30/07/2015

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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Fortuna dos mais ricos sobe 400 milhões

As 25 maiores fortunas nacionais aumentaram cerca de 400 milhões de euros, atingindo este ano 14,7 mil milhões de euros. Estas famílias concentram o equivalente a 8,5% da riqueza nacional, de acordo com o trabalho da revista Exame. 
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Américo Amorim mantém-se como o homem mais rico de Portugal, apesar de ter perdido parte da fortuna – 800 milhões de euros – devido à desvalorização em bolsa da Galp e ao desinvestimento na banca, após a venda de 35% do Banco BIC. Alexandre Soares dos Santos, patriarca da família que detém a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce), viu a fortuna subir, tal como Belmiro de Azevedo, garantindo-lhes o segundo e o terceiro lugares, respetivamente, entre as maiores fortunas nacionais. 

Estes três empresários são os únicos lusos que integram a lista dos mais ricos do Mundo da revista Forbes. Em quarto lugar, surgem os herdeiros de José de Mello, a família Guimarães de Mello. Esta é a família mais rica do País, com 1,2 mil milhões de euros, e tem hoje à frente dos negócios Vasco Mello, rosto emblemático que lidera a Brisa, e Salvador Mello, que gere a Saúde. A fortuna resulta de investimentos que vão desde a concessionária das principais autoestradas do País à Efacec ou EDP. 

No ramo da Saúde, a família destaca-se com a CUF, que detém desde 1945. Em 2008, entrou no mercado das residenciais e domiciliárias para a terceira idade. António Rodrigues, da exportadora Simoldes, sobe do 9.º para o 5.º lugar. Com uma fortuna avaliada em 967 milhões de euros, António Rodrigues ocupa um lugar de destaque na indústria nacional, ainda que tenha investimentos noutras áreas, nomeadamente no banco BiG. 
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Já a família Alves Ribeiro desceu um lugar, ocupando agora a sexta posição. Ligada à construção, tem uma posição maioritária nos centros comerciais (Mundicenter), detendo integralmente o Centro Comercial de Alvalade, em Lisboa. Fernando Campos Nunes ocupa o 7.º lugar da lista da revista Exame, com uma fortuna feita nas infraestruturas de telecomunicações e energia. 

O grupo tem ainda uma componente industrial com a Vista Alegre e a Bordallo Pinheiro.

* Os  pobres pagaram 400 milhões aos mais ricos.

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