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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Pingo Doce nega acusações de pressão
. psicológica sobre trabalhadores
O Pingo Doce refutou, esta terça-feira, "de forma veemente", as acusações do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de que a cadeia de supermercados exerce "repressão" e "pressão psicológica" sobre os funcionários.
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O
CESP voltou a acusar a administração do Pingo Doce de "repressão" e
"pressão psicológica" sobre os funcionários e anunciou que vai recorrer
judicialmente das "dezenas de processos disciplinares" instaurados.
À agência Lusa, fonte oficial do
Pingo Doce refutou de "forma veemente as acusações de repressão sobre os
seus colaboradores", garantindo que a empresa se rege "por princípios
firmes de respeito pelos direitos dos seus colaboradores, conforme o
Código de Conduta em vigor".
"Tais princípios aplicam-se em todas
as vertentes da relação laboral, nomeadamente no âmbito do exercício do
poder disciplinar, em observância da lei aplicável", acrescenta a mesma
resposta enviada por escrito à Lusa.
Durante uma ação de protesto
esta manhã em frente ao supermercado da cadeia na rua de Passos Manuel,
no Porto, a dirigente sindical Natália Pinto denunciou que "nos últimos
meses e, mais recentemente, em algumas lojas do Pingo Doce no Porto e
Grande Porto têm vindo a instaurar processos disciplinares aos
trabalhadores que têm tido quebras de caixa no final de um dia de
trabalho".
Basta que qualquer trabalhador tenha uma pequena quebra
de caixa no final do dia para logo lhe ser aplicada uma advertência,
muitas vezes sem a instauração do processo disciplinar, não lhe dando
hipótese de defesa", sustentou.
Considerando que "estas
iniciativas por parte da empresa são ilegais", Natália Pinto recordou
que o contrato coletivo do setor "diz na cláusula 21.ª que, não havendo
pagamento do abono para falhas [como acontece no Pingo Doce], é da
inteira responsabilidade da empresa assumir as quebras verificadas na
caixa".
Neste sentido, o CESP anunciou que irá dar entrada com uma
ação em tribunal "para fazer reverter estes castigos aplicados aos
trabalhadores" e "acionar" a Autoridade para as Condições do Trabalho
relativamente a esta situação.
* Amargamente o "pingo"
.
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