28/06/2015

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"OJE"

Comissária europeia elogia 
“mercado laboral ativo” português

A comissária europeia responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, afirmou hoje que as reformas no trabalho implementadas pelo governo português durante e depois da troika foram essenciais para “criar um mercado laboral ativo”.
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Marianne Thyssen, que está de visita a Portugal, disse que o “governo português fez um grande esforço para criar um mercado laboral ativo”, acrescentando, no entanto que “ainda existe muito desemprego” e há que “continuar a trabalhar, principalmente no desemprego jovem”.

A comissária, que visitava o Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação (CINEL) em Lisboa, adiantou que era necessária “uma reforma do mercado laboral e penso que Portugal fez isso através do seu governo, não só durante o programa de assistência financeira mas também posteriormente”.

A comissária frisou que as instituições europeias têm de fazer um esforço para “criar postos de trabalho, baixar o desemprego e dar oportunidades aos jovens”, isto sem sacrificar a responsabilidade de cada país em termos orçamentais “porque não se pode continuar com instabilidade financeira, quer queiramos quer não”.

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social, que acompanhou a comissária na visita, assim como o ministro adjunto Poiares Maduro, anunciou que, dentro das políticas de apoio europeias, o Governo quer chegar até ao final deste ano com 375 mil jovens envolvidos no programa ‘Garantia Jovem’.

“Neste momento temos 308 mil jovens neste programa, o que é sinal que atingiremos este objetivo e até podemos ultrapassá-lo”, afirmou, adiantando que se conseguiu “ter 85 mil intervenções de ativação, isto é, o acompanhamento aos jovens para poderem mais rapidamente e em melhores condições entrar no mercado de trabalho”.

Dentro destes 308 mil jovens, 60 mil já foram colocados no mercado de trabalho com contrato de trabalho e cerca de 70 mil estão a frequentar um estágio profissional, acrescentou o ministro.
Já o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional voltou a focar os grandes objetivos de utilização por Portugal dos fundos europeus: “Os novos desafios implicam uma aposta muito grande no reforço da competitividade e da internacionalização da economia mas também na inclusão social e no emprego”.

Segundo Poiares Maduro, estas novas políticas estarão também “refletidas no reforço de verbas em matéria do fundo social europeu”, sendo que este novo ciclo “confirma uma mudança de prioridades que no passado esteve excessivamente concentrado nas infraestruturas” e que agora se concentrará “na qualificação dos portugueses”.

* A maioria que governa o país já arrebanhou para a campanha eleitoral  a senhora Marianne Thyssen, não fica bem a ambos, é intelectualmente desonesto.


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