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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Se só tivéssemos peixe nacional,
já só comíamos carne
Os portugueses já não teriam peixe para comer hoje, e até final do ano, se só contassem com o pescado capturado em águas nacionais, uma situação que piorou relativamente a 2014.
"Se Portugal
só consumisse pescado das suas águas, ficaria sem peixe a 27 de abril
[segunda-feira] e o 'Dia de Dependência de Peixe' chegou este ano quatro
dias mais cedo do que no ano anterior, o que significa que a sua
auto-suficiência piorou", refere um estudo da New Economics Foundation
(NEF ou Fundação Nova Economia), entidade com sede em Londres.
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Assim,
desde "segunda-feira, os portugueses" estão "a comer peixe capturado em
águas de outros países", salienta o trabalho, que justifica a situação
com a diminuição da quantidade de pescado, em Portugal, em 2014.
Apesar de ter um mar "potencialmente abundante e produtivo", um em cada três peixes consumidos em Portugal (ou um em cada dois na União Europeia-UE) tem origem em águas exteriores à Europa, ou seja, num ano, Portugal só captura o peixe suficiente para responder à procura de cerca de quatro meses (até 27 de abril).
Assim, os portugueses e o resto dos europeus estão a consumir mais peixe do que aquele que obtêm nas suas águas e "continuam a falhar os benefícios económicos que iriam obter se deixassem os 'stocks' crescerem", alerta a Fundação, realçando a necessidade de apostar na recuperação dos recursos, o que também permitiria criar mais empregos.
O estudo utilizou um modelo bio económico para as pescarias europeias e concluiu que, se Portugal deixasse os recursos piscícolas chegarem ao seu nível máximo sustentável, conseguiria obter mais 2.615 toneladas, ou um total de 214,779 toneladas, lucros de mais 7,6 milhões de euros e mais 660 empregos.
"Portugal tem um elevado nível de dependência de peixe e conta com produtos não europeus para responder a dois terços do seu consumo anual", salienta Aniol Esteban, um dos autores do estudo.
Portugal depende de países de fora da Europa para fornecer 68% do peixe que consome, percentagem que desce para 48% do total no conjunto da UE, e é o Estado-membro com o mais elevado consumo de peixe 'per capita', atingindo 56,8 quilogramas por ano, por cada consumidor, o que é duas vezes e meia mais que a média europeia.
O especialista defende que Portugal conseguiria "benefícios económicos se atribuisse quotas de pesca às embarcações que dão mais emprego, e têm menos impactos ambientais".
Para Aniol Esteban, o país pode concretizar este potencial económico, se estabelecer um plano de gestão de pesca ambicioso que leve a uma rápida recuperação dos recursos.
Em Portugal, o "Dia de Dependência de Peixe", em 2014, foi a 01 de maio, tinha sido a 29 de abril, um ano antes, mas era a 30 de março em 2012.
* Que bela gestão dos recursos do nosso mar faz a sra. ministra das Pescas, mais um inconseguimento.
Apesar de ter um mar "potencialmente abundante e produtivo", um em cada três peixes consumidos em Portugal (ou um em cada dois na União Europeia-UE) tem origem em águas exteriores à Europa, ou seja, num ano, Portugal só captura o peixe suficiente para responder à procura de cerca de quatro meses (até 27 de abril).
Assim, os portugueses e o resto dos europeus estão a consumir mais peixe do que aquele que obtêm nas suas águas e "continuam a falhar os benefícios económicos que iriam obter se deixassem os 'stocks' crescerem", alerta a Fundação, realçando a necessidade de apostar na recuperação dos recursos, o que também permitiria criar mais empregos.
O estudo utilizou um modelo bio económico para as pescarias europeias e concluiu que, se Portugal deixasse os recursos piscícolas chegarem ao seu nível máximo sustentável, conseguiria obter mais 2.615 toneladas, ou um total de 214,779 toneladas, lucros de mais 7,6 milhões de euros e mais 660 empregos.
"Portugal tem um elevado nível de dependência de peixe e conta com produtos não europeus para responder a dois terços do seu consumo anual", salienta Aniol Esteban, um dos autores do estudo.
Portugal depende de países de fora da Europa para fornecer 68% do peixe que consome, percentagem que desce para 48% do total no conjunto da UE, e é o Estado-membro com o mais elevado consumo de peixe 'per capita', atingindo 56,8 quilogramas por ano, por cada consumidor, o que é duas vezes e meia mais que a média europeia.
O especialista defende que Portugal conseguiria "benefícios económicos se atribuisse quotas de pesca às embarcações que dão mais emprego, e têm menos impactos ambientais".
Para Aniol Esteban, o país pode concretizar este potencial económico, se estabelecer um plano de gestão de pesca ambicioso que leve a uma rápida recuperação dos recursos.
Em Portugal, o "Dia de Dependência de Peixe", em 2014, foi a 01 de maio, tinha sido a 29 de abril, um ano antes, mas era a 30 de março em 2012.
* Que bela gestão dos recursos do nosso mar faz a sra. ministra das Pescas, mais um inconseguimento.
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