HOJE NO
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Juiz revela que Partido Popular
espanhol manteve contabilidade
paralela durante 18 anos
Os responsáveis do PP acusados são os ex-tesoureiros Luis Bárcenas, Alvaro Lapuerta e Cristóbal Páez
Um
juiz da Audiência Nacional deu como provado que o Partido Popular
espanhol manteve uma contabilidade paralela ao longo de 18 anos, e
propôs que três ex-responsáveis do partido sejam levados a tribunal por
delitos fiscais.
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Os responsáveis do PP acusados são os ex-tesoureiros Luis Bárcenas,
Alvaro Lapuerta e Cristóbal Páez, indica um auto da Audiência Nacional
ao qual a Lusa teve acesso.
O juiz da Audiência Nacional - um tribunal especial espanhol com
jurisdição em todo o país e especializado em crimes graves como
corrupção, crime económico e terrorismo - deu como provado que o PP
pagou 1,55 milhões de euros a uma empresa - a UNIFICA - através de uma
"caixa b” pelas obras realizadas na sede do PP em Madrid.
O PP, presidido pelo atual chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy,
tem alegado desconhecimento da contabilidade paralela, afirmando que os
responsáveis agora acusados ocultaram essa prática dos restantes
dirigentes.
* E por cá, os partidos portugueses têm ou não contabilidades paralelas?
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