10/11/2015

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Senso d'hoje
CALVÃO DA SILVA
MINISTRO DA 
ADMINISTRAÇÃO INTERNA
SOBRE AS CHEIAS NO ALGARVE

"Por isso fiz questão de começar esta visita pelos cumprimentos de condolências à família enlutada. Era um homem que já tinha vindo do estrangeiro, tinha 80 anos, fica a sua mulher Fátima. Ele, que era um homem de apelido Viana, entregou-se a Deus e Deus com certeza que lhe reserva um lugar adequado."

"A fúria da natureza não foi nossa amiga. Deus nem sempre é amigo, também acha que de vez em quando nos dá uns períodos de provação."

"Em Albufeira, a força da natureza na fúria demoníaca, embora os ingleses digam que é um ato de Deus, um 'act of God', nós temos que traduzir de outra maneira."

"Esta gente precisa de ajuda imediata, que passa por uma palavra de solidariedade imediata. Estou aqui hoje, mesmo que logo à noite já não fosse ministro."

"Quem não tem seguro, aprende em primeiro lugar que é bom reservar sempre um bocadinho para no futuro ter seguro."

"Cada um tem um pequeno pé-de-meia. Em vez de o gastar a mais aqui ou além, paga um prémio de seguro. Não imagina a quantidade de pessoas que falaram que já acionaram o seguro. Isto é uma lição de vida para todos nós."

"Eu sei que há muitas carteiras magras. Mas está a falar com uma pessoa que nasceu em Trás-os-Montes, que sabe o que é ser pobre e vir do pobre e tentar ser alguém. A mobilidade social funciona para todos. E todos temos de ter a nossa responsabilidade no sentido de dizer: 'eu tenho um negócio, vou fazer o meu seguro para que se o infortúnio me bater à porta tenha valido a pena pagar o prémio'."

FONTE: "VISÃO"

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