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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/01/2015
JOANA BARRIOS
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IN "SOL"
02/01/14
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Lilith
Os balanços de ano sempre me causaram alguma estranheza, porque os
resumos pecam pelo esquecimento ao destacarem momentos melhores e outros
piores: há sempre sumo nas entrelinhas que acaba por escorrer para
todos os temas e que se pode constituir como pormenor valioso numa
narrativa, e que se perde. É pena. Mas no acto de seleccionar, há sempre
algo que fica de fora. O mundo é muito injusto.
De qualquer das formas, e correndo eu o risco de me esquecer
de coisas importantes, creio que 2014 foi o ano largamente das mulheres.
E não é por ser mulher que o digo, é porque, para onde quer que olhe,
vejo feminismo.
Vejo mulheres em luta, mulheres em destaque, mulheres de mangas arregaçadas, no fundo.
O Google diz que uma das palavras mais procuradas em 2014 foi
‘feminismo’. Eu acredito. Porque o Google, tal como uma mulher, sabe
imenso! [Risos]. Mas antes da estatística ser conhecida, é importante
pensar no porquê que o ano foi das mulheres.
Além das acções concretas que as põem em destaque, entrego 2014 às
mulheres à escala global, por terem sido capazes de defender todo o tipo
de causas, por terem sido poderosas, por terem reconhecido, ainda que
de forma residual, a sua imensa contribuição para a afirmação clara
daquilo a que gosto de chamar ‘novos feminismos’. De Emma Watson
(escolha óbvia) a Beyoncé ou Lady Gaga, passando pela já veterana
Angelina Jolie, mas nunca esquecendo as anónimas que saltaram para a
ribalta pelas mais diversas razões, como a mártir Tugçe Albayrak ou a
Nobel da Paz Malala Yousafzai, entre tantas outras impossíveis de
nomear, sob pena deste texto se tornar uma lista, o mais importante foi
que, em 2014, a causa feminista se alastrou e expandiu de tal forma que
pode não ter feito capas de jornal, mas fez certamente com que muitas
mulheres repensassem o seu posicionamento relativamente a elas próprias e
às suas semelhantes.
Reza a lenda que as mulheres são impetuosas umas para as outras, que
se odeiam entre si e que são capazes de não se apoiar em situações
críticas em que esse mesmo apoio seria muito bem-vindo. É tudo verdade.
Sei disso porque vivo como mulher há 29 anos e já experimentei, quer
pessoal quer profissionalmente, o ácidozinho feminino, capaz de corroer a
mais indestrutível das ligas. Não que me tenha afectado, mas como
sempre me rodeei de mulheres genuinamente felizes consigo próprias,
capazes de encetar, portanto, amizades incondicionais, nunca fiquei a
caminhar muito com a crueldade feminina. Quanto à discriminação
masculina perante a mulher emancipada, esse já é outro assunto; apesar
de nunca me ter sentido discriminada nem diminuída na minha condição de
género, sei no entanto que já foi exercida essa força sobre mim e que
esses episódios continuarão a suceder. O ideal, depois da veemência da
cruzada deste ano, era que deixassem de acontecer, mas – e bem longe da
resignação – fazem parte. Para essas ocasiões, usa-se o ensinamento de
Valesca Popozuda: «Beijinho no ombro».
É claro que falamos também de um ano de excessos mediáticos, em que a
hipersensibilização das particularidades da condição feminina
levantaram ondas desnecessárias, que só vieram denegrir o que se tem
andado a professar, ao encontrar-se, gratuitamente, mais uma luta vazia
só porque as protagonistas são mulheres. Como em tudo, o essencial é ser
razoável e entender que a condição da mulher pode, em 2014, ter estado
pior em alguns aspectos, mas que o Google Maps aponta que o caminho
segue noutra direcção (isto porque existe aquele mito que reza que as
mulheres a lerem mapas são péssimas!).
Por isso, e porque em Portugal ser mulher em 2014 não foi afinal nada
mau, gostava de deixar aqui os meus vivas para todas as que deram o
corpo ao manifesto de forma literal ou figurada.
Isto foi só um começo. Ainda há muito trabalho pela frente. É muito
importante saber que não interessa quantas barbearias com entrada vetada
a mulheres abram, porque continuaremos a seguir a estrada da
igualdade.
IN "SOL"
02/01/14
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Bailarino português é uma das 10 caras
a seguir em 2015, diz jornal inglês
Marcelino Sambé, primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres é um dos
10 jovens a ver em 2015, segundo o jornal britânico "The Independent".
"É o tipo de bailarino que
chama a atenção até em pequenos papéis. [Marcelino] Sambé tem uma
técnica impressionante, combinada com energia e presença em palco. É
ainda um promissor coreógrafo, selecionado pela Youth Dance England e a
criar trabalhos para o programa Draft Works do Royal Ballet", escreve o
jornal britânico The Independent, sobre o português Marcelino Sambé, 20 anos, primeiro bailarino do Royal Ballet, no Reino Unido, e um dos 10 jovens a seguir em 2015.
O bailarino aparece ao lado de Maisie Williams, 17 anos, protagonista de Guerra dos Tronos, a escritora Eliza Robertson, 27, a artista Elektra KB, 29, ou Max Hoehn, diretor de ópera, 25.
Marcelino Sambé está desde 2012 na companhia britânica e ascendeu à categoria de primeiro bailarino em 2014. Estudou no Conservatório de Dança de Lisboa e na The Royal Ballet Upper School.
O bailarino aparece ao lado de Maisie Williams, 17 anos, protagonista de Guerra dos Tronos, a escritora Eliza Robertson, 27, a artista Elektra KB, 29, ou Max Hoehn, diretor de ópera, 25.
Marcelino Sambé está desde 2012 na companhia britânica e ascendeu à categoria de primeiro bailarino em 2014. Estudou no Conservatório de Dança de Lisboa e na The Royal Ballet Upper School.
Venceu vários prémios
de dança, nomeadamente uma medalha de prata no Concurso Internacional
de Ballet de Moscovo em 2008, primeiro prémio no Youth American Grand
Prix, em 2009, e a medalha de ouro e um prémio especial no Concurso
Internacional de Ballett dos EUA, em 2010.
* Classe portuguesa
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Bruno de Carvalho:
«Marco Silva vai continuar
a ser o treinador»
Bruno de Carvalho disse, este sábado, numa mensagem na Sporting TV,
que "Marco Silva vai continuar a ser o treinador do Sporting".
O presidente assumiu que Marco Silva foi uma escolha sua e que ambição dos dois é levar o Sporting aos triunfos.
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“A
nossa missão é agregar e não dividir. Faremos todos os esforços para
que o clube viva em harmonia. Há muitas notícias que só aproveitam aos
nossos rivais. Há dias vim desmentir as notícias do despedimento de
Marco Silva. E alertei que iriam a continuar a sair notícias
manipuladas… reitero: Marco foi escolha minha e vai continuar a ser
treinador do Sporting. Tanto eu, como os sportinguistas e Marco Silva
queremos vencer”.
Bruno de Carvalho frisou que o "Sporting
está acima de tudo e de todos" e "é pelos seus superiores
interesses devem ser orientados os esforços, harmonizando interesses
para que o vencedor seja sempre o clube.”
“Os sócios têm o
direito de exprimir as suas opiniões na forma, no local e na altura que
pretenderem, sendo essas da sua inteira e exclusiva responsabilidade. Da
nossa parte não há qualquer tipo de equívoco: só estão mandatados para
exprimir as suas posições, os membros dos órgãos sociais do clube nos
termos do mandato que lhes foi conferido.
Nem sempre temos de estar de
acordo: a diversidade de opinião é de saudar e enriquecedora num clube
como o nosso, com longa tradição. Mas esta diversidade não pode ser
extremada ao ponto de colocar em risco os objetivos de todos nós e dar
trunfos aos adversários que aproveitam esta situação para escamotear os
seus próprios problemas e desviarem a atenção dos mesmos", disse.
Bruno de Carvalho sustentou que é importante salvaguardar os interesses do clube de ameaças alheias.
“Gerir
não é fácil nem consensual e só conhece a missão quem o coloca em
prática. É difícil, solitário, mas não significa que quem está mandatado
para o fazer deixe de escutar a opinião dos seus pares.
Tenho escutado,
lido e refletido muito nos últimos dias. Conseguimos ter uma situação
económica e financeira sustentável, algo que aos olhos dos nossos rivais
é invejável. Também por isso fazem tudo para desviar as atenções dos
seus problemas, com outras temáticas para nos diminuírem. Mas temos de
reconhecer que também nós, muitas vezes, fazemos para isso. O nosso
princípio orientar é o que temos ter de sempre presente: o Sporting
acima de tudo e de todos", referiu.
* O comunicado da hipocrisia e do medo. Hipocrisia, porque desmente José Eduardo mas veladamente, o que confirma o conluio entre ambos, medo, porque se perder Marco Silva não haverá treinador sério que queira o lugar.
O Sporting tem treinador com saber e capacidade de discutir o primeiro lugar, o treinador não tem plantel para o conseguir.
Bruno de Carvalho devia explicar aos sócios porque contratou jogadores sem qualidades e sem conhecimento do técnico e já agora quanto lhe tocou de alvíssaras.
Como diz Carlos Barbosa, presidente do ACP, os "sócios do Sporting elegeram um garoto para presidente".
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Violador em série vai
ser sujeito a eutanásia
Frank Van Den Bleeken considera-se a si próprio uma "ameaça para a sociedade".
Um violador em série condenado, que pediu para morrer devido ao "sofrimento psicológico" vai ser sujeito a eutanásia na Bélgica no dia 11 de janeiro, segundo o jornal belga De Morgen. O jornal refere que Frank Van Den Bleeken, que passou os últimos 30 anos na prisão devido a sucessivas condenações por violação e uma condenação por violação e homicídio vai ser eutanasiado na prisão de Bruges, no noroeste do país.
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"A eutanásia vai ser implementada. Chegou a hora", disse um porta-voz do ministério da Justiça ao jornal de língua flamenga, que aponta a data de 11 de janeiro. Van Den Bleeken, que pedia a ajuda do Estado para morrer há vários anos alegando um sofrimento psicológico "insuportável, segundo o seu advogado Jos Vander Velpen, recebeu luz verde em setembro.
Segundo país do mundo a legalizar a eutanásia A Bélgica foi o segundo país do mundo a legalizar a eutanásia em 2002, depois da Holanda, e registou um número recorde de 1807 casos em 2013. As condições exigidas para uma morte por misericórdia implicam que os pacientes sejam considerados conscientes e capazes e que tenham apresentado um desejo de morrer "voluntário e repetido".
Van Den Bleeken, que se considera a si próprio uma ameaça para a sociedade, recusou a hipóteses de liberdade condicional antecipada, mas entende que as condições da sua detenção são desumanas, segundo uma entrevista que concedeu aos meios de comunicação social belgas.
* É justo que um violador compulsivo opte por morrer.
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HOJE NO
"i"
"i"
2014.
Em média, 5,7 enfermeiros por dia
. pediram para emigrar
. pediram para emigrar
A Ordem dos Enfermeiros (OE) revelou hoje que 2.082 enfermeiros pediram para emigrar em 2014, uma média de 5,7 por dia, sobretudo da região Sul, mas mesmo assim num número inferior aos pedidos verificados no ano anterior.
De acordo com um balanço divulgado hoje, 2.082 enfermeiros pediram em
2014 à Ordem a “Declaração das Diretivas Comunitárias” para trabalhar
no estrangeiro.
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Por regiões, foi no sul que foram feitos mais pedidos (1.009), a que
se seguem o centro (617), o norte (345), a Madeira (82) e os Açores
(29).
Em 2014 emigraram menos 17,3% enfermeiros do que em 2013 (quando se
verificaram 2.516 pedidos), ano que quebrou a tendência de crescimento
que se mantinha desde, pelo menos, 2010.
Com base em dados disponíveis, a Ordem dos Enfermeiros destaca que “a
Europa é o destino escolhido pela esmagadora maioria dos enfermeiros
que decidiram emigrar”.
Os países de destino são, por ordem, a Inglaterra, a França, a Bélgica, a Alemanha, a Suíça e a Irlanda.
A maior parte dos que emigram “são profissionais em início de
carreira, já com alguma experiência. Mas também tem optado pelo
estrangeiro um número substancial de enfermeiros na faixa etária dos
30/40 anos, muitos dos quais altamente especializados”, destacou a OE.
* As inteligências da governação exportam técnicos bem formados, a custo zero para quem os acolhe. Haverá melhor gestão de recursos humanos?
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Rosa Mota é a convidada especial
da Corrida da Liberdade
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A ex-atleta portuguesa Rosa Mota, campeã da Europa, do Mundo e Olímpica, é a convidada especial da Corrida da Liberdade
organizada anualmente pela Câmara Municipal da Praia, para comemorar o
dia da Liberdade e da Democracia, que se assinala a 13 de janeiro.
O tiro de partida da 7.ª edição da Corrida da Liberdade será dado, este ano, na Praça Alexandre Albuquerque, no Platô, na cidade da Praia, e a meta será no largo do Estádio da Várzea.
Na edição anterior, a Câmara Municipal da Praia homenageou o antigo futebolista português Eusébio, que participou na primeira edição da Corrida da Liberdade.
O tiro de partida da 7.ª edição da Corrida da Liberdade será dado, este ano, na Praça Alexandre Albuquerque, no Platô, na cidade da Praia, e a meta será no largo do Estádio da Várzea.
Na edição anterior, a Câmara Municipal da Praia homenageou o antigo futebolista português Eusébio, que participou na primeira edição da Corrida da Liberdade.
* Uma bonita homenagem das autoridades cabo verdianas para com uma atleta exemplar.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
60 jornalistas morreram em 2014
O Comité de Proteção dos Jornalistas confirmou que 60 jornalistas morreram por motivos relacionados com a profissão. A maioria das vítimas cobria temas como política, guerra e Direitos Humanos.
Sessenta jornalistas morreram em 2014 por motivos relacionados com o
exercício da profissão. Os números, nos quais não consta nenhum
português, foram publicados pelo Comité de Proteção dos Jornalistas
(CPJ), que contabilizou apenas aqueles nos quais foi registada ligação
direta entre o exercício da profissão e a causa da morte. No site da CPJ é
possível ler todos os nomes daqueles que perderam a vida para contar
uma história ou informar, assim como os seus perfis e histórico
profissional.
A Síria é, de longe, o país mais perigoso para os jornalistas, se
falarmos apenas da taxa de mortalidade: 17 mortes no último ano. A
Ucrânia é o único país europeu na lista de 21 locais marcados com
vítimas mortais — registou cinco mortes. O Brasil, o país “mais próximo”
de Portugal, perdeu dois jornalistas que trabalhavam no Panorama
Regional e Bandeirantes.
Segundo o comité, 43% das vítimas mortais resultaram de
assassinatos, enquanto 38% foi apanhado em fogo cruzado em palcos de
guerra. A maioria das vítimas cobria temas como política (68%), guerra
(60%) e Direitos Humanos (55%). Num segundo e terceiro patamar estão
aqueles que tratavam crime (17%), corrupção (13%) e cultura (5%). Vinte e
dois por cento dos 60 jornalistas mortos erafreelancer; 92% eram
homens. De acordo com o Comité de Proteção dos Jornalistas, 96% dos
casos ficaram impunes judicialmente.
Uma segunda lista dá ainda conta da morte de mais 18 jornalistas em
2014, que só não se juntam ao número acima referido porque o CPJ não
conseguiu confirmar a relação direta entre a causa da morte e o trabalho
de jornalista.
* Uma vergonha para a humanidade.
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