11/02/2015

.

HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Venezuelanos obrigados a 
apresentar certidão de nascimento
 para comprar fraldas

Vários estabelecimentos comerciais de Caracas começaram hoje a exigir aos clientes que apresentem a certidão de nascimento dos filhos para autorizar a compra de fraldas, um dos produtos que escasseiam no mercado venezuelano.
 .

"Notifica-se ao público em geral que a partir de 11/02/2015 para a venda de fraldas para crianças se requer (a apresentação da) certidão de nascimento em original e o bilhete de identidade dos país, sem exceção", lê-se num aviso colocado à entrada dum estabelecimento comercial no centro da capital venezuelana.

A medida desagradou às dezenas de clientes que faziam filas para comprar produtos, apesar de alguns estabelecimentos comerciais estarem já a exigir a apresentação do bilhete de identidade e a limitar a quantidade de produtos que cada cliente pode comprar semanalmente.

"Não me parece nada sensata esta medida, não podemos arriscar-nos a andar com a certidão de nascimento original de aqui para acolá por simples gosto, porque pode-se extraviar ou deteriorar", disse Sandra Sánchez aos jornalistas.

Nas proximidades, outro estabelecimento estava a aplicar a mesma medida para a venda de fraldas, ignorando os clientes que estavam no local com bebés nos braços.

"É absurdo que cheguem a este extremo, além de ter que fazer fila, também pedem a certidão de nascimento para poder comprar [fraldas] um dia por semana", queixou-se Ramón Salcedo, que trazia ao colo o filho de 18 meses.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos venezuelanos de dificuldades para conseguir produtos essenciais como leite, óleo, café, açúcar, margarina, fraldas, papel higiénico, lâminas de barba, champô, sabonetes, preservativos, entre outros.

Diariamente os supermercados registam grandes filas de clientes à procura de produtos que muitas vezes são comprados na totalidade sem chegarem a ser colocados nas prateleiras.

* Aguarda-se que Maduro caia de pôdre, com urgência.


 .

Sem comentários:

Enviar um comentário