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 O QUE NÓS


  "APRENDEMOS"!

1 - O QUE É COACHING
POR RICARDO MELO




CONTINUA AMANHÃ



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VIAS DE EXTINÇÃO
















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2-CRIANÇAS
INVÍSIVEIS



Formado por 7 curtas metragens realizados no Brasil, Itália, Inglaterra, Sérvia, Burkina Faso, China e Estados Unidos. O projeto de Crianças Invisíveis foi criado para despertar a atenção para o sofrimento das crianças em situações difíceis por todo o mundo. Todos os diretores trabalharam de graça ao realizar seus curtas para Crianças Invisíveis. Parte da renda do filme foi destinada para a Unicef e para o Programa Mundial contra a Fome

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Revista revela que vice da Frente Nacional é 'gay'. Marine Le Pen reage com processo

"Closer" escreve que Florian Philippot, do partido de extrema-direita francesa que se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, é homossexual. Líder da FN anuncia que vai processar revista. 
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A revista francesa "cor-de-rosa" Closer revelou hoje a suposta homossexualidade de um dos vice-presidentes, Florian Philippot, do partido de extrema-direita Frente Nacional (FN), que se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A Closer, que habitualmente publica reportagens fotográficas sobre situações de intimidade entre a classe política francesa -- foi esta publicação que revelou o 'affaire' do Presidente François Hollande com a atriz Julie Gayet --, inclui no seu número desta semana um suplemento especial de quatro páginas onde Philippot surge em Viena acompanhado pelo alegado companheiro, identificado como "um jornalista de televisão" e que surge com o rosto dissimulado.

Joffrey Bollée, chefe de gabinete de Philippot, disse em declarações à agência Efe que o político "não vai reagir a informações da imprensa cor-de-rosa", mas adiantou que vai "provavelmente" vai processar a publicação por "atentado à vida privada".

Uma ideia depois confirmada pela líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, como noticiado pela edição online do L'Express.

Em declarações ao programa de rádio Europe 1, que serão integralmente emitidas no sábado, Marine Le Pen considerou entretanto tratar-se de "um atentado muito grave contra as liberdades individuais".
Em janeiro, a mesma revista publicou as fotos que evidenciavam a relação do Presidente francês François Hollande com a atriz Julie Gayet, e que motivou a rutura com a então primeira-dama, Valérie Trierweiler.

Philippot, 33 anos, considerado muito próximo de Marine Le Pen, aderiu à FN em 2010 e tornou-se num dos responsáveis pela sua estratégica de comunicação e num dos conselheiros mais próximos da presidente do partido. 

* Não somos homofóbicos mas esta história tem a sua graça, o partido mais xenófobo de França tem como vice-presidente um homossexual, que como qualquer ser humano tem direito à privacidade da sua orientação sexual. 
Um vendaval debaixo de saias.


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1 -  A ERA



DIGITAL





* Este trabalho está datado, mas pela curiosidade que suscita aos menos conhecedores como nós, optámos por o editar.

**Uma produção "MATÉRIA DE CAPA"

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HOJE NO
"RECORD"

A3 e-tron ecológico 

Audi começa a fazer caminho no mundo dos automóveis híbridos plug-in

O início de 2015 marca a entrada no mercado português do novíssimo Audi A3 e-tron, primeiro automóvel híbrido plug-in da marca alemã. O espírito ecológico e a necessidade da diminuição da “fatura” das emissões de CO2 podem ser explicações para este passo, mas não são as únicas.
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No caso de Portugal, este género de automóveis – a par dos elétricos puros – terá em 2015 uma fiscalidade mais “amiga” (há incentivos fiscais), pelo que ao apelo dos clientes particulares pode juntar-se a lógica menos poluidora das próprias empresas e respetivas frotas automóveis.

O novo A3 e-tron alia motor de combustão (1.4 TFSi gasolina) a motor elétrico e segue opção distinta de outros híbridos. Aqui, para lá da natural combinação de potências, que lhe confere interessantes 204 cavalos, o que está em causa é também a proposta de maior mobilidade. Não só porque o e-tron pode circular até um máximo de 50 km em modo exclusivamente elétrico, mas também porque é possível carregar a bateria que serve o motor elétrico – tempos de carga entre as 3h45m (rede doméstica) e as 2h45m (industrial). A autonomia anunciada para o novo Audi é de 940 quilómetros, valor assinalável e que, cumprindo naturalmente modos de condução tranquilos, torna esta versão muito interessante em termos de consumos.

Claro que a Audi não fez quaisquer concessões relativamente à personalidade do A3 Sportback. É por isso que se mantém o perfil desportivo do exterior, onde alguns pormenores distintivos explicam que este é um e-tron. O estilo “premium” dos interiores – aqui reforçados com as tecnologias subjacentes a um carro híbrido, como é o caso do computador de bordo específico – é outro fator a reter. O preço (€43.000) estará de acordo com a tecnologia. Pode ainda ser pouco acessível, mas o caminho faz-se... caminhando.

O "segredo" está por detrás dos anéis
• A solução encontrada pela Audi para a entrada da energia elétrica aquando do carregamento passou por colocar a tomada na dianteira do A3. O logo dos anéis instalado na grelha “singleframe” é rebatido para fora e para a esquerda, desvendando o local onde inserir a ficha. Os tempos de carregamento variam, consoante a ligação seja feita através da rede doméstica ou de tomada industrial.

Logo específico para marcar diferença
• A marca germânica estabeleceu diferenças no exterior do A3 Sportback e-tron de modo a distingui-lo das versões, digamos, convencionais. A sigla “e-tron” surge no portão da bagageira, identificando o híbrido plug-in e sublinhando outras especificidades que partem do nível de equipamento “sport”. Os faróis dianteiros em LED e o pára-choques exclusivo são alguns exemplos.

Modos de condução puxam pela autonomia
• A imagem que publicamos abaixo dá uma ideia da forma como funciona o e-tron em situação de velocidade constante. O sistema serve-se da bateria para dar potência ao motor elétrico e este junta-se ao motor de combustão para otimizar a potência. A travagem regenera a energia da bateria. A Audi refere autonomia total de 940 quilómetros.

* Uma informação  técnica pormenorizada.


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 4-QUANDO A EUROPA

SALVA OS BANCOS,

 QUEM PAGA?



ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Igreja australiana liga celibato 
dos padres a abusos sexuais 

A Igreja Católica australiana vinculou, pela primeira vez, os votos de celibato obrigatório dos sacerdotes como fator que pode ter contribuído para os abusos sexuais de menores, revela um documento publicado esta sexta-feira.

"O celibato obrigatório pode ter contribuído para o abuso em algumas circunstâncias", assinala o texto do Conselho de Justiça que coordena a posição da Igreja Católica à comissão governamental que analisa a resposta das instituições australianas aos abusos sexuais a menores no seio das entidades estatais, sociais e religiosas. 
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 O documento também admite que alguns líderes religiosos, aparentemente, ignoraram os abusos nas ordens e nas dioceses e tentaram proteger a reputação da Igreja Católica em vez de velarem pelo bem-estar dos menores, acrescenta a agência APP.

Por isso, o documento recomendar reformar os procedimentos de abordagem ás queixas das vítimas proporcionando assistência em lugar de confronto, bem como pede a abertura, perante eventuais juízos, neste tipo de casos.

Francis Sullivan, diretor executivo do Conselho, admitiu que o caso poderá, agora, gerar polémica entre os líderes religiosos, mas insistiu que o seu organismo atuou com independência.

Em 2012, a Igreja Católica confirmou 620 casos de abusos sexuais contra menores cometidos na Austrália por sacerdotes desde a década de 1930, numa revelação inédita no país.

No mesmo ano, a polícia de Nova Gales do Sul acusou a Igreja de encobrir estes delitos, silenciar as investigações e destruir provas cruciais para evitar processos judiciais.

As autoridades criaram uma comissão de investigação sobre as respostas institucionais face aos abusos a menores cometidos em instituições sociais, religiosas e públicas.

* Não é apenas o celibato dos padres, é a estrutura  organizacional do império religioso.


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MARIA JOÃO AVILEZ

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A realidade

Não são valsas ou polcas que me ocupam: do que se trata é, uma vez mais, “da” realidade. Quem ganhar as eleições é com ela e segundo ela que vai governar. Como está já a fazer Dilma, mesmo contrafeita

1.Pouco se deu por isso. As deslocações a Évora e os festejos de Soares quase taparam um facto político interessante, ocorrido há dias e em português, embora numa geografia mais longínqua, do outro lado do Atlântico. Falo do novo governo de Dilma, obviamente já referenciado entre nós ma non troppo. Pelo menos não como merecia ou impunha uma história política tão forte (ou será mais exemplar do que forte?) e ela começa, não por acaso, com um cavalheiro chamado Joaquim Levy.

Quem é Levy? É um cinquentão, engenheiro naval, doutorado em Economia pela Universidade de Chicago e fiscalista reputadíssimo. Trabalhou para o FMI, esteve Banco Central Europeu, foi secretário do Tesouro no Governo Lula, era director do Bradesco. Apesar do sorriso ameno e dos modos afáveis, pratica uma ortodoxia agressiva e usa mão de aço nas contas. Dilma viu-se obrigada a ir buscá-lo para salvar o Brasil, a partir do Ministério da Fazenda. Digo bem, “salvar”: o país afogava-se na ilusão do crescimento a crédito e tão forte era a ilusão que a hesitação inicial de Levy em aceitar o convite residia exclusivamente no medo de que a Presidente estivesse a anos luz das medidas que o estado das coisas reclamava.

O novo ministro da Fazenda, que fora conselheiro económico do PSDB, partido de Aécio Neves, costumava repetir ao rival de Dilma Rousseff na corrida presidencial que não tropeçasse em promessas do foro económico e financeiro: nem durante a campanha nem sobretudo depois, se a ganhasse. Não ganhou mas Dilma bateu-lhe à porta. Precisava de mão e de chão debaixo das contas públicas, tal o desvario em que o seu governo as tinha deixado.

Há outros nomes do novo executivo da presidente que casam bem com a, digamos, escola de Joaquim Levy, mas mesmo que não houvesse, o próprio Levy se encarregaria de não deixar desafinar o coro ministerial na prioridade do controlo da despesa pública: a Fazenda já anunciou aos brasileiros uma mudança de cabo na orientação da política económica, mais a sua procissão de novidades amargas, a que Levy dá o mais prudente nome de “medidas necessárias”.

Apanhadas de surpresa pela “austeridade” que subitamente entrou em cena, as mais assanhadas tropas do PT rangem os dentes e engolem impropérios. Nada que espante. Ou enfim, nada de muito novo: há histórias que se repetem, o Brasil está a começar uma saga que conhecemos de cor. Os meus amigos brasileiros com quem tenho dialogado nos últimos dias dividem-se porém sobre a origem do mal: começou com Lula ou foi o populismo imprevidente de Dilma – e a batota que fez na apresentação das contas – que causaram semelhantes rombos no navio almirante que é o Brasil?
Seja como for, o que aqui é novo é que… não há Alemanha. E como tal não se pode culpar Angela Merkel pela exigência de severas medidas de contenção, nem acusá-la de ser a má da fita pela simples razão de que o PT só pode bater o pé a si mesmo. Nem tão pouco haverá “Europa” para onde partir para reclamar renegociações de dívidas ou mimos semelhantes. A Alemanha de Dilma chama-se realidade e era aqui que eu queria chegar. À realidade das coisas serem como são. Ao peso dessa realidade na política, à sua função de encenadora e produtora de escolhas, caminhos e agendas governamentais.

2. Anda por aí uma discussão que divide espíritos e anima gentes sobre a “viragem à esquerda” do Partido Socialista, agora com Costa ao leme. Há os que a adivinham com mal contida ansiedade, os que a exorcizam porque francamente a temem, os que ironizam face ao absurdo de coligações governamentais de esquerda que nunca houve. É certo que o volume dos decibeis de esquerda aumentou para o triplo na voz de radicais empertigados que querem ser alguém, ou que o tom é por vezes épico na atabalhoada defesa de impossíveis.

Mas apesar de tal alarido não vaticino um caderno de encargos de esquerda numa governação socialista no caso (ainda duvidoso) de vitória legislativa daqui a dez meses. Não vaticino, nem antevejo. Não por “preferir” que o PS se alie à sua direita ou sequer por saber (vem nos compêndios de ciência política) que se António Costa se exibe hoje à esquerda, valsará velozmente para o centro quando chegarem as vindimas eleitorais, iniciando uma polca mais para o seu lado direito, caso venho a formar governo. Está inscrito na ordem das coisas, foi o que quase linearmente sucedeu entre nós, em 40 anos de vida política, com os governos do PS e é isso que vai ocorrendo com governos de “esquerda” por essa Europa fora e por esses “socialismos” dentro.

Não são porém valsas ou polcas que me ocupam agora: do que verdadeiramente se trata – ou irá tratar – é, uma vez mais, “da” realidade. Quem ganhar as eleições é com ela e segundo ela que terá de governar. Como está já a fazer a Presidente brasileira, mesmo que contrafeita e ainda surpresa.
Esta semana mesmo François Hollande (sempre ele) preparava-se para apresentar legislação que viesse a “agilizar” os despedimentos, o que não é dizer pouco. E na sempre evocada Itália já por mais de uma vez Renzi teve milhões de pessoas nas ruas reclamando contra medidas restritivas que ele nem anunciara, nem jamais tinham constado do seu programa político. Nem – pior – tinham sequer alguma vez passado pela cabeça dos militantes, simpatizantes e italianos em geral, que há meses tanto o incensaram. Esses mesmos que na rua vieram depois a esbarrar, contrafeitos ou furiosos, no muro da realidade.

Quem não se lembra de Renzi e Hollande genuinamente convictos, ambos, de que com eles no comando político, a agenda seria de esquerda, e todas as austeridades se esfumariam porque a Alemanha se convenceria a ser gentil para com eles? Depois, passo a passo, as coisas foram simplesmente o que a realidade (a que ainda vigora na União Europeia) mandou que fossem. Nem mais, nem menos.

Tal como Dilma, António Costa descobrirá que assim é. E por isso a questão não reside tanto no perceber com quem se aliará – que coligações ou gestos políticos fará –, mas em saber se, sim ou não, ele será capaz de governar com a contenção e os apertos que o outono de 2015 lhe impuser. Não parece porque nada o indica e sabe Deus com que ingredientes e cores estará pintado o próximo outono. No caso de Dilma Rousseff, as cores são sombrias: além da imposição vexatória que sofreu para que operasse uma vigorosa viragem governamental, o processo do “Petrolão”, em curso judicial no Brasil, não deixará de provocar danos fatais em governantes e políticos do PT. Ou seja, estamos conversados sobre o mau momento que vive hoje a esquerda no país dos nossos (supostos) irmãos.

3. Caim e Abel? Ou estarei a ser demasiada dura com um, demasiado bondosa com o outro?
Mas a sua exibição esta semana, à vez, ao vivo e em directo, não nos deve iludir. Nada disto é do domínio da moral como deveria ser, e um dia poderá ser que seja. De momento é sobretudo um combate impiedoso, implacável e pessoal, com as instituições políticas chamadas a intervir para explicitar, mas acudindo afinal, consciente ou insconscientemente, voluntária ou involuntariamente, a cada lado do confronto, através das suas primeiras e segundas figuras. E do grupo de representantes da nação, municiados de dossiers e zelo, onde também alguns deles por vezes nos surgem como possíveis pertenças dos exércitos de cada um dos ferozes protagonistas.

Seja qual for porém a caracterização com que se tente definir esta história, uma pergunta ficará para sempre a pairar no ar do nosso tempo: como foi possível chegar até aqui? À realidade que tudo isto configura e tão despudoradamente, desgostantemente, expõe?

IN "OBSERVADOR"
11 /12/14

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360.UNIÃO


EUROPEIA











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ONTEM NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"


Quando o atraso nos pagamentos
 provoca a morte das empresas

 De acordo com um estudo recente publicado pela Comissão Europeia, que pretende aferir o impacto económico dos pagamentos em atraso em vários países europeus – com especial incidência na Itália, Grécia, Espanha e Portugal – a gravidade desta problemática atingiu proporções preocupantes ao longo da crise financeira de 2008. Todavia, e mesmo com algumas ligeiras melhorias, registadas nos dois últimos anos, a relação directa desta realidade com a taxa de mortalidade das empresas continua a constituir um enorme obstáculo, em particular para as economias mais vulneráveis

Os atrasos nos pagamentos entre empresas (B2B) e nas transacções entre o Estado e as empresas (G2B) possuem efeitos adversos no cash-flow das empresas, obrigando, na maioria dos casos e em particular no que respeita às de menor dimensão, a extensões de crédito a descoberto e ao aumento das suas necessidades de financiamento via empréstimos. Os atrasos nos pagamentos das dívidas comerciais têm igualmente um papel principal na sobrevivência das empresas, na medida em que a sua liquidez pode ser severamente afectada, forçando até, em muitos casos, à sua própria retirada do mercado. A importância desta questão tornou-se ainda mais relevante ao longo da crise económica e financeira na medida em que o acesso ao crédito foi significativamente restringido.
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A Comissão Europeia publicou, em Setembro último, um estudo que visa abordar o impacto económico dos pagamentos em atraso, com particular incidência nos quatro países que mais fustigados foram pela crise – Itália, Espanha, Grécia e Portugal – procurando estabelecer, no mesmo, uma estimativa dos custos financeiros decorrentes desta realidade para as empresas e uma ligação empírica entre o atraso nos pagamentos e a taxa de mortalidade das empresas. Todavia, a análise econométrica que deu origem a este estudo utiliza dados referentes a um conjunto alargado de Estados-membros, o que permite que os resultados sejam extensíveis aos demais países da União Europeia.

Estado é (quase) sempre o pior pagador
A importância dos créditos comerciais, ou seja, daqueles que aceitam o pagamento depois da “oferta” de bens e serviços, aumentou consideravelmente ao longo da crise económica e financeira. E no seguimento da necessidade de se restaurar os balanços das empresas devido a esta mesma crise, o problema nos atrasos dos pagamentos tornou-se muito mais urgente. Na verdade, e de acordo com os dados existentes para Espanha, Itália e Portugal, é notório que os atrasos nos pagamentos entre empresas e entre estas e o Estado agudizaram-se sobremaneira com a denominada Grande Recessão. 

Obviamente que esta realidade afecta de forma mais brutal as pequenas e médias empresas, nomeadamente os seus cash-flows, os seus custos financeiros, em conjunto com a enorme incerteza que nelas gera enquanto credoras. No geral, a proporção de empresas que identifica os atrasos nos pagamentos como uma barreira aumenta em proporção directa com a menor dimensão das mesmas, sendo que 47% das microempresas os interpretam como um enorme problema versus apenas 35% das empresas de grande dimensão.

Estes atrasos dão origem a condições financeiras muito mais restritiva e a um aumento dos custos administrativos e financeiros, na medida em que o financiamento externo pode vir a ser necessário para a gestão do cash-flow. Não é assim de estranhar que estes atrasos possam resultar em insolvências e falências, o que significa que as empresas são obrigadas a deixar o mercado, “morrendo”. Este efeito é mais claro no caso em que é o Estado o grande devedor, sendo o efeito líquido dos pagamentos em atrasos nas transacções B2B, a priori, menos intuitivo na medida em que, apesar de ter um efeito negativo nos credores, no que diz respeito aos devedores, a consequência é inversa. 

O paper em causa aborda assim os custos dos atrasos nos pagamentos tanto nas transacções B2B, como nas G2B, estimando o custo financeiro que o mesmo impõe, em conjunto com o efeito na “morte” das empresas na medida em que as “empurra” para fora do mercado.

Uma das primeiras conclusões do estudo sublinha a heterogeneidade no que respeita ao prazo médio de pagamentos e aos seus atrasos entre os diversos Estados-membros. No que respeita às transacções G2B, Itália, Portugal, Grécia e Espanha são os países que pior performance demonstram em ambos os critérios. As autoridades públicas em países como a Finlândia, a Estónia, a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha são, por seu turno, os que se destacam, entre todos os Estados-membros, pela positiva.
Com a Alemanha a servir como referência, o efeito da crise em termos de atrasos nos pagamentos é perfeitamente visível em Espanha, Grécia e Itália e Portugal, com o país da senhora Merkel a demonstrar uma significativa melhoria, no que aos pagamentos do Estado diz respeito, e mesmo ao longo de todo o período de crise. Um outro gráfico que consta do estudo comprova igualmente que, tanto em termos de prazo médio de pagamento, como dos atrasos, entre empresas, Itália, Chipre, Espanha, Portugal e Grécia são os mais “mal-comportados”, sendo que no top dos melhores se encontram a Finlândia, a Roménia, a Alemanha, a Áustria e a Dinamarca. O paper realça, contudo, que apesar de o problema se ter agravado com a crise financeira em alguns dos piores performers, os dois últimos anos demonstraram algumas melhorias. E, em todos os gráficos analisados, o Estado ocupa sempre o lugar de pior pagador quando comparado com as transacções efectuadas entre empresas.

Num mundo ideal, pagar a horas significaria diminuir drasticamente a morte das empresas
Para estimar o efeito dos atrasos nos pagamentos na taxa de mortalidade das empresas, o estudo em causa levou em linha de conta um painel de dados anuais de 17 Estados-membros da UE, cobrindo nove sectores e o período entre 2005 e 2010. E apesar de este paper se concentrar nas reformas realizadas em Itália, Espanha, Grécia e Portugal (depois deste período), a análise econométrica é feita a partir de dados relativos a uma amostra mais ampla dos países da UE, nomeadamente a Áustria, Bélgica, República Checa, Alemanha, Dinamarca, Estónia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Itália, Holanda, Polónia, Portugal, Suécia, Eslováquia e Reino Unido, sendo que as “elasticidades” estimadas se referem, assim, à média dos efeitos sentidos na própria União Europeia.

Os retrocessos são analisados separadamente no que respeita ao impacto na taxa de “saída” das empresas do mercado devido aos atrasos dos pagamentos tanto nas transacções B2G como nas B2B – na medida em que poderia ser argumentado que os atrasos nos pagamentos no sector privado não são independentes dos atrasos nos pagamentos no sector do Estado, “pormenor” que o autor do estudo leva em consideração. Todavia, este facto reforça a ideia que o efeito dos pagamentos com atraso por parte do Estado e relativamente às empresas privadas pode gerar repercussões em outras empresas (sob a forma também de atrasos nos pagamentos no segmento B2B). Existe igualmente uma diferença entre a dimensão das empresas que se envolvem em cada um dos tipos de transacções: por um lado, porque nas transacções entre as autoridades nacionais e as empresas privadas, assiste-se, em regra, a uma sobre-representação das de maior dimensão; por outro, porque as operações entre as empresas privadas têm maior probabilidade de afectar as pequenas e médias empresas e, consequentemente, os negócios que com mais facilidade poderão vir a ser extintos.

Apesar de o autor sublinhar a falta de dados no que respeita à representação das PME nas transacções B2B, entre 2006 e 2008, 66% do valor total dos contratos públicos foram adjudicados a empresas de grande dimensão.

Adicionalmente, o sinal esperado dos efeitos dos atrasos nas empresas não é tão directo como no caso da administração pública devido ao facto de as transacções privadas envolverem dois agentes, um credor e outro devedor. Um sinal positivo seria esperado se, por exemplo, as PME caíssem na categoria dos credores e as grandes empresas agissem como devedoras. Mas a verdade é que a questão do atraso nos pagamentos tende, de longe, a representar uma taxa de turnover muito superior nas PME, sendo que estas são também muito mais vulneráveis a problemas de liquidez devido ao acesso mais dificultado ao crédito que têm. Assim, os resultados sugerem que o atraso nos pagamentos causam, a estas empresas, um fardo financeiro muito mais pesado, o qual pode obrigar, consequentemente, à sua saída do mercado.

No que respeita às transacções B2B, os resultados empíricos demonstram que o atraso é estatisticamente significativo e possui um impacto prejudicial na medida em que aumenta a taxa de saída do mercado: a redução de um ponto no rácio de atraso dos pagamentos reduziria as taxas de mortalidade das empresas em cerca de 2.8 a 3.4 pontos percentuais. Por seu turno, nas transacções G2B, o mesmo efeito estatístico significativo dos atrasos nos pagamentos também se comprova – um ponto de redução no rácio de atraso conduz a um decréscimo nas taxas de saída de cerca de 1.7 a 2 pontos percentuais. Todavia, o efeito é mais reduzido do que nas transacções B2B, o qual poderá dever-se à diferente representação das PME nos dois tipos de transacções.

Em Portugal, mais de nove mil empresas poderiam ser salvas
Para avaliar a relação directa entre os atrasos nos pagamentos e a taxa de mortalidade das empresas nos quatro países em causa, o autor socorreu-se de dois cenários possíveis.

O primeiro olha para os progressos desde 2010, e compara as alterações ocorridas entre este ano e 2013 no rácio de atraso de pagamentos por país. O cenário, simulado para Itália, Espanha e Portugal, mostra que a um dia a menos nos atrasos de pagamentos corresponde uma redução estimada de 0.08 pontos percentuais em termos de mortalidade das empresas (B2B) e de 0.52 pontos percentuais nas transacções G2B.

O segundo cenário, obvia e infelizmente hipotético, prevê o impacto da redução total dos atrasos nos pagamentos – para zero – de acordo com os atrasos médios relativos a 2010 para cada país. No caso específico português, este cenário ideal representaria um decréscimo da taxa de mortalidade das empresas de cerca de 16,78% (B2B) e de 16,27% para as transacções entre o Estado e as empresas privadas. Nos três países especificamente analisados, os ganhos observados seriam substanciais, com especial relevância para o nosso país, o qual é apontado como o território que mais teria a ganhar com este cenário, na medida em que o país apresenta os mais reduzidos termos contratuais comparativamente a Espanha e à Itália.

Como adverte também o estudo, os números apresentados em termos de percentagem parecem pouco significativos. Mas, se olharmos para a magnitude desta redução, em termos de quantidade de empresas que seriam salvas e se as taxas de mortalidade fossem reduzidas em um ponto percentual (nos vários sectores analisados), a Itália acusaria uma redução de mortalidade que se cifraria em 41,415 empresas, ao passo que em Portugal e em Espanha a redução seria de 9,373 e de 31,747 respectivamente.

As conclusões deste estudo estão, assim, em linha, com a lógica económica e sugerem que os atrasos nos pagamentos em termos de transacções comerciais tanto no sector público como nas entidades privadas possuem impactos verdadeiramente prejudiciais no ambiente de negócios, em particular ao exacerbarem o fardo de empresas já financeiramente vulneráveis, o que as pode obrigar a desaparecer do mercado.

Por outro lado, o custo financeiro em termos do PIB imposto pelos atrasos nos pagamentos por parte do Estado é elevado, sendo “liderado”, na União Europeia, por países como a Grécia, Portugal, Itália e Espanha. A notícia menos má é a redução do rácio existente entre os atrasos e os termos contratuais em Portugal, e também na Itália, observados em 2013, o que poderá traduzir-se em menos “extinções” de empresas. A situação não melhorou em Espanha, o que poderá indicar que os efeitos das medidas recentes de combate a estes atrasos não são ainda observáveis em termos de dados.

Nota: De acordo com o autor do estudo, as análises que visam quantificar os custos económicos do problema dos atrasos nos pagamentos são muito limitadas. Todavia, o responsável por este paper, William Connell, analista económico e membro do Directorate-General for Economic and Financial Affairs (ECFIN), utilizou dados contidos num projecto elaborado pelo próprio ECFIN, cujas principais conclusões são apresentadas num outro relatório intitulado “Market Reforms at work in Italy, Spain, Portugal and Greece”, European Economy 5|2014. Caso pretenda fazer uma análise mais aprofundada do estudo aqui resumido, consulte O impacto económico dos pagamentos em atraso.

* Um excelente texto, quanto mais vezes o ler mais aprende!


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O SEGREDO 
DAS COISAS

 5 -QUEIJO MOZZARELA




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I -JAPÃO

A MEMÓRIA DO IMPÉRIO SECRETO

5 -O ESTILO DO SAMURAI





6 -O ESTILO DO SAMURAI




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
"DESTAK"


Relação com cuidador influencia
 criança institucionalizada 

Cuidadores mais sensiveis tornam as crianças mais desinibidas socialmente.

As crianças institucionalizadas que lidam com cuidadores mais sensíveis apresentam uma desinibição social mais apropriada aos diferentes contextos, bem como padrões de relacionamento mais saudáveis, conclui um estudo das universidades do Minho, Califórnia (EUA) e College London (Reino Unido), que teve honras de publicação na revista International Journal of Behavioral Development. 
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O trabalho teve por base o acompanhamento de 72 crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos, institucionalizadas durante um período médio de 19 meses. Para avaliar mais especificamente a influência dos cuidados prestados e da relação cuidador-criança em contexto de institucionalização, foram também entrevistados os cuidadores favoritos de cada uma das crianças. 

As crianças que tinham uma preferência mais clara pelo seu cuidador também exibiram menos dificuldade em demonstrar seletividade na relação com os cuidadores, bem como maior facilidade em recorrer a eles como fonte de conforto, realça Paula Oliveira, autora principal do estudo, coordenado por Isabel Soares, presidente da Escola de Psicologia da UMinho, em colaboração com Pasco Fearon, da Universidade College London, e Jay Belsky, da Universidade de Califórnia, Davis. 

«Os resultados reiteram a conexão entre institucionalização e comportamentos de vinculação perturbados e contribuem para a identificação das características de natureza relacional envolvidas na etiologia deste tipo de perturbação», acrescenta a investigadora vimaranense. 

* Cuidadores precisam-se!

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RÁDIO COMERCIAL
"DETENÇÃO"



* TEXTO - VASCO PALMEIRIM


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HOJE NO
"i"

Homens são mais idiotas que as mulheres
(É o que dizem os investigadores)

"Teoria da idiotice masculina"
Um estudo publicado no British Medical Journal concluiu que os homens são mais idiotas do que as mulheres. Segundo investigadores britânicos, trata-se da teoria da idiotice masculina. 
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"De acordo com a teoria da idiotice masculina muitas das diferenças nos comportamentos arriscados, admissões nas urgências, e mortalidade podem ser explicadas pelo facto de que os homens são idiotas e idiotas fazem coisas estúpidas", revela Dennis Lendrem. 

Ao investigar dados sobre mortes absurdas, descobriram a maioria são casos que envolvem homens. Entre 318 mortes, 282 são óbitos masculinos. 

* Está dito, não é muito abonatório...


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ATERRANDO EM CHICAGO



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HOJE NO
"A BOLA"


Museu vence prémio

O Museu Cosme Damião recebeu, esta sexta-feira, no auditório do Museu da Farmácia na Associação Nacional de Farmácias, a cerimónia dos Prémios APOM (Associação Portuguesa de Museologia), o prémio de melhor museu português de 2014.

O Museu Cosme Damião foi inaugurado a 29 de julho de 2013, tem cerca de 4.000 m2 e já recebeu mais de 80 mil visitantes.

* Uma visita necessária!


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PARA VASSOURAR COM ELEVAÇÃO,


BANQUEIROS, POLÍTICOS 


E DEMAIS ALDRABÕES 

















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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Colheitas de sangue diminuiram
 6%, instituto quer chamar mais 
jovens à dádiva

O Instituto Português do Sangue revelou hoje que, a 31 de outubro, havia menos 6% de dadores inscritos do que no mesmo mês do ano anterior, e destacou a necessidade de angariar mais novos dadores, para precaver o futuro.
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"Tivemos uma diminuição de 6% de colheitas efetivas, o que correspondeu a menos 10.527 colheitas", disse à Lusa o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Hélder Trindade.

O responsável salientou, no entanto, que nesse mesmo período o país também gastou menos sangue, em grande parte porque as cirurgias são cada vez menos invasivas.

Assim, de acordo com os dados do IPST, o país consumiu por dia menos 104,8 unidades de sangue, tendo o instituto fornecido menos 30 unidades por dia.

A "Campanha 1.ª vez", hoje apresentada, é muito dirigida aos jovens, razão por que conta com a participação da cantora Luísa Sobral, e estará brevemente em 'spots' televisivos e de rádio. "O objetivo é chamar a atenção dos jovens, para compensar as perdas que temos tido. Não sentimos que perdemos a juventude, conseguimos manter, mas não é suficiente", afirmou Helder Trindade.
Em 2013 houve 26.760 dadores de primeira vez, que representaram 19% do total de dadores, acrescentou. "O problema é que não podemos pensar só no dia de hoje, porque o país está a envelhecer e a emigração, que não conseguimos travar, atinge as camadas mais jovens", explicou o presidente do IPST.

Esta é, por isso, uma campanha mais virada para o futuro e para a prevenção, até porque, além do envelhecimento da população e da emigração, "não há apetência à dádiva" por uma série de outros fatores, como "o preço dos transportes, as dificuldades das empresas e a situação social".

* Dar sangue é dar vida!

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A Islândia
vista por um drone



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Cimeira das Nações Unidas termina 
(outra vez) em clima de frustração

Ao fim de uma semana a debater as bases para um acordo que substitua o Protocolo de Quioto, os líderes mundiais não se conseguiram entender. 

A expectativa era considerável, maior do que costuma ser neste tipo de cimeiras. Mas saiu, mais uma vez, frustrada. A cimeira das Nações Unidas para a energia e o clima termina hoje e, ao fim de dez dias debater um novo acordo climático internacional, os negociadores dos vários países só conseguiram entender-se em relação a um parágrafo.
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O acordo climático que os líderes mundiais procuram visa substituir o extinto Protocolo de Quioto, cuja validade expirou em 2012, não havendo desde então nenhuma convenção a nível mundial sobre regras ambientais como, por exemplo, os limites de emissões de gases com efeito de estufa.

Nas semanas anteriores à cimeira, que hoje termina em Lima, no Peru, os líderes mundiais foram alimentando o optimismo, falando de um "ímpeto crescente" para finalmente se atacar o problema das alterações climáticas. Mas o texto que está a ser redigido para a conclusão da cimeira, que servirá de base ao tratado climático que deverá ser assinado em Paris no próximo ano, não reúne consenso dos negociadores. Em 100 páginas, só há acordo num parágrafo.

"O progresso está a ser muito mais lento do que queremos e precisamos", disse o comissário europeu para as Alterações Climáticas, Miguel Arias Cañete, acrescentando que "é difícil os ministros entenderem-se num texto de 100 páginas". Cañete está a negociar em nome da União Europeia, que já definiu o seu próprio tratado interno, a vigorar nos 28 Estados-membros, sobre as metas climáticas - impõe uma meta de redução de 40% das emissões de CO2 até 2030.

* Os políticos internacionais são uma grande decepção, estão demasiado comprometidos com o dinheiro.


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IDEIAS BRILHANTES














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