HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Com actual perda de capital, lesados
do papel comercial ameaçam retirar dinheiro do Novo Banco
No fim-de-semana, a associação que junta clientes
do Novo Banco com papel comercial do GES disse que não iria aceitar
perdas do capital investido naqueles instrumentos. Hoje, é notícia que a
proposta em cima da mesma implica perdas superiores a metade do
investimento. "Um acto de má-fé", acusa Ricardo Ângelo.
"Impensável". A Associação de
Indignados e Enganados do Papel Comercial opõe-se totalmente à solução
para os clientes do Novo Banco que o Banco de Portugal está a trabalhar,
e que implica perdas de mais de metade do capital investido.
"No dia em que a proposta for apresentada à associação, vamos convidar todos os associados, juntamente com todos os 1.500 detentores de papel comercial, a tirar todo e qualquer euro, até ao último cêntimo, do Novo Banco, nesse mesmo dia", relatou o porta-voz da associação, Ricardo Ângelo, em declarações ao Negócios.
Este fim-de-semana, a associação esteve em manifestações em Lisboa, nomeadamente à porta do governador Carlos Costa, a defender que não aceitaria propostas que implicassem perdas do dinheiro que tinham colocado nestes títulos de papel comercial. Esta segunda-feira, o Negócios avançou que a proposta em cima da mesa, a ser trabalhada pelo regulador e pelo Novo Banco, passa por converter o papel comercial em obrigações seniores do Novo Banco, com uma perda face ao capital investido que pode oscilar entre 60% a 70%. Além disso, conforme noticiado, os clientes serão convidados a fazerem uma aplicação adicional em títulos do Novo Banco na ordem de 20% do capital inicialmente investido para que tenham acesso à solução global.
"Quando estão a pedir para clientes aumentarem o seu envolvimento, levando mais recursos para o banco, não garantindo o ressarcimento dos 100% do nosso dinheiro, é considerado um acto de má-fé e chantagem emocional", considerou Ricardo Ângelo.
"Indigno" e "imoral" são outros dos adjectivos com que se caracteriza este acto do Banco de Portugal e do Novo Banco. É nesse sentido que Ricardo Ângelo diz que "começa a ser difícil lidar com o autismo dos responsáveis".
Depois de semanas em que têm ocorrido vários protestos, incluindo invasões a sucursais do Novo Banco, a AIEPC revela que já tem vindo a ser preparada para este tipo de propostas. "Já nos tínhamos preparado para uma luta longa". A associação garante que está disposta a continuar a lutar, seja por dois a três meses, seja por um ano.
* Estes cidadãos foram vigarizados aos balcões do BES, compraram papel GES enganados, tem de haver uma autoridade que criminalize este engodo e devolvam aos investidores o dinheiro que premeditadamente lhes sacaram.
"No dia em que a proposta for apresentada à associação, vamos convidar todos os associados, juntamente com todos os 1.500 detentores de papel comercial, a tirar todo e qualquer euro, até ao último cêntimo, do Novo Banco, nesse mesmo dia", relatou o porta-voz da associação, Ricardo Ângelo, em declarações ao Negócios.
Este fim-de-semana, a associação esteve em manifestações em Lisboa, nomeadamente à porta do governador Carlos Costa, a defender que não aceitaria propostas que implicassem perdas do dinheiro que tinham colocado nestes títulos de papel comercial. Esta segunda-feira, o Negócios avançou que a proposta em cima da mesa, a ser trabalhada pelo regulador e pelo Novo Banco, passa por converter o papel comercial em obrigações seniores do Novo Banco, com uma perda face ao capital investido que pode oscilar entre 60% a 70%. Além disso, conforme noticiado, os clientes serão convidados a fazerem uma aplicação adicional em títulos do Novo Banco na ordem de 20% do capital inicialmente investido para que tenham acesso à solução global.
"Quando estão a pedir para clientes aumentarem o seu envolvimento, levando mais recursos para o banco, não garantindo o ressarcimento dos 100% do nosso dinheiro, é considerado um acto de má-fé e chantagem emocional", considerou Ricardo Ângelo.
"Indigno" e "imoral" são outros dos adjectivos com que se caracteriza este acto do Banco de Portugal e do Novo Banco. É nesse sentido que Ricardo Ângelo diz que "começa a ser difícil lidar com o autismo dos responsáveis".
Depois de semanas em que têm ocorrido vários protestos, incluindo invasões a sucursais do Novo Banco, a AIEPC revela que já tem vindo a ser preparada para este tipo de propostas. "Já nos tínhamos preparado para uma luta longa". A associação garante que está disposta a continuar a lutar, seja por dois a três meses, seja por um ano.
* Estes cidadãos foram vigarizados aos balcões do BES, compraram papel GES enganados, tem de haver uma autoridade que criminalize este engodo e devolvam aos investidores o dinheiro que premeditadamente lhes sacaram.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário