HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
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A democracia, Figo e a FIFA
Português denuncia falta de transparência e desigualdade registadas no Congresso da CONCACAF.
A concorrer para garantir o quinto mandato como
presidente da FIFA, Joseph Blatter conhece melhor do que ninguém as
formas de movimentação por entre os elementos de uma organização cuja
opacidade de processos está identificada há muitos anos.
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Presente no
Congresso da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas
(CONCACAF), Luís Figo sentiu na pele um exemplo dos métodos que têm sido
usados.
"Não foi permitido aos candidatos à presidência da FIFA falar no
Congresso da CONCACAF e ouvimos algumas intervenções próprias de
campanha eleitoral que não estavam na ordem do dia", denunciou o
português. "Sou um adepto incondicional da democracia que é um bem
essencial das sociedades modernas", explicou Figo que forma, com Michael
van Praag e Ali bin Al Hussein, o grupo de rivais de Blatter no duelo
pela liderança da entidade.
"Dito isto, continuo a acreditar que as
eleições para a FIFA têm de ser transparentes. Quando só uns falam e
outros são silenciados, perde a democracia e perde o futebol. As
eleições são, por definição, um processo democrático. Se não forem, não
são eleições!"
Até ao acto eleitoral de 29 de Maio, o mais internacional dos
jogadores portugueses vai continuar a tentar passar as ideias que
defende para o organismo. E, apesar da desigualdade que verificou, até
traçou um balanço positivo em tom optimista. "Levo apoios da América",
sublinhou. "E levo matéria para ter ainda mais vontade de mudar.
* Há mais de um mês preconizámos para Figo uma tarefa bem árdua, o "sistema" corrupto de Blatter minou tudo, mesmo que não ganhe, é o mais provável, a campanha de Figo demonstra grande dignidade pessoal.
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