13/10/2015

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Fabricantes de carros pedem à 
Europa para não "matar" indústria

A Associação de Fabricantes de Automóveis da Europa (ACEA) sublinha, em comunicado, que, "sem prazos e condições realistas, alguns modelos a gasóleo poderiam, efetivamente, tornarem-se inviáveis, forçando os fabricantes a retirá-los do mercado".

Ou seja, tal poderia "ter repercussões sobre a escolha do consumidor, bem como o emprego no setor automóvel em geral", onde o gasóleo "é, atualmente, a tecnologia de escolha para os fabricantes".
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 Os representantes da indústria automóvel referem que reuniram na semana passada com o Comité de Regulação da Comissão Europeia (CTVM) no sentido de começar a debater propostas face à legislação relativa às emissões poluentes de condução reais, sendo que concordam "com a necessidade de que as emissões reflitam mais de perto as condições reais", sublinhando que este é um tema que têm vindo a propor "há anos".

Após o escândalo das emissões poluentes do grupo Volkswagen, a ACEA acrescenta que "suporta um pacote de emissões reais de condução robusto, mas realista", abordando os principais problemas ambientais em duas fases, conforme já acordado pelos Estados-membros.

O primeiro passo, segundo a associação, já foi dado a partir de setembro de 2015, estando já em vigor nos novos modelos de veículos.

"Estamos totalmente alinhados com a necessidade de medir melhor as emissões de óxidos nitrosos (NOx) dos veículos a gasóleo em condições normais de condução", afirmou Erik Jonnaert, secretário-geral da ACEA.

No entanto, o responsável diz que "é importante avançar de uma forma que permita aos fabricantes planear e implementar as mudanças necessárias sem pôr em causa o papel do gasóleo como um dos pilares fundamentais para o cumprimento de metas futuras de CO2".

A ACEA representa 15 fabricantes europeus de automóveis: grupo BMW, DAF Trucks, Daimler, Fiat Chrysler Veículos (FCA), Ford Europa, Hyundai Motor Europe, IVECO, Jaguar Land Rover, grupo Opel, PSA Peugeot Citroën, grupo Renault, Toyota Motor Europe, grupo Volkswagen e grupo Volvo.

* Estes fabricantes de automóveis têm uma lata do tamanho do mundo. São trapaceiros ao inventar esquemas electrónicos para ludribiar a autoridade fiscalizadora e agora querem que as autoridades sejam permissivas de modo a eles poderem acabar com o ambiente em menos tempo, nem nos netos pensam.


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