31/05/2015

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ESTE MÊS NA
"SEMANA INFORMÁTICA"

Coreia do Norte tem 6000 hackers 
prontos a lançar ataques mortíferos

Um ex-professor universitário da Coreia do Norte estima que entre 10% e 20% do orçamento da defesa do regime de Pyongyang esteja a ser aplicado em ciberterrorismo. 
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Kim Heung-Kwang, professor universitário que fugiu em 2004 do regime ditatorial mais fechado do mundo, deixa o aviso: a Coreia do Norte conta com um exército de mais de 6000 hackers que têm como missão lançar ataques a infraestruturas de países considerados inimigos.

O antigo professor da Universidade de Tecnologia de Computadores de Hamheung, Coreia do Norte, garante, em entrevista à BBC, nunca ter ensinado técnicas de ciberterrorismo, mas refere que muitos dos seus alunos foram arregimentados para o Bureau 121, o braço cibernético do exército norte-coreano, que tem como missão lançar ataques contra os inimigos externos do regime de Pyongyang.
Com base em fontes que dissimuladamente lhe fazem chegar informação proveniente da Coreia do Norte, o investigador estima que 10% a 20% do orçamento da defesa do país "pária" seja atualmente aplicado em mecanismos e ferramentas que permitem lançar ataques através da Internet.

Kim Heung-Kwang admite que ataques como aquele que foi levado a cabo, no final do ano, em retaliação contra a a estreia do filme The Interview, da Sony, tenham por único objetivo a demonstração de força, mas também reitera que os hackers norte-americanos terão capacidade para lançar ataques destrutivos contra infraestruturas de um país e, eventualmente, provocar mortes, da Sony, tenham por único objetivo a demonstração de força, mas também reitera que os hackers norte-americanos terão capacidade para lançar ataques destrutivos contra infraestruturas de um país e, eventualmente, provocar mortes.

«Temos de recolher provas do ciberterrorismo da Coreia do Norte e fazer a denúncia junto do Conselho dos Direitos Humanos e agências das Nações Unidas», sugere Kim Heung-Kwang, em declarações reproduzidas pela BBC.

* Porque não se é mais eficaz no combate àquela ditadura.

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