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"OBSERVADOR"
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Hora de poupar:
os óculos de realidade aumentada
da Sony vão custar 670 euros
Os óculos de realidade aumentada da Sony chegam dia 10 de março às lojas, no Reino Unido, e vão custar 670 euros. A notícia surge poucas semanas depois da Google ter encerrado o programa Explorer.
Se ontem à noite foi sair, caro leitor, é normal que não tenha
encontrado algumas pessoas disfarçadas de robôs, uma espécie de visão
futurística vinda de filmes como de culto como o Star Wars ou Star Trek.
Contudo, o futuro está mais próximo do que parece: chega dia 10 de
março às lojas, no Reino Unido, e vai custar 670 euros, segundo a revista Wired. São os óculos de realidade aumentada da Sony, os SmartEyeglass – edição developer.
Os óculos de realidade aumentada tem sido um dos wearables - tecnologia
que se pode “vestir” – mais aguardados desde que a Google revelou os
Google Glass, em 2012. Porém, parece que a empresa gigante da internet
foi ultrapassada desta vez.
O lançamento dos óculos de realidade
aumentada da Sony surge poucas semanas depois da Google ter anunciado
encerramento o programa Explorer para os Google Glass – todos os
utilizadores que conseguiram comprar o aparelho podiam desenvolver
aplicações e testá-lo. A Google anunciou que vai continuar a desenvolver
as funcionalidades dos Google Glass, mas adiou indefinidamente a data
de lançamento ao público em geral. Ou seja, boas notícias para a Sony.
De
acordo com a Wired, a Sony afirma que esta primeira versão
dos SmartEyeGlass cria uma “verdadeira experiência de realidade
aumentada” e disponibiliza “um mundo de conhecimento” em frente aos
olhos do utilizador. Ao mesmo tempo, foi também lançado um kit de software para empresas que queiram desenvolver as suas próprias aplicações para os óculos.
Segundo
a Sony, este tipo de tecnologia pode vir a ser utilizada por
desportistas que queiram aumentar o seu rendimento, para pesquisas
simples na internet ou para ter, por exemplo, um GPS dentro de uma
cidade. Porém, existem algumas limitações: para utilizar os óculos da
Sony vai ser necessário um telemóvel Android compatível para emparelhar
os dois dispositivos; e a bateria dos SmartEyeGlass só dura 150 minutos
em uso contínuo. Vale a poupança?
* A Sony já pregou algumas partidas pífias a clientes fãs da marca, há cerca de 20 anos com as cassetes de vídeo "Beta" que bruscamente retirou do mercado, poucos anos depois com os "Minidiscs" que tinham grande qualidade de som e ao fim de pouco tempo tirou o tapete aos que usavam o sistema, portanto é melhor esperar antes que preguem nova rasteira.
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