02/07/2015

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HOJE NO
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Milhares de entidades apelam a um
 pacto internacional sobre o clima

Na declaração com que encerrou uma reunião de dois dias na cidade francesa de Lyon, os participantes comprometeram-se a fazer a sua parte para combater o aquecimento global e apoiar os esforços à escala nacional e internacional.
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Milhares de cidades, províncias e Estados de todo o mundo apelaram esta quinta-feira aos governos nacionais para que estabeleçam um pacto “robusto, vinculativo, equitativo e universal” que salve o planeta, em Dezembro.

“Apelamos aos governos nacionais e instituições financeiras para que aumentem os recursos financeiros dedicados à luta contra as alterações climáticas”, como escreveram no documento.
Também defendido foi o acesso direto das autarquias de nível subnacional ao financiamento para acções climáticas.

A declaração foi o resultado de dois dias de conferência subordinada ao tema “Clima e Territórios”, que juntou representantes de cidades e regiões, organizações não-governamentais, cientistas e grupos de intervenção social.

Os governos regionais e locais suportam com frequência o maior peso na preparação e na resposta aos eventos climáticos extremos, que os cientistas preveem que se tornem mais frequentes e severos devido às alterações climáticas.

Conduzidos pela necessidade, muitos começaram a aplicar as suas próprias medidas para procurarem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, que provocam o aquecimento do planeta, seja estabelecendo limites a estas emissões, seja introduzindo mercados de comercialização destas emissões.

“Vocês fizeram milagres nas vossas próprias jurisdições e ao chegarem até aqui como um grupo”, afirmou a principal responsável da Organização das Nações Unidas (ONU) para a agenda climática, Christiana Figueres.

Os Estados membros da ONU estão a negociar um novo e global pacto de resposta às alterações climáticas, que se prevê que seja aprovado numa conferência, a realizar em Paris, entre o final de novembro e o início de Dezembro.

A iniciativa visa limitar o aquecimento global a dois graus Celsius até ao final do século, por referência ao período anterior à Revolução Industrial.

O pacto, que deve entrar em vigor em 2020, deve ser apoiado em compromissos nacionais de redução das emissões dos gases com efeito de estufa. Porém, os compromissos que já se conhecem são insuficientes para alcançar aquele objectivo, segundo os cientistas.
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* Os eternos pactos da hipocrisia eterna!

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