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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Ex-secretário de Estado acusa
governo de ceder aos lóbis
Henrique
Gomes garante que "o Governo falhou no compromisso de não haver
aumentos reais da energia superiores a 1%" porque fez contratos para
proteger os produtores e não os consumidores.
O ex-secretário de Estado da Energia de Passos Coelho Henrique Gomes afirmou hoje que "o Governo falhou no compromisso de não haver aumentos reais da energia superiores a 1%" muito por causa de ter cedido aos lóbis que continuam a defender as rendas excessivas.
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Henrique Gomes, que esteve menos de nove meses no Governo, foi o governante que disse que o "Estado tem de impor o interesse público ao excessivo poder da EDP" e voltou hoje a reafirmar que "os contratos de produção de energia foram feitos na perspetiva de proteção dos produtores e não dos consumidores".
O ex-secretário de Estado da Energia, que participava na conferência "2016: Reforma política, reforma do Estado", adiantou também que, em 2016, "será impossível cumprir os compromissos com a dívida tarifária sem ser empurrada para a frente", acrescentando que o défice tarifário já vai nos 5,4 mil milhões de euros com juros.
Henrique Gomes voltou a referir que existe um forte lóbi da energia eólica que está a desequilibrar o sistema elétrico nacional, onde, apesar de indicações da 'troika' em reduzir as rendas excessivas na eletricidade, no caso da eólica pouco foi aplicado. "Se a EDP Renováveis vende a energia eólica a 60 euros mw/h em Espanha, nos Estados Unidos a cerca de 50 euros, porque em Portugal a vende a 100?", questionou Henrique Gomes.
O especialista em energia Clemente Pedro Nunes também foi bastante crítico às opções feitas pelos últimos governos em matéria energética: "A energia eólica é ruinosa para o país por causa da sua intermitência", disse.
Clemente Pedro Nunes adiantou que o consumidor está a pagar caro toda a energia produzida pelo vento e, para além disso, tem que "sustentar" as centrais térmicas como 'back-up' para quando não há vento. "Este é um sistema que só existe em Portugal e em Espanha, e a própria Espanha já arrepiou caminho", frisou.
Para o especialista "esta é a razão de ser de uma catástrofe no sistema elétrico nacional, em que existe um lóbi que controla as rendas excessivas e que controla 95% da comunicação social".
* Henrique Gomes foi secretário de Estado da Energia quando o ministro da Economia era Álvaro Santos Pereira. Foi demitido porque ousou defender menos poder da EDP, do barão António Mexia, e intervir nas rendas excessivas, estávamos a 12/03/2012.
Foi uma "coelhada"!
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Henrique Gomes, que esteve menos de nove meses no Governo, foi o governante que disse que o "Estado tem de impor o interesse público ao excessivo poder da EDP" e voltou hoje a reafirmar que "os contratos de produção de energia foram feitos na perspetiva de proteção dos produtores e não dos consumidores".
O ex-secretário de Estado da Energia, que participava na conferência "2016: Reforma política, reforma do Estado", adiantou também que, em 2016, "será impossível cumprir os compromissos com a dívida tarifária sem ser empurrada para a frente", acrescentando que o défice tarifário já vai nos 5,4 mil milhões de euros com juros.
Henrique Gomes voltou a referir que existe um forte lóbi da energia eólica que está a desequilibrar o sistema elétrico nacional, onde, apesar de indicações da 'troika' em reduzir as rendas excessivas na eletricidade, no caso da eólica pouco foi aplicado. "Se a EDP Renováveis vende a energia eólica a 60 euros mw/h em Espanha, nos Estados Unidos a cerca de 50 euros, porque em Portugal a vende a 100?", questionou Henrique Gomes.
O especialista em energia Clemente Pedro Nunes também foi bastante crítico às opções feitas pelos últimos governos em matéria energética: "A energia eólica é ruinosa para o país por causa da sua intermitência", disse.
Clemente Pedro Nunes adiantou que o consumidor está a pagar caro toda a energia produzida pelo vento e, para além disso, tem que "sustentar" as centrais térmicas como 'back-up' para quando não há vento. "Este é um sistema que só existe em Portugal e em Espanha, e a própria Espanha já arrepiou caminho", frisou.
Para o especialista "esta é a razão de ser de uma catástrofe no sistema elétrico nacional, em que existe um lóbi que controla as rendas excessivas e que controla 95% da comunicação social".
* Henrique Gomes foi secretário de Estado da Energia quando o ministro da Economia era Álvaro Santos Pereira. Foi demitido porque ousou defender menos poder da EDP, do barão António Mexia, e intervir nas rendas excessivas, estávamos a 12/03/2012.
Foi uma "coelhada"!
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