06/06/2015

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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Crato forçado a revelar nomes

Ministério vai permitir acesso a nomes de 152 alunos da Lusófona com licenciaturas anuladas.

Um parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) vai obrigar o Ministério da Educação e Ciência (MEC), tutelado por Nuno Crato, a permitir o acesso da imprensa aos nomes dos alunos da Universidade Lusófona cujas licenciaturas foram anuladas após as investigações motivadas pelo caso Miguel Relvas. 
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Em causa estão os nomes de 75 antigos alunos cujos processos académicos foram anulados ou estão em vias de o ser e de outros 77 investigados pela universidade, num total de 152. Políticos e outros famosos podem estar incluídos na lista, sabe o CM.

Recorde-se que o administrador do Grupo Lusófona, Manuel Damásio, afirmou em abril de 2013 ao ‘Diário Económico’ que dos 398 alunos cuja licenciatura foi investigada havia "menos de uma centena de políticos". A assessoria de imprensa do MEC revelou ao CM que vai permitir o acesso dos jornalistas ao processo nos próximos dias.

Depois de alguns jornalistas terem solicitado o acesso ao despacho do secretário de Estado do Ensino Superior que mandava anular as licenciaturas, o MEC questionou a CADA. No parecer, a CADA afirma que "o acesso requerido não colide com a reserva da intimidade da vida privada". 

* Pensamos ser Relvas o equivalente-mor, mas vai ter piada descobrir outros equivalentes que têm estado bem caladinhos.


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