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Diga asneiras para bem da sua saúde
A Reader’s Digest compilou vários estudos que mostram que dizer palavrões não só não é feio, como faz bem à saúde. Mas apenas em quatro situações.
1. Quando sentir dor
Um estudo da universidade de Keele, no Reino Unido, demonstrou que praguejar aumenta a tolerância à dor. Durante o estudo foi pedido aos participantes que mergulhassem uma mão dentro de um balde com água gelada e ficou provado que aqueles que disseram um palavrão aguentaram mais tempo de molho. A próxima vez que bater com o dedo mindinho do pé numa esquina já sabe o que tem de fazer.
2. Quando estiver chateado
Segundo o psicólogo John M. Grohol, dizer asneiras, desde que não sejam dirigidas a ninguém, tem um efeito catártico e faz com que as pessoas se libertem de sentimentos de ódio e frustração. A partir de agora esqueça os murros na parede, que ainda se magoa. Se quer extravasar a raiva, é começar a debitar o seu dicionário de calão.
3. Quando se sentir impotente
Dizer asneiras faz com que uma pessoa sinta que tem a situação controlada, mesmo quando não tem. Quem o diz é o psiquiatra Neel Burton, acrescentando que essas palavras têm o condão de aumentar a confiança e a autoestima, impulsionando ações futuras. É caso para dizer que o palavrão é a exteriorização da força interior.
4. Quando estiver com uma chamada em espera
Já toda a gente passou pela experiência da música clássica em repeat enquanto aguarda que alguém atenda a sua chamada. É daquelas situações capazes de deixar os nervos em franja. O conselho, mais uma vez, passa por não ter mão no palavreado. Além de ajudá-lo a sentir-se melhor, alguns sistemas estão programados para detetar esse tipo de vocabulário e fazer com que a chamada seja atendida mais rapidamente.
Se é uma pessoa que diz muitas asneiras, saiba que não merece pimenta na língua. E caso tenha ficado surpreendido por não constarem desta lista situações como um jogo de futebol ou um engarrafamento no trânsito, o melhor a fazer é incluir esses casos na categoria “quando estiver chateado”.
Tudo em prol da saúde, é claro.
* - Porra Sta Carolina Santos (autora), como lhe estou agradecida!
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