.
.
HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Nunca mais se vai esquecer
da lista de compras em casa
Esqueceu-se da lista de compras em casa? O folheto com as promoções que
queria aproveitar voou à porta do supermercado? Recusa-se a andar com
dezenas de cartões de fidelização na carteira? Então, esta aplicação
pode ser para si.
.
NO PENICO |
Chama-se Quoty e permite agregar todas estas
informações no telemóvel. Há mais de um mês em Portugal, a plataforma
ultrapassou os três mil ‘downloads’.
A aplicação, desenvolvida
na Bélgica, chega a Portugal pelas mãos da Mediapost, empresa detida
pelos correios franceses que detém a licença para vários países da
Europa, e surge da necessidade de encontrar uma alternativa digital ao
tradicional folheto de promoções em papel.
Filipe Nery,
responsável gestão da aplicação em Portugal, explica que é uma solução
para ajudar no dia-a-dia dos consumidores, facilitando a experiência de
compra em várias cadeias de retalho alimentar e ‘fast-moving consumer
goods’ (FMCG).
Além de poder ser consultada num dispositivo móvel
e conter informação sobre produtos específicos em promoção num
determinado ponto de venda, a lista pode ser partilhada com outro
utilizador. A aplicação disponibiliza ainda um localizador de lojas –
para que o cliente possa obter direcções por GPS e informação sobre os
horários de funcionamento – e permite digitalizar todos os cartões de
fidelização. O utilizador pode também receber alertas sobre promoções,
através de ‘push notifications’.
Para as marcas, é um canal
directo de comunicação, quer genérica, quer de campanhas específicas,
além de que torna a distribuição de folhetos mais alargada e barata (sem
os custos de papel e de transporte).
A Quoty, que pode ser
descarregada de forma gratuita, está disponível com informação recolhida
pelos gestores da aplicação, mas o objectivo é que os retalhistas
venham a aderir e a pagar pela sua presença na plataforma, seja através
do agregador de folhetos ou mesmo de patrocínios. “O nosso objectivo é,
até final de 2016, ter todos os retalhistas a nível alimentar e cerca de
60% a 70% da distribuição moderna”, aponta Filipe Nery. Os contactos
com estes clientes já estão em curso. Em termos de utilizadores, a meta é
alcançar os 100 mil até ao fim do próximo ano.
Se cumprir estes
objectivos, o grupo prevê obter 100 mil euros de receita, no primeiro
ano. “Achamos que é um valor baixo, mas é um valor para o arranque que
têm em conta o investimento feito. Acreditamos que ao fim de dois a três
anos teremos retorno”, admite o gestor do projecto.
O grupo, que
tem uma facturação anual global de 600 milhões de euros, já
disponibilizou a aplicação em oito países (incluindo Portugal) com um
total de cinco milhões de utilizadores regulares.
* Com tantas " ajudas técnicas" qualquer dia olha-se para um bacio e se não houver uma aplicação a identificá-lo vai para a mesa do pequeno almoço.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário