09/03/2015

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456.
Senso d'hoje

    ELISABETE MATOS
 A MAIOR SOPRANO PORTUGUESA
DA ACTUALIDADE
 SOBRE A ARTE


'A minha profissão é como um sacerdócio' 
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Cada um de nós, em palco, tem de ser verdadeiro com aquilo que sente e com aquilo que está a interpretar e a transmitir ao público. Se eu não sentir, o público não vai sentir. É preciso ser verdadeiro e transmitir sentimentos verdadeiros. A arte tem de ser espontânea e verdadeira, tal como é a reacção de uma pessoa quando vê algo que até pode não perceber bem, mas que lhe tirou o ar, que o deixou nu.
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Em Portugal o público da ópera sabe quem sou e acarinha-me. Mas, em geral, o português é um bocadinho reticente com o que é português. Não falo por mim porque, a partir do momento em que se cantou no Metropolitan ou no Scala de Milão, é como  se tivesse sido benzido pelo Papa. Mas aqueles que estão a começar também precisam do carinho e precisam de ser apoiados.

* Excertos de entrevista ao "SOL" 


** É nossa intenção, quando editamos pequenos excertos de entrevistas, suscitar a curiosidade de quem os leu de modo a procurar o site do orgão de comunicação social, onde poderá ler ou ver a entrevista por inteiro.

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