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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/04/2014
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FONTE: MrDominiopublico001
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2-A 2ª GUERRA
MUNDIAL
VISTA DO ESPAÇO
Nesta série cujos 6 episódios totalizam duas horas, veremos os principais momentos da Segunda
Guerra Mundial como nunca antes. Usando tecnologia de satélite e
animações computadorizadas, para que possamos ter um contexto global da
guerra, teremos novas informações e explicações diferentes sobre como
uma nação militarmente classificada como a 19ª, em 1939, pôde chegar,
seis anos depois, a ser uma potência mundial com armas nucleares. Do
alto, poderemos reinterpretar a 2ª Guerra Mundial, colocando em
perspectiva os acontecimentos cruciais, de uma maneira muito mais
completa.
FONTE: MrDominiopublico001
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HELENA GARRIDO
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Portugal
O acesso dos bancos portugueses ao dinheiro do BCE ficará nas mãos de uma agência de rating canadiana, já a partir do fim de Maio, em caso de “saída limpa” do programa da troika. A razão desta originalidade explica-se em poucas palavras. Para obterem empréstimos do BCE os bancos têm de dar garantias sob a forma de títulos, em geral de dívida pública. Mas o BCE só aceita títulos que estejam avaliados como tendo classificação de “investimento” de pelo menos uma agência das quatro que estão credenciadas pela instituição de Frankfurt.
Esta regra geral foi suspensa pelo BCE para os países intervencionados. O que significa que Portugal terá de passar a respeitá-la assim que a troika sair. O que deixa o País nas mãos da companhia canadiana de avaliação de risco, a DBRS, a única que dá aos títulos portugueses o grau de “investimento”. A dívida pública portuguesa está classificada como “lixo” pelas três mais importantes agências de rating – Moody’s, S&P e Fitch. Se a agência canadiana baixar o rating são 40 mil milhões de euros que deixam de poder ser cedidos pelo BCE sob a forma de empréstimo.
A frágil dependência de uma única agência de rating num cenário de “saída limpa” foi divulgada a 27 de Março pelo Negócios, percebendo-se que esta realidade apanhou de surpresa as autoridades. Neste momento, todos os protagonistas estão a desdramatizar e a minimizar os riscos que o País corre. Primeiro, considerando que a agência canadiana não vai baixar o rating português. Segundo, defendendo que as outras companhias de avaliação de risco tenderão a melhorar, e não a degradar, o risco de Portugal. Basicamente a mensagem é: os bancos portugueses não correm nenhum risco de ficarem sem acesso ao financiamento do BCE.
Além das distracções variadas que vão de Frankfurt a Lisboa, passando por Bruxelas, o mais lamentável é vermos que os políticos europeus nada fizeram para libertarem as democracias das agências de rating. Podemos discutir muitos culpados da crise de 2007 e 2008, mas há uns que indiscutivelmente não cumpriram as suas funções: as agências de rating disseram que não era arriscado o que afinal podia destruir, como ia destruindo, o mundo ocidental capitalista.
Uma pergunta sobre Durão Barroso
Porque é que o ainda presidente da Comissão Europeia resolveu desenterrar o BPN e criticar o actual vice-presidente do Banco Central Europeu? E porque é que nunca se manifestou disponível para participar nos inquéritos que decorreram em Portugal sobre o BPN? O tempo deve ser a solução deste enigma.
A desigualdade, um problema
As previsões do FMI da Primavera de 2014 foram as mais animadoras desde que se iniciou a grande crise de 2007.
IN "SÁBADO"
12/04/14
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Portugal
nas mãos do
Canadá
O acesso dos bancos portugueses ao dinheiro do BCE ficará nas mãos de uma agência de rating canadiana, já a partir do fim de Maio, em caso de “saída limpa” do programa da troika. A razão desta originalidade explica-se em poucas palavras. Para obterem empréstimos do BCE os bancos têm de dar garantias sob a forma de títulos, em geral de dívida pública. Mas o BCE só aceita títulos que estejam avaliados como tendo classificação de “investimento” de pelo menos uma agência das quatro que estão credenciadas pela instituição de Frankfurt.
Esta regra geral foi suspensa pelo BCE para os países intervencionados. O que significa que Portugal terá de passar a respeitá-la assim que a troika sair. O que deixa o País nas mãos da companhia canadiana de avaliação de risco, a DBRS, a única que dá aos títulos portugueses o grau de “investimento”. A dívida pública portuguesa está classificada como “lixo” pelas três mais importantes agências de rating – Moody’s, S&P e Fitch. Se a agência canadiana baixar o rating são 40 mil milhões de euros que deixam de poder ser cedidos pelo BCE sob a forma de empréstimo.
A frágil dependência de uma única agência de rating num cenário de “saída limpa” foi divulgada a 27 de Março pelo Negócios, percebendo-se que esta realidade apanhou de surpresa as autoridades. Neste momento, todos os protagonistas estão a desdramatizar e a minimizar os riscos que o País corre. Primeiro, considerando que a agência canadiana não vai baixar o rating português. Segundo, defendendo que as outras companhias de avaliação de risco tenderão a melhorar, e não a degradar, o risco de Portugal. Basicamente a mensagem é: os bancos portugueses não correm nenhum risco de ficarem sem acesso ao financiamento do BCE.
Além das distracções variadas que vão de Frankfurt a Lisboa, passando por Bruxelas, o mais lamentável é vermos que os políticos europeus nada fizeram para libertarem as democracias das agências de rating. Podemos discutir muitos culpados da crise de 2007 e 2008, mas há uns que indiscutivelmente não cumpriram as suas funções: as agências de rating disseram que não era arriscado o que afinal podia destruir, como ia destruindo, o mundo ocidental capitalista.
Uma pergunta sobre Durão Barroso
Porque é que o ainda presidente da Comissão Europeia resolveu desenterrar o BPN e criticar o actual vice-presidente do Banco Central Europeu? E porque é que nunca se manifestou disponível para participar nos inquéritos que decorreram em Portugal sobre o BPN? O tempo deve ser a solução deste enigma.
A desigualdade, um problema
As previsões do FMI da Primavera de 2014 foram as mais animadoras desde que se iniciou a grande crise de 2007.
A Europa e os EUA parecem estar a sair, finalmente, de quase sete anos
de tempestade, embora países como Portugal ainda tenham desafios pela
frente. Mas um dos aspectos interessantes é a preocupação do Fundo com a
desigualdade, tema em geral esquecido por esta irmã de Bretton Woods.
Sem dúvida que o fosso entre ricos e pobres é, neste momento, a grande
ameaça.
IN "SÁBADO"
12/04/14
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Salvar uma criança Cristina e Rogério queriam há muito ser pais. Ela sentia o tic-tac biológico de forma cada vez mais acelerada. A gravidez tardava em surgir e a vontade de iniciar tratamentos de fertilidade era pouca... Um dia, fez uma pergunta infantil ao marido: "Se, na nossa situação, tivesses de escolher entre um filho biológico e um adotivo, por qual optarias? " Rogério não precisou de tempo para responder: "Preferia salvar uma criança que já está cá no mundo."
Uma ponte para a Bulgária Cristina Rodrigues caracteriza assim as pessoas que procuram a BMQ: "Têm, geralmente abertura de espírito para acolher uma criança vinda de outro país, com outra cultura, e, ao mesmo tempo, acalentam a esperança de se tornarem pais de uma forma mais rápida." Todos se candidatam em paralelo à adoção nacional e internacional. Abrem, resume, "mais uma janela de oportunidade ".
A caixinha mágica Foi através dessa parceria entre as associações dos dois países que Rogério e Cristina encontraram Maria. Desde que contactaram, pela primeira vez, com a BMQ, não passou muito tempo até receberem um telefonema com boas notícias.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Maria, a bebé que veio
na cegonha metálica
Maria é a primeira criança estrangeira adotada por pais portugueses através de uma instituição privada. Nasceu na Bulgária e a sua história dá alento aos muitos casais que estão a apostar na adoção internacional para concretizarem o sonho de ter um filho
Não há uma gravidez igual a outra, mas Cristina Graça, de 37 anos,
insiste, com um sorriso que lhe ilumina o rosto: "A minha gravidez foi
igual à de qualquer outra mulher." Sabe que desejou a filha muito antes
de a conhecer, que ansiou meses (anos até) por tê-la nos braços, que foi
o fruto de um grande amor. E, no entanto, Cristina é mãe sem que a sua
barriga tivesse crescido, sem uma só ecografia, sem ter amamentado a sua
menina, que hoje tem 4 anos e irradia felicidade.
"Foi a 2 de abril de 2012 que vimos a Maria pela primeira vez",
recorda Cristina, emocionada. Não consegue lembrar-se dos momentos que
antecederam aquele instante em que a menina, então com 3 anos (mas que
vestia roupa de um ano e meio), foi naturalmente ao seu encontro, na
sala despida de um centro de acolhimento búlgaro. "Sei que fiz uma
viagem de carro de Sofia até à pequena cidade onde ela estava
institucionalizada, mas não sou capaz de descrever a paisagem."
Considera natural o esquecimento: "Afinal, estavam a rebentar-me as
águas." [Risos]. As "dores de parto" sentira-as dois dias antes, ao
entrar, com o marido, num avião rumo à capital da Bulgária. Cristina tem
medo de voar, mas fazer a viagem era um sacrifício exigido pelo sonho
que estava, juntamente com Rogério Santos, de 36 anos, prestes a
realizar.
Nesta história, há uma outra Cristina, de apelido Rodrigues, com quem a vida dos pais de Maria se cruzou. Foi ela a mentora da associação Bem Me Queres
(BMQ), de apoio à adoção de crianças, fundada em 2006. Criou--a depois
de ela e o marido terem adotado dois rapazes, de um e 4 anos. Durante o
processo, sentiram falta de apoio e, por isso, na génese da BMQ esteve a
vontade de ajudar candidatos a pais adotivos.
Dos objetivos iniciais da
associação constava já o de vir a assumir-se como uma entidade
mediadora em processos de adoção internacional, uma figura comum nos
outros Estados-membros da União Europeia e prevista na Convenção de
Haia, que regula a adoção internacional, mas inexistente no nosso país.
E, em outubro de 2009, a BMQ foi autorizada pelo Governo a mediar esses
processos.
Poucos meses antes, outra instituição privada sem fins
lucrativos, a Emergência Social
, já tinha sido oficialmente reconhecida, mas, como explica Javier
Calderón, seu presidente, apesar das tentativas, não conseguiu ainda
estabelecer acordos com nenhum dos seis países contactados até ao
momento. Está agora a tentar criar pontes com entidades mediadoras da
Etiópia e Brasil.
Salvar uma criança Cristina e Rogério queriam há muito ser pais. Ela sentia o tic-tac biológico de forma cada vez mais acelerada. A gravidez tardava em surgir e a vontade de iniciar tratamentos de fertilidade era pouca... Um dia, fez uma pergunta infantil ao marido: "Se, na nossa situação, tivesses de escolher entre um filho biológico e um adotivo, por qual optarias? " Rogério não precisou de tempo para responder: "Preferia salvar uma criança que já está cá no mundo."
Começaram, então, a desenhar um caminho que os levaria à Bulgária,
mas, na altura, estavam ainda longe de o saber. Foi uma amiga que lhes
falou da BMQ. Nesse momento, já tinham feito a inscrição na Segurança
Social como candidatos a pais adotivos. Contactaram de imediato a
associação e o que uma das responsáveis lhes disse ia no mesmo sentido
do que já tinham ouvido no organismo do Estado: "Não é o casal que
procura a criança, é a criança que procura o casal."
A ideia agradou-lhes. "Nós queríamos uma criança, não uma Barbie ou
um Ken", diz Rogério. Cristina acrescenta: "Um anjinho esquecido, porque
meninos bonitos todos querem."
Levantaram poucos entraves. Gostariam apenas que fosse uma menina,
com idade até aos sete anos, e não se importariam que tivesse algum tipo
de doença ou defi ciência, desde que não fosse incapacitante. "Eu sou
diabético, a Cristina é asmática, para mim uma criança com necessidades
especiais nada tem de anormal", abrevia Rogério, com Maria ao seu colo,
brincando com um tablet.
Uma ponte para a Bulgária Cristina Rodrigues caracteriza assim as pessoas que procuram a BMQ: "Têm, geralmente abertura de espírito para acolher uma criança vinda de outro país, com outra cultura, e, ao mesmo tempo, acalentam a esperança de se tornarem pais de uma forma mais rápida." Todos se candidatam em paralelo à adoção nacional e internacional. Abrem, resume, "mais uma janela de oportunidade ".
O processo de seleção dos candidatos é sempre da competência da
Segurança Social. Aliás, as adoções internacionais já eram possíveis,
mas o processo, explica a dirigente, era complicado: "Havia pouco
acompanhamento e informação, eram os próprios candidatos quem tinha de
contactar com os outros países para saber qual a documentação
necessária, de contratar tradutores e advogados... e a decisão, no país
de origem da criança, tinha, depois, de ser reconhecida cá." A BMQ
facilita todo esse processo.
O trabalho que Cristina e outros elementos da associação desenvolvem é
voluntário. Mas um processo de adoção internacional através da BMQ
custa cerca de 10 500 euros é o montante necessário para pagar a
tradução de documentos, a emissão de certifi cados, os serviços de
advogado, psicólogo e tradutor, e o acompanhamento da família, nos dois
anos posteriores à adoção, com envio de relatórios de seis em seis meses
para o país de origem da criança. Além disso, há que custear as
despesas de viagem para ir buscar a criança e o tempo de permanência no
destino.
Desde 2010, a associação já apoiou uma dúzia de candidaturas. Mas
Maria foi, até ao momento, a única criança estrangeira a ser adotada por
intermédio da BMQ. Os processos são complexos. Além disso, ficaram sem
resposta os pedidos de cooperação entregues na China, no Brasil, na
Colômbia, nas Filipinas e na Ucrânia. Só a Bulgária abriu a porta. A BMQ
tem hoje um acordo de cooperação com a Family National Association, uma
associação búlgara que medeia processos em vários países.
A caixinha mágica Foi através dessa parceria entre as associações dos dois países que Rogério e Cristina encontraram Maria. Desde que contactaram, pela primeira vez, com a BMQ, não passou muito tempo até receberem um telefonema com boas notícias.
Nas listas da associação búlgara, havia
uma menina que parecia ter nascido na outra ponta da Europa para ser
filha deles. Terá sido como o primeiro pontapé que a criança dá na
barriga da mãe, esse momento em que lhes apresentaram o historial da
criança. Se pudessem, a professora e o operador de contact centre
teriam assinado os papéis na hora. Fá-lo-iam poucos dias depois, sem
verem nenhuma fotografia da futura filha, conforme mandam as regras.
"Faz sentido", diz Rogério. "Se um casal está preparado para amar uma
criança, não será o aspeto dela que o irá influenciar." Mostram, com um
brilhozinho nos olhos, vídeos dos primeiros momentos com Maria. Riem-se.
Tinham-lhes dito que era uma criança muito alegre, que gostava de
música e de bonecas. Cristina levou-lhe uma caixa de música da Hello
Kitty, Rogério um boneco do Mickey.
Ela era uma criança à procura de pais, eles eram pais à procura de
uma filha, a empatia foi imediata: "Nunca tinha visto uma relação tão
intensa. Foi mágico, como se nos conhecêssemos desde sempre", diz
Rogério. A língua, um entrave que receavam, não se tornou problema: "A
Cristina é professora do 1.º ciclo, fala criancês", brinca o pai. Na
verdade, Maria nem búlgaro falava, emitia apenas sons. E ainda usava
fraldas. Deixou a instituição onde deu entrada com 25 dias de vida,
depois de ter sido abandonada pela mãe no hospital. Quando chegou à rua,
pela mão dos novos pais, parou por uns instantes, impressionada com o
ar puro, a que não estava habituada.
As imagens que os portugueses levavam para a menina apontar o que
queria (beber água, comer...) não chegaram a ser necessárias. Tudo
evoluiu de forma natural. E a caixa de música fez magia: passaram a
primeira semana em conjunto, em Sofia, dançando muito.
Já em Portugal, o pediatra alertou para os problemas que Maria tinha,
a nível de peso e altura. Seriam, disse, "perfeitamente recuperáveis".
Palavras sábias. Ela desenvolveu-se rapidamente, apesar de estranhar os
sabores e as texturas da comida portuguesa.
É hoje uma menina com a mesma estatura dos colegas de
jardim-de-infância, onde adora ir. Continua a gostar de música e também
gosta de praia e de andar de bicicleta. Fala português perfeito, mesmo
sem nunca ter tido aulas para aprender a língua: "Preocupámo-nos apenas
em dar-lhe liberdade, afetos e atenção", diz o pai, para quem "o amor é a
água de que estas flores precisam para desabrochar". Agora, é ele quem
quer aprender búlgaro. Tanto Rogério como Cristina desejam que a filha
tenha contacto com a sua cultura de origem. A menina loira, de olhos
azuis, sabe bem qual é: "Nasci na Bulgária", diz-nos.
Para Cristina e Rogério, a vida da filha não começou quando a
conheceram: "Só começou uma vida diferente." Cristina gostaria até de,
um dia, poder abraçar a mãe biológica de Maria: "Somos as duas mães, em
momentos diferentes. O que ela fez pode ter sido um ato de amor... e o
que me deu tem um valor incalculável." Mas nem tudo são rosas. Alguns
amigos questionaram a opção do casal. Há muitos "tabus" e "mitos",
dizem. Há quem os veja com a filha linda que têm e pergunte onde a foram
comprar. Mas há, também, quem lhes elogie a coragem. Eles respondem
invariavelmente: "Coragem teve a Maria, que foi tirada da história e do
mundo dela."
Entretanto, como a vida real nem sempre segue o guião dos contos de
fadas, o casal divorciou-se. Dizem que o fizeram também a pensar no
bem-estar da filha. Mantêm um entendimento fácil em tudo o que diz
respeito a Maria e agradecem, todos os dias, a dádiva trazida pela
"cegonha metálica" (como brinca o avô materno, por a neta ter chegado de
avião). Cristina também não desistiu de sonhar. Um dia, acredita, esta
cegonha moderna há de trazer-lhe mais filhos.
* Uma história da Amor.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Nove em cada dez jovens condutores
sem álcool no sangue
Nove em cada dez jovens condutores fiscalizados no fim-de-semana nas
estradas de Lisboa e Vilamoura revelaram ter zero por cento de álcool no
sangue, anunciaram hoje os promotores da campanha 100% Cool.
A acção
de fiscalização decorreu no âmbito de uma operação conjunta da GNR e da
Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE),
promotora da campanha de prevenção rodoviária 100% Cool.
Durante
esta acção dirigida a jovens com idades entre os 18 e os 30 anos, foram
fiscalizados, na noite de sexta-feira para sábado, 30 condutores na A5
(auto-estrada que liga Lisboa a Cascais) e na noite de sábado para
domingo foram controlados 14 jovens em Vilamoura.
Dos jovens
condutores fiscalizados, cerca de 94% cumpriam a lei, revelando taxas de
alcoolemia inferiores a 0,5% ou mesmo zero por cento de álcool no
sangue, situação que ultrapassou os 90%", adiantam os promotores da
campanha em comunicado.
O secretário-geral da ANEBE, Mário Moniz
Barreto, considera "muito positivo verificar que os jovens estão cada
vez mais conscientes para os perigos de conduzir sobre os efeitos do
álcool e que a maioria cumpre com a lei".
Para Mário Moniz
Barreto, a campanha de Páscoa 100% Cool voltou a provar que "as acções
de sensibilização com abordagens positivas são também uma forma eficaz
de incentivar os jovens a adoptar estilos de vida mais saudável".
Aos jovens inseridos no perfil de "100% Cool" foram entregues prémios simbólicos.
O
eixo central da campanha são as brigadas constituídas por jovens que se
deslocam aos locais de diversão nocturna para sensibilizar os jovens
para o consumo moderado de álcool, realizar testes de alcoolemia e
premiar simbolicamente os jovens com 0% de álcool.
* A amostragem é reduzidíssima, 44 pessoas apenas onde 40 cumpriram a lei, de qualquer maneira é boa notícia.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Pode um filho ser afetado nos
seus direitos por ter nascido
fora do casamento?
Ao longo dos próximos dias, o Expresso vai selecionar algumas das 800 perguntas e respostas disponibilizadas pelo portal www.direitosedeveres.pt, lançado terça-feira pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Um dos princípios consagrados na Constituição é a
não-discriminação entre os filhos. "Todos têm os mesmos direitos, quer
os seus progenitores estejam casados ou não e ainda que sejam fruto de
uma relação extraconjugal", esclarece o portal "Direitos e Deveres do
Cidadão".
A tendência nas últimas décadas tem sido de descida
dos casamentos, pelo que o número de filhos que nascem fora do casamento
tem aumentado acentuadamente. Se em 1960 apenas 9% do total de bebés
nasceram fora de uma relação matrimonial entre os pais, em 2012 essa
proporção subiu para 46%. De salientar ainda a diferença considerável
entre o número total de nascimentos registados: 213.895 em 1960 e 89.841
em 2012, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística.
A resposta à pergunta ainda refere a proibição de
haver discriminações na "constituição da relação de filiação ou nos
direitos sucessórios".
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O direito à cidadania portuguesa pode ser suspenso?
Não existem quaisquer situações em que esse direito
possa ser suspenso. "A cidadania, enquanto direito fundamental - o
'direito a ser membro da República Portuguesa' -, não pode ser suspenso
mesmo em casos de estado de sítio e de emergência", é a resposta à
dúvida. O que pode ser suspenso em casos de sítio ou de emergência é o
direito à reunião, à manifestação ou à greve, "mas o direito à cidadania
em caso algum pode".
Ter nascido em Portugal, ser filho de portugueses ou
casar-se com um cidadão português são os requisitos e a cidadania pode
ser obtida à nascença ou por um processo de naturalização, ou seja,
pedindo-a e adquirindo-a em qualquer momento ao longo da vida.
Pode um senhorio despejar um inquilino por não pagar
a renda quando não o faz a um outro inquilino que se encontra nas
mesmas circunstâncias, mas é seu amigo?
Pode. "Um senhorio pode despejar apenas um dos seus
inquilinos por falta de pagamento, não agindo contra outro também
incumpridor. Não há uma intenção discriminatória injustificada que
prejudique um dos inquilinos", lê-se no portal. As relações entre o
poder público e os cidadãos são disciplinadas pelo princípio da
igualdade, mas a vinculação dos privados a esse princípio não é a mesma,
"para não eliminar completamente a autonomia privada".
Os últimos censos apontam para que 20% dos
alojamentos estejam arrendados em Portugal, estando cerca de 73%
ocupados pelos proprietários (os restantes 7% dizem respeito a cedências
ou empréstimos). Lisboa é a região com mais casas arrendadas (27%).
Quanto aos arrendatários, em 2011, 60% tinham entre 30 e 64 anos; 28%
tinham mais de 65 e 12% tinham entre 15 e 29 anos. O valor médio de
renda paga é de €235, representando um aumento de 91% face a 2001 (o
valor médio era de €123).
* Mantenha-se informado, nós apresentamos-lhe algumas notícias, não as suficientes.
* Mantenha-se informado, nós apresentamos-lhe algumas notícias, não as suficientes.
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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"
Sete calls depois
A Portugal Ventures deu início ao pré-registo para candidaturas à Sétima Call For Entrepreneurship, à qual se seguirá a fase de candidaturas, que decorrerá entre os dias 28 de Abril e 29 de Maio de 2014.
São elegíveis para investimento
projectos de tecnologias de informação e comunicação, electrónica e
Web, ciências da vida, turismo e recursos endógenos, nanotecnologia e
materiais. Os projectos seleccionados beneficiarão de um investimento de
até 750 mil euros, num máximo de 85% das necessidades totais de fundos.
Através das edições anteriores da Call For Entrepreneurship, a Portugal Ventures já investiu em mais de 25 startups. No total foram submetidos 514 projectos, com um potencial de investimento de 247,5 milhões de euros em vários sectores de actividade.
A Portugal Ventures seleccionará para investimento os projectos que demonstrarem possuir maior potencial de crescimento e capacidade para se assumirem como startups
de excelência a nível mundial. Os projectos investidos beneficiarão do
aconselhamento por especialistas, preferencialmente internacionais, com
experiência acumulada e uma vasta rede decontactos relevantes.
Estes projectos têm também a possibilidade de virem a ser incubados e
acelerados nos centros do ecossistema de empreendedorismo tecnológico
português em São Francisco (Silicon Valley), no Portugal Ventures in the Bay, e em Boston, no Portugal Ventures in Boston.
Os aceleradores da Portugal Ventures em São Francisco e em
Boston estão abertos às empresas e a todo o ecossistema empreendedor
português de base tecnológica. O Portugal Ventures in the Bay está
vocacionado para acelerar as empresas tecnológicas em Silicon Valley.
Está localizado na incubadora Runway, situada no centro de São Francisco.
No acelerador inserido no maior pólo de inovação mundial, as empresas
vão ter a possibilidade de estabelecer contactos com todos os agentes
do ecossistema, sejam eles empreendedores, startups, empresas estabelecidas, capitais de risco ou business angels com grandes históricos de investimento.
Desta forma, as empresas poderão gerar novas redes de contactos e obter
uma validação preliminar que lhes vai permitir perceber onde se devem
focar e como podem queimar etapas para crescerem mais rápido do que a
concorrência no mundo globalizado.
As empresas que se estabelecem neste acelerador vão poder contar com o apoio da Leadership Business Consulting, que já tem experiência no desenvolvimento de startups e empresas mais maduras em Silicon Valley.
O Portugal Ventures in Boston, segundo acelerador do empreendedorismo
português de base tecnológica, está localizado em Boston, no Cambridge
Innovation Center (CIC), na costa Leste dos EUA. O objectivo do Portugal
Ventures in Boston é promover a incubação e aceleração de empresas num
dos pólos mais inovadores do mundo, com particular enfoque na área de
Life Sciences.
O acelerador foi concebido pela Portugal Ventures em parceria com a LB Ventures (LBV), uma empresa especializada na aceleração de startups, e está localizado numa área de excelência em inovação, rodeado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a curta distância da Universidade de Harvard.
«As startups portuguesas têm a oportunidade de mergulhar e
explorar o ambiente de Kendall Square e do CIC, beneficiando da forte
dinâmica empreendedora vivida em torno do MIT e da presença de startups de referência mundial», defende a Portugal Ventures.
A caminho do Programa de Ignição
A Call For Entrepreneurship é o ponto de entrada para o Programa de
Ignição, uma iniciativa liderada pela Portugal Ventures e parte
integrante do Programa +e+i (mais empreendedorismo, mais inovação). O
seu objectivo é fortalecer o ecossistema português de empreendedorismo
de base tecnológica e, assim, contribuir para o desenvolvimento de uma
economia mais moderna, competitiva e aberta para o mundo, com base em
conhecimento, inovação e capital humano altamente qualificado, com um
forte espírito empreendedor. Através desta iniciativa, a Portugal
Ventures pretende investir cerca de 20 milhões de euros por ano.
Alguns dos fundos
de capital de risco geridos pela Portugal Ventures são co-financiados
pela União Europeia através do Finova, gerido pela PME Investimentos, do
Compete e do Por Lisboa.
* Para quem estiver interessado é visitar os canais próprios.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
As piores profissões em 2014.
Pior que jornalista só
mesmo a de lenhador
A conclusão é do portal norte-americano CareerCast que, desde 1988, elabora um ranking com as melhores e piores profissões, com base em métricas
como remuneração, perigosidade, níveis de stress e contratação, e dados
que recolhe de vários organismos de estatística nos Estados Unidos.
Das 200 profissões listadas, só a de lenhador consegue uma pior
pontuação que a de jornalista. E há quem aponte uma relação entre as
duas. Afinal, os jornais são impressos em papel, produzido a partir da
polpa de árvores cortadas por lenhadores.
Vendendo-se menos jornais, o
resultado está à vista. Segundo dados do U.S. Bureau of Labor
Statistics, citados pelo portal, até 2022 haverá menos 9% postos de
trabalho na indústria da serração e 13% na imprensa. Mas também a de
jornalistas de audiovisuais estão no Top 10 das piores profissões.
TOP 10 das piores profissões em 2014:
1. Lenhador
2. Jornalista (imprensa)
3. Militares
4. Taxista
5. Jornalista (rádio e televisão)
6. Cozinheiro chef
7. Assistentes/comissários de bordo
8. Recolha de lixo
9. Bombeiros
10. Guardas prisionais
* Como os compreendemos.
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
Documentário realizado por irmãos portugueses vence prémio no Brasil
‘I Love Kuduro’, de Pedro e Mário Patrocínio, já foi mostrado em vários países.
O documentário ‘I Love Kuduro’, criado pelos irmãos Patrocínio, venceu
no dia 12 de Abril o prémio de Melhor Fotografia no festival Cineport,
onde é transmitido cinema de países de língua portuguesa. O certame foi
realizado na cidade de João Pessoa, no Brasil, e o prémio que foi
recebido por Pedro Patrocínio (director de fotografia) tem o nome de
troféu Andorinha.
O filme, que foi realizado por Mário Patrocínio e que conta a origem do kuduro e como este se propagou ao mundo inteiro, recolheu os testemunhos dos nomes grandes do estilo musical em Angola. Pedro Patrocínio agradeceu não só à equipa da produtora BRO (criada pelos irmãos Patrocínio) e à equipa da produtora Da Banda, de Angola, mas também “a todos os angolanos” que permitiram concretizar “mais este sonho”. “Este troféu, apesar de ter sido recebido por mim, é também de todos eles”, afirmou Pedro Patrocínio.
O filme, que foi realizado por Mário Patrocínio e que conta a origem do kuduro e como este se propagou ao mundo inteiro, recolheu os testemunhos dos nomes grandes do estilo musical em Angola. Pedro Patrocínio agradeceu não só à equipa da produtora BRO (criada pelos irmãos Patrocínio) e à equipa da produtora Da Banda, de Angola, mas também “a todos os angolanos” que permitiram concretizar “mais este sonho”. “Este troféu, apesar de ter sido recebido por mim, é também de todos eles”, afirmou Pedro Patrocínio.
I Love Kuduro’ já passou por festivais no Brasil e no México e
prepara-se para ir ao Canadá, ao Quénia e aos EUA. Deve estrear nos
cinemas já este ano, de acordo com os realizadores. Veja o trailer do
documentário.
* A arte portuguesa para o mundo.
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