11/07/2015

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580.
Senso d'hoje

 AFONSO LOBATO FARIA
 PRESIDENTE DA  
"ÁGUAS DE PORTUGAL"
 SOBRE A EMPRESA

Nos últimos três anos, o grupo sofreu reduções significativas dos custos operacionais, cerca de 32 milhões de euros. A este valor somam agora mais 91 milhões de euros resultantes da redução dos sistemas multimunicipais. Um dos objectivos da reestruturação são os ganhos de escala e as reduções que aí se realizam. Entre 2012 e 2014, o grupo AdP diminui também o endividamento bancário bruto em 180 milhões de euros. Isto é boa gestão. Pagar a quem confiou em nós. Optámos por uma gestão prudente. Não fizemos alguns investimentos importantes. Adiámos porque não tínhamos a tesouraria necessária. Tínhamos dívidas dos nossos clientes muito elevadas.

Vamos manter o ritmo de 200 milhões de euros de investimento por ano, o que nos torna num dos principais grupos económicos a investir em Portugal nos próximos anos. O negócio da distribuição de água em baixa necessita também de fortes mudanças, à semelhança do que está a acontecer na alta. São mudanças para garantir a sustentabilidade. A baixa não é gerida pelo grupo AdP. Só 10%. Está tipicamente nas mãos dos municípios. Necessita de realizar investimentos avultados e de garantir a sua sustentabilidade. Sendo o grupo AdP responsável pela alta, preocupamo-nos com o serviço completo. O cliente final muitas vezes não sabe que, por trás, está o grupo AdP a tratar das águas e do saneamento. A baixa necessita de uma reforma profunda. Temos o POSEUR com cerca de 634 milhões de euros destinados ao ciclo urbano da água. Esta verba destina-se à alta e à baixa.

* Excertos de entrevista ao "DIÁRIO ECONÓMICO"


** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro. 

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