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"OBSERVADOR"
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PS promete 45 mil postos de trabalho
até 2019
Com as medidas que constam no programa, o PS conta criar 45 mil postos de trabalho até 2019. Redução da TSU tem impacto de cinco décimas no défice público.
A sigla é a mesma: TSU (Taxa Social Única). As medidas são
diferentes. Pelo menos é assim que o líder do PS quer que se leiam as
propostas do partido para a próxima legislatura, que vão estar em
discussão até ao final do mês. Costa não deixa cair a redução da TSU
quer dos trabalhadores quer dos empregadores, mas dá novos argumentos
para que esta medida não seja confundida com a polémica descida da TSU
que o Governo de Passos Coelho tentou implementar em 2012. O principal é
a criação de emprego agregada das medidas: 45 mil empregos até 2019.
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“Muitos
perguntam se não é fazer o mesmo que o governo. A TSU é a mesma, mas o
que o Governo queria era aumentar em 7 pontos a dos trabalhadores para
diminuir a da entidade patronal”, disse António Costa numa
sessão de esclarecimento, em Lisboa, esta quarta-feira à noite sobre as
propostas do partido para a Segurança Social.
Além da redução da TSU para os empregadores, o PS propõe também
uma redução para os trabalhadores que, para os socialistas vão ter um
impacto de cinco décimas no défice público, garantiu o coordenador do
cenário macroeconómico, Mário Centeno.
O economista mostrou ainda outros
impactos desta medida, agregada com as restantes: a criação de 45 mil
empregos até 2019. Já para 2016, o PS acredita que é possível criar três
mil empregos; em 2017 14 mil empregos, que sobem para 30 mil em 2018 e
finalmente 45 mil em 2019. Já este mês em resposta às 29 perguntas do
PSD, os economistas do PS admitiam um crescimento de 15 mil ao ano a partir de 2018.
Redução da TSU para as empresas
Difere na dose, no ritmo e no enquadramento da medida apresentada
pelo Governo em 2012, mas na prática trata-se de uma redução da
contribuição para a Segurança Social dos empregadores. “O que está aqui
em causa não é baixar ou não a TSU (…), baixar a TSU tem uma vantagem
sobre o emprego, na negociação colectiva. Se o financiamento for mais
sobre os lucros e menos sobre a massa salarial, a margem de negociação
aumenta”, acredita António Costa. Em causa está a criação do IRC social,
ou seja, que parte do imposto sobre os lucros das empresas seja
canalizado para a Segurança Social.
Redução da TSU para os trabalhadores
É a medida que mais polémica causou nos úlimos dias, com os
sindicalistas da Fesap a questionarem não só que esta medida colocaria
em causa a sustentabilidade da Segurança Social como o impacto na
redução no valor da pensão no futuro. Aos militantes, António Costa
disse que esta medida “é muito importante” e que é apenas “temporária e
provisória” e justificou a sua implementação com a necessidade de
aumentar o rendimento disponível das famílias de imediato. “Não é a
eliminação da sobretaxa do IRS que aumenta o rendimento disponível.
A diminuição da contribuição tem um efeito imediato de aumentar o
rendimento das famílias sem que isso ponha em causa a sustentabilidade
da Segurança Social”, defendeu.
O PS decidiu ontem fazer uma
resposta em duas frentes às críticas sobre as propostas relativas à
Segurança Social, primeiro no Parlamento e depois na sessão de
esclarecimento a militantes. Em ambos os sítios, António Costa garantiu
que não vai aceitar um corte nas pensões em pagamento. E em ambos, pela
voz de Vieira da Silva, o PS garantiu que estas medidas não põem em
causa a sustentabilidade da Segurança Social: “Durante anos a única
preocupação [da direita] foi a do do desnatar da Segurança Social. Foi a
preocupação da privatização. A baixa da TSU é transitória e que tivemos
o cuidado de enquadrar no seio da legislatura. É o que leva a cabo essa
medida e a sua reversão. (…). Não é uma medida isolada. (…). Haverá na
esfera pública dinheiro disponível para pagar as pensões”, garantiu.
* Prometer 15 mil postos de trabalho por ano até quase um sem-abrigo com os copos diz. E quantos mil postos de desemprego promete o PS no mesmo espaço de tempo???
Dizem as notícias que estamos a consumir mais, não é um bom indicador, estamos a ser gastadores sem termos árvore de patacas, a continuar assim a vida dos portugueses vai piorar.
Presumindo que os políticos financeiros saben ler, estejam atentos ao que a dra. Teodora Cardoso escreve.
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