Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/12/2014
O QUE NÓS
"APRENDEMOS"!
ESTOU AQUI
"Estou aqui" é uma intervenção urbana para chamar a atenção como também infelizmente vivem os animais abandonados nas ruas, já que as associações de protecção estão com maiores dificuldades em prestar apoio a mais elementos.
Os animais são nossos amigos, não os abandone!
ESTOY AQUÍ Intervención Urbana from Felipe Carrasco G. on Vimeo.
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Salman Khan
Reinventando a educação
Salman Khan fala sobre como e por que é que ele criou o notável Khan Academy, uma série de vídeos educativos, cuidadosamente estruturados, que oferecem currículos completos em matemática e, agora, também sobre outros assuntos. Ele mostra o poder dos exercícios interativos, e apela para que os professores considerem mudar o tradicional roteiro da sala de aula, ou seja, dar aos alunos aulas em vídeo para assistir em casa, e fazer o "trabalho de casa" na sala de aula com o professor disponível para ajudar.
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MARIA JOÃO MARQUES
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IN "OBSERVADOR"
24/12/14
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Votar à esquerda,
dormir à direita
Isabel Moreira e Raquel Varela – e as outras mulheres de esquerda
igualmente coquetes – só aceitam um socialismo que não lhes perigue os
armários de sapatos. E isso o meu armário de sapatos apoia.
Nas primeiras décadas do século XX associava-se uma expressão aos
políticos socialistas britânicos que vinham de famílias da classe alta: vote labour, sleep tory.
Irredutíveis defensores da socialização dos meios de produção (era
assim o socialismo antes do colapso da União Soviética, é bom lembrar,
que agora há muito socialista saudoso dessa pureza ideológica), viviam
em consonância com os seus ideais: habitavam nos bairros chiques de
Londres ou nas suas casas ancestrais no campo, frequentavam socialmente
apenas os seus pares da pirâmide social, cumpriam todos os rituais upper-class e – daí a expressão – para o adultério escolhiam as senhoras casadas da mesma classe social.
Não conheço muito bem o atual socialismo europeu, mas nós temos em
abundância gente de esquerda em permanente dissonância cognitiva entre
as suas ideias e o seu estilo de vida.
Podia citar José Sócrates, esse ídolo da ala esquerdista radical do
PS veneradora da santa Justiça Social, que afinal (segundo as notícias)
paga um magro ordenado de 600€ ao motorista. Mas interessa-me levar o
argumento para questões de género, pelo que prefiro ilustrar com Raquel
Varela e Isabel Moreira este ‘votar à esquerda, viver à direita’
(escolho ‘viver’ porque, graças aos deuses, não sei com quem dormem –
ainda que tenha algum temor de que Isabel Moreira um dia destes resolva
informar disso o facebook e eu acabe por apanhar involuntariamente a
informação).
Houve por estes dias uma pequena polémica no facebook à volta de um
restaurante caro onde ambas jantaram, tendo sido comentado como estas
figuras cimeiras da esquerda nacional praticavam refeições demasiado
caras para os rendimentos médios portugueses. E a isto Raquel Varela deu
uma resposta
muito curiosa. Passemos por agora por cima do tom sobranceiro e snob
com que Varela comentou o primeiro-ministro (‘com o seu fato de alfaiate
de segunda, morador suburbano’), que o texto sobre os snobs de esquerda
fica para outro dia.
Centremo-nos nas palavras de Raquel Varela para descrever o
socialismo: ‘Socialismo é liberdade e abundância, se falta uma delas
então não é socialismo, é outra coisa’.
Paradoxalmente, linhas depois de ter descrito o socialismo como
‘liberdade’, Varela prescreve ‘socializar’ propriedade para resolução
dos problemas do país. Ora bem, socialismo é liberdade desde que não
seja liberdade de deter propriedade privada sem depender da
arbitrariedade do estado, nem liberdade de cada um usufruir dos
resultados monetários (avultados ou não) do seu trabalho ou das
aplicações do seu capital. Socialismo é liberdade mas só liberdade q.b. e
basta muito poucochinho.
Talvez a liberdade económica não seja importante para Raquel Varela,
mas estou certa que a liberdade de usar colares e lenços e de ir ao
cabeleireiro e de usar maquilhagem lhe é cara. Aproveito, portanto, para
a informar – com coração pesaroso porque estou certa que será uma
surpresa funesta – que o socialismo, onde implementado, também não ficou
conhecido pela afeição à vaidade feminina.
Na verdade, combatia-a. Os
preparos (agradáveis) em que Isabel Moreira e Raquel Varela se
apresentaram no seu jantar seriam apelidados, numa sociedade socialista,
de decadentes, burgueses, capitalistas, individualistas, reacionários.
Tudo pecados que na China ou na União Soviética presenteavam com
regularidade pessoas ao gulag ou ao campo de reeducação pelo trabalho.
A outra palavra de Varela para o socialismo – ‘abundância’ – é ainda
mais pertinente, tanto mais que se trata de uma historiadora e saberá
certamente que, em todos os países onde o socialismo foi experimentado, o
que resultou foi mesmo a escassez – só por acaso o contrário da
abundância. A ilusão de Raquel Varela com a abundância socialista fez-me
lembrar o entusiasmo de Mao Zedong quando lançou o Grande Salto em
Frente em 1958, esse radical movimento de socialização da agricultura,
prometendo que os chineses teriam cinco refeições diárias em
consequência de tal política e que os excedentes alimentares (porque
claro que sobraria comida) seriam doados a países pobres. O resultado do
Grande Salto em Frente, números do académico Frank Dikotter, foram 45
milhões de mortos por abundância – mas abundância de fome. (Não vale a
pena lembrar também o Holodomor, o genocídio de ucranianos por Lenine,
ou vale?)
Enfim, eu aprecio muito a vaidade e os cuidados que têm consigo
próprias de Raquel Varela e Isabel Moreira. Desta vez não estou a ser
irónica. Aprecio porque quebram o cinzentismo estético que se exige às
mulheres na política (que é mais um assunto que fica para outro dia).
Mas aprecio sobretudo porque asseguram que o seu socialismo é de
faz-de-conta. Isabel Moreira e Raquel Varela – e as outras mulheres de
esquerda igualmente coquetes – só aceitam um socialismo que não lhes
perigue os armários de sapatos. E isso o meu armário de sapatos apoia
com toda a veemência.
Que tenham um Natal feliz, livre e abundante.
IN "OBSERVADOR"
24/12/14
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5-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME III
O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que
maioritariamente não percebia patavina da história do seu país,
encantou-se na sua narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
FONTE: SÉRGIO MOTA
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* Corajosa
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
A primeira inspectora da Judiciária
Foi uma sucessão de acasos. No início de 1974, Maria Leontina Trigo
Fernandes tinha tudo preparado para se tornar jurista da Direcção-Geral
de Veterinária. Concorreu ao lugar no fim do curso de Direito e
disseram-lhe que as perspectivas de ser escolhida eram boas. "Mas depois
veio o 25 de Abril e mudou tudo", recorda à SÁBADO, sentada no sofá da
sala de sua casa, em Lisboa. A segurança que tinha no futuro, para si e
para os filhos gémeos, nascidos enquanto tirava o curso e o marido
cumpria o serviço militar obrigatório na Guiné-Bissau, desapareceu. "Até
que um dia, tinha ido almoçar à cantina da universidade quando um rapaz
me disse: ‘Vai ao Diário da República porque acabou de sair a
possibilidade de as mulheres concorrerem à magistratura e à
Judiciária.’"
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Nunca tinha pensado em ser polícia, nem sequer magistrada. Era uma
carreira até então vedada às mulheres. Mas não hesitou: "Concorri às
duas." Acabou por ser nomeada para a magistratura e colocada no tribunal
da comarca de Vila Flor, em Trás-os-Montes. Pelo mesmo despacho, a até
há pouco tempo directora do Departamento Central de Investigação e Acção
Penal, Cândida Almeida, foi colocada em Grândola.
Reuniu-se com uma directora do Ministério da Justiça para saber se a
casa dos magistrados tinha condições para os filhos. "Foi quando ela me
disse: ‘Olhe, acabou de ser nomeada para a polícia’", conta. As funções
eram semelhantes. Na época, os inspectores (os actuais coordenadores),
além de dirigirem as respectivas secções e distribuírem trabalho pelos
agentes (os actuais inspectores), tinham também tarefas de Ministério
Público: decidiam pelo arquivamento ou acusação dos processos. "Como
ficava em Lisboa e o ordenado era melhor, optei pela polícia", diz.
Inspectores com pudor
A 2 de Setembro de 1974
tomou posse como a primeira mulher na investigação da Polícia Judiciária
(PJ). "Uma senhora levou-me ao gabinete do subdirector de Lisboa.
Estavam lá nove homens, de fato e gravata, num semicírculo e eu de
vestido curto, por cima do joelho", ri-se. "Ele fez um discurso sério,
que aquela era uma profissão muito exigente e importante, não por causa
da função mas porque o nosso comportamento influencia a instituição",
lembra, emocionada.
Foi colocada nos homicídios. Nunca tinha visto um processo. "Fiquei
ao lado do outro inspector e fui vendo o que ele fazia", recorda. Na
época, não notou qualquer animosidade por parte dos colegas. "Mais tarde
soube que tinha havido um grande reboliço quando saiu o decreto e
quando fui admitida, com protestos e reuniões gerais de trabalhadores",
diz. "No entanto notei que havia muita gente a ir ao gabinete. Só depois
é que percebi que iam lá cuscar [risos]. Mas nunca fui discriminada por
ser mulher."
Ao fim de um mês foi dirigir a 4ª secção, onde ia parar tudo o que
não coubesse nos homicídios, furtos ou burlas ou novos crimes como as
ocupações de casas. "Havia imensos processos de pornografia porque
apareceram uma série de revistas que até então eram proibidas. Se alguém
se queixava lá tínhamos que ir e distinguir se era pornográfico ou
erótico. Nesses e noutros casos, como os de estupro, onde havia uma
descrição do acto sexual, notava que alguns agentes tinham um certo
pudor comigo."
Acabou por passar pela secção das burlas antes de, em 1987, ser
convidada para subdirectora da PJ de Lisboa – mais uma vez, a primeira
mulher a ocupar o cargo. "Era competentíssima", recorda à SÁBADO o
também ex-subdirector da PJ de Lisboa Artur Pereira. "Lembro-me de ser
estagiário e de ela nos tratar como iguais", continua. Já o inspector
João de Sousa recorda uma mulher "muito competente, simpática,
conhecedora e com grande disponibilidade".
Em 32 anos, o pior momento terá sido o do processo Casa Pia. Este é o
único tema que lhe tira o sorriso. "Não toco nesse assunto", afirma. O
desgaste do caso foi tal que a levou mesmo a querer sair da polícia. Foi
em 2006, era subdirectora há 19 anos.
* Corajosa
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Sabia que passar demasiado tempo sentado é tão prejudicial como fumar?
O que implica passar muito tempo sentado?
Significa deterioração e atrofiamento muscular. Aumenta o risco de
contrair a diabetes tipo 2 e torna mais difícil a perda de peso, para
quem estiver nessa situação. E se passar seis horas diárias sentado os
pontos negativos aumentam. Após 10-20 anos sentados perdemos cerca de
sete anos de qualidade de vida (sem questões de problemas de saúde
associados). Acresce ainda o risco de morrer por doença de foro
cardíaco, que aumenta para 64%, enquanto o risco de contrair cancro da
próstata e da mama aumenta cerca de 30%.
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Infelizmente, o tempo que passamos sentados é demasiado, muito por
culpa do sedentarismo criado em torno das novas tecnologias e do
melhoramento das condições e do ambiente de trabalho. Contudo, é
possível combater o tempo que passamos sentados e contornar com pequenos
gestos.
Por exemplo, dentro do local de trabalho poderá optar-se pelo uso
das escadas em detrimento do elevador. Ou ainda fazer intervalos de
cinco minutos a cada 40 minutos sentado.
Mas porquê considerar a ação de estar sentado tão ou mais prejudicial do que o tabagismo?
É um facto que passamos muitas horas no trabalho e sentados em
frente a um computador. Acrescentamos as horas que passamos no carro, no
avião, no comboio, no autocarro... sentados. O estilo de vida
sedentário é um problema para a nossa saúde e pode ser também um entrave
ao nosso crescimento profissional.
As doenças que estão associadas ao 'estar sentado' já foram
anteriormente mencionadas, mas nunca é demais mencioná-las. Aumento do
risco de contrair cancro, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e
obesidade.
Enumeramos alguns pontos que podem ser seguidos para melhorar o desempenho de quem passa demasiado tempo sentado.
- Praticar exercício é uma vantagem
Não é necessário ser um atleta de topo. Basta mexer-se. Dado que
apenas tem um corpo, deve tratá-lo com dignidade e respeito, e o
movimento é uma forma de se manter saudável.
- Ser criativo
Já ouviu falar de reuniões em andamento? É um modelo cada vez mais
adotado. Ao invés de se passar duas horas sentado numa sala com ar
artificial, devemos optar por passar a maior parte do tempo de reunião
em pé e em movimento. Os benefícios não são apenas para a saúde. O lado
criativo é mais evidenciado se as pessoas estiverem em movimento
constante, os problemas são resolvidos com mais celeridade. Acresce
ainda que reuniões em andamento permitem que a saída do local habitual
traga maior confidencialidade e menos interrupções; diferentes ambientes
inspiram ao surgimento de mais ideias; ajuda a queimar calorias e
estimula o fluxo de oxigénio no corpo; leva também ao aumento da função
cerebral; e o facto de estar fora de portas melhora em grande escala o
bem-estar geral.
- As reuniões podem matar
As salas de conferência são geralmente adaptadas com luz
fluorescente, o que estagna a criatividade, energia e vontade de estar.
Não é necessário gastar muito dinheiro com a mudança de local ou a
procura de um espaço mais amigo do bem-estar. Basta ser criativo e
procurar um local para onde possam caminhar e estar em contacto com
algum tipo de natureza.
* MEXA-SE, PELA SUA SAUDE!
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Dez novas ambulâncias para o INEM
Dez novas ambulâncias de socorro vão entrar em funcionamento na
segunda-feira em várias regiões, numa parceria entre o Instituto
Nacional de Emergência Médica (INEM) e as corporações de bombeiros
locais, informou hoje o INEM.
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As ambulâncias vão assim reforçar "de forma significativa" a
assistência às situações de emergência médica pré-hospitalar nas regiões
de Mogadouro, Mondim de Basto, Resende, Vila Nova de Foz Côa, Murtosa,
Oliveira de Frades, Estarreja, Chamusca, Ferreira do Zêzere e Vila
Viçosa.
O objectivo é aumentar a cobertura de meios de emergência
pré-hospitalar, reforçando a resposta às situações de acidente ou doença
súbita, especifica o INEM, acrescentando que a disponibilização destes
meios vem "melhorar de forma importante a capacidade operacional das
Corporações de Bombeiros que são parceiras do INEM no Sistema Integrado
de Emergência Médica".
Estas ambulâncias vão funcionar nas corporações de bombeiros através
da criação de Postos de Emergência Médica (PEM), aos quais foram
disponibilizadas ambulâncias, equipamento e formação.
As ambulâncias que começam a operar na segunda-feira estão todas
equipadas com Desfibrilhador Automático Externo (DAE), um "importante
recurso para a assistência a vítimas de paragem cardiorrespiratória".
Para além de fornecer a ambulância de socorro e de garantir a
manutenção da viatura, o INEM paga um quantitativo por cada serviço
prestado pelas Corporações de Bombeiros que dispõem de um PEM, bem como
um subsídio trimestral fixo, para comparticipar as despesas dos
Bombeiros.
Actualmente, o INEM tem 265 Ambulâncias sediadas em Postos de
Emergência Médica, 89 na zona norte, 71 no centro e 105 no sul do país.
* Um bom reforço, face às carências.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Mais mortos nas estradas
do que no Natal de 2013
A operação "Natal Tranquilo 2014" termina à meia-noite de domingo. Já houve 642 acidentes que provocaram oito mortos e 15 feridos graves
Até ao final de sexta-feira, foram registados menos
acidentes nas estradas portuguesas do que em 2013, mas que provocaram
mais quatro mortos e três feridos graves do que em igual período do ano
passado.
Houve 642 acidentes (menos 402 do que no mesmo período
de 2013), oito mortos (mais quatro), 15 feridos graves (mais três) e
152 feridos ligeiros (menos 164).
Só na sexta-feira, registaram-se 173 acidentes nas
estradas do país, morreram três pessoas morreram, quatro ficaram feridas
com gravidade e 38 sofreram ferimentos ligeiros, naquele que foi o
quarto dia da operação "Natal Tranquilo 2014", disse à agência Lusa
fonte da GNR.
A operação "Natal Tranquilo 2014" foi iniciada às 00:00 de dia 23 e decorre até hoje dia 28, inclusive.
* Até à hora desta notícia ser editada os senhores e belicosos automobilistas portugueses já mataram 12 conterrâneos, haja saúde.
* Até à hora desta notícia ser editada os senhores e belicosos automobilistas portugueses já mataram 12 conterrâneos, haja saúde.
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