24/05/2015

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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Conhece A Gaja? 
Nós apresentamos

No Facebook A Gaja, a versão ficcional de Raquel Costa, tem cerca de 40 mil seguidores que recebem doses (quase sempre) diárias de uma visão humorada da vida e das relações homem-mulher.

Agora A Gaja chega em livro, com edição da Marcador, oportunidade para dar a conhecer a Raquel, a 'gaja', por trás de A Gaja. 
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Depois de conquistar as redes sociais e o mundo editorial (munida apenas de um rolo de massa, um vibrador - os símbolos da página no Facebook - e muito humor) já tem um objetivo: São Bento.

Quem é a gaja por trás de A Gaja?
A Gaja é uma versão hiperbolizada de mim. E eu, Raquel Costa, sou jornalista, tenho 32 anos. Sou do Norte (de Oliveira de Azeméis, mais concretamente) e vivo em Lisboa há catorze anos. A Gaja não é, para ser sincera, muito diferente de mim. Embora eu não ande todos os dias maquilhada nem de vibrador e rolo da massa nas mãos (que são, para os que não conhecem a página de Facebook, os objetos que estão no logótipo).

Este não é um livro de autoajuda, porque, como dizes, tem palavrões. Aprende-se aqui alguma coisa ou nem por isso?
Embora não seja um livro de autoajuda, acho que esses livros só beneficiariam em ter palavrões. A questão da aprendizagem é relativa, tudo depende da forma como a leitura é utilizada no dia-a-dia. Acho que - e sem querer ser pretensiosa - o que se aprende com A Gaja (não só com o livro mas também com a página de Facebook) é a rirmos de nós mesmos e das nossas idiossincrasias (este "nós" refere-se a homens, mulheres e derivados).

Este é o famoso livro que os 'gajos' têm de comprar para 'compreender' as gajas? Ou é para o menino e para a menina?
Este é o livro que destrói aquele mito ó-tão-anos-90 "as mulheres são de Vénus os homens são de Marte". Homens e mulheres querem a mesma coisa: amor, sexo, dinheiro, felicidade. A forma pode mudar, a maneira como se deseja e como se conquistam esses quatro itens também, mas o objetivo é comum.

Sentes que A Gaja é uma espécie de Sexo e a Cidade, mas sem Nova Iorque e as roupinhas de marca?
O meu objetivo é que a Gaja esteja para a segunda década do século XXI como "O Sexo e a Cidade" esteve para os anos 90-2000. Sem roupas, sem maquilhagem, sem tretas. De volta ao essencial. Porque acho que as mulheres estão cansadas de serem olhadas como cabides e como galinhas histéricas que ficam malucas só de ver um par de Louboutin ou uma mala Louis Vuitton. Já chega. Essa época já foi chão que deu uvas.

Falas com grande (parece) conhecimento sobre como reconhecer um potencial serial killer ou mulheres piranhas. Tudo baseado em factos reais?
Muita experiência, muita observação, muita imaginação...

Os amigos(as) que lerem A Gaja vão reconhecer ali as suas histórias com 'outros nomes'?
Este livro é um manual. Em cada capítulo é apresentado um tema e depois as soluções para alcançar esse objetivo. Como não há short stories nem é um romance não corro esse risco. Mas, na minha página, quando isso acontece, nunca coloco amigos em cheque. Agora "ex"... já não garanto nada.

Quais são os principais receios de uma 'gaja' moderna, solteira e desimpedida'? Ser a baby sitter dos filhos dos amigos...
És tu que estás a dizer isso, não sou eu. Eu, pessoalmente, não faço baby sitting porque não quero ter a responsabilidade de ficar sozinha com uma criança que não é minha. Há quem o faça e respeito isso. Eu não nasci com aquele tal "dom natural" (como se isso existisse... mas isso é outra conversa...) para saber cuidar de infantes. Os principais receios de uma 'gaja moderna, solteira e desimpedida' é que os outros não a vejam assim. Infelizmente, para a maioria, "gaja moderna, solteira e desimpedida" significa "gaja desesperada à procura de gajo que engata no Tinder". Mentalidades...

Depois do Facebook, um livro. Qual o próximo passo?
São Bento.

* Oh GAJA, votaremos em ti incondicionalmente!

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