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 O QUE NÓS


  "NÃO BRINCAMOS"!




BRINQUEDOS PERIGOSOS
ALERTA DA DECO





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6-CASTANHO


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5-CASTANHO

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HISTORY DRINK
2-THOMAS EDISON E
NERO


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4-CASTANHO



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Pico Iyer



A Arte da Quietude


Para que lugar o escritor de viagens Pico Iyer mais gosta de ir? Para lado nenhum. Numa meditação lírica e contraintuitiva, Iyer lança um olhar sobre a incrível perceção que nos surge quando tiramos tempo para a quietude. No nosso mundo de constante movimento e distração, ele revela as estratégias que todos nós podemos usar para recuperar alguns minutos de cada dia ou alguns dias em cada estação. É a palestra para quem quer que se sinta sobrecarregado com as exigências do mundo de hoje.



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3-CASTANHO
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HELENA GARRIDO

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Dividir para reinar

A falta de diálogo e confiança entre as autoridades que têm a responsabilidade de supervisionar o sector financeiro é mais uma forma de dar poder a quem já tem tanto.

Na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES que se iniciou esta semana, os supervisores da banca, dos seguros e do mercado de capitais guardaram segredos uns dos outros que poderiam ter contribuído para, em cooperação, resolverem mais rapidamente o problema criado pela família Espírito Santo no BES.

A criação de um Conselho que reúne todos os supervisores foi, na altura, uma resposta a esta falta de interligação entre os polícias do mercado e os do sector financeiro. Mas como nada se resolve criando instituições, tudo parece ter ficado na mesma.

Pelo que se começa a perceber, no mínimo a 31 de Julho, quinta -feira, os grandes investidores institucionais já sabiam que se preparava uma intervenção no BES, num modelo em que os accionistas perderiam tudo, mas a negociação em Bolsa prosseguiu até sexta-feira a meio da tarde. A negociação foi suspensa depois de um telefonema do governador do Banco de Portugal ao presidente da CMVM que poderia ter sido feito bastante antes.

Dividir para reinar, ou para ganhar milhões, é uma regra bem conhecida. Por mais instituições que se criem, por mais leis que se façam, se as autoridades não cooperarem haverá sempre alguém a fazer dinheiro com a falta de uma informação que só alguns têm.

IN "SÁBADO"
27/11/14


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349.UNIÃO


EUROPEIA



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2-CASTANHO


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 7 Bilhões de
 Outros

9- DESAFIOS DA VIDA




* UMA PRODUÇÃO "FUNDAÇÃO GOOD PLANET"


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1-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME III



O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo. Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso. Recuperamos uma excelente produção da RTP.


 FONTE: SÉRGIO MOTA

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7-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME II


O professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a "HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo. Os críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua narrativa, um sucesso. Recuperamos uma excelente produção da RTP.

 FONTE: SÉRGIO MOTA .
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1-CASTANHO

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MARIA GULEGHINA


MADAME BUTTERFLY - ARIAS




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ESTA SEMANA NA
"BLITZ"

Clã entre afinidades com Sérgio Godinho e versões de Tom Waits com Samuel Úria no Vodafone Mexefest

Era noite de dupla estreia para os Clã: primeira vez no Vodafone Mexefest e primeira a tocar no Cinema São Jorge. A banda nortenha não se fez rogada, aproveitando não só para apresentar as canções do novo álbum, Corrente, mas levando também consigo ao palco dois colaboradores, um de longa data, Sérgio Godinho, e outro mais recente, Samuel Úria. E com uma postura orgulhosamente roqueira - Manuela Azevedo em grande forma - saiu vitoriosa da experiência.


Cinco minutos depois da hora marcada, as luzes da sala maior do São Jorge apagaram-se e o sexteto preencheu o palco para arrancar de rajada com "Zeitgeist", uma das canções que Úria escreveu para Corrente, e seguir de forma frenética por "Também Sim" e "Basta". Um "concerto especial", anunciou a vocalista, antes de avisar que, obviamente, as canções do novo álbum estariam em destaque ao longo da atuação. "A Paz Não Te Cai Bem", música "sobre o desamor", acalmou os ânimos e o momento prolongou-se com uma versão minimalista e sedutora de "GTI", uma primeira viagem ao passado acompanhada de coro tímido.

"Outra Vez" fez a ponte com o dramatismo em crescendo de "Aqui na Terra", canção repescada a Rosa Carne que serviu como uma luva à faceta mais aguerrida que os Clã levaram ao palco e pôs em evidência a incontestável força interpretativa de Manuela Azevedo. Sérgio Godinho foi, então, o primeiro convidado a subir ao palco para defender em dueto dois temas de "palavras maravilhosas" que escreveu para Corrente: "Curto Circuito" e "Artesanato" ganharam com o contraste das duas vozes e nem o facto de o convidado nunca as ter cantado (justificação suficiente para a cábula que levou consigo) conseguiu estragar um momento que coroa afinidades de longa data.

"A Conta de Subtrair" é um dos momentos altos de Corrente e a sua tradução para o palco transforma-o num verdadeiro portento. Ainda o público aplaudia e já a banda seguia por nova viagem ao passado, desta feita com "Tira a Teima" e "O Sopro do Coração", canção que marca a primeira colaboração criativa com Godinho e "uma das mais importantes do nosso reportório".

A introdução de "Canção de Água Doce", num duelo íntimo da voz de Manuela Azevedo com o cavaquinho de Hélder Gonçalves, fazia antever o que se seguiu: Samuel Úria entrou em palco para uma interpretação emotiva, e emocionante, da "prenda maravilhosa" que deu aos Clã. O fim do concerto aproximava-se e a banda esticou a presença de Úria em palco para retribuir "a prenda" com um dueto intenso que colou "Teimoso", do reportório do músico, a uma versão transpirada e enlouquecida de "Way Down in the Hole", de Tom Waits.

* Clã sinónimo de qualidade.

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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Agricultores portugueses são
 os mais idosos da UE

Os agricultores portugueses são os mais idosos da União Europeia. Um facto que não é novo, mas que vem agravando. Em 2009, a idade média do produtor agrícola português era de 63 anos e o ano passado estava já nos 64. Pior, mais de 52% dos agricultores têm uma idade igual ou superior a 65 anos. E esta é uma atividade maioritariamente a cargo dos homens (68,3%), diz o Instituto Nacional de Estatística.

Os dados fazem parte do 'Inquérito à estrutura das explorações agrícolas 2013', hoje divulgado, e mostram que só 6,2% dos produtores agrícolas vivem exclusivamente desta atividade em Portugal. "Em contrapartida, em 81,1% dos agregados domésticos do produtor o rendimento provém maioritariamente de origens exteriores à exploração, designadamente de pensões e reformas (65,3%)", destaca o INE. Apesar disso, a grande maioria dos produtores tenciona continuar com a atividade agrícola nos próximos anos.
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Uma decisão que é independente da dimensão económica da exploração e da sua localização. "De facto, apesar de um número significativo de pequenos agricultores terem abandonado a atividade desde 2009, 95,1% afirmaram que preveem continuar com a atividade da exploração nos próximos dois anos", sublinha a nota do INE, explicando que os principais motivos apontados para a continuidade "são o valor afetivo (48,3%), o complemento ao rednimento familiar (31,4%) e a ausência de alternativas profissionais (9,9%)". Só 8,6% dos agricultores referem a viabilidade económica.

Saiba, ainda, que apesar da "empresarialização" da agricultura a que se assistiu nos últimos anos - "expressa pelo crescimento do número de sociedades agrícolas" - apenas um quarto do volume do trabalho é contratado a mão de obra assalariada. Todo o resto assenta na população agrícola familiar. Aliás, só em 7,9% das explorações, ou seja, em 20,7 mil propriedades agrícolas, é que há trabalhadores permanentes, num total de 60,5 mil indivíduos.

Assiste-se, também, a um aumento da dimensão das explorações agrícolas e a uma melhoria dos indicadores laborais, refere o INE, que contabiliza 264,4 mil explorações agrícolas em Portugal em 2013, menos 40,8 mil do que em 2009. 
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A superfície agrícola utilizada (SAU) manteve-se nos 3,6 milhões do hectares (39,5% da superfície territorial), o que se traduziu no aumento da dimensão média das explorações dos 12 hectares em 2009 para os 13,8 hectares em 2013. Número que se aproxima já da média comunitária e que é de 14,4 hectares por exploração.

Salienta, ainda, o INE que a "empresarialização da agricultura" tem contribuído para o aumento da eficiência do sector, "devido à adoção de processos de gestão mais profissionais e economias de escala". Há cerca de 10 mil sociedades agrícolas em Portugal e que, embora representam apenas 3,8% do total das explorações, "gerem quase um terço da superfície agrícola utilizada e praticamente metade do efetivo pecuário".

* Quandoo sr. Silva foi primeiro-ministro primou pelo desmantelamento da agricultura e pescas, ordens de  Bruxelas a que obedeceu circunspecto. Depois dele nenhum ministro da agricultura percebeu que a terra é o bem mais precioso do país, se houver um terramoto a ganância do imobiliário cai mas a terra fica.


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MUITÍSSIMO
ORDINÁRIOS














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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Costa: 
sonho da direita é "um pesadelo
 para os portugueses"

O secretário-geral do PS afirmou este domingo que "o sonho da direita" de ter maioria, Governo e Presidente revelou-se "um pesadelo", dizendo que os socialistas bater-se-ão por um Presidente da República na linha de Soares e Sampaio.

António Costa falava na sessão de encerramento do XX Congresso Nacional do PS, levantando os delegados pela primeira vez com as suas referências aos objectivos do seu partido para as eleições presidenciais de 2016.
Neste ponto, o líder socialista fez um diagnóstico duro: "A realização da direita de ter uma maioria, um Governo e um Presidente revelou-se nestes três anos um pesadelo para os portugueses", disse, recebendo as primeiras palmas.

O secretário-geral socialista disse depois que os socialistas estão "totalmente disponíveis para contribuir para uma candidatura saída das fileiras do PS, ou da área do PS".

"Um Presidente da República com um perfil que, sintetizo, renove o nosso orgulho nas presidências de Mário Soares e de Jorge Sampaio", declarou, recebendo então uma prolongada ovação por parte dos congressistas.

Os antigos presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio ouviram estas palavras de António Costa sentados na primeira fila de honra do congresso.

No primeiro dia do congresso, o caso Sócrates esteve quase ausente dos discursos na reunião magna.

António Costa abordou o tema logo no discurso de abertura do Congresso, dizendo que, "contra ventos e marés", os socialistas não se afastarão da confiança no Estado de Direito e agradecendo aos socialistas pela "forma exemplar" como têm enfrentado a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro e antigo líder socialista José Sócrates.

Na manhã deste domingo foi eleita a Comissão Nacional, o órgão máximo do partido entre Congressos, para o qual haverá uma lista única, por acordo entre "costistas" e "seguristas", sendo Alberto Martins o primeiro da quota do anterior secretário-geral. Com ele, estão ainda
Álvaro Beleza, Miguel Ginestal e Rui Solheiro. Na Comissão destacam-se ainda os nomes de Isabel Moreira, José Lello, Mesquita Machado, Gabriela Canavilhas e Vitalino Canas.

Já no Secretariado Nacional, órgão do partido mais próximo de António Costa, não entram apoiantes de António José Seguro nem de primeira linha de José Sócrates. O Secretariado conta com Bernardo Trindade, Fernando Medina, Fernando Rocha Andrade, Graça Fonseca, Isilda Gomes, João Galamba, Jorge Gomes, Luís Patrão, Manuel Pizarro, Maria do Céu Albuquerque, Maria da Luz Rosinha, Pedro Bacelar de Vasconcelos, Porfírio Silva, Sérgio Sousa Pinto e Wanda Magalhães. 

* Sempre nos manifestámos contra o apear de Seguro por ser extemporâneo depois de duas vitórias eleitorais. também porque ao lado de Costa iriam aparecer os piores dos "socráticos", não nos enganámos Ferro Rodrigues e Carlos César na crista da onda do oportunismo, Costa só não leva facadas nas costas dos dois porque ambos não têm onde cair mortos. Mas quem ganha  a liderança do partido tem o direito de escolher. 
Há alguma gente com  valor no Secretariado Nacional.

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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"

Ricos (pouco) solidários

Uma em cada cinco empresas portuguesas fez, pelo menos, um donativo de cariz social, segundo um estudo da Sair da Casca e da InformaDB. 
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Num universo de 294 mil sociedades, 54 mil contribuíram monetariamente para causas sociais, num total de 112,6 milhões de euros, o que representa 0,07% da faturação anual ou 1,9% dos resultados líquidos antes de impostos.

O estudo, que se refere a dados de 2012, salienta ainda que a grande maioria (96%) dos donativos foram inferiores a 5 mil euros. Apenas 22 empresas doaram montantes superiores a meio milhão de euros. 

As grandes empresas representam apenas 0,7% do número de donativos, mas, em contrapartida, 54% do seu valor. Ou seja, mais de 60 milhões de euros foram entregues por grandes corporações.


Segundo o mesmo documento, entre 2010 e 2012, registou-se uma quebra de 11% no número de empresas que fizeram contribuições de cariz social e uma redução de 15% no respetivo valor. 

No entanto, na mesma análise, que envolveu somente grandes grupos, a quantidade de empresas que fez doações em dinheiro baixou 5 por cento. Mas, por outro lado, o valor dos donativos cresceu 16 por cento. Em suma, há menos grandes corporações nacionais a fazer contribuições para instituições sociais, mas os valores são mais generosos.

Filantropos
Entre os que mais gastam em responsabilidade social estão os homens mais ricos de Portugal. Mas isso não significa que o valor da sua fortuna seja diretamente proporcional aos montantes que dedicam à filantropia.

Américo Amorim, por exemplo, que é considerado o homem mais rico do País, é apenas o terceiro maior contribuinte para ações de solidariedade, segundo um levantamento feito pela revista Exame, com base nos relatórios de sustentabilidade das empresas onde estes milionários têm uma posição dominante.

Por outro lado, Belmiro de Azevedo, o maior acionista da Sonae, contribuiu com 5,6 milhões de euros para causas sociais, mais do dobro da doação prestada por Alexandre Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, o segundo maior filantropo de Portugal.

É preciso referir, porém, que, como esta análise se baseia apenas nos relatórios de sustentabilidade das empresas, não é possível saber, com exatidão, qual o investimento total que cada um deles fez em ações de responsabilidade social. 

Entre os vários projetos apoiados por Belmiro de Azevedo, como a Missão Sorriso do Continente, encontra-se também o Instituto de Imunologia Molecular da Universidade do Porto e a Junior Achievement Portugal, uma instituição que promove o empreendedorismo de jovens em idade escolar.

Por seu turno, Alexandre Soares dos Santos dedica parte dos suas aplicações em responsabilidade social na área da alimentação, quer em Portugal, quer noutros mercados onde a Jerónimo Martins desenvolve atividade. Um exemplo é o da Biedronka, a cadeia de supermercados da Polónia, que tem um largo investimento no combate à má nutrição infantil e juvenil.

Quanto a Américo Amorim, os seus apoios estão mais centrados na área da educação. 

O empresário, ou as suas empresas, apostam muito no desenvolvimento de bolsas de estudo para jovens licenciados. 

António Mota, presidente não executivo da Mota Engil, é outro dos milionários portugueses que desenvolvem, há vários anos, ações de apoio a instituições sociais. Ao todo, o empresário aplica cerca de 2,1 milhões de euros por ano em ajudas às comunidades mais carenciadas.

A filantropia não se esgota nestes grandes magnatas. Existem outras grandes empresas que também fazem uma clara aposta na responsabilidade social. A Caixa Geral de Depósitos é um dos exemplos, no que toca ao setor público empresarial. O banco público é muito ativo em projetos de apoio a desempregados com mais de 40 anos que queiram regressar ao mercado de trabalho. 

A EDP, outra das grandes corporações nacionais, desenvolve, há vários anos, um programa de apoio a projetos de inclusão social em bairros problemáticos.

Mais instruído, menos solidário
Pode parecer uma contradição, mas um outro estudo, feito pela Universidade Católica e pelo Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, mostra que os portugueses com maiores habilitações e mais rendimento são os que dão menos importância às questões de solidariedade.

Uma das conclusões deste trabalho é que, quando questionados sobre a importância de ajudar o próximo, 86,5% das pessoas com o primeiro ciclo respondem afirmativamente. Mas a percentagem baixa para 83,4% quando os inquiridos têm o segundo ciclo e para 73,5% no caso dos que completaram o terceiro ciclo. Esta percentagem sobe ligeiramente para 76,2%, tratando-se de pessoas que possuem o secundário e volta a baixar para 59,2% quando as respostas são de bacharéis. Quanto aos licenciados e doutorados, o resultado fica-se pelos 53,1 por cento.

Ao cruzar a mesma pergunta com o nível de rendimento das pessoas, o estudo mostra que 86,4% dos que ganham menos de 500 euros mensais acham ser muito importante ajudar os outros. E, à semelhança do nível de literacia, esta percentagem vai baixando à medida que o rendimento disponível sobe. Por exemplo, apenas 46,7%  dos inquiridos que ganham mais do que 4 mil euros mensais acham importante a ajuda aos mais necessitados.

O estudo mostra, ainda, que, apesar de existir uma maior tolerância a grupos discriminados pela sociedade, o individualismo cresceu cerca de 10% nos últimos dez anos, em Portugal.

Uma análise que colide, em parte, com o estudo da Sair da Casca e da InformaDB, mas que complementa a realidade da sociedade portuguesa no que toca à responsabilidade social.

Apoios 1,9% dos lucros das empresas são para causas sociais

Banca e Seguros €24,2 milhões - Os montantes dos donativos provenientes destes setores

Grandes empresas €2,15 milhões - Média dos donativos das 22 maiores sociedades portuguesas - €2,6 milhões

Soares dos Santos - €2,6 milhões Apoia vários projetos que promovem a cidadania e o empreendedorismo, tanto em Portugal como noutros países, onde tem negócios

Américo Amorim - €2,3 milhões Apesar de ser o homem mais rico de Portugal, o industrial do Norte é o terceiro na lista dos maiores filantropos

Belmiro de Azevedo - €5,6 milhões É através da Sonae SGPS que o empresário desenvolve uma boa parte das ações de caráter social.

* Quanto mais instruído mais forreta em relação aos mais necessitados e a maioria vai à missa.


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ESTA SEMANA NO
"SOL"

PS em silêncio pelas vítimas
 de violência doméstica

Silêncio na sala do Congresso do PS. Um a um foram lidos os 34 nomes das mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal desde o início do ano. “Uma chaga social absolutamente deplorável”, afirmou António Costa. 

Uma homenagem pela voz da actriz Maria do Céu Guerra a quem o ex-Presidente da República, Mário Soares, fez questão de cumprimentar com um beijo na mão.

Costa pegou na violência doméstica para recentrar o discurso nas pessoas. “É por isso que a política é necessária. A política são as pessoas, tem a ver com a resolução do problema das pessoas”. E invocou o Papa Francisco, na visita que fez ao Parlamento Europeu, para concluir que “a dignidade da pessoa humana é o valor principal sob o qual tem que se guiar a nossa acção política”.

O final do discurso de encerramento do agora consagrado secretário-geral do PS foi marcadamente ideológico, virado à esquerda. Costa preocupou-se em falar para as pessoas - “os problemas de Portugal e dos portugueses não são abstracções estatísticas, são histórias de vida concretas” -, ao mesmo tempo que enumerava as propostas que o PS fez para o Orçamento do Estado e a maioria chumbou, nomeadamente a manutenção da cláusula de salvaguarda do IMI. De cada vez que Costa referia a maioria – que se fez representar por uma delegação do PSD e do CDS - era recebida com apupos e assobios dos socialistas presentes.

Costa destacou o desemprego e a pobreza e recordou Manuel Alegre, que ontem teve o discurso mais à esquerda do Congresso, para criticar a direita. “O pior que a direita negou foi o corte na esperança de cada português e a confiança no futuro em Portugal”, acusou.

A pátria também esteve presente no discurso de Costa que lembrou o 1º de Dezembro e os Descobrimentos para mostrar que esta não é a primeira crise que o país enfrenta e elogiar a força que o povo português “sempre teve para enfrentar toda a adversidade”. “Os portugueses não desistiram”, garantiu, recebendo aplausos de pé.

Depois de ter piscado o olho à esquerda no início do seu discurso e recusado alianças à direita, Costa terminou o discurso de encerramento a apelar à mobilização de todos, militantes e simpatizantes, para captar o voto aos “descrentes, aos que votaram neutro, aos que estão desiludidos”.

* Um momento de grande emoção e  dignidade no Congresso do PS.


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Arroz de Pimentos


De: SaborIntenso
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Portugal tem mais centros comerciais
 por habitante que França, Espanha
 e Alemanha 

Em termos absolutos França lidera, na Europa, com 17,6 milhões de metros quadrados de centros comerciais. A Rússia ocupa agora o segundo lugar, com 17,5 milhões de m2.

Portugal tem três milhões de metros quadrados de centros comerciais. No entanto, face ao total da população residente, por cada mil habitantes dispõe de 267,8 metros quadros de centros comerciais. Mais que França (com267,4 m2), Reino Unido (264 m2) e Alemanha (173,7 m2). Espanha tem 234,8 m2 por cada mil habitantes, segundo dados avançados pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield.
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Arrendar uma loja no centro de Madrid custa, em média, 245 euros por metro quadrado/mês. Muito acima dos 82,5 euros na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Se olharmos para Barcelona, o cenário é ainda mais surpreendente, pois cada metro quadrado custa €270 por mês. A explicação, segundo os analistas da C&W, é muito simples: há menos oferta na capital catalã e mais pressão do lado da procura impulsionada pela forte afluência de turistas.

* Para muitos portugueses o centro comercial é a assoalhada que falta em casa.

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