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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/10/2014
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Talithia Williams
Assumam os dados do vosso corpo
A nova geração de sofisticados medidores de acividade (que medem a frequência cardíaca, o sono, os passos por dia) podem parecer ter como público alvo os atletas de alta competição. Mas Talithia Williams, perita em estatística, argumenta que todos nós devíamos medir e registar dados simples sobre o nosso corpo todos os dias — porque os nossos dados podem revelar mais sobre nós do que aquilo que os médicos sabem.
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RICARDO ARAÚJO PEREIRA
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IN REVISTA "VISÃO"
09/10/14
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Porteiro do Ritz
apresenta currículo
à Tecnoforma
Li com muito agrado a entrevista do antigo proprietário da V. excelente empresa, na qual elogia o vosso ex-funcionário Pedro Passos Coelho por, e cito, "abrir todas as portas". Confesso que me comovi quando constatei que a abertura de portas era, finalmente, valorizada como merece.
Desejo candidatar-me a um lugar na V. excelente empresa beneficiando
do inovador modelo remuneratório que consiste na substituição do salário
pelo pagamento de despesas de representação. Proponho representar a V.
excelente empresa em vários sítios e ocasiões, a saber: em três
refeições diárias; em todas as minhas deslocações; e num escritório
localizado em minha casa, cujas renda, água, luz e telefone ficarão, por
isso, a vosso cargo.
O facto de abdicar por completo de um salário não significa que o
trabalho que desenvolverei não tenha valor - muito pelo contrário. Tenho
várias ideias que gostaria de pôr em prática ao serviço de V. Exas.
Acompanhei com interesse o processo através do qual a V. excelente
empresa obteve financiamento no valor de 1,2 milhões de euros com o
objectivo de formar cerca de 500 técnicos municipais para trabalharem em
sete pistas de aviação e dois heliportos que têm hoje, no total, sete
funcionários. O projecto falhou, e a Tecnoforma terá acabado por receber
apenas 311 mil euros para formar 122 pessoas. Creio que o problema
poderia ter sido resolvido com facilidade acrescentando à formação a
formação de formadores. A formação é extremamente importante. Nessa
medida, é fundamental garantir que os formadores estão aptos a
ministrá-la correctamente. Como? Através da formação de formadores.
Neste ponto, coloca-se um problema: como garantir que os formadores de
formadores recebem formação de qualidade? A resposta é evidente: através
da formação de formadores de formadores. E assim sucessivamente, numa
espécie de mise en abyme formativo. Esta matrioska educacional
permitiria não só esgotar o subsídio europeu de 1,2 milhões como também
candidatar a empresa a novos subsídios, na medida em que a formação de
formadores, por ser mais especializada, é mais cara do que a mera
formação. O mesmo vale para a formação de formadores de formadores, em
comparação com a simples formação de formadores.
Acresce a tudo isto que a V. excelente empresa formou funcionários
para trabalharem em aeródromos sem actividade, ou com actividade
residual. Ora, como é sabido, a gestão e controlo de aviões provoca
forte ansiedade. Mas a gestão e controlo de aviões que não existem tem
potencial para provocar ansiedade ainda maior. Trata-se de uma espécie
de "À Espera de Godot" aeronáutico. É uma tarefa muito inquietante, e
nessa medida deve requerer formação adicional. Por último, li com muito
agrado a entrevista do antigo proprietário da V. excelente empresa, na
qual elogia o vosso ex-funcionário Pedro Passos Coelho por, e cito,
"abrir todas as portas". Confesso que me comovi quando constatei que a
abertura de portas era, finalmente, valorizada como merece. Tendo em
conta a minha experiência de cerca de 20 anos precisamente nessa área,
creio que sou um bom candidato a desempenhar funções na Tecnoforma.
Aguardo notícias de V. Exas
IN REVISTA "VISÃO"
09/10/14
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FONTE: SÉRGIO MOTA
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6-HISTÓRIA
ESSENCIAL
DE PORTUGAL
VOLUME I
O
professor José Hermano Saraiva, foi toda a vida uma personalidade
polémica. Ministro de Salazar, hostilizado a seguir ao 25 de Abril, viu
as portas da televisão pública abrirem-se para "contar" à sua maneira a
"HISTÓRIA DE PORTUGAL", a 3ª República acolhia o filho pródigo.
Os
críticos censuraram-no por falta de rigor, o povo, que maioritariamente
não percebia patavina da história do seu país, encantou-se na sua
narrativa, um sucesso.
Recuperamos uma excelente produção da RTP.
FONTE: SÉRGIO MOTA
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ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
ES Saúde aceita proposta da Fidelidade
A Rio Forte Investments e a Espírito Santo Health Care Investments
(ESHCI) informam que aceitaram vender à empresa Fidelidade – Companhia
de Seguros (Fidelidade) a participação da ESHCI de 51% na Espírito Santo
Saúde (ESS) no quadro da revisão das condições da oferta pública de
aquisição ontem apresentada pela Fidelidade e aprovada pela Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Esta decisão considerou vários factos associados à
oferta pública de aquisição (OPA) e ao anúncio de revisão de
contrapartida apresentado no dia 9 de outubro pela Fidelidade.
Segundo o comunicado enviado à CMVM, pela Rioforte e a
ESHCI, um desses factos passa pelo “aumento da contrapartida da oferta
para 5,01 euros por ação da ESS, o que representa nomeadamente um prémio
de 56,56% face ao preço a que as ações da empresa foram vendidas na
oferta inicial de distribuição (IPO) a 12 de Fevereiro de 2014”.
Por outro lado, os accionistas da ES Saúde levam
ainda em conta a a aprovação das autoridades portuguesas relativamente
ao pedido de alteração indireta do controlo na SGHL – Sociedade Gestora
do Hospital de Loures e na HL - Sociedade Gestora do Edifício, não
estando assim condicionada a aprovações finais da Autoridade da
Concorrência, pelo que “ficam reunidas todas as condições
administrativas para a aceitação da proposta”.
Outros dos factos realçados pela Rioforte é “o
respeito pelos princípios da transparência que uma oferta pública de
aquisição proporciona a todos os investidores.
Adicionalmente, a decisão e o momento em que foi
tomada considerou ainda como fatores “determinantes o conteúdo do
comunicado ao mercado da CMVM sobre a ordem dirigida à UnitedHealth
Group Inc. (UHG) de 9 de Outubro, o qual obriga à retirada da proposta
apresentada à ESHCI a 7 de Outubro, invalidando a mesma e a
possibilidade de apresentação de qualquer oferta concorrente não
conforme com uma oferta pública”, assim como “o prazo limite de
aceitação da oferta revista da Fidelidade fixado pela CMVM, 14 de
Outubro, o qual inviabiliza a apresentação de qualquer oferta pública
concorrente”.
No comunicado pode ainda ler-se que o ”reconhecimento da importância
de transmitir ao mercado uma posição definitiva e célere por parte da
Rio Forte Investments S.A. e da ESCHI, de forma a oferecer a todos os
acionistas da ESS as melhores condições para a sua tomada de decisão num
contexto de transparência e equidade”.* Os pirosos neo-liberais portugueses permitem que a China nacionalize empresas privadas nacionais.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Hackers roubaram 13 GB de
ficheiros partilhados no Snapchat
Há grandes quantidades de pornografia infantil
Um site relacionado com o serviço de partilha de imagens e
vídeos Snapchat foi alvo de um ataque de hackers. Cerca de 13 GB de
dados partilhados com a aplicação – que apaga os ficheiros enviados dos
servidores e do aparelho depois de um tempo-limite – foram divulgados no
site 4chan.
Já há quem se refira ao ocorrido como ‘The Snappening’.
No conjunto de dados, figuram grandes quantidades de pornografia
infantil, segundo os comentários dos utilizadores do 4chan. Os vídeos e
fotografias terão sido enviados entre jovens que pensavam que os
ficheiros seriam apagados depois de vistos. A maioria dos utilizadores
do Snapchat tem entre 13 e 17 anos.
O site que foi alvo do ataque dos hackers é o SnapSaved.com, que servia
para os utilizadores receberem imagens e vídeos e guardá-los online, de
acordo com o site ‘Business Insider’.
Contudo, os hackers fizeram com que esses documentos fossem todos
guardados num servidor externo. Cada fotografia e vídeo tem o nome de
utilizador a que pertence.
O Snapchat já confirmou que não houve qualquer falha de segurança nos
seus servidores e que as pessoas foram “vitimizadas pelo uso de outras
aplicações para enviar e receber snaps”, uma prática que é proibida nos
termos de uso da aplicação por “comprometer a segurança dos
utilizadores”.
* Quando é que os pais dos putos ensinam aos filhos o que é decência e privacidade, o problema começa aí.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Quem é o puto que ameaça Pequim?
Joshua Wong tem apenas 17 anos, uma longa carreira de ativismo e é um dos líderes da "revolução dos chapéus de chuva", um dos maiores desafios políticos que a China enfrenta desde o massacre de Tiananmen
De T-shirt e calções pelo joelho, com os seus óculos de lentes
grossas e armações retangulares, parece um meia leca incapaz de
incomodar quem quer que seja. Mas Joshua Wong Chi-fung é uma estrela
mediática global, tem milhares de amigos e seguidores nas redes sociais
e, na última semana, teve muito pouco tempo para dormir, estudar e jogar
na Playstation.
Os motivos são conhecidos. Além das inúmeras
entrevistas - CNN e Financial Times incluídos - ele foi um dos rostos da
campanha de "desobediência civil" promovida pelos estudantes de Hong
Kong contra as autoridades da antiga colónia britânica e também contra a
República Popular da China. Não aceitam que o território tenha de
submeter-se às regras de Pequim e não possa eleger os seus
representantes por sufrágio direto e universal até ao final desta
década. No final de agosto, o Governo de Pequim fez saber que só
poderiam apresentar--se candidatos cujo currículo e credenciais
patrióticas estivessem acima de qualquer suspeita. Ou seja, fossem da
confiança do Partido Comunista chinês.
Joshua percebeu então que era tempo de mobilizar mundos e fundos. O
miúdo de 17 anos tinha mais uma oportunidade para ser reconhecido pelos
seus compatriotas. Afinal, não era a primeira vez que assistiam ao que
ele era capaz de fazer com um microfone na mão, apesar da dislexia que
lhe foi diagnosticada na infância. Em 2011, ele e um grupo de amigos
criaram o movimento "Scholarism" e, no ano seguinte, lideraram os
protestos contra a intenção das autoridades locais introduzirem nas
escolas uma disciplina de Educação Moral e Nacional. Uma ideia que seria
abandonada graças a Wang e aos que a consideravam uma tentativa de
doutrinar politicamente os alunos.
A favor do ovo, contra a parede
Ainda com 15 anos, escreve a sua autobiografia - "Não sou um herói"
- e critica de forma implacável Leung Chun-ying, o líder da região
administrativa especial de Hong Kong, pela (má) gestão de um acidente
marítimo, em que 39 pessoas perderam a vida. A fama faz com que receba
convites para escrever na imprensa, para ter o seu programa de rádio e
lhe traçarem o perfil e objetivos de vida. "Se um ovo se partir contra
uma parede, não me importa quem tem razão - se a parede, se o ovo. Eu
estarei sempre do lado do ovo", disse ele, citando o escritor japonês
Haruki Murakami, numa conversa com um jornalista do South China Morning
Post.
Nos últimos dias, ele próprio esteve por diversas vezes encostado à
parede. Na noite de 26 de setembro, o miúdo a que muitos já chamam o
herdeiro de Tiananmen e que tem como ídolo Wang Dan - um dos líderes da
revolta de 1989 foi detido pela polícia. A sua prisão e a de 77 outros
ativistas foi decisiva para o avolumar dos protestos desde então.
Acusado de subversão, de radicalismo e até de ser um peão dos serviços
de espionagem dos EUA, Joshua Wong está agora sob prisão domiciliária
mas ninguém duvida que ele continuará a ser presença assídua na vida
publica de Hong Kong. Quanto mais não seja porque a atual crise está
longe de resolvida e sem garantias de que os ativistas pró-democracia
sejam bem sucedidos.
* Temos a maior admiração por pessoas sem medo.
O regime chinês, a quem estamos a vender Portugal à fatia, e o qual Passos Coelho e Paulo Portas tanto apreciam, é medonho.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
O falcão que derruba drones
Christopher Schmidt teve uma valente surpresa quando foi filmar com o
seu quadricóptero (um drone, aeronave não tripulada, com quatro hélices)
esta quarta-feira em Boston, nos Estados Unidos.
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Quando o aparelho sobrevoava o Magazine Beach Park, na zona de
Cambridge, um falcão fez questão que se soubesse que não estava contente
com aquela violação de espaço aéreo. E atacou o drone.
Com um golpe certeiro, a ave lançou o quadricóptero numa queda
descontrolada. A ‘batalha’ aérea terminou sem ferimentos para a ave, e o
drone não sofreu danos.
O vídeo conta com quase dois milhões de visualizações em apenas três dias.
* Aguardamos que um sáurio comece a degustar políticos.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Os britânicos cortaram com
os três grandes
Houve um terramoto político no Reino Unido. Aconteceu noite dentro, agitou o Twitter e é preciso contar tudo.
Afinal, dos desertores também reza a história. Douglas Carswell, que
passou das fileiras dos conservadores para as do Partido para a
Independência do Reino Unido (UKIP), tornou-se às primeiras horas desta
sexta-feira o primeiro deputado eleito ao Parlamento Britânico pelos
euro-fóbicos. O terramoto político que o líder Nigel Farage tanto previu
e pediu que acontecesse em Clacton-on-Sea, uma pequena cidade na costa
sudeste de Inglaterra, e só por milagre não se repercutiu até Heywood
and Middleton, Manchester, coração dos trabalhistas, aconteceu. O que,
em termos eleitorais, significa ganhar por meia centena de votos.
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Douglas Carswell |
Fez-se história e o meio político passou uma madrugada agitada a
destilar reações e a traçar planos eleitorais em cima do joelho - que é
como quem diz, no Twitter. John Mann, deputado pelos trabalhistas, disse
que "é preciso levar a luta para o território do Ukip" e que "Ed
Miliband precisa de alargar a sua influência". Mas o também trabalhista
Luke Akehurst foi mais longe: "O partido trabalhista precisa de uma
mudança total na política eleitoral e na equipa que a está a desenhar".
O
que é estranho é que poucas horas depois de ter defendido que as
pessoas portadoras do vírus do VIH deveriam ser banidas de entrar no
Reino Unido, o UKIP tenha conseguido ganhar uma eleição com 60% dos
votos e quase roubar aos trabalhistas um assento no Norte,
tradicionalmente um bastião trabalhista. E tudo isto a meio ano de umas
eleições em que os trabalhistas procuram não só ganhar como alcançar uma
maioria.
Pulverização partidária?
Será que estamos a assistir à pulverização partidária que os analistas
garantem ser o primeiro sintoma de uma democracia madura? Se juntarmos o
UKIP, os Verdes - que já estão em pé de igualdade, nos 7%, com os
liberais-democratas -, e o partido nacionalista escocês, que foi a
surpresa das últimas eleições gerais na Escócia, aos tradicionais
trabalhistas e conservadores, podemos de facto estar a assistir a uma
corrida a seis.
"É a completa ruptura com o estabelecimento. Os
britânicos cortaram com os três grandes", argumentava George Galloway no
Twitter, também ele um inconformado que deixou os trabalhistas para
formar o seu próprio partido, Respect, em 2004, e tendo sido eleito para
Westminster em 2012 pelo seu novo partido.
Mas os conservadores também têm alguma auto-análise a fazer. Perderam
no Sul, onde não estão habituados a ter de disputar o seu domínio.
Andrew Grimson, editor da página de análise política "Conservative
Home", explicou assim o sucedido: "David Cameron quis ser um conservador
liberal e com isso conseguiu roubar terreno moral aos
liberais-democratas, que não serve para muito, e abrir uma fenda no
eleitorado conservador que agora sente que precisa de um partido de
protesto".
Nick Clegg e Ed Miliband perdem apoio das bases
Em mais uma demonstração da autêntica esquizofrenia que reina na
coligação entre conservadores e liberais-democratas, Nick Clegg,
vice-primeiro-ministro e líder dos últimos, fechou a época de
conferências com um discurso em que não só acusou os conservadores de
"plagiarem" as medidas do seu partido, como garantiu que a "criação de
um parlamento inglês é mais que um embuste proposto por David Cameron
para dar mais poderes aos seus próprios deputados".
Aproveitando
a onda mediática, Ed Davey, responsável pela pasta da Energia dos
liberais-democratas, pôs em causa da liderança de Nick Clegg e disse que
a "Cleggmania" que se apoderou do país em 2009 e 2010 está a esfriar e
que "os cidadãos já não estão apaixonados pelo partido". É preciso uma
nova cara, garante Davey - isto se o partido pensa em reverter a
terrível prestação nas eleições europeias e em todas as sondagens desde
aí.
Para Ed Miliband, líder dos trabalhistas, as coisas também
não estão fáceis. Um dos seus deputados, não identificado pelos jornais,
terá dito que Miliband é "uma tragédia para o partido e nunca ganhará
as eleições".
Outras críticas, mais específicas, chegam de Simon
Danczuk, deputado por Rochdale, uma cidade na periferia de Manchester
que acusou o líder de ter de se revelar "anti-mercado" e de se manter
dentro "da sua bolha liberal no Norte de Londres". Sítio de onde "nunca
fala dos problemas da emigração nem da necessidade de reforma do sistema
de segurança social". Diz Danczuk que se Miliband não apontasse só para
a massa urbana educada "que lê o Guardian" e fosse passar um tempo a
Rochdale, os problemas da imigração seria muito mais claros.
Quando
até os trabalhistas reconhecem a necessidade de enfrentar a imigração
de frente não custa muito entender qual será o tema desta campanha.
* Também gostaríamos que acontecesse um terramoto político em Portugal, os partidos com assento "paralamentar" aburguesaram-se, formaram uma elite, precisam de que se lhes tite o tapete.