02/01/2015

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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"
480 
mortos nas estradas portuguesas
 em 2014 

Os 117.231 acidentes ocorridos em 2014 provocaram ainda 2.098 feridos graves.

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 480 vítimas mortais no ano passado, uma diminuição de 7,3 por cento em relação a 2013, anunciou esta sexta-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). 

Dados provisórios da ANSR adiantam que, no ano passado, registaram-se 117.231 acidentes de viação, mais 1.196 do que em 2013, quando ocorreram 116.035 desastres. 

A ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, indica que morreram nas estradas 480 pessoas durante o ano de 2014, menos 38 do que no ano anterior. Em comunicado, a ANSR destaca que "é necessário recuar até ao ano de 1950 para se encontrarem valores inferiores a 500 vítimas mortais", relembrando que, nessa época, "existiam cerca de 100.000 automóveis ligeiros e pesados em circulação, enquanto em 2013 o parque automóvel seguro atingiu um valor próximo de 7.000.000 de veículos". 

Segundo a Segurança Rodoviária, os 117.231 acidentes em 2014 provocaram ainda 2.098 feridos graves, mais 44 do que em 2013, e 36.373 feridos ligeiros, menos 445 do que no ano anterior. 
Os distritos com mais mortos nas estradas em 2014 foram Porto e Lisboa A ANSR indica que em 2014 ocorreram, em média, uma vítima mortal e seis feridos graves por dia, valores "muito inferiores" aos verificados em 2005, quando se registaram aproximadamente três mortos e 10 feridos graves por dia. 

Os distritos com mais mortos nas estradas em 2014 foram Porto (63) e Lisboa (58), enquanto a Guarda (8) e Portalegre (9) foram os que registaram menos vítimas mortais. A ANSR refere ainda que Bragança, Coimbra, Faro, Leiria, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu foram os distritos que apresentaram um aumento do número de vítimas mortais. Já os distritos com maior redução de mortos foram Aveiro e Beja.

* A notícia não refere quantos feridos graves nas estradas portuguesas preferiram ir de ambulãncia para  morrer num hospital. Os portugueses continuam verdadeiros talibans do asfalto.

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