23/07/2015

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HOJE NO
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DECO cria simulador online para saber se tempo de espera no hospital foi excessivo

É uma espécie de simulador para saber se foi atendido dentro do tempo recomendado pelo protocolo de triagem de Manchester.

A associação de defesa do consumidor DECO lança esta quinta-feira uma ferramenta online que permite aos utentes do Serviço Nacional de Saúde perceber se esperaram demais para serem atendidos nas urgências hospitalares.
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Segundo a DECO, os utentes podem recorrer a uma espécie de simulador que lhes permite saber se foram atendidos nas urgências dos hospitais dentro dos tempos recomendados pelo protocolo de triagem de Manchester, que é usado na maioria das unidades através de pulseiras com cores diferentes consoante as prioridades.

“Os dados são anónimos e enviados às autoridades em situações fora do normal”, adianta a DECO, explicando que esta ferramenta vai permitir detectar problemas e pressionar as autoridades para melhorar o serviço.

Baseado em critérios acordados a nível internacional, a triagem de Manchester permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, através de uma cor de pulseira, que pode ir do vermelho (situações de emergência, que exigem atendimento imediato) ao azul (identifica as situações não urgentes, cuja espera se admite até quatro horas).

A DECO já tinha lançado no início deste ano uma ferramenta online idêntica para os tempos de espera nas consultas de especialidade nos hospitais ou cirurgias, cujos tempos de resposta estão definidos por lei.

“Para ajudar os utentes a reivindicar os seus direitos, no início do ano lançámos uma ferramenta sobre os tempos de espera na saúde, que permite verificar se o prazo legal para o utente obter o cuidado de saúde já se esgotou e, em caso afirmativo, usar a nossa carta-tipo para reclamar”, recorda a associação.
Desde Fevereiro, mais de 3.000 utentes já usaram este simulador, sendo que em quase um quarto dos casos o tempo de espera previsto na lei não foi respeitado.

A primeira consulta da especialidade e as cirurgias não oncológicas foram os cuidados mais problemáticos, com incumprimentos em 43% e 25% dos casos, respectivamente.
Em 80% dos casos os utentes não sabiam o nível de prioridade atribuído à sua consulta ou cirurgia e nem lhes foi dada uma estimativa do tempo de espera para serem atendidos.

* Um dos nossos pensionistas teve de recorrer há poucas semanas à urgência do Hospital de Sta Maria, o tempo de espera para a triagem foi menos de 10 minutos. Levou pulseira amarela  e esperou muito tempo para ser atendido e quando o foi sentiu-se muito bem observado e tratado, precisou a seguir de um médico especialista e aí foi má a espera mas valeu a pena pela valia do médico da especialidade. 
Entrou às 11h00 e saíu perto das 17H00. Não reclamou porque não encontrou nenhum profissional a fazer de conta, muita gente para atender e pouca gente para receber, médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares andavam num corropio, pareciam que tinham 4 mãos e ainda conseguiam sorrir e ser simpáticos.
Concluíu que os tempos de espera exagerados são fruto da ditadura financeira deste governo. Continua fã do SNS.


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