17/07/2015

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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO" 


Consumiu-se menos em Portugal 
mas importou-se mais

"Em Portugal o indicador de actividade económica estabilizou em Maio, enquanto o indicador de clima económico, já disponível para Junho, aumentou. 

Em Maio, os Indicadores de Curto Prazo (ICP) apontam para um aumento da actividade económica na indústria e uma redução em sectores de serviços e na construção e obras públicas" diz o INE na sua síntese de conjuntura de Junho.
O Indicador de Curto Prazo inclui o PIB e o indíce de preços do consumidor.
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O indicador quantitativo do consumo privado registou um crescimento homólogo menos expressivo em Maio, refere o Instituto Nacional de Estatística, refletindo a desaceleração de ambas as componentes, sobretudo da componente de consumo corrente. Consumiu-se menos em Portugal, no mês de Maio quando comparado com Abril.

Em termos nominais [a preços correntes], as exportações e importações de bens
apresentaram variações homólogas de 8% (menos do que se tinha verificado em Abril) e de 11% em Maio, mais do que se tinha verificado em Abril face ao mês anterior. Isto quer dizer que em Maio exportou-se menos do que em Abril, em termos de preços nominais, e importou-se mais do que no mês anterior.

Há alguma contradição, segundo economistas contactados, entre o indicador da quebra do consumo interno e o aumento das importações. Mas a explicação destes números mensais de importações/exportações, segundo economistas, pode estar, por exemplo, numa importação de petróleo num mês e na exportação de refinados ter saído no mês seguinte.
Na prática verifica-se uma estabilização da actividade.

As estatísticas do INE revelam também que indicador de FBCF voltou a diminuir, devido à redução do contributo positivo das componentes de construção e de máquinas e
equipamentos, mais expressiva no primeiro caso. Ou seja, as empresas diminuiram os seus bens de capital, ou seja, aqueles bens que servem para produzir outros bens. São basicamente máquinas, equipamentos e material de construção.

De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (15 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 13,2% em Maio (o que compara com os 12,8% em Abril). A estimativa da população empregada (15 a 74
anos), ajustada de sazonalidade, diminuiu 0,5% face ao mês anterior e aumentou 0,4% em termos homólogos. Basicamente, apesar de face a Abril ter piorado o desemprego continua melhor do que no mesmo período do ano anterior. Em Junho de 2014, a taxa de desemprego (ajustada para a sazonalidade) registada em Portugal foi de 14,1%.
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O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga mensal de 0,8% em Junho inferior à variação de 1% registada em Maio, observando-se uma taxa de variação de 0,5% na componente de bens (0,6% no mês anterior) e de 1,2% na de serviços (1,4% em Maio). A inflação está assim a cair em termos mensais.

Os países clientes da economia portuguesa também registam abrandamento, desde logo porque o índice de produção industrial na Área do Euro apresentou uma variação homóloga de 1,3% em Maio menos do que os 1,4% dos meses anteriores, Março e Abril.

* Resumindo:
- Exportamos menos e importamos mais e a economia vai implodir, apesar da propaganda do sr. ministro do "basqueiro"
- Não há educação para o consumo, promove-se o consumismo, vamos ficar mais pobres, este é o sucesso do governo.


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