18/10/2015

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ESTA SEMANA NO
"OJE"

CIP pede estabilidade a PSD e CDS-PP

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal pediu “estabilidade legislativa, estabilidade fiscal e estabilidade laboral ao novo Governo”, durante um encontro com dirigentes do PSD e do CDS-PP, e desdramatizou a instabilidade associada a um executivo minoritário.
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O RAIO-X DA COLIGAÇÃO
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo presidente da CIP, na sede desta organização empresarial, em Lisboa, onde foi recebida uma delegação de dirigentes sociais-democratas e centristas, chefiada pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas.


No final desse encontro, que durou cerca de duas horas, António Saraiva disse ter ouvido “as razões” do PSD e do CDS-PP “para a constituição do novo Governo”, e acrescentou: “Compreendemo-las”.

Interrogado sobre a instabilidade que poderá estar associada a um Governo PSD/CDS-PP sem outros apoios, respondeu: “Não creio que um Governo minoritário tenha algum problema desta ou daquela natureza, porque também um Governo que não seja da atual coligação e que resulte, eventualmente, de um Governo minoritário PS com apoio de incidência parlamentar de outros partidos terá igual fragilidade”.

O presidente da CIP voltou a defender que deve haver no quadro parlamentar entendimentos entre os partidos que receberam “70% dos votos” e que têm em comum “um projeto de estar na Europa, de respeitar os tratados”, referindo-se a PSD, CDS-PP e PS.

“Gostaríamos que, num quadro de estabilidade e o mais rápido possível, esta clarificação existisse, o novo Governo tomasse posse e, já em funções, nos ajudasse”, afirmou.

Quanto ao encontro com PSD e CDS-PP, António Saraiva referiu que a CIP lhes transmitiu o que pensa “da atuação do novo Governo”.

“Exigimos estabilidade legislativa, estabilidade fiscal, estabilidade laboral. São três vetores sobre os quais trocámos impressões, transmitimos a nossa opinião e que exigimos ao novo Governo”, relatou.
Em seguida, recorreu a uma expressão de Paulo Portas ao longo da recente campanha eleitoral para as legislativas: “Aquilo que queremos é estabilidade, porque a estabilidade gera confiança, a confiança traz investimento, o investimento promove crescimento económico”.

Segundo o presidente da CIP, neste encontro foi analisada “a situação do país”, mas não foram abordadas “questões partidárias”.

Questionado se a estabilidade de políticas que a CIP defende não pode ser garantida por outras forças políticas, António Saraiva respondeu: “Desde que um Governo nos garanta esta estabilidade e rapidamente tenhamos um Governo com garantia de sustentabilidade destas medidas, acreditamos que sim”.

* O até agora Vice-primeiro ministro da inutilidade anda muito irrequieto. Ninguém contesta resultados eleitorais mas a resposta  dos números indica que estamos numa situação de copo meio vazio e copo meio cheio e o copo meio vazio  pende para a coligação que apesar de ter ganho perdeu 1 milhão de votos.
Aos portugueses interessa um governo que governe  bem, a maioria que governou o país foi absolutamente incapaz, conseguiu duma assentada aumentar a pobreza e o défice.


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