30/11/2015

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Senso d'hoje
ISABEL FIADEIRO ADVIRTA
PRESIDENTE DA I.L.G.A.  
SOBRE PROCRIAÇÃO
MEDICAMENTE ASSISTIDA
 
"Sendo aprovada a procriação medicamente assistida, chegaremos a um ponto em que nenhuma lei é discriminatória para ninguém." . 

"Há a ideia de que para as mulheres é uma questão de saírem à noite, que é fácil "arranjar" sexo. Mas estão a enganar uma pessoa, além de estarem a correr riscos para a saúde ao terem sexo não protegido. Não se começa uma família baseada na mentira, no engano, no engodo. As mulheres são responsáveis. Querem engravidar, devem poder escolher em segurança. Afinal, é a mesma questão que no aborto, neste caso pela positiva."

"O último reduto de discriminação na lei tinha de ser esse. Um que tem a ver só e exclusivamente com mulheres - somos sempre a última prioridade. Até porque a parentalidade LGBT é sempre descrita como "adoção gay". Diz respeito a casais de homens e de mulheres mas sobretudo de homens, porque é a única forma de serem pais. E há aquela ideia de que a criança já existe, está institucionalizada portanto paciência, mais vale."

* Excertos de corajosa entrevista ao "DIÁRIO DE NOTÍCIAS" editada a 28/11/15.
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** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.  

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