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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Human Rights Watch quer colocar
Israel na "lista da vergonha"
A ONG Human Rights Watch apelou esta quinta-feira ao secretário-geral da ONU para colocar Israel na "lista da vergonha" dos que violaram os direitos das crianças durante conflitos armados, na sequência da guerra de Gaza em 2014.
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A organização
de defesa dos direitos humanos com sede em Nova Iorque pediu a Ban para
resistir às pressões que o Estado hebreu e os Estados Unidos estão a
impedir que o exército israelita seja incluído na lista anual que deve
ser divulgada na próxima semana, que evoca as mais de 500 crianças
mortas durante o conflito.
"O
secretário-geral Ban [Ki-moon] pode reforçar a proteção das crianças em
tempo de guerra baseando a sua lista em factos e não sob pressão
política", considerou Philippe Bolopion, um dos diretores da Human
Rights Watch.
O conflito de 50 dias que opôs em 2014 Israel ao Hamas em Gaza provocou a morte de 539 crianças e feriu outras 2.956. Entre os feridos, numerosas crianças palestinianas sofrem de traumatismos e muitas ficaram permanentemente incapacitadas, segundo referiu a UNICEF, a agência da ONU para as crianças.
A ONG também solicita que o movimento palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, seja acrescentado a esta lista, à semelhança de outros grupos armados no Paquistão, Tailândia ou na Índia, designadamente por ataques a escolas ou o recrutamento de crianças-soldados.
A lista inclui atualmente 51 grupo armados, incluindo o grupo islamita nigeriano Boko Haram, o grupo 'jihadista' Estado Islâmico, mas ainda os exércitos de oito países, incluindo a Síria, Iémen, República Democrática do Congo ou Sudão.
* O primeiro-ministro israelita é xenófobo, o exército é o espelho do governo.
O conflito de 50 dias que opôs em 2014 Israel ao Hamas em Gaza provocou a morte de 539 crianças e feriu outras 2.956. Entre os feridos, numerosas crianças palestinianas sofrem de traumatismos e muitas ficaram permanentemente incapacitadas, segundo referiu a UNICEF, a agência da ONU para as crianças.
A ONG também solicita que o movimento palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, seja acrescentado a esta lista, à semelhança de outros grupos armados no Paquistão, Tailândia ou na Índia, designadamente por ataques a escolas ou o recrutamento de crianças-soldados.
A lista inclui atualmente 51 grupo armados, incluindo o grupo islamita nigeriano Boko Haram, o grupo 'jihadista' Estado Islâmico, mas ainda os exércitos de oito países, incluindo a Síria, Iémen, República Democrática do Congo ou Sudão.
* O primeiro-ministro israelita é xenófobo, o exército é o espelho do governo.
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