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HOJE NO
 "RECORD"

Começar... de barco

Foi uma apresentação digna de uma mítica prova como é a Volta a França. Na cidade de Utrecht, na Holanda, os ciclistas chegaram de barco, antes de montarem as respetivas bicicletas e subiram ao palco onde milhares de espectadores os saudaram.

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Uma a uma, as equipas que iniciam amanhã a 102.ª edição do Tour e que se estenderá por 21 etapas até ao dia 26 de julho, data da chegada a Paris, desfilaram no palco, onde as suas principais figuras fizeram algumas curtas declarações.

Foi o caso do campeão nacional português, Rui Costa, que foi o porta-voz da Lampre, equipa que integra ainda Nelson Oliveira. "Vai ser uma primeira semana muito difícil. Vou tentar evitar as quedas nesta semana para depois, mais tranquilo, atacar o que resta da prova", disse o ciclista da Póvoa de Varzim, de 28 anos, que vai cumprir a sua 7.ª presença no Tour, onde alcançou em 2012, a sua melhor posição, com o 18.º lugar.

Entre os ciclistas mais aplaudidos estiveram, sem dúvida, os quatro potenciais favoritos: Alberto Contador, Nairo Quintana, Vincenzo Nibali e Chris Froome.

"Estou aqui e vou tentar. Sei que vai ser muito difícil, mas tenho trabalhado muito nestes últimos seis meses", disse Alberto Contador (Tinkoff-Saxo), vencedor das edições de 2007 e 2009 e recém-coroado "rei" do Giro.

Chris Froome chega a esta edição muito motivado. Depois do ocaso da temporada passada, o britânico da Sky mostrou estar de regresso às grandes exibições, como o demonstrou no Dauphiné. "Depois do desapontamento da época passada, estou muito motivado para este Tour", salientou Chris Froome.

Quintana nada feliz com Nibali

• Durante o Dauphiné, Vincenzo Nibali questionou o porquê de Nairo Quintana não estar a treinar-se na Europa antes do Tour. As palavras do italiano caíram mal no ciclista da Movistar, que entendeu as palavras como uma acusação de que estaria a esconder-se de controlos antidoping. "Fiquem descansados, também sou testado na Colômbia", afirmou Quintana.

* A Volta à  França é sempre uma prova lindíssima de se ver, para quem é espectador, um esforço brutal para quem é corredor.

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