HOJE NO
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Combustíveis simples.
Deco conclui ao final do 1º dia:
"não são mais baratos"
Quem consumir um depósito de combustível por mês, consegue uma poupança anual de apenas 10 euros
A
Associação de Defesa do Consumidor (Deco) visitou 112 postos de
abastecimento, antes e depois da entrada em vigor da lei - que obriga
marcas a vender gasolina e gasóleo simples com o objectivo de
possibilitar maiores poupanças - para perceber por quanto e em que
condições estão a ser vendidas a gasolina e o gasóleo simples e chegou à
conclusão que os combustíveis simples “não são mais baratos”.
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A Deco recolheu mais de 900 preços para o gasóleo e a gasolina 95 e
garante que as diferenças de preço dos combustíveis simples são mínimas
(entre 0 e 3 cêntimos) face às versões normais. Contas feitas, quem
consumir um depósito de combustível por mês, consegue uma poupança anual
de apenas 10 euros.
De acordo com a associação “encontrámos de tudo um pouco quanto aos
preços e constatámos que a confusão, nos postos, para o consumidor pode
ser alguma. Nalguns casos, não se consegue identificar o combustível
simples na altura do abastecimento”.
Segundo a mesma, parte deste problema deve-se ao facto de a portaria
que define a forma como se deverá identificar o combustível ter sido
publicada apenas esta semana e com entrada em vigor prevista para 4 de
Maio. “É inaceitável que uma informação tão importante para o consumidor
tenha ficado para o último momento, pondo em causa os objectivos da
lei”, salienta.
A Deco lembra ainda que a estratégia das marcas nacionais não foi a
mesma. "Enquanto a Galp optou, isoladamente, por deixar de vender os
combustíveis mais aditivados, os chamados “premium”, e apresentar apenas
os normais e os simples, a BP, a Cepsa e a Repsol substituíram o normal
pelo simples e mantiveram os produtos “premium”. Contudo, do lado de
fora dos postos de abastecimento, dificilmente o consumidor descobre o
que afinal está à venda", conclui.
* "Trambiquiçes" desmascaradas.
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