Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/10/2014
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VII-VOZES CONTRA
3- O SÉCULO
O Século do Povo
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VII-VOZES CONTRA
A GLOBALIZAÇÃO
3- O SÉCULO
DO POVO
A Série Vozes Contra a Globalização combina as filmagens em diferentes
lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos,
trabalhos cinematográficos de diretores como WinWin Wenders, Avi Lewis,
Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e a atuação de
Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil.
Outras das vozes da série
são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol
Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo,
Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório
Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni
Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o
Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros.
O Século do Povo
A esperança não morre, cada vez mais surgem organizações que pugnam pela defesa dos "Direitos Humanos".
NR:
Muito procurámos para tentar obter o visonamento desta série em língua
portuguesa, este episódio foi dobrado para espanhol, foi o
que conseguimos.
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ELISABETE MIRANDA
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* Redactora Principal
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
22/10/14
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IRS:
nasceu complicado,
tarde ou nunca se simplifica
Agora que o governo burilou nada menos que "a maior reforma do IRS dos últimos 25 anos", vai ser mais ou menos assim.
Agora que o governo burilou nada menos que "a maior reforma do IRS dos últimos 25 anos", vai ser mais ou menos assim.
1.
Poderá deduzir um pouco mais de despesas de saúde, mas, para que isso
aconteça, tem de colocar o número de contribuinte na factura (não basta o
nome). No final do ano não precisará de somar todas as parcelas e
inscrever o valor global das despesas na declaração (o que é bom), mas,
ao longo do ano será obrigado a ir ao Portal das Finanças para garantir
que a farmácia, o hospital e o consultório médico comunicaram as suas
facturas ao Fisco. Se as empresas se esquecerem de as enviar ou
deliberadamente as subtraírem do circuito e não der por isso, diga adeus
à dedução. Pelo meio, a megabase de dados do Fisco vai engordando com
informações pessoais, neste caso, as suas mazelas.
2.
Na nova categoria de "despesas gerais e familiares" caberá tudo. O
leite e o álcool, os livros escolares e a manicure, misturando-se aquilo
que são despesas essenciais com os mais banais dos consumos. Mas, como a
dedução máxima de 300 euros por contribuinte é fácil de atingir,
deduzirá tudo, mas o tudo fica reduzido a quase nada. No fundo, o
Governo aproxima-se da dedução fixa proposta pelos peritos, uma das
medidas mais sensíveis do anteprojecto, sem o assumir. E pelo caminho,
cria a ilusão da necessidade de pedir generalizadamente factura para ter
em todos nós fiscais das obrigações alheias.
3. Em
2016 e 2017, na hora de validar a declaração de IRS, atenção. Tem de
estar de pé atrás e pedir expressamente que lhe preencham duas vezes o
IRS (à luz das regras novas e à luz das regras de 2014) para beneficiar
da cláusula de salvaguarda. Segundo explica o Governo, o Fisco não
tomará a iniciativa de aplicar o critério mais favorável a todos os
contribuintes, só o fará a pedido – se for crédulo ou esquecido,
arrisca-se a pagar mais IRS. Sim, porque da aplicação directa das regras
resulta mesmo uma subida de IRS para alguns agregados.
Posto
isto, percebe que tudo resultará em mais simplificação, um dos eixos
centrais desta reforma fiscal? Acha que não? Espere, é
irresponsabilidade comentar cenários que constam de um diploma saído do
Conselho de Ministros, mas que ainda não foi publicado. Aguardemos pela
proposta final, pode ser que tudo não tenha passado de mais uma
distracção.
* Redactora Principal
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
22/10/14
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Campanha da Missão Sorriso
já está a decorrer
Ação de recolha de alimentos decorre em 317 lojas Continente e Meu Super de Norte a Sul.
Arrancou hoje a Missão
Sorriso, um programa de responsabilidade social do Continente em
parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa e que até domingo realiza a
recolha de alimentos em 317 lojas Continente e Meu Super do País.
Nestes três dias, voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa, da Sonae e
de parceiros vão participar na recolha dos alimentos e convidar todos
os portugueses a contribuir com produtos como leite, papas lácteas,
arroz, massa, enlatados diversos, açúcar, cereais, entre outros bens
essenciais.
Os donativos serão posteriormente distribuídos por famílias
carenciadas, identificadas pelas cerca de 100 delegações da Cruz
Vermelha Portuguesa. Recorde-se que a primeira recolha de alimentos,
realizada em abril, permitiu angariar o equivalente a 300 mil refeições,
que ajudaram famílias com carências.
* A melhor razão para ir a esta cadeia de distribuição.
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HOJE NO
"i"
"i"
Homem que foi internado sem ser louco conta história na primeira pessoa
O
homem que esteve quase três meses internado na ala psiquiátrica do Egas
Moniz deu uma entrevista ao i, por considerar que é preciso um rosto
para que algo mude
.
Como é que foi estar dentro de uma ala psiquiátrica durante meses sabendo que não estava doente?
Em primeiro lugar estava num hospital e ninguém me dizia do que é que eu padecia, nunca me foi mostrado nenhum relatório a dizer o porquê de eu ter sido internado compulsivamente. Isso foi o pior.
Mas percebeu pelo ambiente que o que estaria em causa seria uma alegada doença mental?
Naturalmente. Desde há muito tempo que há familiares que me dizem que eu tenho um problema...
Porque é que acha que isso acontece?
Eu trabalhava de madrugada até ser internado, porque a equipa que eu geria estava espalhada pelo mundo inteiro e eu não tinha horas. Estava sempre ligado e mal havia um toque no computador eu acordava. E isso contribuiu para a criação de uma imagem de que eu não estava bem.
Culpa os seus familiares mais próximos por terem pedido o seu internamento?
Não, o problema aqui não está no até ao internamento. Isso é do foro privado e acredito que o tenham feito por preocupação. O problema para mim vem a seguir e prende-se com a forma como eu sou internado sem qualquer avaliação médica.
Quando diz que não tinha horas é porque trabalhava ao computador - fazia jogos - e não cumpria um horário normal...
Sim, trabalhava com uma empresa sueca, desde que arranjei um sistema em que peguei em scripts deles e gerei uma nova fórmula de game play nos jogos deles. Ou seja, em vez de termos coisas que aconteciam por probabilidade eu fiz cadeias dinâmicas que estavam continuamente a ocorrer por baixo do jogo base e que faziam com que este fosse sempre diferente, mas plausível mediante as histórias. E começaram-se a juntar a mim pessoas de outros países, mais talentosas que eu. Esta minha ideia começou a ter sucesso e às tantas a empresa ofereceu-me a possibilidade de fazer um jogo de estratégia.
Consegue agora perceber o que aconteceu até ao dia em que a PSP o foi buscar?
Tudo começa quando a minha cunhada fala com uma médica amiga dela.
Uma espécie de cunha?
Acho que sim, não tenho provas de que foi mesmo uma cunha. Mas os documentos referem que foi ela que descreveu o meu caso a uma colega. A forma como tudo foi conduzido indica isso.
Confirma que nunca foi visto por nenhum médico até a PSP o ir buscar a casa...
Nunca.
Quando chega acompanhado da PSP ao Hospital de São José o que é que lhe passava pela cabeça?
Não sei. Lembro-me de a médica que me recebeu ter posto a mão em cima das minhas e dizer-me: "Vamos ser amigos, Carlos?" Não achei nada daquilo normal, entenderia se ela estivesse a falar com uma criança, não comigo, que tinha 41 anos e estava bem. Naquele momento era eu que estava a achá-la louca. Rebati esta situação e ainda me foi perguntado: "Ah, não quer? Porquê?" Não sabia o que responder.
Esta médica escreveu que não viu qualquer sinal de doença, mas deu seguimento ao internamento. Quando é transferido para o Egas Moniz percebeu que uma das médicas que lá estava era a tal conhecida da sua cunhada?
Não, nunca me apercebi de nada. Não a conhecia. E nem sabia quem é que tinha feito a informação clínica do meu caso, não sabia de nada.
Quando começou a dizer que não estava doente o que é que é que lhe diziam?
O enfermeiro que me recebeu, por exemplo, respondeu-me: "Está bem, Carlos. A gente daqui a 15 dias falamos para ver se continuas a achar o mesmo..." Desde o início que diziam: "Todos dizem o mesmo, você precisa de ser tratado."
Desconfiou de si logo nessa altura?
Não tive dúvidas nenhumas e quanto mais pessoas via contra mim, mais força tinha. Um amigo meu dizia-me que se eu sobrevivesse àquilo seria uma fortaleza mental. Lá dentro qualquer um dá em maluco.
Como é que se refugiava?
Agarrei-me a rotinas, fazia tudo à mesma hora e levantava-me cedo. Decorava os dias da semana, as horas e tentava não vegetar. Tinha noção de que não podia perder as referências, isso era perigoso.
Deitava os comprimidos fora...
Sim, fi-lo até poder. Fui apanhado a primeira vez por esse enfermeiro e aí, como eu era muito ajuizadinho, ele limitou-se a dar-me de novo os comprimidos.
À medicação intramuscular é que não conseguia fugir...
Quinze dias após entrar deram-me Risperdal Consta, que é muito pesado. E deram-me, não por eu andar a deitar os outros comprimidos fora, mas porque era medicação complementar. A solução para eu tomar os comprimidos passou por moê--los e darem-mos na água.
E é quando começa a tomar toda a medicação que começa a ficar mais em baixo...
Sim, até aí andava normal sem qualquer medicação. Eles é que não sabiam.
Quer um apuramento de responsabilidades?
Claro. Há cinco médicos que terão de responder por esta situação.
E a sua cunhada coloca-a no rol dos médicos ou no dos familiares?
Essa pessoa não me via há mais de 15 meses. Entra no lote dos médicos porque também tem de respeitar a sua ética profissional e não agir com base em imagens feitas.
Algum médico tentou demovê-lo de agir?
Quando saí do internamento e fui levar as injecções no ambulatório, estava já a ser seguido por um outro médico. Esse já tinha algum sentido crítico e percebeu que tinha de negociar comigo, mas também sentia que não podia cessar o tratamento porque estava inserido na equipa médica que me medicou.
Mas que tipo de negociação?
Em Abril disse-lhe que não podia continuar, estava de rastos, e que a minha vida estava destruída. E ele disse-me: "Tiro-lhe as injecções, mas esquece todo este caso..." Quinze dias depois veio pedir--me para não interpretar mal as suas palavras, que só não queria era que eu ficasse a viver o passado.
Quando a juíza concluiu que não estava doente, foi uma vitória?
Sim, claro, deu-me algum alento. Desde aí nunca mais fui ao médico.
Foi mais importante isso ou a principal vitória será quando forem descobertos os responsáveis?
Quando forem descobertos os responsáveis, eu não tenho ilusões: isto vai acompanhar-me para o resto da vida.
Como descreve o que lhe aconteceu?
É estranho, durante os quase três meses que estive "preso" fui visto apenas uma hora e cinco minutos. Isto revela tudo. Aqueles homens são cartomantes da mente, não são médicos.
Como assim?
Dão a mesma resposta a todos e acertam na maior parte das vezes, porque de facto a maioria dos que lá vão parar são mesmo doentes.
* Raramente editamos entrevistas, mas esta é uma entrevista medonha, não por culpa do jornalista ou do entrevistado, mas pelo medo que esta situação nos provoca. Nós que manifestamente somos a favor do SNS, queremos estes médicos irradiados da medicina pública. Apelamos modestamente ao Director Geral de Saúde que leve este caso até às últimas consequências, são os valores que defende que estão em causa.
* A entrevista é conduzida por Carlos Diogo Santos
Em primeiro lugar estava num hospital e ninguém me dizia do que é que eu padecia, nunca me foi mostrado nenhum relatório a dizer o porquê de eu ter sido internado compulsivamente. Isso foi o pior.
Mas percebeu pelo ambiente que o que estaria em causa seria uma alegada doença mental?
Naturalmente. Desde há muito tempo que há familiares que me dizem que eu tenho um problema...
Porque é que acha que isso acontece?
Eu trabalhava de madrugada até ser internado, porque a equipa que eu geria estava espalhada pelo mundo inteiro e eu não tinha horas. Estava sempre ligado e mal havia um toque no computador eu acordava. E isso contribuiu para a criação de uma imagem de que eu não estava bem.
Culpa os seus familiares mais próximos por terem pedido o seu internamento?
Não, o problema aqui não está no até ao internamento. Isso é do foro privado e acredito que o tenham feito por preocupação. O problema para mim vem a seguir e prende-se com a forma como eu sou internado sem qualquer avaliação médica.
Quando diz que não tinha horas é porque trabalhava ao computador - fazia jogos - e não cumpria um horário normal...
Sim, trabalhava com uma empresa sueca, desde que arranjei um sistema em que peguei em scripts deles e gerei uma nova fórmula de game play nos jogos deles. Ou seja, em vez de termos coisas que aconteciam por probabilidade eu fiz cadeias dinâmicas que estavam continuamente a ocorrer por baixo do jogo base e que faziam com que este fosse sempre diferente, mas plausível mediante as histórias. E começaram-se a juntar a mim pessoas de outros países, mais talentosas que eu. Esta minha ideia começou a ter sucesso e às tantas a empresa ofereceu-me a possibilidade de fazer um jogo de estratégia.
Consegue agora perceber o que aconteceu até ao dia em que a PSP o foi buscar?
Tudo começa quando a minha cunhada fala com uma médica amiga dela.
Uma espécie de cunha?
Acho que sim, não tenho provas de que foi mesmo uma cunha. Mas os documentos referem que foi ela que descreveu o meu caso a uma colega. A forma como tudo foi conduzido indica isso.
Confirma que nunca foi visto por nenhum médico até a PSP o ir buscar a casa...
Nunca.
Quando chega acompanhado da PSP ao Hospital de São José o que é que lhe passava pela cabeça?
Não sei. Lembro-me de a médica que me recebeu ter posto a mão em cima das minhas e dizer-me: "Vamos ser amigos, Carlos?" Não achei nada daquilo normal, entenderia se ela estivesse a falar com uma criança, não comigo, que tinha 41 anos e estava bem. Naquele momento era eu que estava a achá-la louca. Rebati esta situação e ainda me foi perguntado: "Ah, não quer? Porquê?" Não sabia o que responder.
Esta médica escreveu que não viu qualquer sinal de doença, mas deu seguimento ao internamento. Quando é transferido para o Egas Moniz percebeu que uma das médicas que lá estava era a tal conhecida da sua cunhada?
Não, nunca me apercebi de nada. Não a conhecia. E nem sabia quem é que tinha feito a informação clínica do meu caso, não sabia de nada.
Quando começou a dizer que não estava doente o que é que é que lhe diziam?
O enfermeiro que me recebeu, por exemplo, respondeu-me: "Está bem, Carlos. A gente daqui a 15 dias falamos para ver se continuas a achar o mesmo..." Desde o início que diziam: "Todos dizem o mesmo, você precisa de ser tratado."
Desconfiou de si logo nessa altura?
Não tive dúvidas nenhumas e quanto mais pessoas via contra mim, mais força tinha. Um amigo meu dizia-me que se eu sobrevivesse àquilo seria uma fortaleza mental. Lá dentro qualquer um dá em maluco.
Como é que se refugiava?
Agarrei-me a rotinas, fazia tudo à mesma hora e levantava-me cedo. Decorava os dias da semana, as horas e tentava não vegetar. Tinha noção de que não podia perder as referências, isso era perigoso.
Deitava os comprimidos fora...
Sim, fi-lo até poder. Fui apanhado a primeira vez por esse enfermeiro e aí, como eu era muito ajuizadinho, ele limitou-se a dar-me de novo os comprimidos.
À medicação intramuscular é que não conseguia fugir...
Quinze dias após entrar deram-me Risperdal Consta, que é muito pesado. E deram-me, não por eu andar a deitar os outros comprimidos fora, mas porque era medicação complementar. A solução para eu tomar os comprimidos passou por moê--los e darem-mos na água.
E é quando começa a tomar toda a medicação que começa a ficar mais em baixo...
Sim, até aí andava normal sem qualquer medicação. Eles é que não sabiam.
Quer um apuramento de responsabilidades?
Claro. Há cinco médicos que terão de responder por esta situação.
E a sua cunhada coloca-a no rol dos médicos ou no dos familiares?
Essa pessoa não me via há mais de 15 meses. Entra no lote dos médicos porque também tem de respeitar a sua ética profissional e não agir com base em imagens feitas.
Algum médico tentou demovê-lo de agir?
Quando saí do internamento e fui levar as injecções no ambulatório, estava já a ser seguido por um outro médico. Esse já tinha algum sentido crítico e percebeu que tinha de negociar comigo, mas também sentia que não podia cessar o tratamento porque estava inserido na equipa médica que me medicou.
Mas que tipo de negociação?
Em Abril disse-lhe que não podia continuar, estava de rastos, e que a minha vida estava destruída. E ele disse-me: "Tiro-lhe as injecções, mas esquece todo este caso..." Quinze dias depois veio pedir--me para não interpretar mal as suas palavras, que só não queria era que eu ficasse a viver o passado.
Quando a juíza concluiu que não estava doente, foi uma vitória?
Sim, claro, deu-me algum alento. Desde aí nunca mais fui ao médico.
Foi mais importante isso ou a principal vitória será quando forem descobertos os responsáveis?
Quando forem descobertos os responsáveis, eu não tenho ilusões: isto vai acompanhar-me para o resto da vida.
Como descreve o que lhe aconteceu?
É estranho, durante os quase três meses que estive "preso" fui visto apenas uma hora e cinco minutos. Isto revela tudo. Aqueles homens são cartomantes da mente, não são médicos.
Como assim?
Dão a mesma resposta a todos e acertam na maior parte das vezes, porque de facto a maioria dos que lá vão parar são mesmo doentes.
* Raramente editamos entrevistas, mas esta é uma entrevista medonha, não por culpa do jornalista ou do entrevistado, mas pelo medo que esta situação nos provoca. Nós que manifestamente somos a favor do SNS, queremos estes médicos irradiados da medicina pública. Apelamos modestamente ao Director Geral de Saúde que leve este caso até às últimas consequências, são os valores que defende que estão em causa.
* A entrevista é conduzida por Carlos Diogo Santos
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Telma Santos revalidou hoje o título no Open de Kibutz Hatzor em Israel, em badminton, ao vencer na final a croata Dorotea Sutara.
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HOJE NO
"ABOLA"
"ABOLA"
Telma Santos revalida título no
Open de Israel
Telma Santos revalidou hoje o título no Open de Kibutz Hatzor em Israel, em badminton, ao vencer na final a croata Dorotea Sutara.
A atleta portuguesa venceu por 11-6, 11-6 e 11-5 e voltou assim a vencer um título que tinha vencido em 2013.
* Valente, mais um título, parabéns.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
PSD e Helena Roseta
unem-se contra Costa
Reunião de câmara aprovou alteração aos estatutos que permitem à Emel
ter negócios em Angola ou concorrer à gestão da Carris e Metro. Oposição
une-se para suspender decisão.
O PSD, o movimento Cidadãos por Lisboa e a restante oposição vai
unir-se para tentar travar a decisão da reunião de câmara, aprovada esta
quarta-feira apenas pelos vereadores do PS, de alterar os estatutos da
EMEL – Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa.
Em causa está uma alteração que permitirá à EMEL ter negócios fora de
Portugal (como Angola e Cabo Verde) que a oposição entende que deve ser
a assembleia municipal a aprovar e não os vereadores.
Segundo apurou o Observador, na reunião da assembleia municipal de
terça-feira, a presidente Helena Roseta (eleita pelo movimento Cidadãos
por Lisboa) vai apresentar uma proposta a reivindicar que seja este
órgão a ter a palavra decisiva sobre os estatutos da EMEL, que deverá
ser apoiada por todos os partidos da oposição. Roseta confirmou ao
Observador que essa proposta será discutida na segunda-feira com os
vários partidos. “Vou tentar desampatar esta questão que não é apenas
uma questão de Lisboa”, afirmou, referindo-se às regras das autarquias
no relacionamento com as empresas municipais.
O movimento Cidadãos por Lisboa equaciona pedir também um parecer à
tutela, a secretaria de Estado das Autarquias Locais, sobre a decisão
tomada em reunião de câmara.
“A proposta da presidente será muito oportuna. O que está em causa
não é a EMEL nem a sua gestão. O que está em causa é a violação do
princípio da confiança que deve existir entre os eleitores e os eleitos.
Percebemos bem que António Costa não gosta de ser escrutinado pelas
suas decisões. Não podemos abdicar de escrutinar a câmara e as suas
empresas. Há algum problema nisso? António Costa não leva este assunto à
assembleia municipal por alguma razão em especial? Era importante por
uma questão de transparência e de confiança que reconsiderasse”, afirmou
ao Observador o líder da bancada social-democrata na assembleia
municipal, Sérgio Azevedo.
A decisão de quarta-feira foi tomada depois de já ter havido um
parecer subscrito por todas as forças políticas representadas na
Comissão de Mobilidade da Assembleia Municipal de Lisboa a defender que a
competência para aprovar tal alteração pertencia exclusivamente à
assembleia municipal.
A proposta aprovada foi no sentido de “mandatar o representante do
município de Lisboa na assembleia geral da empresa [Manuel Salgado] para
aprovar essa alteração” aos estatutos que permitirá à empresa ter novos
“projetos de internacionalização” e poder vir a gerir os transportes
públicos (motivo que suscita mais dúvidas por parte do PSD).
Na prática esta alteração permitirá à Câmara de Lisboa, através da
Emel, concorrer à concessão da operação da Carris e Metro, no concurso
que o governo quer lançar ainda este ano. Esta semana António Costa
reafirmou a sua oposição à concessão a privados, defendendo a gestão
municipal dos transportes públicos.
Os vereadores do PS muniram-se também de um parecer jurídico para
defender a sua competência em fazer esta alteração. Não foi possível
obter esta sexta-feira mais esclarecimentos da câmara.
Segundo o Público, a votação desta proposta já tinha estado agendada
por duas vezes, mas acabou por ser adiada depois de vários vereadores da
oposição e dos Cidadãos por Lisboa (eleitos na lista do PS), terem
manifestado dúvidas sobre a sua legalidade e defendido que ela deveria
também ser apreciada pela assembleia municipal.
O autor do parecer da Comissão de Mobilidade, o deputado municipal
Fernando Nunes da Silva, dos Cidadãos por Lisboa, afirmou esta semana ao
Observador que a interpretação de António Costa é “suis generis” e
“viola a lei sobre atribuições das autarquias locais e competência dos
seus órgãos”.
Nunes da Silva lembra ainda que em 2011, quando Costa não tinha
maioria absoluta (só há um ano conseguiu ter essa maioria absoluta),
esta questão sobre a internacionalização da Emel foi uma das condições
que o movimento Cidadãos por Lisboa colocou para celebrar acordo com o
presidente de câmara. “Retirar o que foi negociado quando não tinha
maioria absoluta é altamente criticável e esta alteração de
comportamento não é bom sinal”, disse.
O deputado municipal critica a expansão da EMEL para Angola ou Cabo
Verde pelo facto de, assim, uma empresa municipal de Lisboa, por
exemplo, “passar a reger-se pelo direito angolano”.
O parecer da Comissão de Mobilidade diz que a “interpretação” de que a
alteração de estatutos de uma empresa municipal não tem de ser
submetida à apreciação da assembleia “contraria a prática existente no
município de Lisboa e em inúmeros outros municípios portugueses”.
* Os "Petrozedu" falam mais alto. Se esta alteração acontecer poderá haver a possibilidade de algum angolano comprar a EMEL. Nem José Socrates conseguiu piscar tanto o olho ao capital quanto António Costa, já se sabe que acordos com o actual edil só são cumpridos os que lhe trazem vantagem.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Reihané matou o alegado violador.
Foi executada no Irão
As autoridades judiciais iranianas enforcaram esta madrugada Reihané
Yabarí, a jovem de 26 anos condenada à morte por matar o homem que a
tentou violar, segundo alegou, confirmou a mãe, a conhecida atriz, Shole
Pakravan.
"Enforcaram a minha filha, enforcaram a minha filha", disse, entre
soluços, a mãe, que esperava este trágico desfecho desde o início do
mês, após as sucessivas recusas de perdão por parte da família do homem,
o médico Morteza Abdolalí Sarvandí, que trabalhou para o Ministério dos
Serviços Secretos.
A jovem estava presa há sete anos e tinha 19 anos na altura dos factos, em 2006.
Em finais de setembro, foi transportada do centro prisional onde cumpria pena para a prisão de Rajaishahr, perto de Teerão, e onde se realizam as execuções.
Na altura, reativaram-se as campanhas e os apelos internacionais para evitar o enforcamento, que foi temporariamente suspenso.
Organizações defensoras dos Direitos Humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, pediram a anulação da sentença, alegando que o julgamento de Yabarí não teve as garantias necessárias.
A União Europeia também instou as autoridades iranianas a revogar a decisão judicial e a desenvolver um novo processo.
A jovem estava presa há sete anos e tinha 19 anos na altura dos factos, em 2006.
Em finais de setembro, foi transportada do centro prisional onde cumpria pena para a prisão de Rajaishahr, perto de Teerão, e onde se realizam as execuções.
Na altura, reativaram-se as campanhas e os apelos internacionais para evitar o enforcamento, que foi temporariamente suspenso.
Organizações defensoras dos Direitos Humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, pediram a anulação da sentença, alegando que o julgamento de Yabarí não teve as garantias necessárias.
A União Europeia também instou as autoridades iranianas a revogar a decisão judicial e a desenvolver um novo processo.
Mais
de 24.000 pessoas assinaram uma carta impulsionada pela plataforma
Avaaz para pedir a suspensão da execução, defendendo que a jovem agiu
"em defesa própria" e na rede social
Facebook houve várias campanhas
para apoiar a causa, com páginas intituladas "Eu sou Reihane Yabarí" e
"Salvemos Reihane Yabarí da execução no Irão".O relator especial
da ONU para os Direitos Humanos no Irão, Ahmed Shaheed, também apelou
para que fosse travada a execução e realizado um novo julgamento,
justificando que parte da acusação à jovem se baseou numa confissão que
foi obtida através de torturas.
No último mês, as autoridades
iranianas tentaram sem êxito obter o perdão da família do falecido, que
se negou a exercer o direito do perdão previsto na lei islâmica que
impera no Irão.
A mesma lei contempla a chamada "retribuição", ou seja, sangue paga-se com sangue.
"Quero
que o direito de sangue do meu pai se cobre o mais cedo possível",
declarou à EFE há algumas semanas Yalal Sarvandí, filho do homem que
esteve na origem da execução da jovem.
Segundo a condenada, o
médico contratou-a para o ajudar a decorar o gabinete e levou-a a um
edifício onde a tentou violar, pelo que se defendeu com uma pequena faca
com a qual o atingiu no ombro, mas não o matou.
* O Irão é assim, um povo infeliz governado por gente sórdida, por políticos para quem a brutalidade é "pão com manteiga". Nem percebemos porque existem portugueses a trabalhar em lugares de destaque, sabendo que os contratantes tratam as mulheres como um ser desprezível.
A lei islâmica da retribuição é crueldade própria de um Estado que não é de direito..
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Um Dakar "low cost"
Terminou
ontem o reconhecimento final do Sahara Desert Challenge 2014. O Nelson e
o Luis tiveram como missão desenvolver um traçado único e inesquecível,
diferente das edições anteriores e, à chegada, puderam garantir que
este vai ser o Melhor «Dakar Low Cost» de sempre.
«Foi uma
tarefa árdua», este reconhecimento que durou algumas semanas por «alguns
do territórios mais amplos e selvagens do planeta», disse-nos o Nelson.
Por isso nem todos o fazem, mas só assim se consegue uma viagem quase
perfeita, uma forma de viver na pele, de uma forma não competitiva, as
sensações daquele que foi o mais fantástico rally africano durante quase
30 anos, o Paris-Dakar.
Preparem-se pois os aventureiros para
os troços em Marrocos, que vão cedo colocar à prova pilotos e máquinas.
«Optámos por um conjunto de etapas com muita condução e com um nível de
exigência que vai testar as habilidades dos participantes nas várias
categorias. Iremos mergulhar no Marrocos profundo e viajar por algumas
das regiões do deserto do Sahara mais inóspitas. A beleza das paisagens
ao longo das etapas será indescritível. Imaginar não chega, tem que se
estar lá para perceber», sublinha o Luis.
Com efeito, em
relação à edição passada, teremos mais uma etapa em Marrocos, para que
quem optou pela categoria “Morocco Adventure” possa desfrutar mais das
emoções da expedição. As areias nas dunas de Mhamid e do Erg de Cheggaga
são também novidades que emprestarão uma forte emoção aos
participantes.
Mas as etapas da Mauritânia vão ser o ponto
alto do SDC 2014. A pista do caminho-de-ferro por onde circula o maior
comboio do mundo (Bou Lanouar / Choum), a pista de Chinguetti a Ouadane e
o Vallée Blanche, vão deixar toda a caravana de boca aberta. O Luis não
se coibe de dizer que«vai ser impressionante».
Iremos ao
centro do “olho de África”, o Guelb Er Richât. Passaremos junto ao Monte
Zarga e às suas fantásticas dunas de cor laranja. Visitaremos a “cidade
velha” de Ouadane, onde os portugueses chegaram no séc. XVI, mantendo
então no local um importante entreposto comercial.
Já no
Senegal, visitaremos as tradicionais aldeias do Sahel senegalês e as
dunas de Lompoul. A chegada do SDC 2014 ao lago Rosa será realizada pela
primeira vez pela praia, a mítica praia do Dakar, uns largos
quilómetros de sensações indiscrítiveis.
Está, portanto,
garantida muita emoção através de um percurso único e muito “off-road”.
Mas não só, o Sahara Desert Challenge servirá também para «transportar»
os participantes para um universo de aventura e descoberta cultural
ímpares.
* A beleza da viagem deve ser superior à competição.
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