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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
09/02/2015
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O português, numero 10 do `ranking` mundial, procurava revalidar o título conquistado no ano passado e até começou a partida da melhor forma, ao vencer por 3-1.
No quarto set chegou mesmo a estar a três pontos da vitória, mas o alemão, sexto da hierarquia mundial, acabou por dar a volta ao marcador, vencendo as três ultimas partidas.
Tiago Apolónia obteve a 5.ª posição no evento e João Monteiro ficou classificado em 8.º lugar.
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HOJE NO
"A BOLA"
Marcos Freitas fica pela medalha de prata na final do Top 16 Europeu
O português Marcos Freitas perdeu a final do Top 16
Europeu em ténis de mesa, em Baku (Azerbaijão), ao ser derrotado pelo
alemão Ovtcharov Dimitrij, por 3-4, com os parciais de 12-10, 7-11,
11-9, 11-8, 10-12, 7-11 e 4-11.
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O português, numero 10 do `ranking` mundial, procurava revalidar o título conquistado no ano passado e até começou a partida da melhor forma, ao vencer por 3-1.
No quarto set chegou mesmo a estar a três pontos da vitória, mas o alemão, sexto da hierarquia mundial, acabou por dar a volta ao marcador, vencendo as três ultimas partidas.
Tiago Apolónia obteve a 5.ª posição no evento e João Monteiro ficou classificado em 8.º lugar.
* Não compreendemos o título da notícia, quando Portugal apresenta um trio de luxo, 2º lugar é mau numa competição destas?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Parlamento açoriano debate
transparência nas empresas públicas
O plenário do parlamento dos Açores debate esta
semana um conjunto de resoluções relacionadas com "a transparência" no
setor empresarial público regional, apresentadas pelo PSD, que também
anunciou uma iniciativa com vista à baixa de impostos no arquipélago.
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Os social-democratas, que estão em minoria nos Açores, agendaram para
o plenário de fevereiro, que arranca na terça-feira, na cidade da
Horta, seis projetos, a maioria dos quais destinados a garantir mais
"transparência" das contas do setor público.
O PSD recomenda, entre outras coisas, a criação de um sítio na
internet onde os açorianos possam aceder "a informação relevante" sobre
as empresas públicas dos Açores e também a criação de uma "unidade
técnica de acompanhamento e monitorização" do setor público empresarial
regional.
Os social-democratas propõem ainda um "conjunto de procedimentos" com
vista à "promoção da transparência" na execução dos contratos das
parcerias público-priivadas (PPP) nos Açores.
Para além deste pacote de iniciativas, o PSD anunciou na semana
passada que levará ao plenário regional de fevereiro uma proposta para
"concretizar desde já" a baixa de impostos na região que possibilita o
Orçamento do Estado de 2015.
"Desde o início do ano que essa possibilidade pode ser concretizada.
Infelizmente, o Governo Regional ainda não avançou nesse sentido",
afirmou o presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas.
O presidente do Governo Regional dos Açores, o socialista Vasco
Cordeiro, ouviu no início do ano partidos e parceiros sociais sobre a
baixa dos impostos na região e afirmou que o executivo deveria estar em
condições de apresentar a sua proposta também este mês.
O Orçamento do Estado de 2015 permite que as regiões autónomas baixem
até 30% as taxas nacionais do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA),
o Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS) e o Imposto sobre o
Rendimento Coletivo (IRC). O limite máximo do chamado diferencial fiscal
em vigor em 2014 era 20%.
O Plano Integrado das Fajãs de São Jorge, proposto pelo CDS, e a
criação de uma comissão para avaliar e acompanhar os impactos das novas
obrigações de serviço público no transporte aéreo nos Açores, uma
iniciativa do PS, são outros dos temas agendados para este plenário do
parlamento açoriano.
* Um embaciado debate.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Galp avança com batalha jurídica
contra Governo
Arbitrárias, irrealistas e
discricionárias são alguns dos adjectivos usados pelo presidente da
Galp, Ferreira de Oliveira, para classificar um conjunto de medidas
legislativas adoptadas pelo Governo, as quais pretende contestar em
tribunal.
É o caso da cobrança de 150 milhões de euros relativos às
mais-valias obtidas com o negócio de ‘trading' de gás natural entre
2006 e 2012, resultantes dos contratos de ‘take or pay' com a Nigéria e a
Argélia. Uma verba que o Executivo quer transferir para os
consumidores, tendo prometido uma descida das tarifas, já este ano, até
5%.
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Da lista consta ainda a contribuição extraordinária sobre o sector
energético relativa a 2014, no valor de 35 milhões de euros, e que se
repetirá em 2015, bem como a recente multa aplicada pela Autoridade de
Concorrência relacionada com o mercado de gás de garrafa.
A Galp
criticou a impacto negativo da fiscalidade verde sobre o preço dos
combustíveis e a legislação ‘low cost' que obriga a introduzir, na sua
rede de distribuição, os chamados combustíveis simples.
"Todas as
medidas do Governo nos últimos meses foram dirigidas à Galp. Esta
situação está a ser questionada pelos nossos investidores e tem um forte
impacto reputacional", afirmou o gestor.
"Sempre cumprimos as
leis aprovadas pelos Governos, mas isso significa que também usaremos os
mecanismos previstos para nos defendermos daquilo que consideramos
injusto. Entraremos num processo de litigação porque é um dever que
temos para com o mercado de capitais", acrescentou Ferreira de Oliveira.
* Galpgate ou albuquergate?
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RICARDO ARAÚJO PEREIRA
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IN "VISÃO"
05/02/15
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Eh, toiro lindo! Olha o Tsipras
Uma coisa é esperar o aparecimento de um rei falecido há séculos, outra é contar com um heleno para nos conseguir melhores condições de vida
Portugal olha para o Syriza como o rabejador olha para o forcado da
cara. Estamos com muita esperança no desgraçado que vai lá à frente e
leva uma boa cornada do touro mas, com sorte, talvez consiga
imobilizá-lo de modo a permitir que nós seguremos no lado do bicho que
não aleija. É possível que esta metáfora tauromáquica seja injusta e não
faça sentido. Não percebo o suficiente de tourada mas, agora que penso
nisso, ser rabejador envolve muito mais coragem do que a que reconheço a
Portugal (e a mim). Há que agarrar na ponta do boi que escoiceia. E,
sem ajuda, fazer tudo para que os companheiros possam largar o toiro sem
que o animal invista sobre eles. Não, Portugal não é o rabejador.
Portugal é o forcado que aparece no fim da faena, já depois de o bicho
estar morto, para se servir de umas fatias de acém, e que, se o animal
calha a ter um espasmo, ainda faz xixi nas calças. Não sei como se chama
esse forcado, mas somos nós. Angela Merkel, nesta metáfora, é o bovino.
Neste ponto, não é necessária muita imaginação.
Ao que nós
chegámos. Uma coisa é esperar o aparecimento de um rei falecido há
séculos, outra é contar com um heleno para nos conseguir melhores
condições de vida. Que é feito das fantasias tradicionais portuguesas?
Onde estão as ilusões nacionais de antanho? É certo que a probabilidade
de Portugal beneficiar da acção de Alexis Tsipras acaba por ser maior do
que a do regresso de D. Sebastião, mas quão fracos têm de ser os nossos
mitos para que um grego de 40 anos os substitua tão facilmente?
Felizmente, podemos contar com o nosso primeiro-ministro. Passos
Coelho não espera nada de Tsipras. Não faz sentido combater a
austeridade, porque a austeridade é nossa amiga. Dizer que a dívida é
impagável é de uma desfaçatez impagável. O desemprego, o aumento da
dívida e o incumprimento das metas do défice são fruto da má vontade da
realidade, que se recusa a colaborar com o caminho certo. Desejar outra
coisa é inútil e perigoso. Poderia gerar desemprego, aumento da dívida e
incumprimento das metas do défice. Deus nos livre. De acordo com o
primeiro-ministro, as ideias do Syriza são "um conto de crianças". É
possível, não digo que não. Mas as ideias de Passos Coelho são, como
sabemos, um filme para adultos. E o traseiro que o protagoniza,
infelizmente, é o nosso.
IN "VISÃO"
05/02/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Insulina 'inteligente'
com resultados promissores
Medicamento experimental poderá ser testado em pessoas com diabetes tipo 1.
Uma insulina "inteligente" experimental, que atua durante 14 horas, apresentou resultados promissores em ratos e poderá ser testada em pessoas com diabetes tipo 1 dentro de dois anos, indicaram esta segunda-feira os investigadores.
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O produto, designado como Ins-PBA-F e desenvolvido por bioquímicos na Universidade de Utah, Nos Estados Unidos, entra automaticamente em ação quando o nível de açúcar no sangue dispara, de acordo com a investigação publicada nos Procedimentos da Academia Nacional de Ciências.
Testes em ratos com uma forma de diabetes tipo 1 mostraram que uma injeção pode, "repetida e automaticamente, baixar os níveis de açúcar no sangue depois de serem dadas aos ratos quantidades de açúcar comparáveis às que consumiriam às refeições", refere o estudo. "Avanço importante na terapia com insulina"
O medicamento imitou com bastante precisão o modo como os organismos de ratos normais reporiam o seu nível de açúcar no sangue para valores equilibrados depois de comer, segundo os investigadores. O coautor do estudo, Danny Chou, professor assistente de Bioquímica na Universidade de Utah, considerou tratar-se de "um avanço importante na terapia com insulina", disse. "A nossa insulina derivativa parece controlar o açúcar no sangue melhor do que qualquer outra coisa atualmente disponível para tratar doentes com diabetes", sublinhou. As pessoas com diabetes tipo 1 têm de controlar constantemente o nível de açúcar no sangue e injetar-se manualmente com insulina quando necessário. Qualquer erro ou lapso poderá levar a complicações, incluindo problemas cardíacos, cegueira e mesmo morte.
O Ins-PBA-F é uma versão quimicamente modificada de uma hormona naturalmente produzida pelo organismo e difere de outros produtos de 'insulina inteligente' em desenvolvimento, que usam uma barreira proteica, como um gel ou um revestimento, que inibe a insulina quando o nível de açúcar é baixo. Após mais testes de segurança a longo prazo em animais de laboratório, os primeiros testes de segurança em seres humanos poderão começar dentro de dois a cinco anos.
* Para já é só a ciência a investigar, o laboratório a publicitar e a comunicação social a "boatifundiar".
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
O boneco de madeira mais popular
do mundo faz 75 anos
Há 75 anos estreava no Central Theatre de Nova Iorque o segundo filme
da história do estúdio de animação Disney e um dos seus maiores
clássicos. Pinóquio foi escrito pelo italiano Carlo Collodi entre os
anos 1982 e 1983 e adaptado aos cinemas pelos argumentistas Ben
Sharpsteeny e Hamilton Luske. A história conta as aventuras do boneco que procura tornar-se humano a partir da bravura e lealdade. Pelo caminho, tem lidar com o egoísmo – representado pelo nariz que cresce sempre que mente.
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Na estreia o filme foi bem recebido pela crítica
e ganhou dois Óscares, de melhor banda sonora e melhor canção original
para “When You Wish Upon A Star”, sendo a primeira vez que uma animação
era distinguida com uma estatueta dourada. No entanto, foi um fracasso económico
para a Disney, provavelmente pelo momento em foi lançado. A Europa
enfrentava a Segunda Guerra Mundial e o púbico que frequentava as salas
de cinema na época preferia prestigiar trabalhos com uma temática mais
bélica, como o dos realizadores John Ford, Frank Capra ou William Wyler.
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Outro motivo para o fracasso do filme foi o alto custo, gerado pelo meticuloso trabalho de criação dos desenhos, especialmente daqueles que reproduziam a textura da madeira. Conforme explica Dave Bossert, produtor e diretor criativo do estúdio Walt Disney, em entrevista à página Daily Beast,
este cuidado estético rendeu frutos a longo prazo: “Faço parte da
indústria [da animação] há mais de 30 anos e ainda vejo Pinóquio como um
dos melhores filmes de animação feitos à mão de sempre. A preocupação
com os detalhes valeu a pena a longo prazo e assegurou ao filme um lugar
entre os clássicos da animação”, afirma.
Em 1994, o filme foi selecionado pela Biblioteca do Congresso dos
Estados Unidos para fazer parte do National Film Registry, um arquivo
cinematográfico que conserva trabalhos de interesse cultural, histórico e
estético do país.
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Em 2005, a revista Time incluiu-o na sua lista de 100
melhores filmes da história e em junho de 2011 deu à produção o título
de melhor filme de animação da história. No site Rotten Tomatoes,
responsável por agregar críticas de cinema de diferentes meios, o filme
tem uma aprovação de 100%, o que significa que recebeu a nota mais alta
das 41 publicações que avaliaram a obra.
E qual é o segredo para a longevidade do filme? Dave Bossert acredita no equilíbrio entre o nível técnico e a qualidade da história.
“Cito sempre a sequência da baleia no filme, pela riqueza artística
utilizada para recriar o oceano, além da interação entre Pinóquio e
Gepeto enquanto são perseguidos pelo animal – tudo é feito de maneira
tão espetacular. Às vezes é difícil imaginar este nível de inovação,
quando estamos acostumados à animação gráfica, mas foi tudo desenhado à
mão”.
O reconhecimento do filme também se traduz nas centenas de adaptações e
referências que recebeu ao longo dos anos, que vão desde a literatura,
como na adaptação do escritor russo Aleksej Tolstoj, ao cinema, em obras
como Shrek e Inteligência Artificial.
* Pinóquio, o mais verdadeiro de todos os aldrabões.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cuidado com as conversas em frente à televisão. A sua Smart TV está a ouvi-lo
Samsung
faz o aviso na sua política de privacidade: utilizar reconhecimento de
voz nas Smart TV facilita que os aparelhos captem conversas ao seu
redor. E que estas vão parar aos escritórios da empresa.
A
Samsung está a pedir aos seus clientes que evitem falar sobre
informação pessoal sensível em frente às Smart TV da marca. Isto porque
os televisores ditos inteligentes, que estão ligados à Internet e podem
ser ativados através da voz, "ouvem" as conversas ao seu redor e
partilham detalhes com a própria Samsung ou terceiros.
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A notícia faz lembrar ficção, nomeadamente o livro de George Orwell, 1984, em que os televisores espiavam os cidadãos. Mas é inteiramente verdade: o pedido da Samsung vem explícito na política de privacidade global da marca para as Smart TV. Se o cliente ativar o reconhecimento de voz, as ordens dadas verbalmente serão transmitidas a terceiros, que convertem o discurso em texto de forma a permitir o bom funcionamento de todas as funcionalidades associadas a esta característica do aparelho, e a própria Samsung poderá compilar as palavras captadas pelo televisor para avaliação e aperfeiçoamento da função interativa.
Segundo a BBC, este aviso da marca sul-coreana tinha passado despercebido até à chamada de atenção de um jornal norte-americano, The Daily Beast, que publicou na sua edição online o excerto da política da empresa que revela a captura de informação pelas Smart TV. A Samsung pede mesmo aos utilizadores que se lembrem, sempre que falarem de assuntos sensíveis ou pessoais em frente à televisão, de que estas informações poderão estar entre os dados compilados e transmitidos a terceiros sempre que se ativa o reconhecimento por voz.
Ao Daily Beast, Corynne McSherry, advogada especializada em propriedade intelectual que trabalha para a Electronic Frontier Foundation, uma organização de defesa dos chamados "direitos digitais", explica que esta terceira entidade que tem acesso às conversas dos utilizadores das televisões ligadas à rede será uma empresa que se encarrega de transformar em texto os discursos para a Samsung. E sublinha que é muito importante saber de que empresa se trata, uma vez que por ela deverão passar informações sensíveis captadas dentro das casas dos utilizadores.
Em resposta às críticas, a Samsung emitiu um comunicado para clarificar o funcionamento do reconhecimento e ativação por voz dos seus televisores inteligentes, sublinhando que o objetivo de colocar nas suas políticas de privacidade as questões relacionadas com esta transmissão de informação tinha a ver com a necessidade de transparência perante os clientes. "Se um consumidor autoriza e utiliza a funcionalidade de reconhecimento de voz, os dados são fornecidos a uma terceira parte porque é solicitada uma pesquisa da ordem emitida através da voz. Nessa altura, os dados são enviados para um servidor, que procura o conteúdo solicitado e responde para a televisão".
Ainda que não tenha revelado quem é esta terceira parte, a Samsung garante que não mantém as gravações e que também não vende o áudio capturado pelas Smart TV. E explica que os utilizadores sabem sempre, através de um pequeno microfone que fica visível no ecrã dos seus aparelhos, quando a função do reconhecimento de voz está ativada.
De acordo com a BBC, esta não é a primeira vez que as Smart TV, ligadas à Internet, estão na origem de problemas de privacidade devido à recolha de dados. Em 2013, um informático do Reino Unido descobriu que o seu aparelho LG compilava informação sobre os seus hábitos de consumo de televisão, o que obrigou a empresa a criar um software que permitia desligar esta funcionalidade.
* Os reality show onde o tuga é voyeur pecam por imbecilidade constante, mas a perigosidade é relativa, agora esta notícia tem revelações de assustar o mais prevenido.
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A notícia faz lembrar ficção, nomeadamente o livro de George Orwell, 1984, em que os televisores espiavam os cidadãos. Mas é inteiramente verdade: o pedido da Samsung vem explícito na política de privacidade global da marca para as Smart TV. Se o cliente ativar o reconhecimento de voz, as ordens dadas verbalmente serão transmitidas a terceiros, que convertem o discurso em texto de forma a permitir o bom funcionamento de todas as funcionalidades associadas a esta característica do aparelho, e a própria Samsung poderá compilar as palavras captadas pelo televisor para avaliação e aperfeiçoamento da função interativa.
Segundo a BBC, este aviso da marca sul-coreana tinha passado despercebido até à chamada de atenção de um jornal norte-americano, The Daily Beast, que publicou na sua edição online o excerto da política da empresa que revela a captura de informação pelas Smart TV. A Samsung pede mesmo aos utilizadores que se lembrem, sempre que falarem de assuntos sensíveis ou pessoais em frente à televisão, de que estas informações poderão estar entre os dados compilados e transmitidos a terceiros sempre que se ativa o reconhecimento por voz.
Ao Daily Beast, Corynne McSherry, advogada especializada em propriedade intelectual que trabalha para a Electronic Frontier Foundation, uma organização de defesa dos chamados "direitos digitais", explica que esta terceira entidade que tem acesso às conversas dos utilizadores das televisões ligadas à rede será uma empresa que se encarrega de transformar em texto os discursos para a Samsung. E sublinha que é muito importante saber de que empresa se trata, uma vez que por ela deverão passar informações sensíveis captadas dentro das casas dos utilizadores.
Em resposta às críticas, a Samsung emitiu um comunicado para clarificar o funcionamento do reconhecimento e ativação por voz dos seus televisores inteligentes, sublinhando que o objetivo de colocar nas suas políticas de privacidade as questões relacionadas com esta transmissão de informação tinha a ver com a necessidade de transparência perante os clientes. "Se um consumidor autoriza e utiliza a funcionalidade de reconhecimento de voz, os dados são fornecidos a uma terceira parte porque é solicitada uma pesquisa da ordem emitida através da voz. Nessa altura, os dados são enviados para um servidor, que procura o conteúdo solicitado e responde para a televisão".
Ainda que não tenha revelado quem é esta terceira parte, a Samsung garante que não mantém as gravações e que também não vende o áudio capturado pelas Smart TV. E explica que os utilizadores sabem sempre, através de um pequeno microfone que fica visível no ecrã dos seus aparelhos, quando a função do reconhecimento de voz está ativada.
De acordo com a BBC, esta não é a primeira vez que as Smart TV, ligadas à Internet, estão na origem de problemas de privacidade devido à recolha de dados. Em 2013, um informático do Reino Unido descobriu que o seu aparelho LG compilava informação sobre os seus hábitos de consumo de televisão, o que obrigou a empresa a criar um software que permitia desligar esta funcionalidade.
* Os reality show onde o tuga é voyeur pecam por imbecilidade constante, mas a perigosidade é relativa, agora esta notícia tem revelações de assustar o mais prevenido.
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HOJE NO
"RECORD"
Open saiu de Oeiras por
falta de verbas camarárias
O
vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Carlos Morgado, disse
esta segunda-feira que o torneio de ténis, agora conhecido como Estoril
Open, não continuou, porque a autarquia não se disponibilizou a dar um
apoio financeiro elevado.
Questionado por
deputados socialistas em reunião de assembleia municipal, Carlos Morgado
(movimento independente Isaltino Oeiras Mais À Frente) esclareceu que
houve reuniões com os novos promotores do Estoril Open para "avaliar o
interesse" na continuidade do torneio em Oeiras.
"Nós
mostrámos que estávamos disponíveis para apoiar o evento, mas não na
mesma medida que em 2014 [a Câmara de Oeiras apoiou a realização do
torneio com 400 mil euros]. Não nos voltaram a procurar, não voltaram a
reunir connosco e só soubemos que o evento ía ter lugar em Cascais pela
comunicação social", afirmou Carlos Morgado.
O
vice-presidente da Câmara de Oeiras lamentou a saída do torneio de
ténis do concelho, mas desvalorizou: "A vida continua. Saem uns e
entrarão outros, certamente."
Da mesma forma,
os deputados do PSD e do PS lamentaram que Oeiras tenha perdido o Open
de ténis, mas concordaram que o apoio da autarquia para a realização do
evento "não deveria ser a qualquer custo".
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É MUITA AREIA |
Por
outro lado, a deputada do CDS-PP Isabel Sande e Castro considerou que
"Oeiras não perdeu nada com a saída do torneio" e que foi o concelho de
Cascais que "fez um mau negócio".
O novo
Estoril Open, que sucede ao torneio organizado durante 25 anos no
complexo do Jamor por João Lagos, nasceu da conjugação de esforços da
U.Com, empresa sedeada na Alemanha que é especializada na comunicação e
organização de eventos, do empresário holandês e ex-tenista Benno Van
Veggel e da Polaris Sports, do empresário Jorge Mendes, e terá como
patrocinador o banco Millennium bcp.
A primeira edição do novo Estoril Open decorrerá no Clube de Ténis do Estoril, entre 25 de abril e 3 de maio.
* Falta ouvir a outra parte do enredo, 400 mil euros é muito dinheiro sem se ponderar o custo benefício. Festejamos a guerrilha autárquica entre a maioria governamental, protagonizada pela sra. D. Sande e Castro.
* Falta ouvir a outra parte do enredo, 400 mil euros é muito dinheiro sem se ponderar o custo benefício. Festejamos a guerrilha autárquica entre a maioria governamental, protagonizada pela sra. D. Sande e Castro.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Petição dos submarinos desaparece
pela segunda vez do Parlamento
A petição de 10 mil cidadãos, pela reabertura da comissão parlamentar de inquérito à aquisição dos submarinos, voltou a desaparecer uma segunda vez no Parlamento. O serviços da Assembleia da República estão a verificar o que se passa com o sistema e a Secretaria-geral pediu aos peticionários, esta tarde, o documento.
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Se
a petição entregue a dia 22 de janeiro não tinha sido encontrada pelos
funcionários parlamentares, em pouco menos de 72 horas o mesmo documento
entregue pelos autores da petição voltou a não ser encontrado.
Um dos
peticionários, Rui Martins, registou com sucesso esse envio, depois de
alertado pelo JN, mas acabou por ser contactado esta segunda-feira, por
email, pelos serviços do Parlamento para encaminhar tal documento.
O
secretário-geral da Assembleia da República, Albino Soares, esclarece
num comunicado que "tem estado a receber outras petições através da
plataforma eletrónica, mas não aquela".
Porém, o peticionário, que
é informático e autor de várias petições que nunca encontraram tais
obstáculos no Parlamento, também tem a prova do segundo envio, já na
sexta-feira.
Perante estes factos, Albino Soares refere que esta questão "está a ser analisada pelos seus Serviços competentes".
O
JN apurou, entretanto, que a plataforma do Parlamento originará um
email por cada petição que entra. Neste caso, nas duas situações, o
email terá sido apagado ou poderá ter sido considerado "Spam" (email com
publicidade).
* Um periscópico "inconseguimento" dirá quem de direito
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
611 clientes do HSBC
associados a Portugal,
um deles com 143 milhões de euros
Não se conhece a identidade do titular mas há 143
milhões de euros numa das 778 contas do ramo suíço do HSBC ligadas a
Portugal. O país representa 1% do valor total envolvido nas contas
detectadas na investigação jornalística.
Um grupo de jornalistas olhou para as
contas e transferências do ramo suíço do britânico HSBC, dedicado a
clientes mais abastados. E há dinheiro ligado a Portugal no HSBC Private
Bank.
Dos 106 mil clientes, 611 estão associados, de alguma forma, a Portugal. Destes, 36% - previsivelmente 220, embora o número não seja especificado – têm passaporte ou nacionalidade portuguesa. Portugal encontra-se em 33º lugar na lista de 203 países no que diz respeito ao número de clientes a ele conectados. O número pode até ser maior: 19 mil dos clientes referidos na investigação não está associado a nenhum país.
Estas são algumas das conclusões retiradas dos ficheiros divulgados pelo consórcio internacional de jornalistas de investigação (ICIJ, na sigla em inglês) no conjunto de documentos designado de "swiss leaks" (fugas de informação suíças). Segundo a investigação, foram feitos lucros com este dinheiro para evasão fiscal ou para financiar activos ilícitos ou questionáveis, ligadas a ditaduras. A informação foi revelada por um antigo funcionário do banco ao Ministério das Finanças francês, em 2008, obtida pelo Le Monde e agora divulgada pelo consórcio.
Portugal é o 45º país com maior quantidade de dólares nestas contas, num total de 969 milhões de dólares (856 milhões de euros), ou seja, cerca de 1% do total (mais de 100 mil milhões). Há uma conta ligada ao país em que constam 161,8 milhões de dólares (143 milhões de euros). O consórcio de jornalistas não identifica este cliente.
A grande maioria dos clientes de passaporte, nacionalidade ou conexão a Portugal tem até oito milhões de dólares num total de 778 contas bancárias. 531 das contas foram abertas entre 1970 e 2006. Havia perto de 200 contas em funcionamento em 2006.
O consórcio sublinha que há formas legítimas de uso das contas bancárias suíças, lembrando que a indicação das pessoas ligadas à investigação não quer dizer que tenham cometido actos ilícitos. Entre os nomes referidos, onde não se encontra a identificação de nenhum português, estão Emilio Botín, antigo presidente do Santander, o futebolista Diego Fórlan e ainda o motociclista Valentino Rossi.
* 969 milhões de dolares, 611 clientes só num banco, exportadores de dinheiro ido de Portugal, brilhante. Ainda bem que há jornalismo de investigação.
Dos 106 mil clientes, 611 estão associados, de alguma forma, a Portugal. Destes, 36% - previsivelmente 220, embora o número não seja especificado – têm passaporte ou nacionalidade portuguesa. Portugal encontra-se em 33º lugar na lista de 203 países no que diz respeito ao número de clientes a ele conectados. O número pode até ser maior: 19 mil dos clientes referidos na investigação não está associado a nenhum país.
Estas são algumas das conclusões retiradas dos ficheiros divulgados pelo consórcio internacional de jornalistas de investigação (ICIJ, na sigla em inglês) no conjunto de documentos designado de "swiss leaks" (fugas de informação suíças). Segundo a investigação, foram feitos lucros com este dinheiro para evasão fiscal ou para financiar activos ilícitos ou questionáveis, ligadas a ditaduras. A informação foi revelada por um antigo funcionário do banco ao Ministério das Finanças francês, em 2008, obtida pelo Le Monde e agora divulgada pelo consórcio.
Portugal é o 45º país com maior quantidade de dólares nestas contas, num total de 969 milhões de dólares (856 milhões de euros), ou seja, cerca de 1% do total (mais de 100 mil milhões). Há uma conta ligada ao país em que constam 161,8 milhões de dólares (143 milhões de euros). O consórcio de jornalistas não identifica este cliente.
A grande maioria dos clientes de passaporte, nacionalidade ou conexão a Portugal tem até oito milhões de dólares num total de 778 contas bancárias. 531 das contas foram abertas entre 1970 e 2006. Havia perto de 200 contas em funcionamento em 2006.
O consórcio sublinha que há formas legítimas de uso das contas bancárias suíças, lembrando que a indicação das pessoas ligadas à investigação não quer dizer que tenham cometido actos ilícitos. Entre os nomes referidos, onde não se encontra a identificação de nenhum português, estão Emilio Botín, antigo presidente do Santander, o futebolista Diego Fórlan e ainda o motociclista Valentino Rossi.
* 969 milhões de dolares, 611 clientes só num banco, exportadores de dinheiro ido de Portugal, brilhante. Ainda bem que há jornalismo de investigação.
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HOJE NO
"DESTAK"
Instituto do Sangue apela a dádiva
face a quebra nas colheitas
O Instituto Português do Sangue e da Tansplantanção (IPST) apelou hoje à dádiva de sangue, devido à quebra nas colheitas nesta altura do ano, com as constipações e as gripes a afastarem dadores regulares .
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Segundo uma nota do IPST, as dádivas de sangue "têm diminuído sucessivamente", caindo a reserva nacional das 17.620 unidades, do início do ano, para as 11.240 unidades, hoje à tarde.
Os grupos sanguíneos nos limites inferiores aos desejáveis são o 0-, o 0+ e o A-, com reservas para cinco a seis dias, precisou à Lusa o presidente do IPST, Helder Trindade, frisando que a não reposição das reservas pode levar ao adiamento de cirurgias dentro de "uma semana ou duas".
* VAMOS DAR SANGUE, PORQUE É DAR VIDA!!!
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