04/03/2015

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 HOJE NO 
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

PJ confirma cinco detenções 
em operação contra corrupção 

"Operação Areeiro" leva a detenção de dois funcionários do Instituto de Segurança Social, um advogado e dois técnicos de contas por corrupção e falsificação de documentos.
 
A Polícia Judiciária (PJ) confirma, em comunicado, que deteve hoje dois dirigentes do Centro de Lisboa do Instituto da Segurança Social (ISS), um advogado e dois técnicos oficiais de contas por corrupção e falsificação de documentos num caso ligado à emissão de certidões sobre regularidade contributiva. A denominada "Operação Areeiro" investiga falsas declarações a dezenas de empresários, a atestar que as respectivas empresas não têm dívidas para com a Segurança Social, de modo a que as empresas se possam apresentar de forma fraudulenta a concursos públicos.


"No âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP de Lisboa, deteve cinco homens, com idades compreendidas entre os 41 e os 57 anos de idade, sendo dois funcionários, um advogado e dois técnicos oficiais de contas, suspeitos da autoria dos crimes de corrupção passiva e activa para actos ilícitos e falsificação de documentos", adianta o comunicado.

Segundo a PJ, mediante contrapartidas financeiras, os funcionários do Centro Distrital de Lisboa do ISS "concediam a empresas tratamento de favor relativamente às respetivas contribuições para a segurança social e emitiam certidões que atestavam falsamente a regularidade contributiva". O comunicado dá ainda conta que "a investigação prossegue com vista ao total esclarecimento dos factos".

A "Operação Areeiro" - realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, sob a orientação do DIAP de Lisboa - levou à realização de cerca de 70 buscas (domiciliárias e não domiciliárias), tendo sido apreendido diverso material relacionado com a prática da actividade criminosa em investigação.

Na passada semana, em entrevista à Rádio Renascença e ao "Público", a procuradora-geral da República tinha falado de "uma rede que utiliza o aparelho de Estado" para corrupção.

Apesar das falhas apontadas a Portugal neste combate, Joana Marques Vidal defendeu que o Ministério Público está a fazer a sua parte contra estruturas que se aproveitam do aparelho de Estado e da administração pública para "actos ilícitos, muitos na área da corrupção".

* Já pouca coisa nos espanta, desde um cidadão imperfeito, outro a meditar em Évora, mais um a beneficiar o Benfica em alguns milhões. os "visons dourados", um ex-inspector da PJ que lidera assaltos e sequestros e tudo o resto que se sabe... quem se espanta que estes mangas de alpaca abafem uns aéreos.


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