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O QUE NÓS

DISTINGUIMOS!





PRÉMIOS WISE
DESAFIOS EDUCATIVOS DO
PERU À FINLÂNDIA




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Divertics

Renovar a carteira de hétero


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 8- DIABETES


MELITUS






* Uma produção Canal Médico



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 VII-VOZES CONTRA


A GLOBALIZAÇÃO



4- O SÉCULO 
DO POVO

ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora.

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JOSÉ MANUEL FERNANDES

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Tenham pudor 
quando falam de
impostos elevados

Discutir política orçamental pedindo, ao mesmo tempo, mais despesa pública e menos impostos é algo só possível no mundo irreal do pensamento mágico. Mas é isso que faz o Bloco e o PCP, e também o PS

O realismo mágico é uma criação genial da literatura sul-americana. Já pensamento mágico é o estado habitual, e muito pouco genial, da política portuguesa.

Em qualquer país com um mínimo de literacia política sabe-se que, se quisermos ter mais serviços públicos, temos de pagar mais impostos. É algo que decorre da mais elementar aritmética e ninguém verdadeiramente disputa. Não é assim em Portugal. Infelizmente.

Atentemos nestas declarações. Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, depois de uma reunião com a ministra das Finanças, queixou-se do “saque fiscal por via do IRS” e lamentou que “segurança Social, escola pública, SNS, vão continuar a sofrer o garrote”. Já Paulo Sá, do PCP, mostrou-se contrário à manutenção do “enorme aumento de impostos” do IRS e considerou que a fiscalidade verde corresponde apenas a “novos impostos sobre o consumo”.

Ou seja, ambos os partidos querem mais despesa mas menos impostos. Sobretudo menos IRS, que o PCP e o Bloco também se preocupam com a classe média. Estaríamos perante um mundo ideal se dois mais dois não fossem quatro.

O PS, que apesar de tudo sabe que corre o risco de ter governar daqui por ano, e teme “hollandices”, ao menos reconhece que para continuar a gastar o que se gasta em serviços públicos não é provável que se possa reverter o actual “enorme aumento de impostos”, admitindo-se que “ou se baixam impostos, ou se defende o Estado Social”. O PS prefere, como ele diz, defender o Estado Social, sendo que na verdade o mais provável é que nem os impostos actuais cheguem e acabem a aumentar tudo, pelo que é importante que apresentem as suas contas. Não se lhes pede, no fundo, que façam mais do que os seus camaradas ingleses que, depois de defenderem mais investimento no Serviço Nacional de Saúde, tiveram de dizer que, para o fazerem, criariam um novo imposto sobre o património imobiliário, uma proposta sincera e realista, uma sinceridade a que não podiam escapar num país onde não se podem fazer promessas no ar, uma sinceridade que foi também uma confissão com custos eleitorais.

Na verdade é bom sabermos do que falamos quando falamos de carga fiscal. É isso que nos permite separar a demagogia do realismo, o populismo da sinceridade.

Quando olhamos para as receitas correntes do Estado, o que verificamos é que elas, em 40 anos de democracia, foram crescendo de forma sustentada, em percentagem da riqueza nacional, até sensivelmente à viragem do milénio. Nessa altura atingiram um patamar próximo dos 40% do PIB e por aí se mantiveram até à chegada da troika e, sobretudo, ao famoso “enorme aumento de impostos” de Vítor Gaspar. Em concreto: 38,5% em 2000, 39,2% em 2005, 39,4% em 2010, e depois 44,2% em 2013. Ou seja, enquanto não chegou aquilo a que a esquerda chama “saque fiscal” nunca as receitas do Estado foram capazes de se aproximar do montante das despesas, mesmo nos melhores anos de crescimento económico (e nunca tivemos anos realmente bons desde a adesão ao Euro).

Ao mesmo tempo que as receitas quase não cresciam, a despesa disparava: 42,6% do PIB em 2000, 46,7% em 2005, 51,8% em 2010. Só com a troika, Vítor Gaspar e austeridade essa subida da despesa foi interrompida, tendo ficado em 50,1% em 2013.

A evolução destes números na última década e meia não devia constituir surpresa. Por um lado, Portugal é um país relativamente pobre quando comparado com os seus parceiros europeus. Por isso é difícil – independentemente das opções políticas – chegar aos mesmos níveis de carga fiscal de alguns dos países mais ricos da Europa. Tomemos o caso do IRS. Como em Portugal a maioria dos rendimentos são muito baixos, mais de metade dos contribuintes não pagam imposto ou estão no escalão mínimo. São agregados cujo rendimento anual é inferior a 10 mil euros. Sim: metade dos agregados tem rendimentos inferiores a 10 mil euros por ano (dividindo por 14, equivale a um rendimento bruto, antes de contribuições, por agregado, não por pessoa, inferior a 714 euros). Isto faz com que, para obter receita, se sobrecarregue a classe média. É essa sobrecarga que explica falar-se de “saque fiscal” em Portugal, quando disso não se fala noutros países onde a carga fiscal é, afinal, bem maior.

Por outro lado, é bom não esquecer que, sem reformas ou “cortes”, a tendência da despesa é para ir sempre subindo, subindo, subindo. Basta pensar que as prestações sociais pesavam 12,9% do PIB em 2000, 16,2% em 2005, 18,6% em 2010 e já estavam nos 20,3% em 2013.

São estes os nossos dados de base, as tendências que vêm de longe, aquilo que não se muda de um dia para o outro. A tal aritmética que é necessário ter em conta. A aritmética que nos obriga a tomar opções, não a fingir que é possível viver num mundo sem as limitações da realidade – o que seria mais ou menos o mesmo que fingir que podemos planear as nossas viagens imaginando que não existe gravidade.

A forma mais habitual de fugir à realidade é dizer que o crescimento resolve tudo. Resolveria, é verdade, mas só se tivesse uma dimensão que não conhecemos desde os tempos loucos da Expo 98. Sem crescimento dessa ordem de grandeza – crescimentos que, de resto, nunca aconteceriam com políticas radicais como as do Bloco e do PCP, ou mesmo com as políticas socialistas que foram as que tivemos durante a nossa longa estagnação –, não há como não fazer escolhas.

E as nossas escolhas acabarão por ser escolhas clássicas, sem varinhas mágicas. Por exemplo: achamos razoável que a carga fiscal continue a crescer, pois será isso que acontecerá se não reformarmos o Estado Social? Ou preferimos fazer reformas difíceis, que passam por cortar as despesas, regalias, serviços, para não termos de aumentar os impostos? Ou idealmente para os diminuirmos? Preferimos que o Estado continue a crescer, em nome de um Estado Social sempre idealizado e sempre incompleto, ou sentimos que esse crescimento, por benevolente que seja, pode conduzir à asfixia de mesmo Estado Social, por asfixia da economia? Acreditamos que o Estado gasta melhor o dinheiro do que os privados, e por isso aceitamos uma subida da colecta de impostos e taxas, colecta essa que já não está longe de representar 50% da riqueza nacional? Ou estamos convictos que, para a economia privada criar mais riqueza, ter mais inovação, criar mais portos de trabalho, é necessário aliviar a carga fiscal, e que só assim a economia voltará a crescer?

Como sabe qualquer agricultor, não é possível ter ao mesmo tempo sol na eira e chuva no nabal. Não é possível pagar menos impostos e pedir mais serviços públicos. Num país normal, declarações como as dos responsáveis do Bloco e do PCP não passariam sem escrutínio. Tal como o meio caminho, as meias medidas, do PS exigiriam muito mais veemência nos pedidos de explicações.

O paradoxo do tempos que vivemos é ter sido uma maioria da qual se esperava que optasse pela redução da carga fiscal, ou no mínimo pela sua contenção, a fazer precisamente o contrário, procedendo a um “brutal aumento de impostos”. Mas isso não autoriza aqueles que acreditam genuinamente na bondade de impostos elevados e de um Estado omnipotente a tratarem agora de vestir a pele de inocentes cordeiros. Até porque com eles, no limite, seríamos todos funcionários do Estado. Nessa altura seríamos também muito mais pobres do que já somos.

IN "OBSERVADOR"
30/10/14


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 COMER O SUFICIENTE




* Uma produção "FUNDAÇÃO GOODPLANET"


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IX-TABU

AMÉRICA LATINA


3.CIRURGIAS
PLÁSTICAS





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 Marco Antonio Solis

Si No Te Hubieras Ido



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HOJE NO
"RECORD"

Ricardo Porém sagra-se 
campeão nacional

O piloto Ricardo Porém (Mini All4 Racing) sagrou-se este sábado campeão português de todo-o-terreno, ao vencer a 28.ª edição da Baja Portalegre 500 nos carros, sucedendo ao tricampeão Miguel Barbosa (Mitsubishi Racing Lancer).

"É incrível, foi uma vitória muito suada, demos tudo e a esperança, como sempre, é a última a morrer. Nós merecemos esta vitória, este campeonato", disse Ricardo Porém aos jornalistas após ter cortado a meta, em Portalegre, dedicando o triunfo à família e aos patrocinadores.

Ricardo Porém terminou a Baja Portalegre 500 em 5:25.37 horas, menos 1.33 minutos do que Nasser Al-Attiya (Mini All 4 Racing), do Qatar, 2.40 do que o brasileiro Reinaldo Varela (Toyota Hylux) e 3.52 do que Miguel Barbosa.

O piloto que chegou a Portalegre bastante emocionado, não quis traçar planos para o futuro, acrescentando apenas que "chegou a hora" de festejar o seu primeiro título com os familiares e amigos.

"Quanto ao futuro, para já, passa por festejar com os meus amigos, depois logo se verá", disse.

Miguel Barbosa, que venceu os últimos três títulos e já conta com seis troféus no seu palmarés, deu os parabéns a Ricardo Porém à chegada a Portalegre, lamentando a perda do título.

"Nós tentámos tudo, mas não foi possível. O Ricardo esteve mais forte, não havia nada a fazer", disse. O piloto sublinhou ainda que a época foi "positiva" uma vez que conquistou o título de campeão nacional de velocidade. 

* Parabéns ao valente, também gostávamos de ter "unhas" para manobrar  uma máquina daquelas.

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"


Sem-abrigo emociona ao piano 
Homem cheio de talento surpreende no meio da rua

Os momentos mais emocionantes podem acontecer das formas mais inesperadas...
Um sem-abrigo de Edmonton, Alberta, Canadá, conhecido como Ryan, foi filmado a tocar piano no meio da rua. O seu prazer pela música e o seu talento transparecem no vídeo que está a fazer sucesso na internet.
O dom de Ryan, que vive há 30 anos nas ruas, já emocionou milhões de pessoas nas redes sociais.




* Sem palavras.


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  EXPECTATIVA versus 
REALIDADE














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HOJE NO
"i"

Como enfrentar um cancro 
na infância e ganhar

Todos os anos 350 crianças são diagnosticadas com cancro em Portugal. Hoje a Gulbenkian acolhe o primeiro seminário de Oncologia Pediátrica no país, organizado pela Fundação Rui Osório de Castro com o apoio da Acreditar. Salomé e Cláudia contaram ao i o que sentiram no diagnóstico, no tratamento e na cura.
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Salomé tinha 12 anos e era uma adolescente como as outras. Miguel tinha três. "É uma sensação de impotência e desespero indescritíveis." É assim que a jovem hoje com 22 anos, no terceiro ano de Turismo e Gestão Hoteleira, lembra o momento do diagnóstico. Cláudia Marcos, mãe do pequeno Miguel, lembra que a primeira reacção foi negar. "Achei que os médicos se tinham enganado. O meu filho era uma criança saudável, ia fazer quatro anos em breve e apenas sentia dores de cabeça", recorda. 

Quando lhes comunicaram o diagnóstico definitivo de Miguel, Cláudia, hoje com 41 anos, deixou de pensar no presente. "Foquei um momento no futuro: o momento da cura. Só precisava que me dissessem o que eu tinha que fazer para conseguir chegar aí." O Miguel iniciava um longo processo de tratamento com quimio e radioterapia, já que o tumor não era operável. 

Também Salomé, que fez dois anos de quimioterapia para debelar uma leucemia, teve de esperar que o tempo a serenasse. "A maior dúvida que sempre me acompanhou foi: 'Será que vou conseguir? Quem me garante que sim?'", recorda. "Apesar de toda a força que fui obrigada a arranjar, até hoje, não sei bem onde, essa foi uma questão para a qual, ao longo de todo o processo, nunca consegui encontrar resposta. Apenas quando tudo terminou e fiquei curada, consegui acreditar que era possível." 

Todos os anos 350 crianças em Portugal são diagnosticadas com cancro. Salomé e Miguel fizeram parte desta realidade dolorosa e estão curados, o prognóstico de quase oito em cada dez casos quando o diagnóstico é precoce. Ela quer fazer carreira fora de Portugal. Ele tem 11 anos, está no 6.o ano e quer ser médico. A mãe não duvida: é um excelente aluno e já tem alguma preparação, pelo menos emocional, diz.
Hoje a Gulbenkian acolhe o primeiro seminário no país dedicado à Oncologia Pediátrica, um encontro organizado pela Fundação Rui Osório de Castro que desde 2009 se dedica à divulgação de informação às famílias com filhos doentes. As duas histórias vão ser partilhadas, quem sabe para darem força a outras famílias. 
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Mas o objectivo da fundação é aumentar a informação, sem a qual todo o processo se torna ainda mais nubloso. São responsáveis pelo PIPOP - Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica, que explica em linguagem simples mas com apoio de médicos as diferenças entre os tipos de cancros, tratamentos mas também os apoios a que as famílias têm direito. No ano passado lançaram folhetos sobre diferentes tipos de cancro e estão neste momento a fazer vídeos animados para que as crianças possam entender mais facilmente as doenças que têm. 

Mariana Oliveira, directora executiva da fundação, não tem dúvidas de que pais e filhos perceberem o que estão a viver, porque dói ou cai o cabelo, acaba por ser parte integrante do tratamento, como que um calmante. Mas acima de tudo explica que procuram responder ao "desnorte" inicial dos pais e à tentação de pesquisar na internet, onde nem sempre a informação é credível. 

Quando se procura pela doença de Miguel na internet, um rabdomiossarcoma da face, são muitas as páginas com respostas. Em cada uma, multiplicam-se os pormenores técnicos, difíceis de entender. Um dos folhetos publicados da fundação é precisamente sobre este cancro: tem origem nas células imaturas que formam os músculos e é o tipo de tumor dos tecidos moles mais comum nas crianças. 

O folheto explica o que torna o prognóstico mais ou menos favorável e dá pistas sobre as perguntas a fazer ao médico. Cláudia diz que, sendo o cancro já bem conhecido, nunca quis saber das estatísticas. Quando o filho foi diagnosticado, estava a meio de um mestrado em biologia molecular humana, por isso sabia que isso era pouco relevante para o desfecho. Tem pensado sobre o melhor conselho para dar aos pais, mas não consegue chegar a uma conclusão. "Cada pessoa reage de forma muito diferente. Lembro-me que me irritava muito com as abordagens protectoras", partilha. 

"Essencialmente dos amigos menos chegados, que nessa altura querem ser muito próximos."
Cláudia considera importante que os amigos estejam presentes, mas explica que a força veio essencialmente do filho e da oração. Salomé também rezava e lembra o apoio da família e dos médicos. Mas recorda em particular o dia em que uma voluntária da Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro - a visitou no hospital. Falar com alguém que tinha passado pelo mesmo que ela foi uma "luz ao fundo do túnel" e hoje é também voluntária. 

No seminário, vão estar especialistas dos serviços de oncologia pediátrica a explicar como funcionam mas também peritos em apoios na área educativa, psicológica ou nutricional. "O tema é pesado, assusta qualquer um. Mas quando sabemos que estamos a lidar com famílias que estão a passar por isto e que faz a diferença, o nosso trabalho é muito facilitado", diz Mariana Oliveira.

Na primeira pessoa
Salomé Freitas
O diagnóstico
Sem dúvida o momento mais marcante e mais horrível em toda a minha vida. Uma imagem que nunca serei capaz de esquecer e uma sensação de impotência e desespero indescritíveis.
O tratamento
Os efeitos secundários da quimioterapia são o que mais custa suportar e o mais doloroso. O apoio, sobretudo da família, dos médicos e dos voluntários, ajuda bastante a superar os momentos mais difíceis.
Dúvidas
A maior dúvida foi sempre “será que vou conseguir?” Apenas quando tudo terminou e fiquei curada, consegui acreditar que era possível. Ao longo do tempo surgiram pequenas dúvidas: “porque é que tenho tantas aftas?” “porque é que mal consigo levantar-me da cama?” “porque é que estou tão gordinha?”. Com o apoio dos médicos, enfermeiros e psicólogos, tudo foi ficando mais claro.
Força
O dia em que tomei contacto, pela primeira vez com a Acreditar. Foi uma lufada de ar fresco, uma luz ao fundo do túnel, uma esperança extra que nunca vou esquecer. Também rezava muitas vezes e pensava que não queria ficar por ali agarrando-me a uma força interior que penso que a maioria das pessoas não sabe que tem! E ainda bem.
Cura
Sou alguém “especial”. Enfrentei algo que é capaz de nos pôr à prova a todos sem que estejamos à espera, que pensamos que só acontece aos outros. Algo terrível mas que pode ser também muito bom. Dou muito mais importância e valor à minha vida e penso que não vale, de todo, a pena desperdiçá-la com coisas fúteis e que nos façam sentir mal.
O pior e o melhor
O pior são as marcas físicas e sobretudo psicológicas. O melhor as amizades que fiz e a oportunidade de entrar no mundo do voluntariado para ajudar outras crianças e jovens.

Cláudia Marcos
O diagnóstico
Achei que os médicos se tinham enganado. O meu filho era uma criança saudável, ia fazer quatro anos e só sentia dores de cabeça. Depois, deixei de estar ligada ao presente e foquei um momento no futuro: o momento da cura.  
O tratamento
A morfina deixava-o totalmente inactivo, a quimioterapia provocava--lhe enjoos e transformava as refeições num verdadeiro tormento, a radioterapia acabou por lhe provocar feridas muito graves na pele... Tudo foi muito difícil.
Dúvidas
A grande angústia da possibilidade da morte e a procura de um sentido para todo este processo. O “silêncio” de Deus perante o sofrimento das crianças fez-me ter muitas dúvidas na existência de um sentido, fez-me duvidar de muitos valores que tinha, até então, assumido como verdadeiros.
Força
É incrível ter sido esse mesmo silêncio a aumentar a minha Fé em Deus. O meu filho mostrou-me, a cada momento, que não estava só e que, independentemente do desfecho, estávamos a caminhar para onde tínhamos de ir. O silêncio estava apenas em mim.
Cura
A vida deixou de ter de ser perfeita e isso foi muito bom. Depois da cura ficaram sequelas que não se resolveram de imediato (algumas poderão não se resolver nunca). O Miguel não produz a hormona de crescimento e perdeu a visão do olho direito. Por isso, continuam os exames, outros tratamentos e muito acompanhamento.
O pior e o melhor
O pior foram as dores. O melhor foi aprender a olhar, a sentir, a dar significado aos momentos de silêncio. 

* Ao menos hoje contribua no peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro, ou está à espera de ter para ser solidário?

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WUSHU


 Demonstração no campeonato mundial

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HOJE NO
"A BOLA"

Melhores do Mundo no Lisbon Open
 

LISBOA deverá acolher, de 10 a 14 de dezembro, a primeira prova oficial de snooker alguma vez disputada em Portugal a contar para o circuito da World Snooker.

Com a presença assegurada dos melhores do Mundo da modalidade, o torneio, fortíssimo candidato a substituir uma prova que estava agendada para a Ucrânia (cancelada, devido ao conflito no país), sendo a 5ª de seis provas pontuáveis do Tour Europeu, deverá trazer os magos dos panos verdes a Portugal.

Assim as negociações com os patrocinadores, que ontem à noite sofreram um volte face, apurou ABOLA, e as elevadas exigências financeiras organizativas, não ditem a desistência, depois de, como desvendamos aos nossos leitores, a Federação Portuguesa de Bilhar (FPB) se ter afadigado, nas últimas duas semanas, a reunir os requisitos.

Na prova, que poderá constituir a primeira vez, em 22 anos a competir, que Ronnie O’Sullivan jogará em Portugal — as incrições só encerram no final de novembro, mas a probabilidade de o mediático Rocket estar em Portugal é elevada, apurámos —, serão distribuidos 150 mil euros em prémios, dos quais 25 mil para o vencedor.

Com o apoio da autarquia lisboeta, o Lisbon Open está já planeado para decorrer no Pavilhão do Casal Vistoso (e contará com a presença de mais 200 jogadores ao longo de toda a prova, incluindo os melhores portugueses.

O maior contingente de estrelas dos panos verdes deverá vir de Inglaterra, com o campeão do Mundo, Mark Selby, o Rocket e Judd Trump.

Caso exigências financeiras de última hora, acima referidas, não inviabilizem uma realização que há duas semanas está a ser montada no segredo dos deuses, o público português poderá ainda admirar outros jogadores de classe mundial, como o australiano Neil Robertson, o chinês Ding Junhui, ou os escoceses John Higgins, Stephen Maguire, numa prova que contará com a presença de atletas de mais de 15 países da Europa e da Ásia (sobretudo China e Tailândia).

«Seria uma honra acolher um evento que será transmitido para toda a Europa, China e Extremo Oriente. O snooker tem milhões de adeptos no mundo inteiro e Portugal não é exceção», disse a ABOLA o dirigente máximo da FPB.

Nos dias 10 e 11, quarta e quinta-feira, o torneio terá início com as rondas de qualificação, onde estarão os melhores portugueses, casos do campeão Nacional , Rui Ribeiro Santos (Académica de Coimbra), e Nuno Santos (Benfica), que vão ter `wild cards` (convites) da World Snooker. 

* Vai acontecer magia no Casal Vistoso


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FRONTEIRAS, O DEVER

ACIMA DE TUDO















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HOJE NO
"OBSERVADOR"

Como fugir ao cancro da próstata? 
Fazer sexo com mais de 20 pessoas

Não basta fazer sexo muitas vezes. É preciso que seja com, pelo menos, 20 pessoas ao longo da vida. Porquê? Para reduzir em 28% a probabilidade de contrair cancro da próstata, diz um estudo canadiano.

Sexo. Há quem pense em fazê-lo a toda a hora. Agora, no caso dos homens, a ciência, ao que parece, já lhes dá um motivo para o tentarem fazer com o maior número de parceiros(as) possível. Ou melhor, pelo menos com 21 ao longo da vida. Se atingir as duas dezenas, saiba então que tem menos 28% de probabilidade de contrair cancro da próstata — em Portugal, aliás, este é o tipo de cancro mais comum nos homens.
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Não chega fazer sexo muitas vezes. Nem com a mesma pessoa. Isso não conta. É o que diz um estudo, publicado no Journal Cancer Epidemiology e conduzido por investigadores da Universidade de Montreal, no Canadá, que analisou a associação entre o número e o sexo dos parceiros sexuais e os efeitos que podem ter no diagnóstico de cancro da próstata. Ao que parece, com base nas respostas e experiências de 3208 homens, podem ter alguns. E diferentes.

Se um homem que tem sexo com 21 pessoas reduz a probabilidade de diagnóstico, o contrário acontece no caso de homossexuais — aí, a hipótese de contrair cancro da próstata quase duplica se o indivíduo praticar relações sexuais com mais de duas dezenas de homens. Isto comparado com um homem que nunca tenha tido sexo com outro homem. Porquê? Marie-Elise Parent tem a palavra. “Pode ser devido à maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis, ou por a relação sexual anal poder causar um trauma na próstata”, sugeriu ao Daily Telegraph a coordenadora do estudo.

Parent ressalvou, porém, que nesta altura todas as hipóteses são “altamente especulativas”. Como a que presume que “os homens com várias parceiras sexuais tenham mais ejaculações”, sugeriu a investigadora. Ou seja, nada é garantido. Questionada se, com base nas conclusões do estudo, podia aconselhar os homens a tentarem fazer sexo com o maior número possível de mulheres, a investigador apenas respondeu: “Ainda não chegamos a esse ponto.”

Outro dos dados do trabalho apontou que os homens que nunca fizeram sexo tinham o dobro da probabilidade de virem a contrair cancro da próstata, acrescentou o Montreal Gazette. Entre os 3208 que participaram no estudo, 1590 foram diagnosticados com este tipo de cancro entre setembro de 2005 e agosto de 2009, período em que o trabalho foi realizado. “Tivemos a sorte de encontrar tantos participantes que se sentiam confortáveis para falarem da sua sexualidade, independentemente das experiências que tivessem. A abertura provavelmente não seria a mesma há 20 ou 30 anos”, argumentou Marie-Elise Parent.
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PRECIOSA AJUDA DA P.T.
O grupo de investigadores da Universidade de Montreal já tem hoje mais de quatro mil participantes reunidos para prosseguir com as investigações. O próximo passo é estudar a potencial ligação entre o cancro da próstata e fatores como o stress, o trabalho em horário noturno ou a circuncisão.

* Esta é uma investigação que os machos do meu país vão adorar, a saber:
- Quantas mais "gajas" no curriculum melhor
- A fidelidade masculina pode provocar cancro da próstatata.
- Quem nunca "pinocou" tem o cancro garantido
- O Zézé Camarinha é que tem razão.

**  Sobre a relação anal  entre homens publicámos em 26/10/2013 uma lição  de saúde que a seguir reeditamos:



 SEXO ANAL

Uma abordagem muito séria sobre a influência na anatomia humana desta práctica sexual, desapaixonadamente.




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VAI UMA IMPERIAL?



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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

Serviços secretos do Vaticano 
permancem no segredo de Deus

Fala-se deles desde o século XVI, mas de concreto muito pouco se sabe. O que se justifica pela sua natureza. Foram elogiados por um diretor da CIA e comparados à Mossad.
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Poder eminentemente(?) espiritual, o Vaticano possui também uma dimensão de poder temporal a que, segundo alguns, não podem faltar sequer uns serviços secretos, a "Entidade", como lhes chamou alguém que devia saber do que falava, Allen W. Dulles, diretor da CIA nos anos 50.

Dos "serviços secretos melhores do que a Mossad", como os definiu Simon Wiesenthal, sabe-se muito pouco, mas terão surgido na segunda metade do século XVI para combater os protestantes, que começavam então a afirmar-se. 


Estarão bastante ativos no século XIX, "recrutando informadores, intercetando cartas, seguindo suspeitos e vigiando sociedades secretas", observa o historiador David Alvarez, autor de um recente livro sobre o tema, Spies in the Vatican (Espiões no Vaticano).Hoje, além das tarefas habituais de uns serviços secretos, estariam envolvidos no combate à máfia calabresa, a "Ndrangheta.

Existência confirmada tiveram apenas entre 1909 e 1921 sob a designação de Sodalitium Pianum , durante os pontificados de Pio X e Bento XV, com a tarefa principal de vigiarem reformistas e modernistas no interior da igreja. Teriam tentado "recrutar agentes secretos na Europa, na América do Norte e do Sul para identificarem os modernistas e desmantelarem as suas redes", escreve Alvarez.
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De algum modo, o Vaticano desenvolve operações secretas nas relações com os católicos chineses na clandestinidade assim como o fez com os fiéis que viviam sob os regimes na época do Bloco de Leste. Algumas das ações envolvendo o apoio ao Solidariedade , entre 1980 e 1990, enquadram-se na definição de operações secretas.

* A notícia só confirma o tenebroso poder da igreja católica. A fé genuína dos seus militantes serve de camuflagem a uma sórdida orgia de poder, FRANCISCO I é  cúmplice.


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