22/10/2015

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Condutor não conseguiu 
fazer teste do balão 

José Andrade atropelou oito pessoas em 2013. 

 Em silêncio, José Andrade, de 70 anos, ouviu na quarta-feira de manhã os relatos de algumas das vítimas que ficaram feridas quando o carro que conduzia atropelou oito pessoas, uma mortalmente, em Requião, Famalicão, em setembro de 2013. "Levei tamanha trombada, que fui pelo ar. Só vi sangue e um corpo. Pensei que era ali o meu fim", recordou ao tribunal Agostinho Fernandes, uma das pessoas que foram colhidas no final do almoço de comemoração dos 50 anos do sacerdócio do pároco de Requião.
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 O condutor acusou uma taxa de alcoolemia de 3,27 g/l no teste ao sangue realizado no hospital de Famalicão. "Não havia condições para que efetuasse o teste do balão. O condutor não conseguia soprar", esclareceu o primeiro militar da GNR a chegar ao local, cerca de 30 minutos depois do acidente. 

A viúva da vítima mortal, de 65 anos e que teve morte imediata na sequência do embate, contou que seguia de braço dado como marido quando foram atropelados. O julgamento prossegue na próxima terça-feira, com os juízes a deslocarem-se ao local do acidente.

* As penalizações contra quem conduz embriagado têm de ser pesadíssimas, o português à medida que obtém mais informação fica mais incivilizado, os sociólogos que expliquem.


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