17/04/2015

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  HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

A democracia, Figo e a FIFA

Português denuncia falta de transparência e desigualdade registadas no Congresso da CONCACAF. 

A concorrer para garantir o quinto mandato como presidente da FIFA, Joseph Blatter conhece melhor do que ninguém as formas de movimentação por entre os elementos de uma organização cuja opacidade de processos está identificada há muitos anos. 
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Presente no Congresso da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF), Luís Figo sentiu na pele um exemplo dos métodos que têm sido usados.

"Não foi permitido aos candidatos à presidência da FIFA falar no Congresso da CONCACAF e ouvimos algumas intervenções próprias de campanha eleitoral que não estavam na ordem do dia", denunciou o português. "Sou um adepto incondicional da democracia que é um bem essencial das sociedades modernas", explicou Figo que forma, com Michael van Praag e Ali bin Al Hussein, o grupo de rivais de Blatter no duelo pela liderança da entidade. 

"Dito isto, continuo a acreditar que as eleições para a FIFA têm de ser transparentes. Quando só uns falam e outros são silenciados, perde a democracia e perde o futebol. As eleições são, por definição, um processo democrático. Se não forem, não são eleições!"

Até ao acto eleitoral de 29 de Maio, o mais internacional dos jogadores portugueses vai continuar a tentar passar as ideias que defende para o organismo. E, apesar da desigualdade que verificou, até traçou um balanço positivo em tom optimista. "Levo apoios da América", sublinhou. "E levo matéria para ter ainda mais vontade de mudar.

* Há mais de um mês preconizámos para Figo uma tarefa bem árdua, o "sistema" corrupto de Blatter minou tudo, mesmo que não ganhe, é o mais provável, a campanha de Figo demonstra grande dignidade pessoal.


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