ponto de ter dado uma entrevista à rádio Europe 1 onde admite temer a extrema-direita, favorita nas sondagens. "Tenho medo pelo meu país. Tenho medo que fracasse contra a FN", afirmou Valls, provocando uma chuva de críticas.

Que Valls arremeta contra a FN não deve admirar. Entre ele e Marine le Pen há um ódio deestimação. O político socialista não se deixa convencer pelo esforço de moderação de Marine, que cuida de ter uma imagem pública menos polémica do que a de Jean-Marie le Pen, o pai e líder histórico da FN, tão conhecido pelas diatribes antissemitas como por ter uma vez, graças às divisões na esquerda, chegado à segunda volta das presidenciais. E nos círculos da extrema-direita não falta quem deteste o homem que o presidente François Hollande promoveu a primeiro-ministro para estancar o descrédito socialista. Assim, em abril de 2014, semanas depois da passagem de Valls da pasta do Interior para a chefia do governo, saiu um livro que tinha como objetivo óbvio denegri-lo. "Disposto a todos os compromissos", "selecionado pelas elites mundialistas", "um puro apparatchik", são algumas das acusações em O Verdadeiro Rosto de Manuel Valls, onde sobressaem ataques mais sórdidos, como o dizer que passou de pró-palestiniano a pró-israelita assim que se casou, em segundas núpcias, com uma violinista judia. A própria Marine acha Valls "um homem perigoso, que não respeita as liberdades individuais e públicas".

O que está em causa, para já, são as departamentais, em que as sondagens dão 30% de intenções de voto à FN, confirmando o estatuto de primeiro partido que conquistou nas europeias do ano passado, quando obteve 25% e ganhou mais assentos em Estrasburgo do que os partidos portugueses somados. Mas em França o que conta mesmo são as presidenciais, afinal o chefe do Estado é que preside ao conselho de ministros, e por isso 2017 será um ano decisivo, com Marine cada vez mais ambiciosa perante um PSF que deverá recandidatar Hollande e uma UMP, a direita clássica, que tudo indica apostará no ex-presidente Nicolas Sarkozy.

Curioso é que a Sr.ª Le Pen e Valls sejam imaginados num duelo em 2022, nas presidenciais seguintes. Pelo menos é esse o cenário de Submissão, o mais recente livro de Michel Houellebecq, que culmina na vitória de um político muçulmano contra a candidata da extrema-direita, com Valls a ficar--se pela primeira volta e a juntar-se numa bizarra frente republicana que apoia Ben Abbes, a personagem presidencial inventada pelo escritor.

Ora, a chamada frente republicana, que costuma congregar todas as forças contra a FN caso esta esteja em condições de derrotar um candidato dos partidos tradicionais, funcionou bem no passado, sobretudo em 2002, quando Jacques Chirac esmagou o pai Le Pen com o voto não só dos neogaullistas mas também da esquerda. Funcionou também para manter uma lei eleitoral que afastava do parlamento um partido que recolhia mais de 10% dos votos. Hoje, porém, há tentações na direita de entendimento com a FN, mesmo que os mais argutos da UMP saibam que arriscam ser submergidos pela extrema-direita e prefiram antes apoderar--se de alguns cavalos de batalha. Sarkozy fê-lo quando se tornou defensor de mais poder à polícia e de novos limites à imigração.

Da direita vieram agora críticas à frase do medo dita por Valls, com deputados a afirmarem que o primeiro-ministro socialista fazia o jogo da FN ao elegê-la como rival. Na verdade, Valls pretende, sim, mobilizar o eleitorado de esquerda, cada vez mais abstencionista, acenando-lhe com o papão da vitória de Marine le Pen. É uma estratégia que resultou há pouco numa eleição parcial , mas que não é garantido que se repita num escrutínio nacional.

É que a economia francesa continua a fazer fraca figura (no ano passado até foi ultrapassada pela do Reino Unido) e em 2015 o crescimento não deve ir além do 1%, abaixo da média da zona euro. Não admira que Hollande tenha apenas 21% de opiniões positivas e Valls se fique pelos 32%, valores preocupantes para quem, num caso, ambiciona a reeleição e, no noutro, vai a meio da carreira.

Na verdade, Valls não disse que tinha medo a título pessoal. Tinha medo pelo país. Vindo de quem vem, é um alerta fortíssimo. O primeiro-ministro nasceu em Barcelona e naturalizou-se, o que significa que é francês por escolha. Campeão da república, promete mão dura com aqueles que querem fazer do islão um inimigo de França, mas também não pactua com os paladinos da pureza gaulesa, que proliferam na extrema-direita. No fundo, quer que a França se mantenha fiel a si própria, um país que aceita que o primeiro-ministro (e mesmo um presidente) possa ter nascido estrangeiro, algo que nem os Estados Unidos preveem. Claro que ser catalogado de "Sarkozy socialista", como lhe chamou em tempos a Economist, não favorece um político que quer congregar a esquerda para fazer barreira a uma FN que mete medo.


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/03/15

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452.UNIÃO


EUROPEIA





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2-FOLHOS
 



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NOVO ESPAÇO PARA

O FOTOJORNALISMO 




* Uma produção "EURONEWS"


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2-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME V


O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo. Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso. Recuperamos uma excelente produção da RTP.

 
  FONTE: SÉRGIO MOTA     


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 

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1-FOLHOS
 



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Dmitri A. Hvorostovsky

FIGARO


Gioachino Rossini

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 ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Quatro coisas que 
não deve fazer no Facebook

Só porque pode escrever tudo, partilhar tudo, não quer dizer que deva fazê-lo. É que há coisas que nem mesmo os seus amigos na vida real têm paciência para aturar no Facebook 

  • Não seja o chato de serviço

    O Facebook é uma comunidade. Amigos chegados, família, colegas, desconhecidos, todos se deparam com as suas publicações ao longo do dia. Se estiver a ter um mau dia, é provável que se solidarizem consigo; se o dia for de festa, terá quem festeje virtualmente também. 
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    Fotos, já se sabe, geram mais intereções que tudo o resto. Mas pense duas vezes antes de escrever coisas que possam ser insultuosas. Se é dos que não gosta do Dia da Mãe, detesta o Natal e acha uma tolice o Carnaval, é melhor manter-se offline nesses dias do que passá-los a distribuir comentários depreciativos.
    • Não faça parte da máfia médica
    Obrigado pelos conselhos, mas os seus amigos dispensam, certamente, a sua cruzada contra certos medicamentos e tratamentos, com links para artigos (de onde, mesmo?...) que supostamente lhe dão razão. E esqueça também os efeitos milagrosos de tudo e mais alguma coisa - limão, melancia, beterrava, o que seja. Não só é irresponsável como pode ser insultuoso para quem esteja doente e a necessitar dessa medicação. Imagine que a sua publicação sobre uma alegada inutilidade ou interesses farmacêuticos por detrás da quimioterapia é vista por um amigo em tratamento e em estado de debilidade emocional...
    • Não se gabe (e não tente disfaçar)
    Os seus amigos, virtuais ou não, não são ingénuos. Se escrever qualquer coisa como "Oh, não consigo escolher entre um cruzeiro no Mediterrâneo ou umas férias nas Maldivas. Sugestões são bem-vindas", conte com muitos dentes a ranger e olhos revirados do outro lado do ecrã. O mesmo para "Meu Deus, a minha caixa de correio está tão cheia que nunca vou conseguir ver todos os mails" ou, pior ainda, qualquer coisa que tenha nas estrelinhas "Vejam como sou tão bonzinho/boazinha"...
    • Pare com os comentários enigmáticos
    "As pessoas são más", "Que dia maravilhoso!", "Como puderam fazer-me isto", "As pessoas são boas", "Que dia horrível". Pare. A sério. Ou diz ou não diz. Acredite que os seus amigos, ou pelo menos a maioria deles, não cain esses "iscos". Nem gosta.

    * O Facebook ao criar-lhe uma "importância" fictícia arruina  a sua privacidade, saia dele e acredite que sua peugada no sistema pode trazer-lhe complicações.

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    ESTA SEMANA NO
    "SOL"

    Um milhão de mulheres afectadas 
    por um problema que tem solução

    “Uma em cada quatro mulheres vai sofrer de incontinência urinária ao longo da sua vida” afirma Liana Negrão, a presidente da Secção Portuguesa de Uroginecologia da Sociedade Portuguesa de Ginecologia. Apesar de haver poucos estudos sobre esta realidade, a médica refere um de 2008 que revelou a existência de incontinência em 21,4% das mulheres e 7,6% dos homens. Assim, continua, “tendo em conta o último Censo populacional de 2011, mais de 1 milhão de mulheres são afectadas por este problema”.

    Hoje, 14 de Março, assinala-se o Dia Mundial da Incontinência Urinária com o principal objectivo de dizer a quem não consegue armazenar e controlar a saída da urina que a sua situação tem tratamento. Um problema extremamente comum, mas ainda encarado como tabu, alerta a Associação Portuguesa de Urologia (APU). E que até no caso das mais pequenas perdas de urina condiciona a vida do doente a nível pessoal, familiar, social e laboral, já que pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento porque o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro está sempre presente. E que até pode afectar a relação conjugal, já que a intimidade do casal é prejudicada.

    Para complicar ainda mais uma realidade já por si complexa, apenas 10% dos doentes contactam um médico, adianta a Associação. Os restantes recorrem à automedicação ou à autoprotecção.
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    JEAN-PIERRE BARRAL
    Liana Negrão explica que a prevalência desta patologia aumenta com a idade, mas as perdas de urina também afectam mulheres jovens, nomeadamente após o parto. Os tipos mais frequentes são a incontinência urinária de esforço e a incontinência urinária de urgência (ou por imperiosidade). A de esforço, no estudo de 2008,  foi a mais frequente entre as mulheres (39,9%) e a de urgência nos homens (56,4%).

    A especialista adianta que no primeiro caso (incontinência urinária de esforço) as fugas de urina acontecem quando "aumenta a pressão abdominal” em consequência de “um esforço, como a tosse ou o espirro". É mais frequente na mulher, já que resulta "do traumatismo das estruturas que suportam a bexiga e a uretra, geralmente na sequência de gravidez e partos vaginais". Outros factores de risco - como a obesidade, a obstipação crónica, o envelhecimento e a menopausa - podem agravar a situação.

    “Vários factores contribuem para o aparecimento da incontinência urinária no pós-parto, podendo o próprio parto ser um deles. No entanto, o número de partos já realizados, o peso excessivo do recém-nascido (superior a quatro quilogramas), a utilização de fórceps, um período prolongado do trabalho de parto e a obesidade na mulher grávida também são factores a considerar e que podem provocar o problema”, corrobora Joaquim Gonçalves, coordenador da Unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Lusíadas Porto.

    O outro tipo mais frequente, a incontinência urinária de urgência, acontece quando há "uma vontade súbita e não controlada de urinar". Segundo Liana Negrão, afecta todas as faixas etárias, mas "torna-se mais grave e frequente com a idade, sobretudo após a menopausa". Neste caso, há menos certezas sobre o que a provoca: "Pode resultar de uma infecção do tracto urinário", mas "na maioria dos casos" é difícil perceber o que a originou.

    Como se trata?
    Com prevenção, primeiro. Face à importância da gravidez e do parto como causas da incontinência urinária feminina é importante adoptar "medidas que minimizem o seu impacto sobre as estruturas de suporte dos órgãos pélvicos".  A especialista avisa que a incontinência durante a gravidez é "frequentemente reversível, mas resulta de uma fragilidade dos músculos do pavimento pélvico". E como se faz a prevenção? "Com o treino desses mesmos músculos" responde Liana Negrão, que avisa que mesmo depois de ‘dar à luz’ é importante manter este tipo de fisioterapia, "permitindo uma recuperação mais eficaz e precoce das estruturas do pavimento pélvico lesadas durante a gravidez e parto".

    Com o envelhecimento e a menopausa, estas estruturas "tornam-se ainda mais frágeis", pelo que o seu reforço "através de exercício musculares e de outras técnicas mais específicas pode melhorar algumas situações de incontinência urinária, com repercussão positiva na qualidade de vida das mulheres" continua.

    As mulheres que sofrem deste problema devem inicialmente ser orientadas por um técnico especialista, fazendo depois exercícios em casa" com ou sem recurso a dispositivos auxiliares" - alguns exemplos são os cones vaginais (uma espécie de pesos que se colocam como os tampões) ou estimuladores eléctricos portáteis. Na realidade existem várias técnicas para fortalecer os músculos pélvicos que são escolhidas "de acordo com a situação clínica, preferência da mulher e disponibilidade de recursos existentes".

    A Associação Portuguesa de Urologia nota que nos últimos dez anos importantes descobertas aconteceram nesta área. E acrescenta que além das técnicas de reabilitação há formas de incontinência urinária que são tratadas com medicamentos e que, mesmo quando a sua gravidade implica recorrer a uma cirurgia, a sua maioria quase não implica internamento, sendo a vida normal retomada horas ou poucos dias depois. E salienta que no caso da incontinência de esforço a cura é possível em cerca de 90% dos casos.

    Já na incontinência de urgência, o tratamento com medicamentos - orais  e que estabilizam o músculo para que este não se contraia involuntariamente e provoque a micção - consegue melhorias sintomáticas na maioria dos doentes. E quando não é possível a terapêutica oral pode recorrer-se à administração de fármacos directamente na bexiga, um procedimento simples.

    A conclusão é óbvia:  não sofra em silêncio se sofre de incontinência urinária. Fale com o seu médico, sem tabus, porque em causa está mais do que a sua qualidade de vida.

    * A incontinência urinária feminina também tem a ver com sedentarismo, a mulher trabalha muito, mais do que o homem, mas em espaços redutores da mobilidade, escritório e cozinha são exemplos.
     A cirurgia deve ser o último recurso, existe uma excelente técnica, investigada e desenvolvida pela equipa de Jean-Pierre Barral, francês, que tem obtido na patologia referida excelentes resultados,  chama-se "Manipulação Visceral" aplicada à cavidade pélvica.

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    NÃO É SÓ PARA CRIANÇAS















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    ESTA SEMANA NO
    "EXPRESSO"

    Engodo. 
    Homeopatia é ineficaz e até perigosa, diz estudo 

     Um extenso estudo sobre homeopatia realizado na Austrália conclui que esta é ineficaz a tratar qualquer condição médica - e pode até ser perigosa, caso o paciente a use em substituição da medicina "convencional"

    Uma investigação científica levada a cabo pelo Conselho de Pesquisa Médica e Saúde Nacional na Austrália (National Health and Medical Research Council, NHMRC) analisou 225 estudos controlados e 1800 "papers" publicados e concluiu que "a homeopatia não é uma forma eficaz de tratar doenças". São más notícias para os vários milhões de pessoas que recorrem aos tratamentos homeopáticos em todo o mundo.

    Paul Glasziou, diretor da comissão de inquérito independente encomendada pela NHMRC, afirma que "haverá certamente muita gente a dizer que este estudo é uma conspiração do sistema", mas espera que "também haja muita gente com bom senso que reconsidere vender ou usar estas substâncias." 
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    O diretor-geral do Conselho Nacional de Saúde vai mais longe e considera mesmo que "os que escolhem a homeopatia para se tratarem podem pôr a sua vida em risco se rejeitarem ou adiarem tratamentos dos quais há garantias de segurança e eficácia."

    A homeopatia sempre dividiu opiniões, e a comunidade médica em particular. Quando foi criada, em 1779, pelo médico alemão Christian Hahnemann, este não terá tido noção da revolução que estava a propor com este sistema alternativo de cura. Defende-se na homeopatia o princípio da semelhança - um remédio tanto pode provocar as condições da doença como curá-las, e que estes princípios se devem aplicar primeiro aos saudáveis, e depois aos doentes.

    Os compostos utilizados são diluições infinitesimais de extratos de plantas, e a água, argumentam os homeopatas, fixa essa "memória". Esse é um dos princípios mais contestados pelos cientistas convencionais.

    Ouvido pelo Expresso para um artigo para a revista E, David Marçal, doutorado em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa e que em 2014 publicou o livro "Pseudociência", defende que homeopatia não é mais do que "água com açúcar".

    Os seus três argumentos são os seguintes: "Os remédios homeopáticos são preparados através de dezenas de diluições seguidas", e isso chega a um ponto em que já não está lá qualquer substância ativa. "A matéria é constituída por átomos e moléculas", explica, e "a partir das 12 diluições centesimais seguidas (preparado homeopático 12C), ficamos com menos do que uma molécula."

    Há preparados que têm uma diluição de uma gota da substância inicial em 99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999 (59 noves) de gotas de água.

    "Os homeopatas argumentam que a água tem memória, e se "lembra" das moléculas que teve dissolvidas. Mas não há qualquer prova científica nesse sentido", defende David Marçal. Por fim, afirma que "os remédios homeopáticos têm um efeito placebo, uma sensação de melhoras subjetiva e transitória que se sente quando somos alvo de atenção médica. E que isso mesmo é demonstrado por ensaios clínicos bem concebidos."

    Ouvido pelo Expresso, o homeopata Daniel Matos, 69 anos, que exerceu medicina de clínica geral durante 30 anos, não refuta os argumentos de David Marçal. Simplesmente, faz uma leitura diferente destes. Defende que "a homeopatia é uma das mais controversas terapêuticas, pela frequente ausência de moléculas farmacologicamente ativas." Mas acrescenta que isso não impede a solução de ter eficácia terapêutica. "Basta pensar que o próprio placebo, sem moléculas ativas, também atua... E também a luz, o som, o magnetismo..."

    Este homeopata não tem dúvidas de que "a homeopatia funciona mesmo" e que tratou muita gente com ela. "Tratei crianças muito pequenas com resultados fantásticos. Tratei animais com sucesso. Usei muitas vezes a homeopatia como terapêutica complementar da medicina tradicional. Mas a homeopatia também falha. E tem limites, insuficiências e falências, como todas as outras terapêuticas." 

    * Este é um polémico assunto que existe há já alguns anos. Nunca fomos adeptos da homeopatia porque nunca acreditámos que doses infinitésimas de  substâncias pudessem fazer alguma coisa pelo corpinho que envenenamos todos os dias.
    No  que respeita às políticas, não aos procedimentos do acto médico, da medicina convencional já vimos muita coisa, promoverem-se vacinações de fabulásticas epidemias, ou interromper a venda  de  um anti- diarreico  num  continente e ir vendê-lo para outro como analgésico.
    É recente a notícia da ganância antropófaga de um laboratório, face às vítimas da hepatite C. 
    Há quem diga que a preocupação dos laboratórios é produzir combinados para manter a doença em níveis aceitáveis do que para a curar, o doente "crónico" será um comprador fiel.

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     PORQUE USAR CAPACETE


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    ESTA SEMANA NO
    "DINHEIRO VIVO"

    Farfetch. 
    It's a billion dollar portuguese company, baby!

    É a mais recente empresa no ranking do The Wall Street Journal e é portuguesa: faz crescer Saint Laurent e Valentino a partir de Leça do Balio.

    Os ecrãs não param. Números e mais números a aumentar durante todo o dia, em vários plasmas espalhados pela enorme sala de trabalho da Farfetch, em Leça do Balio. Os números não refletem mais do que vendas: milhares de euros, libras e dólares, em vestidos, sapatos, carteiras, saias e blusas de marcas como Saint Laurent, Valentino, Dolce & Gabbana ou Givenchy, as mais vendidas pela empresa em mercados como os Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Austrália, China, Japão, Coreia e Alemanha.
    A Farfetch vende moda de luxo mas não tem uma agulha no escritório. É uma empresa de serviços, tão e simplesmente isso. "É muito simples: as lojas têm uma margem - no caso de marcas de luxo, é de cerca de 55%. Uma parte dessa margem é para nós", explica José Neves, 40 anos, fundador e CEO da Farfetch, que faturou 320 milhões de dólares em 2014. Este ano, as contas ultrapassarão os 500 milhões, assegura.

    A ideia do negócio veio da experiência: aos 8 anos, José começou a programar, aos 19, criou a primeira empresa e,em 2001, fundou a marca de roupa Swear, com sede e loja em Londres [a loja entretanto fechou e a marca é vendida atualmente apenas online]. Em 2007, chegou a um modelo de negócio que pretendia responder a uma das maiores tendências mundiais. "Era bem claro que a internet ia ser uma oportunidade, the next big thing [a próxima grande coisa]. E era óbvio que as boutiques e as marcas de pequena e média dimensão iam ter muitas dificuldades em construir essas plataformas individualmente. [A Farfetch] é uma cooperativa digital. Juntámos os melhores criadores de moda, as melhores boutiques, e criámos um conjunto de serviços que seria muito difícil eles terem individualmente com qualidade e alcance mundial", explica. Do ponto de vista do consumidor, o negócio também traz vantagens, garante. "Permite comprar nas ruas de Paris, Londres ou Milão num só site, de forma conveniente e segura. É um modelo não só vocacionado para as pequenas empresas como também virado diretamente ao consumidor", diz.

    Em cada três peças vendidas na Farfetch, uma segue para os Estados Unidos. A empresa faz chegar mais de 1500 marcas de 300 lojas diferentes a cerca de 450 mil clientes espalhados por 180 países. O trabalho da Farfetch consiste em criar materiais de promoção - produções fotográficas, fotografia - e garantir a ponte entre clientes e fornecedores. É dessa relação que a empresa retira a margem. É aí que ganha dinheiro.

    "Para as marcas o negócio é completamente incremental, porque é uma venda que eles nunca teriam: não têm de pagar aluguer nem todas as despesas associadas a uma loja física e é uma partilha de margem entre nós e as lojas multimarca. Digamos que é interessante para ambas as partes."
    José Neves vive em Londres mas viaja a cada duas semanas para Portugal. Aproveita para visitar a família, mas passa grande parte do tempo a acompanhar de perto o trabalho dos escritórios de Leça do Balio e de Guimarães, os dois que a Farfetch tem em Portugal e onde trabalham cerca de 275 dos mais de 700 colaboradores da empresa. Em Portugal, a equipa assegura toda a tecnologia, serviço ao cliente, partes financeira e administrativa. Em Londres, 150 pessoas garantem o acompanhamento do marketing online e offline, relações públicas e comunicação. O escritório britânico alberga a equipa sénior de gestão. A equipa desdobra-se depois no Brasil (75), Estados Unidos (80), Tóquio e Xangai, replicando as funções asseguradas entre Portugal e Londres nos respetivos mercados. A equipa de mais de 700 pessoas assegura a gestão de uma loja virtual que, se existisse fisicamente, corresponderia a um mega espaço com cerca de um milhão de metros quadrados luso-britânicos.

    "A tecnologia Farfetch é 100% portuguesa. Faz sentido centralizar. Portugal tem engenheiros e programadores a trabalhar ao melhor nível e, sobretudo, com mais estabilidade: tanto em Londres como em Silicon Valley é muito difícil e caro construir uma equipa. Há sempre um unicórnio atrás da esquina. Em Portugal conseguimos criar uma cultura e um valor muito fortes", explica José Neves ao Dinheiro Vivo.

    No início deste mês, a empresa anunciou o levantamento de uma nova ronda de financiamento de 86 milhões de dólares [cerca de 81,2 milhões de euros], o que faz da Farfetch uma das sete empresas da Europa avaliadas como milion dollar company, segundo o ranking do The Wall Street Journal, que integra 78 empresas em todo o mundo. "Marca uma fase nova na perceção da empresa a nível externo (...) mas não no que fazemos todos os dias nem nos nossos valores. Continuamos a ter a mesma paixão pela nossa missão. (...) Possivelmente, a mudança dessa perceção facilitará contratações e parcerias mas continuamos com a mesma estratégia", diz José, que já nem se lembra ao certo de um dos dias mais marcantes - em números, é certo - da história da Farfetch.

    A 21 de novembro do ano passado, a empresa faturou 8 milhões de dólares em apenas um dia (Black Friday), um número redondo a que José não dá muita importância. "Sou muito distraído nessas coisas", confidencia. "O mais difícil é construir o negócio em si. Os números toda a gente sabe olhar para eles. (...) Podemos chamar-lhe sorte mas, se não comprarmos o bilhete da lotaria, ela não sai. Mas se trabalharmos em algo que realmente é a nossa paixão, o nosso sonho, mais tarde ou mais cedo conseguimos lá chegar."

    * Um excepcional exemplo de inteligência empreendedora lusitana.


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    ESTÓRIA DUMA PENUMBRA













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    ESTE MÊS NA
    "LUX WOMAN"

    Não poupe elogios

    A L’Oréal Profissionnel juntou-se à Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) para lançar o Movimento #euelogio no Dia Internacional da Mulher, uma causa solidária que pretende angariar 10 mil euros para a Liga.

    A iniciativa convida os portugueses a deixarem elogios na plataforma digital www.euelogio.pt, onde por cada um é oferecido um cêntimo para ajudar a LPCS.

    Esta plataforma, que estará ativa de 8 a 10 de março, terá um formato de mural, no qual qualquer pessoa pode escrever um elogio a alguém. Cada participante é depois convidado a partilhar os seus elogios nas redes sociais, para tentar gerar um efeito viral e, claro, exponenciar os donativos.

    Por cada elogio, a L’Oréal Profissionnel doará um cêntimo à LPCS e a meta é a de atingir, nestes três dias, um milhão de elogios, ou seja, 10 mil euros.

    Ao mesmo tempo, a marca de beleza lança um passatempo na sua página de Facebook para oferecer um ano de serviços de cabeleireiro gratuitos ao elogio que angariar mais likes (um serviço por mês, limitado a serviços de cor, brushing e tratamentos de backbar).

    Elogiar faz muito bem e, durante este período, vai fazer ainda melhor. Aproveite para elogiar aquelas pessoas que merecem mesmo e que, por uma ou outra razão, ficam esquecidas. Não custa nada e a LPCS agradece!

    * Elogie mas não exagere.


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    Tomates Recheados com Bacon


    De: Saborintenso

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    ESTA SEMANA NA
    "SÁBADO"

    Não faz sempre sexo na caminha, 
    pois não?

    A Internet não está cheia de sites com dicas sobre os melhores locais para se ter sexo, Places for Love, só porque há amores mais complicados de alojar (leia-se menos legítimos e/ou legais). Qualquer terapeuta de casal, sexólogo ou amigo mais espevitado lhe dirá o mesmo: para manter a chama bem acesa é importantíssimo ir trocando de posições, sim, mas também é essencial variar a localização. E isto vale tanto para fora como para dentro de casa.

    Se é daqueles para quem, seja de manhã ou à noite, é bom é na caminha (e em posição de missionário) - não cometa nenhuma loucura, preste especial atenção apenas às sugestões indoor. É mais afoito? Também temos algumas ideias para si. Sabe perfeitamente que, na margem sul do Tejo, o Miradouro dos Capuchos, junto à Costa de Caparica, é um óptimo lugar para amar, isolado, pouco frequentado e, ainda para mais, com uma romântica vista para o mar? Então este artigo não é para si. Talvez seja melhor regressar à página do Places for Love.

    Máquina de lavar roupa

    É um dos fetiches mais comuns - talvez pela trepidação exógena envolvida. Sim, claro que é suposto o aparelho estar a funcionar. Há quem compare o efeito ao daquelas camas típicas de motel de filme americano; um dólar, cinco minutos a abanar. Mantenhamo-nos no imaginário da sétima arte: Pecados Íntimos, o filme de 2006 com Kate Winslet e Patrick Wilson, viu? É em cima de uma máquina de lavar roupa que o par consuma (pela primeira vez de muitas) a relação adúltera começada tempos antes no parque infantil do bairro - enquanto passeavam os respectivos filhos, calma. Parques infantis e outros locais frequentados por crianças estão terminantemente proibidos, que fique bem claro!

    Mesa da cozinha

    Se só se lembra de Zac Efron dos tempos em que os seus filhos/enteados/sobrinhos/afilhados o obrigavam a ver o 'High School Musical' em loop talvez fique ligeiramente chocado com isto. O rapaz cresceu (tem 27 anos) e até já dá entrevistas a fazer a apologia do sexo na mesa da cozinha. Se a sua não é daquelas estilo balcão, bem alta, experimente seguir-lhe o exemplo. Atenção: cuidado com facas e outros objectos de extremidade contundente.

    Varanda

    Lembra-se do vídeo da presidente de câmara belga e do namorado, em franca actividade no varandim da torre de um castelo em Espanha? E da irmã (Kourtney) de Kim Kardashian, apanhada num dos muitos reality shows da família a ter sexo com o marido na varanda de casa? Como estes, há muitos mais casos documentados nesta biblioteca de insólitos que é a Internet, o que só pode significar duas coisas: sexo na varanda só pode ser bom e excitante. Três, aliás: também é perigoso. O casal chinês que em 2013 caiu de uma altura de vários metros, porque a varanda não resistiu ao impacto e cedeu, é que já não está cá para contar a história.

    Elevador

    É outro fetiche clássico. Vários sites dão dicas sobre como fazer a coisa bem feita. Número um: é E S S E N C I A L evitar a hora de ponta. Números dois, três e quatro: se carregarem para descer até à sub-sub-cave em vez de para subir para qualquer outro andar as probabilidades de serem apanhados são menores; não se ponham em acção sem antes verificarem todos os recantos da cabine, não vá existir alguma câmara; não há dresscode para os homens, mas a tarefa é facilitada se as mulheres vestirem saias ou vestidos.

    Praia 

    Mais um campeão de ocorrências (a avaliar pela quantidade de vídeos, fotografias e referências na Internet). Em defesa dos adeptos do sexo na praia, é verdade que o calor aliado a diminutas quantidades de roupa pode ser um poderoso afrodisíaco. É principiante? Não se esqueça de escolher zonas recônditas em praias pouco frequentadas e não, as dunas não são uma boa opção (a não ser que não se incomode nem com voyeurs nem com arbustos que picam). Só mais um conselho: nunca, mas nunca dispense a toalha de banho. A não ser que queira passar dois meses a tirar areia de sítios que, de certeza, nem sequer sabia que lhe existiam no corpo.

    Casa de banho pública

    Se se prepara para gritar que nem morta toca com um só centímetro de pele em qualquer superfície de qualquer casa de banho nojenta de um local aberto ao público, calma consigo. A ideia não é ter sexo à pressa num cubículo fedorento enquanto um bêbêdo com pressa de voltar para a pista da discoteca quase lhe arromba a porta ao pontapé. Feche os olhos e imagine antes que está no casamento de um amigo, num hotel de cinco estrelas e casas de banho a condizer. É ou não é apelativo?

    * Faltam alguns lugares também aprazíveis, "cabine telefónica", "comboio de longo curso", "jardim público", "cinema", etc., etc..

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