09/10/2015

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Rubina Leal lembra que Portugal tem a maior taxa europeia de doenças mentais

As VII Jornadas de Saúde Mental e Psiquiatria da Casa de Saúde de São João de Deus começaram esta manhã e contaram com a presença, na sessão de abertura da secretária regional a Inclusão e Assuntos Sociais e do Bispo do Funchal, além dos responsáveis das ordens religiosas Hospitaleiras.
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Rubina Leal, que fez a última intervenção da sessão de abertura, recordou a parceria da Casa de Saúde de São João de Deus com o Serviço Regional de Saúde e destacou a importância de umas jornadas científicas que também devem servir para “desmistificar” a doença mental e lançar propostas de intervenção ao nível da prevenção.

A secretária regional fez referência a um estudo da Direcção-geral da Saúde que indica que, em 2013, a prevalência anual de perturbações mentais em adultos, em Portugal, atingiu os 22,9%.

“Este indicador não inclui algumas perturbações e é o mais elevado entre os países da Europa integrados neste estudo. O estudo refere a prevalência de perturbações de ansiedade, depressivas, de afectividade e de abuso e dependência do álcool”, informou.

Rubina Leal considera que a prestação e cuidados de saúde mental tem de ser uma área de maior relevância “e não um parente distante da saúde”.

“A saúde mental carece de uma intervenção efectiva do ponto de vista científico, mas também e uma intervenção humanizada junto das famílias e de prevenção”, sublinhou.

A secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais, que foi vereadora na Câmara do Funchal, não terminou sem uma referência e agradecimento à Casa de Saúde de São João de Deus pela sua actuação no apoio às vítimas da tragédia de 20 de Fevereiro de 2010.

“A extraordinária actuação da Casa de Saúde da Ordem Hospitaleira de São João de Deus junto da população do Trapiche e Laranjal nas horas e dias subsequentes ao 20 de Fevereiro de 2010. Nesse dia trágico par aa nossa comunidade, a Casa de Saúde acudiu às necessidades básicas da população. Aqui, durante vários dias, 150 pessoas viveram, tiveram abrigo, alimentação e apoio psicológico. Dessas, 77 aqui viveram durante três meses e meio”, recordou.

* A senhora secretária Regional só se esqueceu duma coisa, gostaríamos de saber qual o valor da taxa atribuída à classe política.

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