29/06/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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JUDEU PAI ORGULHOSO

Um judeu de Itu está bebendo em um bar em São Paulo.
Recebe uma chamada em seu celular ... Com um sorriso de orelha a orelha grita:
- Uma rodada de bebidas para todos! E, orgulhosamente, anuncia:
- Minha esposa deu à luz um bebê pesando 11 quilos!
Todos o olham desconfiados.
- É a média em Itu, pessoal.
- Como eu disse, meu filho é um bebê normal!
Duas semanas depois, o judeu volta ao bar.

O garçom diz:
- Você é o pai de uma criança que pesava 11 quilos ao nascer, certo? ...
- Qual é o seu peso agora?
O orgulhoso pai responde: - Oito quilos ....
- Mas ... O que aconteceu? Como é que perdeu tanto peso?.
O pai, lentamente, toma um gole, seca os lábios na manga, se inclina para o garçom, e orgulhosamente diz:
- Foi circuncisado.


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O QUE NÓS

SABEMOS!



1-RETRATOS PORTUGUESES













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6-TOME NOTA


Na Índia, todos os anos milhares de mulheres são violadas e assassinadas só pelo facto de serem mulheres

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A MADEIRA NÃO

É DESPESISTA













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BANCADAS VIP












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5-TOME NOTA













O mal que se fizer a uma criança perdurará toda a vida


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O ÚLTIMO TIC-TAC




Filme de animação sobre desarmamento, apresentando uma visão preocupante da situação mundial. Chama atenção para os perigos da corrida armamentista.


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4-TOME NOTA














 A água contaminada mata muito mais crianças do que qualquer guerra!

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3- SOLDADO


DE HITLER





Uma narrativa diferente sobre a II Guerra Mundial em terra e no mar. A frota de submarinos alemã tinha um brutal poder de destruição até que a tecnologia ocidental conseguiu reduzir a sua mortífera eficácia.

Morreram cerca de 30 mil marinheiros tripulantes de submarinos do lado alemão. A campanha russa foi dramática.
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3-TOME NOTA

Todos os anos são violadas na Alemanha, a dona da Europa, 300 mil crianças.


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FERNANDA CÂNCIO

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Constituição 
de aluguer?

Em Portugal, é crime uma mulher engravidar com ajuda médica para ter um filho só seu. Já ser "grávida substituta" - engravidar com ajuda médica para dar o filho a outra - vai ser legal. Parece mentira? É o que PSD e PS se preparam para fazer: legalizar a maternidade de substituição, ou seja, a possibilidade de se efetuarem contratos em que uma mulher se compromete a gerar no seu útero um embrião que "pertence" a um casal - mantendo no entanto a proibição de acesso das "mulheres sós" à reprodução assistida quando estas, em vez de "dar" a criança, a queiram manter. 

A proibição, recorde-se, data de 2006. Estipulou-se então, num parlamento com maioria absoluta PS (!), que a reprodução assistida só era permitida a casais heterossexuais (casados ou em união de facto). Às mulheres "sem homem", mesmo às que padecem de um diagnóstico de infertilidade, foi interditada, numa decisão de duvidosa constitucionalidade que à época levou juristas a sugerir que o Presidente deveria solicitar a fiscalização preventiva da norma (não solicitou, claro - era já Cavaco). O diploma também ilegalizava a maternidade de substituição.

Oito anos depois, anuncia-se uma revisão na lei para "resolver o problema" de casais (heterossexuais, bem entendido) em que a mulher não pode gerar, por exemplo por não ter útero. É meritório, claro, atentar ao sofrimento de pessoas que querem ter filhos e não podem. Mas que dizer da atenção ao sofrimento por parte de quem estipula não servir uma mulher "só" (ou em casal homossexual) para mãe - bela mensagem para todas as mães "solteiras", já agora -, podendo no entanto ser incubadora para aliviar a dor de outros? E isto com base em que princípios? Quem interdita o acesso à reprodução assistida por mulheres "sem homem" alega que "ter um filho não é um direito" - o direito deve ser encarado sempre "do ponto de vista da criança". Mas que outro direito, senão o de ter filhos, justifica a legalização da maternidade de substituição? Ainda mais quando "ter filhos", no caso, é uma espécie de adoção com criança encomendada. 

Num país em que a adoção singular, ou seja, por uma só pessoa, é permitida; em que a coadoção em casais do mesmo sexo quase passou no parlamento, com os votos de esmagadora maioria da bancada socialista; em que, por referendo, se legalizou o direito das mulheres a decidir, e só elas, se querem ou não levar uma gravidez a termo; e, por fim, no país onde agora se pretende permitir a maternidade de substituição, reiterar a proibição de mulheres não tuteladas por homens serem mães por recurso a reprodução assistida é do domínio do inverosímil. Ou o PS, principal responsável pela iníqua lei em vigor, aproveita a ocasião para se redimir ou permite a conclusão de que a Constituição lhe é mera barriga de aluguer, eficaz mas descartável geradora de armas de arremesso contra a maioria.


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
27/06/14

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2-TOME NOTA

A pobreza não pode ser uma prisão permanente

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Saiba como fazer 

uma horta em casa

ou no apartamento





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1-TOME NOTA



“Recentemente gastaram-se 3.000.000.000.000 de dólares, é muito zero, em pacotes de estímulos económicos para recuperar os bancos, 1% deste  valor poderia alimentar 59 milhões de crianças famintas durante um ano”


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Kiri Te Kanawa


Exultate, jubilate



Mozart KV165
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Grandes empresas vetam
 amor no trabalho 

Há multinacionais que proíbem funcionários de terem uma relação ou obrigam-nos a informar as chefias.

Juristas e Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) consideram que a prática é ilegal e viola a Constituição. 

Entre as empresas que não querem funcionários apaixonados a trabalhar juntos estão a McDonalds, EDP, IBM, Pepsi e Banco Santander. Especialistas em recursos humanos revelam que a prática se estende a muitas outras empresas.
"As pressões contra relacionamentos ocorrem em consultoras, bancos e seguradoras", exemplifica Jorge Gomes, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

* Nazismo empresarial, a notícia não refere que o patronato está proíbido de assediar sexualmente os seus trabalhadores, percebe-se a razão, assédio não é amor mas prepotência, pode ser exercida.

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ESTE MÊS NA
"BLITZ"

Amnistia Internacional pede desculpa
 a Iggy Pop por ter usado imagem 
sem consentimento

A Amnistia Internacional pediu desculpa a Iggy Pop por ter usado a sua imagem numa campanha, criada na Bélgica, contra a tortura, retirando também as imagens que usava do Dalai Lama.

A campanha, cujo mote é "torturem um homem e ele dir-vos-á qualquer coisa", mostrava uma fotografia do músico com ferimentos na cara e a citação fictícia "o Justin Bieber é o futuro do rock & roll". 
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"O objetivo desta campanha é tentar influenciar as ideias das pessoas quanto ao uso da tortura", pode ler-se no comunicado divulgado pela Amnistia, "um número chocante de pessoas acredita que "tortura pode ser útil de vez em quando". Mais de 36% acreditam mesmo que a tortura se justifica em certos casos".

O pedido de desculpa segue-se, com a organização a dizer: "gostaríamos também de clarificar que a citação atribuída ao Iggy Pop, na qual ele diz que acredita que o Justin Bieber é o futuro do rock and roll não representa a opinião pessoal do Iggy Pop mas era parte de um processo criativo para esta campanha e era suposto ser irónica".

* A Amnistia Internacional é uma organização séria e de muito mérito que cometeu uma grande "argolada", pediu desculpa, talvez chegue.


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 FOI HÁ 
CEM ANOS
I GUERRA MUNDIAL

















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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Há 100 anos, assim era Portugal

28 de Junho de 1914. Sarajevo. Estamos no quilómetro zero da caminhada para a guerra. Mundial. A primeira. O cadáver do arquiduque Francisco Fernando ainda está quente. Estrebucha. 

Mas lá no Extremo Ocidente europeu há um país que precisa de tudo menos de confusão. Já a tem quanto baste. Especialmente desde que foi aprovada a lei eleitoral de 3 de Julho de 1913. É ainda mais restritiva do que as da Monarquia: mulher não vota, assim como os analfabetos, facilmente catequizados pelo clero e caciques locais. 

AFONSO COSTA
Ou será que querem voltar à Monarquia? Afonso Costa é eloquente na Câmara dos Deputados: "Se quiserem fazer eleições com analfabetos, façam-nas os senhores, porque eu quero fazê-las com votos conscientes... Indivíduos que não sabem os confins da sua paróquia, que não têm ideias nítidas e exactas de coisa nenhuma, nem de nenhuma pessoa, não devem ir à urna, para não se dizer que foi com carneiros que confirmámos a república." 

Já não bastasse estar dividido entre republicanos e monárquicos, Portugal parte-se agora em quatro: anglo-francófilos beligerantes e germanófilos antibeligerantes. Pior: ninguém se entende. Muito pior: Portugal não está preparado psicologicamente para uma guerra que não comprou, mesmo que as tropas alemãs mordam os calcanhares aos nossos territórios ultramarinos de Angola e Moçambique.

As tensões sobem quando Bernardino Machado, o presidente do Ministério, discursa na Assembleia da República sublinhando que Portugal deve honrar Windsor, esse tratado de ajuda mútua assinado no longínquo ano de 1386. Os monárquicos não estão convencidos. E fazem, inclusive, orelhas moucas aos apelos do Rei deposto, agora exilado em Londres. Dom Manuel II, O Desventurado, não se cansa de fazer apelos patrióticos para que Portugal combata ao lado dos Aliados, embora a aristocracia pátria teime em simpatizar com o Kaiser. 

Neste Novembro estranho, sinal dos tempos, é proibida a subida a palco de uma revista que critica o Exército português, no Teatro da Rua dos Condes.

O escudo desvaloriza, as finanças lusas estão em estado calamitoso, bancos vão à bancarrota e o preço dos alimentos é controlado. São tempos em que uma galinha poedeira dá jeito. Um ovo é salvador. Temem-se açambarcamentos e outras práticas especulativas. Contudo, é num ambiente de relativa aceitação popular que os dois Corpos Expedicionários partem para África. 


A decisão havia sido tomada a 18 de Agosto. Assinado e feito: a 11 de Setembro o tenente-coronel Alves Roçadas embarca com os seus 1600 homens em Santa Apolónia. Em simultâneo, o tenente-coronel Massano Amorim zarpa com força equivalente do terminal da Rocha do Conde D'Óbidos. Desembarcarão na África Austral dois meses depois.

Uma História de despedidas? Sim, é outro adeus português. Mas consentido. Nada mais importante para Portugal do que preservar as suas colónias, esse grande desígnio nacional.

Contudo, para se morrer em combate nem era preciso ir para o Rovuma ou Naulila. E o carrasco até podia falar português. Nem nos referimos à revolta monárquica de 20 de Outubro de 1914, em Mafra e Torres Vedras, também apodada de "Revolta da Água-Pé" e da qual resultaram três mortos. Mais grave, muitíssimo mais, é o banho de sangue de 14 de Maio de 1915. 


Trata-se de uma revolta radical. Outra das que tiveram como palco a Rua do Arsenal, em Lisboa, esse vespeiro de marinheiros arsenalistas com espírito progressista. Duzentos mortos é o número que entrará nos manuais, culpa dos jornais espanhóis, há quem fale em 500. A razão? Os radicais republicanos querem depor imediatamente o Governo dito ditatorial do general Pimenta de Castro. O lema? "Restituir a República aos republicanos."

Conseguem. E uma vez mais fica exposto o Estado dentro do Estado que é a maçonaria. Apesar de "democrático", Afonso Costa gere a distância deste golpe sanguinolento. Mas até o grão-mestre da maçonaria, Sebastião Magalhães de Lima, fundador de O Século e um presidenciável segundo muitos, está envolvido até às orelhas. 

A Carbonária assume-se como seu braço armado, mas a esta há agora que juntar a Formiga Branca, uma organização semi-clandestina radical composta por civis e fundada em 1913, que se assume como uma espécie de guarda pretoriana dos membros do Partido Republicano, primeiro, e do Partido Democrático, numa segunda fase. Estão ao lado dos sindicalistas: a 6 de Março de 1915 assaltam 11 padarias de Lisboa como protesto contra o aumento do preço do pão.

Neste caos instalado, cresce um certo saudosismo histórico mistificador. Nacionalista. E não só em Fernando Pessoa. Veja-se o amarantino Teixeira de Pascoaes e respectivo "A Arte de Ser Português", publicado em 1915: somos, seremos, o futuro tão prometido quão adiado da Humanidade. Autênticos poços de virtudes.


Nasce também o fotojornalismo português. O seu pai tem um nome: Joshua Benoliel, judeu britânico oriundo de uma família de Gibraltar e estabelecido em Lisboa. Foi o fotógrafo do malogrado Dom Carlos e do seu filho Dom Manuel II. A ele devemos grande parte do imaginário visual da Primeira República.

O jornais gritam. A Capital. O Século. O Insurgente. Illustração Portugueza. O Corpo Expedicionário Português para a Flandres zarpa do Tejo em Janeiro de 1917, dividido por três vapores britânicos. A guerra exponencia-se em Portugal. Não é uma coisa simpática, nada que ver com a defesa das colónias. Impreparados, acumulamos milhares de cadáveres, embora haja sempre na tragédia colectiva um herói improvável que nos entrega uma taça moral. 

Falamos do Soldado Milhais, aliás, Milhões, transmontano de cepa, de Murça, que com a sua humilde metralhadora permite a retirada de um Exército inteiro. As Lewis viram "Luísas", a sua Luísa. Agigantou-o no seu metro e 55.


Chegam às famílias, e às redacções dos principais jornais, cartas de guerra com histórias tão trágicas quão romanescas. A imprensa empenha-se em apoiar o esforço de guerra, é bom ter causas nobres. Caridade. Organizam-se touradas para enviar dinheiro aos feridos de guerra.

Mas quando se está morto-vivo numa trincheira lamacenta e fria do Norte da Europa, ou metralhado por um boche, isso pouco importa. A batalha de La Lys, travada entre 9 e 29 de Abril de 1918, acelera a lusodecadência. Detalhes.

Nessa alvorada, o contigente português enfrenta 100 mil homens com mais de mil peças de artilharia. Os alemães baptizam-na de "Operação Georgette". Saldo para os portugueses: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros. A seis meses do fim da Grande Guerra, a 2.ª divisão do Contigente Expedicionário Português fica em cacos. É o nosso segundo Alcácer Quibir.


Na verdade, o Armistício de 11 de Novembro de 1918, a que devemos juntar a mortandade da Gripe Espanhola - chega à Europa em Abril e um mês depois já dizimava em Portugal e só no rectângulo matará mais de 50 mil pessoas numa população de seis milhões -, talvez tenha sido ligeiramente pior do que o nosso 2014. 

* Uma enorme lição de História, bem-haja quem a escreveu.


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