30/11/2015

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Instabilidade política gerada pelo PS
. gerou retracção económica

A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles responsabilizou hoje a "instabilidade política" gerada pela "atuação do PS" pela retração dos agentes económicos, nomeadamente no investimento, que revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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AVÉ, AVÉ D. CECÍLIA
"O CDS alertou várias vezes para aquilo que infelizmente está agora a acontecer. A situação de instabilidade política que se gerou e que se gerou sobretudo pela atuação do PS tem consequências", afirmou à Lusa Cecília Meireles.

O INE divulgou hoje a segunda estimativa das Contas Nacionais referentes ao terceiro trimestre, confirmando os números que tinha avançado na estimativa rápida conhecida a 13 de novembro: a economia portuguesa apresentou uma variação nula no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e um crescimento de 1,4% em termos homólogos.

A economia abrandou no terceiro trimestre face ao segundo, quer em termos homólogos, uma vez que o PIB tinha aumentado 1,6% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2014, quer em cadeia, já que a economia tinha aumentado 0,5% no segundo trimestre face ao trimestre anterior.

"Estes dados, a par com os dados da semana passada da confiança das empresas e das famílias, são a confirmação disso mesmo. Quando se gera uma situação de bloqueio, de incerteza quanto ao futuro, de instabilidade, de querer voltar para trás naquilo que foram muitas das medidas dos últimos anos, os agentes económicos retraem-se, começam a desconfiar", argumentou a ‘vice' da bancada centrista.

Questionada sobre os dados que lhe permitem fazer tal afirmação, Cecília Meireles respondeu: "O dado que mais se retrai é o investimento, que é precisamente o dado económico que mais tem a ver com as expectativas do futuro. À medida que as pessoas se foram apercebendo que o futuro era incerto, que podíamos ter uma viragem face aquilo que estava a ser feito em Portugal, os agentes económicos retraíram-se no investimento".

"Os dados mostram isso mesmo, perante o que estava a ser dito e a ser dito na campanha eleitoral, reagiram e reagiram retraindo-se", acrescentou.

O PS reagiu em sentido oposto, através do porta-voz e vice-presidente da bancada socialista, João Galamba, que considerou que os dados que apontam para uma estagnação da economia portuguesa demonstram que era falsa "a narrativa vendida" antes das eleições legislativas por PSD e CDS sobre "retoma económica".

"Depois das notícias da semana passada sobre a não devolução da sobretaxa de IRS aos contribuintes, estes dados mostram que a narrativa da retoma económica que vinha sendo vendida por PSD e CDS antes das eleições, mas que sempre foi contestada pelo PS, afinal não era verdadeira", declarou João Galamba aos jornalistas na Assembleia da República.

* Pelo que aprendemos na instrução primária o 3º trimestre engloba os meses de julho, agosto e setembro, ainda pertença do feudo "PáFastão", subsidiário do suserano "cavacão". 
Será que a retumbante vitória "PàF" provocou algum dano cerebral à sra. deputada, fazendo-lhe perder a noção de espaço e tempo?


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