19/06/2015

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HOJE NO
 "RECORD"

Violações antidoping diminuíram
 em relação a 2013

O ano de 2014 registou nova diminuição das violações antidoping em relação às registadas em 2013, revelou esta sexta-feira a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), na sessão de apresentação dos dados estatísticos, em Lisboa. 
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De acordo com a ADoP, em 2014 foram registadas 21 violações às normas antidoping, contra as 35 de 2013, o que representa 0,65 por cento do total de 3.215 amostras recolhidas (face a 1,03 por cento em 2013).

O número de amostras recolhidas diminuiu de 3.404 em 2013 para 3.215 em 2014, tendo-se verificado um aumento do número de recolhas em competição, de 1.823 para 2.028, e uma diminuição de recolhas fora de competição, de 1.581 para 1.187.

Das 21 violações às regras antidopagem de 2014, 16 foram analíticas, em 12 modalidades distintas - o futebol (três), kickboxing e muaythai (duas) e pesca desportiva (duas) a liderarem a lista - registando-se ainda outras cinco violações, através do sistema de localização do praticante desportivo, mais concretamente no atletismo (duas), motociclismo (uma), ginástica (uma) e ciclismo (uma).

O futebol voltou a ser a modalidade mais controlada (1.120 amostras), seguindo-se o ciclismo (491) e o atletismo (434).

Um ano depois de ter assumido funções como presidente da ADoP, Rogério Jóia [na foto], que substituiu Luís Horta no cargo, fez um "balanço positivo" dos dados estatísticos.

"Houve uma diminuição dos casos positivos, relativamente a 2013. O controlo antidopagem tem de ser cada vez mais baseado na inteligência, no planeamento e na eficácia. Não vamos baixar os braços. Vamos tentar que o controlo seja cada vez mais eficaz e quem pensar em prevaricar, o ideal é não o fazer", afirmou, no final da sessão.

Os resultados positivos por uso de canabinóides diminuíram de 25 por cento para 15, à semelhança dos anabolisantes (de 25 para 10) e estimulantes (de 25 para 15), enquanto os resultados positivos por uso de diuréticos aumentaram para quase o triplo no espaço de um ano (12,5 por cento em 2013 para 35 por cento em 2014).

Por seu lado, o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, salientou o facto de Portugal estar na "linha da frente" no combate ao doping.

"Esta é uma luta sem tréguas contra o doping e precisamos de ter cada vez mais agentes para combater e sermos bem-sucedidos. Continuemos este trabalho de conjugação de esforços, para continuarmos na linha da frente nesta matéria", referiu o governante.

* Uma boa notícia


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