29/03/2015

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 ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Finlândia prepara-se para acabar
 com disciplinas nas escolas 

O sistema de ensino finlandês, considerado um dos melhores do mundo, prepara-se para inovar

O sistema de ensino finlandês tem sido regularmente considerado um dos melhores do mundo. Ocupou os lugares cimeiros das três primeiras edições do ranking PISA (Programme for International Student Assessment), embora os últimos resultados mostrem a liderança dos países asiáticos, muitos dos quais se inspiraram precisamente no modelo finlandês.
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Mas o país do báltico prepara-se para voltar a servir de modelo educativo para o resto do mundo, ao abandonar as 'tradicionais' disciplinas até 2020.

Mas em que moldes funcionará, na prática, o novo modelo? O objetivo é ensinar recorrendo a grandes temas ou fenómenos e não a disciplinas específicas. Por exemplo, sob a temática "União Europeia", pode ensinar-se línguas, história, geografia, entre outros.

Dito de outra forma, pretende-se atingir um modelo de ensino mais fluído, transversal e transdisciplinar. Não se pretende abandonar as teorias científicas, mas sim apresentá-las como mais aplicadas a fenómenos "reais".

Ensinando os alunos a relacionar os conceitos e as teorias com a realidade, pretende-se evitar que a célebre pergunta "mas afinal, para que é que isto serve?"

* Para quem esteve sempre habituado a estudar por disciplinas custa entender um pouco o novo método, deixem-nos especular:
- A propósito  de ir fazer xixi e cócó ao wc da escola pode aprender-se química através de análises aos produtos excretados, geometria dos sólidos pela observação das formas geométricas dos artefactos sanitários, física da energia accionando o interruptor da luz, as famosa leis de Newton e Arquimedes por se perceber que as fezes caem mesmo tal como a maçã, para depois boiarem no líquido do vaso, anatomia, porque pelo menos identificam in loco a zona terminal dos aparelhos urinário e digestivo, os que lavarem as mãos terão ainda aprendizado em física dos fluidos e também economia consoante o uso maior ou menor de água.
  Será isto um bom relacionamento entre teoria e realidade?


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