30/09/2015

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Quase 40 anos depois, a bebé nesta fotografia encontrou finalmente a enfermeira que cuidou dela

Amanda tinha três meses quando foi fotografada nos braços de uma enfermeira, a ser reconfortada após queimaduras graves. Passou a vida toda à procura dela.

Demorou décadas, mas Amanda Scarpinati, com a ajuda de um apelo no Facebook, conseguiu encontrar a enfermeira que a reconfortou em 1977, quando tinha apenas três meses e tinha sofrido queimaduras graves na cabeça. "Ela é tão doce e carinhosa como eu imaginei que seria", contou Amanda à agência Associated Press.
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A história começa há mais de 30 anos num hospital em Nova Iorque, onde Amanda Scarpinati, ainda bebé, foi internada para ser submetida a várias cirurgias após queimaduras graves, que aconteceram quando caiu do sofá para cima de um ventilador de ar quente. Nesse ano, fotografias de Amanda a ser acarinhada no colo de uma enfermeira foram publicadas na revista do hospital de Albany, e a menina cresceu a ver a imagem de si própria no abraço de uma desconhecida.


"Quando era criança, desfigurada pelas queimaduras, era vítima de bullying e atormentada", contou Scarpinati, que hoje tem 38 anos, à Associated Press. "Eu olhava para aquelas fotografias e falava com ela, apesar de não saber quem era. Era reconfortante olhar para esta mulher que parecia tão sincera a cuidar de mim".

Foi uma curta publicação no Facebook que tornou possível que essa enfermeira fosse identificada. "Gostaria muito de saber o nome dela e se possível falar com ela e conhecê-la", escreveu Amanda na legenda da fotografia, que partilhou na rede social. Os seus amigos e familiares mobilizaram-se, e rapidamente a imagem tinha sido partilhada por mais de mil pessoas, até chegar a Angela Leary, uma outra enfermeira no hospital que reconheceu e identificou a mulher na fotografia.
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40 anos depois

Tratava-se de Susan Berger, uma enfermeira que tinha 21 anos quando as fotografias foram tiradas. Graças à ajuda de uma estação televisiva local, foi possível contactar com Susan, e as duas falaram ao telefone, quase 40 anos depois das imagens em que surgem juntas. "Lembro-me dela. Era muito pacífica", conta Susan. "Sinto-me privilegiada de ser a pessoa que representa, para ela, todos os enfermeiros que cuidaram dela ao longo dos anos".

* Humanidade, quem nos dera uma notícia boa por dia.


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